Carrego dentro de mim a vontade de ser Bruxa, de me dedicar a Bruxaria, senti algo, além de me identificar com a força da natureza. É assim que o dom chegou até mim, começou a se manifestar naturalmente, sem que percebesse, e de repente já sou uma Bruxa. É como se a Deusa dissesse em meu ouvido que é hora de acordar e viver não só no plano material, como no plano espiritual.
22 julho, 2009
21 julho, 2009
Eclipse Solar - China e Índia ficam na escuridão
O astrofísico americano Fred Espenak definiu este eclipse do Sol como um fenômeno gigante, que poderá ser observado por 2 bilhões de pessoas, um recorde na história da humanidade.
A partir das 06h23 na Índia (21h55 em Brasília), a noite voltará a cair um pouco depois do amanhecer no estado de Gujarat.
Depois, a escuridão se irradiará por um corredor de 15 mil km de extensão e 200 km de largura, atravessando a Índia, o Nepal, o Butão, Bangladesh, Mianmar e China, e alcançando também as ilhas japonesas de Ryukyu.
"Será o eclipse mais longo do século. Nenhum de nós viverá o suficiente para ver outro igual", afirmou Federico Borgmeyer, diretor da agência de viagens alemã Eclipse City.
O Sol ficará bloqueado pela Lua durante seis minutos e 39 segundos em uma zona pouco habitada do Pacífico, um recorde de duração para um eclipse que só será quebrado em 2132.
A escuridão, no entanto, durará 3 ou 4 minutos na Índia e 5 minutos em Xangai.
O sexto eclipse total do século tomou conta da atividade comercial e turística no Extremo Oriente, a região geográfica ideal para aproveitar este fenômeno astronômico.
O Parque das Esculturas de Xangai, o melhor lugar de observação da cidade, anunciou que vendeu 2.000 entradas para 22 de julho, com óculos especiais incluídos e camisetas comemorativas. Os hotéis estão lotados.
Na Índia, a agência Cox and Kings fretou um Boeing 737-700 que decolará de Nova Déli antes do amanhecer, "interceptará" o eclipse total a uma altitude de 41 mil pés (12,5 mil metros) e voará para o leste, até o Estado de Bihar.
Os 21 lugares do avião do lado do Sol foram vendidos por 1.200 euros.
Enquanto isso, na cidade santa de Kurukshetra, norte da Índia, espera-se a chegada de um milhão e meio de de peregrinos para se banharem durante o eclipse.
Na Índia e na China, os contos e mitologias evocam nos eclipses o anúncio de boas fortunas, mas também de maus presságios.
O eclipse dessa quarta é "um momento muito perigoso no Universo", adverte Raj Kumar Sharma, um astrólogo de Mumbai. "Se o Sol, o senhor das estrelas, está doente, então acontecerá algo de grave no mundo", prevê.
Astrônomos e meteorologistas temem principalmente que as nuvens desta época de chuvas de monção no subcontinente indiano atrapalhem o espetáculo.
A antiga mitologia chinesa diz que os eclipses são causados por um cão ou um dragão celestial devorando o sol, e as pessoas batem em panelas e tambores para tentar afugentar os supostos animais.
15 julho, 2009
Ritual do Renascimento
Tal é a narrativa de um poeta. Vejamos a de um narrador filosófico.
"No consulado de Paulo Fábio, a milagrosa ave conhecida no mundo pelo nome de fênix, que havia desaparecido há longo tempo, tornou a visitar o Egito" - diz Tácito. "Era esperada em seu vôo por um grupo de diversas aves, todas atraídas pela novidade e contemplando maravilhadas tão bela aparição".
Depois de uma descrição da ave, que não difere muito da antecedente, embora acrescente alguns pormenores, Tácito continua: "O primeiro cuidado da jovem ave, logo que se empluma e pode confiar em suas asas, é realizar os funerais do pai. Esse dever, porém, não é executado precipitadamente. A ave ajunta uma certa quantidade de mirra, e, para experimentar suas forças, faz freqüentes excursões, carregando-a nas costas. Quando adquire confiança suficiente em seu próprio vigor, leva o corpo do pai e voa com ele até o altar do Sol, onde o deixa, para ser consumido pelas chamas odoríferas.”
Outros escritores acrescentam alguns pormenores. A mirra é compacta, em forma de um ovo, dentro do qual é encerrada a fênix morta. Da carne da morta nasce um verme, que quando cresce se transforma em ave.
O primeiro escritor que duvidou da crença na existência da fênix foi Thomas Brown, em seus "Erros Vulgares", em 1646. Suas dúvidas foram repelidas, alguns anos depois, por Alexander Ross, que diz, em resposta à alegação de que a fênix aparecia tão raramente: "Seu instinto lhe ensina a manter-se afastada do tirano da criação, o homem, pois se fosse apanhada por ele, seria sem dúvida devorada por algum ricaço glutão, até que não houvesse nenhuma delas no mundo”.
Este ser encantado traz consigo um ensinamento valioso: O de renascer das cinzas.
Particularmente, as bruxas são geralmente pessoas que já foram muito machucadas.
Quer seja por um grande golpe em sua alma extremamente sensível, por um amor que não soube merecer o coração puro e verdadeiro dos filhos da Deusa ou por um mundo onde o poder dominador do patriarcado, ou de toda forma de opressão, tolheu o direito de viver plenamente sua religiosidade, sexualidade e cidadania, encontrando na Bruxaria um abrigo onde pode se desenvolver e compartilhar suas experiências.
Dançando com a Fênix:
Ervas e incensos: Angélica; cânfora; Aniz.
Cores: amarelo e dourado
Material:
2 velas amarelas ou douradas
1 vela azul claro
1 vela marrom
Incenso de cânfora
Caldeirão com 3 dedos de água e 13 folhinhas de hortelã
Bastão de amora
Óleo de mirra
Óleo de rosas
Óleo de patchouli
O efeito esperado:
Resgatar a dignidade e o amor próprio
O Trato
Prepare antes os objetos.
Prenda a vela marrom no fundo do caldeirão. Adicione a água até uns 3 dedos de altura e espalhe as folhas de hortelã. Reserve.
Procure um local fechado e protegido de curiosos. Dispa-se e trace o círculo como de costume. Esse encantamento deve ser feito em nudez, pois ninguém nasce ou renasce com roupas. Sente-se de frente para o norte e unte a vela marrom com o óleo de mirra.
Acenda a vela marrom . De olhos fechados, comece uma busca pelos fatores que te feriram tanto. Visualize e sinta este poder nas mãos. Traga-o para suas mãos até que elas se fechem e se crispem voluntariamente. É preciso que sinta este poder bem vivo tentando te dominar, mas sem permitir que te turve o raciocínio e a percepção. Mantenha a calma.
Após conseguir capturar esta força destrutiva, jogue-a com as mãos dentro do caldeirão. Como se estivesse se livrando de melecas que grudaram em seus dedos.
Respire fundo. Acalme-se e prepare-se para entrar em contato com seu espírito.
Vire-se para o oeste e a vela azul com óleo de rosas.
Acenda a vela azul. Visualize um lago calmo onde você nada como uma sereia. Não se preocupe, pois agora você está em casa. Revire cada recife, cada planta, pedra ou habitante deste lugar. Descubra cada canto deste paraíso. Cada cor, cada nuance. A água morna em sua pele. Quando estiver satisfeita, volte para a margem e se despeça do povo das águas. Abra os olhos.
Agora, vamos reconstruir seus caminhos. Fitando a chama da vela azul, busque soluções para suas dores, por mais absurdas que possam parecer. Imagine como seria sua vida se você pudesse contornar ou resolver este problema. Assim será!
Com esta sensação de poder construtivo invadindo seu ser, vire-se para o sul.
Agora você está plena. Unte a vela dourada e acenda. Você fará um compromisso com este poder que emana do fogo e com você mesma. Comprometa-se a ser diferente a partir daquele instante. Você renasceu das próprias cinzas. Sua dor, ao invés de te matar, te fez mais forte. Mentalize seu espírito emanando fogo etéreo pelos poros. Um fogo que não queima, mas que ilumina tudo ao seu redor.
Volte-se novamente para o norte e encare a vela marrom com firmeza. O poder que antes te fazia sofrer agora nada mais é que uma fagulha comparada ao seu poder pessoal. Com respeito, mas firme, determine que nunca mais será abalada por essas energias. Diga que você aprendeu com elas, que cumpriram seu papel e que não são mais necessárias em sua vida. Com a varinha mágica, mexa o caldeirão em sentido anti-horário enquanto mentaliza as energias se desintegrando e voltando para o seio da Mãe Terra. Permita que a vela queime até que a água apague a chama. Então mastigue algumas folhinhas de hortelã, que agora é um antídoto contra os venenos que te consumiam antes de seu renascimento.
Desfaça o círculo mágico como de costume. Guarde os restos das velas. Quando tiver oportunidade, desprograme as velas para que possam ser novamente utilizadas a serviço da Deusa.
Seja bem-vinda a nova vida!
20 junho, 2009
Solstício de Inverno
No dia 21 de junho às 03h46m (madrugada) teremos o Solstício de Inverno no Hemisfério Sul. Popularmente falamos que o Inverno começa oficialmente nesta data para nós aqui no Brasil e para todo hemisfério sul.
Época de comer pipoca enrolado em um cobertor e assistir um bom filme, quem sabe um vinho e um bom papo. Ou simplesmente um bom chocolate quente.
Mas, você sabe por que isto ocorre? Por que é diferente em cada hemisfério? Algumas pessoas pensam que o Inverno é quando nosso planeta fica mais distante do Sol, ou mesmo porque o nosso hemisfério fica mais afastado. Isto não é verdade. A causa das estações do ano, Primavera, Verão, Outono e Inverno e o fato de serem diferentes em cada hemisfério, está relacionada ao eixo inclinado da Terra em relação ao plano da eclíptica e sua órbita ao redor do Sol. As estações do ano do Verão e Inverno são os chamados pontos de Solstícios. As estações do ano da Primavera e Outono são os chamados pontos de Equinócios. Um dos 14 movimentos que nosso planeta executa é o de Translação. Este movimento é a trajetória ligeiramente elíptica que a Terra realiza em torno do Sol. Para dar uma volta completa ela demora aproximadamente 365 dias e 6 horas e o faz a uma velocidade de 30 km/s, ou seja, a cada segundo nosso planeta percorre uma distancia de 30 km no espaço.
Rapidinha não é?
E você pensou que estava parado sentado no sofá de sua casa... Repare que a diferença de 6 horas é acumulada e compensada a cada 4 anos com um ano bissexto, incluindo um dia no mês de Fevereiro.
O eixo de rotação da Terra possui uma inclinação constante e sempre na mesma direção de 23,5º em relação ao plano de sua órbita expondo hemisférios diferentes a diferentes incidências de raios solares.
No Peru, em Machu Picchu a pedra denominada Intihuatana marca um ponto de solstício.
Esta palavra significa o ponto de amarrar o Sol para que ele não se afaste mais.
Em Malta, neste templo em Mnajdra construído por volta de 3.000 a.C., a luz que entra exatamente alinhada por uma abertura, no Solstício de Verão, vai iluminar um ponto específico do altar, na parte interna da construção.
Hoje é a noite mais longa do ano, o Solstício de Inverno. Na tradição Pagã, ocorre a festa de Yule.
O Yule é celebrado no Solstício de Inverno, é o dia 21 de Junho no hemisfério Sul. A palavra Yule (pronuncia-se “iúle”) provavelmente vem da palavra escandinava “iul”, que significa “roda”.
Yule é a celebração da vitória do Rei do Carvalho (Rei Sol) sobre o Rei do Azevinho (Senhor das Sombras) porque a partir desta data os dias começam a ficar cada vez mais longos novamente, até o verão. Este Sabbat representa o retorno da luz, quando a Deusa dá nascimento ao Deus Sol e as esperanças renascem, pois ele trará calor e fertilidade à Terra. Nesta data, os antigos Druidas colhiam o visco, considerado mágico e com poderes de cura.
Celebrar o Solstício de Inverno é reafirmar a continuação dos ciclos da vida, pois Yule é o tempo de celebrar o espírito da Terra, pedindo coragem para enfrentar os obstáculos e dificuldades que atravessaremos até a chegada da Primavera. É momento de contar histórias, cantar e dançar com a família, celebrando a vida e a união. E de se acender fogo - fogueira, velas - como elemento mágico capaz de ajudar o Sol a retornar para a nossa vida, corações e mentes.
Para quem está em sintonia com a natureza e as forças divinas que existem dentro de nós, que esta seja uma linda noite de Yule e que o retorno da Luz ilumine as nossas vidas!
05 junho, 2009
Índios do Brasil
Estes índios que hoje são brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).
Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro (que já era deles), principalmente em reservas indígenas demarcadas, "protegidas" e controladas pelo governo.
São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da invasão dos portugueses. O contato com invasor fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural, através da tortura, escravidão, estupros e genocídio.
A sociedade indígena na época da chegada dos invasores, segundo os invasores.
O primeiro contato entre índios e os invasores ocorreu por volta de 1500 (Os invasores chamam de Descobrimento).
As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito da opinião dos invasores sobre os índios, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas, estes foram os principais responsáveis pela perda da identidade cultural e religiosa do povo nativo e escravizado.
O que sabemos realmente da cultura e modo de vida dos índios vem dos próprios índios e historiadores e pesquisadores que se propuseram a contar os fatos que aconteceram naquela época com provas cientificas e documentos dos próprios índios.
Os indígenas viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e mandioca.
Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara.
As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.
Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações. A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou ornamentos para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.
A organização social dos índios
Entre os indígenas não há classes sociais como a do invasor. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra pertence a todos e quando um índio caça, divide com sua tribo. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça e pesca.
Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique.
Pajés, são conhecidos como pessoas de destaque em uma tribo indígenas. Em muitas são considerados curandeiros, tidos por muitos como portadores de poderes ocultos ou orientadores espirituais, podem assumir o papel de médicos, sacerdotes e fazem o uso de plantas para fins medicinais ou invocação de entidades. Normalmente o conhecimento da utilização da planta correta para cada caso ou situação, é passado de geração em geração, trazendo assim uma responsabilidade para o último Pajé da tribo. Os índios acreditam que os Pajés têm ligacões diretas com os Deuses, é um representante escolhido pelos Deuses para passar a profecia ao povo.
O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.
Os contatos entre indígenas e os invasores
Os invasores achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
Principais etnias indígenas brasileiras na atualidade e população estimada
Atualmente, sua população é composta de 10 mil pessoase está crescendo.
Pataxó: Os índios da etnia Pataxó habitam o sul da Bahia.
Potiguara: povo indígena do litoral do nordeste brasileiro, desde Alagoas ao Rio Grande do Norte. Concentram-se, hoje em dia, no norte do estado da Paraíba (cidades de Baía da Traição e Rio Tinto).
Características da alimentação indígena(*)
Podemos dizer que a alimentação indígena é natural, pois eles consomem alimentos retirados diretamente da natureza. Desta forma, conseguem obter alimentos isentos de agrotóxicos ou de outros produtos químicos. A alimentação indígena é saudável e rica em vitaminas, sais minerais e outros nutrientes.
Como os índios não consumem produtos industrializados, ficam livres dos efeitos nocivos dos conservantes, corantes artificiais, realçadores de sabor e outros aditivos artificiais usados na indústria alimentícia.
Somada a uma intensa atividade física, a alimentação indígena proporciona aos integrantes da tribo uma vida saudável. Logo, podemos observar nas aldeias isoladas (sem contatos com o homem branco), indivíduos fortes, saudáveis e felizes. Obesidade, estresse, depressão e outros males encontrados facilmente nas grandes cidades passam longe das tribos.
Numa aldeia indígena, o preparo dos alimentos é de responsabilidade das mulheres. Aos homens, cabe a função de caçar e pescar.
Principais alimentos consumidos pelos índios brasileiros:
- Frutas
- Verduras
- Legumes
- Raízes
- Carne de animais caçados na floresta (capivara, porco-do-mato, macaco, etc).
- Peixes
- Cereais
- Castanhas
Pratos típicos da culinária indígena:
- Tapioca (espécie de pão fino feito com fécula de mandioca)
- Pirão (caldo grosso feito de farinha de mandioca e caldo de peixe).
- Pipoca
- Beiju (espécie de bolo de formato enrolado feito com massa de farinha de mandioca fina)
* Este texto refere-se aos índios que não possuem contato com os invasores e que ainda seguem sua cultura. Infelizmente, muitas tribos deixaram de lado a alimentação saudável quando entraram em contato com o invasor.
Funções e divisão do trabalho entre os índios brasileiros:
- Homem adulto: são responsáveis pela caça de animais selvagens. Devem garantir a proteção da aldeia e, se necessário, atuarem nas guerras. São os homens que também devem fabricar as ferramentas, instrumentos de caça e pesca e a casa.
- Mulheres adultas: cabe às mulheres cuidarem dos filhos, fornecendo-lhes alimentação e os cuidados necessários. As mulheres também atuam na agricultura da aldeia, plantando e colhendo. As mulheres também devem fabricar objetos de cerâmica e preparar os alimentos para o consumo. Devem ainda coletar os frutos, fabricar a farinha e tecer redes.
- Crianças: os curumins da aldeia também possuem determinadas funções. Suas brincadeiras são destinadas ao aprendizado prático das tarefas que deverão assumir quando adultos. Um menino, por exemplo, brinca de fabricar arco e flecha e caçar pequenos animais. Já as meninas brincam de fazer comida e cuidar de crianças, usando bonecas.
- Cacique: é o chefe político e administrativo da aldeia. Experiente, ele deve manter o bom funcionamento e a estrutura da aldeia.
- Pajé: possui grande conhecimento sobre a cultura e religião da tribo. Conhece muito bem o poder das ervas medicinas e atua como uma espécie de “médico” e “curandeiro” da aldeia. Mantém as tradições e repassa aos mais novos através da oralidade. Os rituais religiosos também são organizados pelo pajé.
Diversão
Além de trabalharem, os índios também se divertem. Nas aldeias, eles fazem festas, danças e jogos. Porém, estas formas de divertimento possuem significados religiosos e sociais. Dentre os jogos, por exemplo, destacam-se as lutas. Estas são realizadas como uma forma de treinamento para guerras e também para desenvolver a parte física dos índios.
Embora tenham diminuído significativamente desde a chegada dos invasores, ainda existem vários povos indígenas habitando o território brasileiro. Cada um com sua cultura, língua, arte, religião, hábitos, tradições, mitos e costumes.
04 junho, 2009
Invocação a Lua Orvalhada
Ó preguinante, orvalhada Lua a navegar pelos céus,
Que brilha para todos,
Que fui através de todos,
Luz do mundo.
Donzela, Mãe, Anciã,
Ser criativo, Ser refrescante
Isis, Astartéia, Cibele
kore, Ceridwen, Levanah
Luna, Maria, Ana
Riannon, Selene, Deméter, Mab
Olhe com nossos olhos, ouça com nossos ouvidos,
Toque com nossas mãos, respire com nossas narinas,
Beije com nossos lábios, abra nossos corações,
Penetre em nós!
Toque-nos, Transforme-nos, Faça-nos um todo.
Cuidado com as Armadilhas II
Aos que escolherem seguir os caminhos da Lua e do Sol, eis o que precisam:
1. Assistir ao menos duas aulas de magia durante o Avalon, independente do dia e da professora.
2. Estar presente durante a Iniciação, no domingo às 18 horas.
3. Estar disposto a seguir a linha da construção.
As roupas podem ser simples, mas devem ser confortáveis. O indicado é uma roupa ritual ou uma roupa nova, com saia ou vestido para as mulheres e calça, blusa ou bata para os homens. O manto é opcional. Quem tiver instrumentos mágicos, pode levar que eles serão consagrados no dia.
No sábado, às seis, teremos o lançamento de Alcatéia - Prateada em Brasília. O livro traz uma bela história, mas com muitas magias e encantamentos, nem todos óbvios. Quem puder comparecer e prestigiar nosso trabalho, receberá o carinho e gratidão da Carolina Mylius, a ilustradora, e meu, a escritora. Esperamos vocês lá!
Os lobos da Alcatéia agora correm sob a Lua em direção ao Planalto Central, onde o KODAMA, o melhor evento de anime e cultura nos recebe no AVALON - DF. Música e dança medieval, estandes para vendas, cursos, palestras e aulas de magia prática e de narrativa e roteiro ocupam todo o segundo andar do Bloco I da UNIP. No sábado, teremos o lançamento de Alcatéia - Prateada em Brasília, às seis da tarde. No domingo, teremos a primeira Iniciação de Magos e Bruxas de Brasília. Fique por dentro e não perca! A programação já está noBlog do Avalon!"