18 maio, 2009

Dicionário do Nosso Mundo Inexplicável_Letra "R"

Rasputin, Grigori Yefimovich_Místico russo e protegido da czarina Alexandra Fedorovna. Usou da sua influência junto à corte imperial russa para colocar homens de sua confiança no comando da hierarquia da Igreja Russa. Foi afastado do poder pelo czar Nicolau II em decorrência de denúncias sobre as suas orgias e relacionamentos com mulheres da corte. Durante a Primeira Guerra Mundial foi acusado de espionagem pro Alemanha. Escapou a várias tentativas de assassinato, tendo morrido de frio após ser jogado no rio Neva. Antes de ser jogado no rio, foi envenenado mas expeliu todo o veneno, foi então fuzilado tendo recebido 11 tiros e sobrevivido, só então foi castrado e jogado ao rio.

Reencarnação_é uma idéia central de diversos sistemas filosóficos e religiosos, segundo a qual uma porção do Ser é capaz de subsistir à morte do corpo. Chamada consciência, espírito ou alma, essa porção seria capaz de ligar-se sucessivamente a diversos corpos para a consecução de um fim específico, como o auto-aperfeiçoamento ou a anulação do carma.
A reencarnação é um dos pontos fundamentais do Espiritismo, codificado por Allan Kardec, do Hinduísmo, do Jainismo, da Teosofia, do Rosacrucianismo e da filosofia platônica.
Existem vertentes místicas do Cristianismo como, por exemplo, o Cristianismo esotérico, que também admite a reencarnação. É oportuno lembrar, no entanto, que tal esoterismo é recente na História. Por esta razão, todas as denominações cristãs não admitem este ponto de vista. E não o fazem porque se fundamentam em antigos documentos da Igreja que nunca admitiram tais teses.
Há referência recentes a conceitos que poderiam lembrar a reencarnação na maior parte das religiões, incluindo religiões do Egito Antigo, religiões indígenas, entre outras. A crença na reencarnação também é parte da cultura popular ocidental, e sua representação é frequente em filmes de Hollywood. É comum no Ocidente a idéia de que o Budismo também pregue a reencarnação, supostamente porque o Budismo tenha se originado como uma religião independente do Hinduísmo. No entanto essa noção tem sido contestada por fontes budistas; para mais detalhes veja renascimento. A crença na reencarnação tem suas origens nos primórdios da humanidade, nas culturas primitivas. De acordo com alguns estudiosos, a idéia se desenvolveu de duas crenças comuns que afirmam que: Os seres humanos têm alma, que pode ser separada de seu corpo, temporariamente no sono, e permanentemente na morte; As almas podem ser transferidas de um organismo para outro.
Entre as tentativas de dar uma base "científica" a essa crença, destaca-se o trabalho do Dr. Ian Stevenson, da Universidade de Virgínia, Estados Unidos, que recolheu dados sobre mais de 2.000 casos em todo o mundo que evidenciariam a reencarnação. No Sri Lanka (país onde a crença é muito popular), os resultados foram bem expressivos.
Segundo os dados levantados pelo Dr. Stevenson, os relatos de vidas passadas surgem geralmente aos dois anos de idade, desaparecendo com o desenvolvimento do cérebro. Uma constante aparece na proximidade familiar, embora haja casos sem nenhum relacionamento étnico ou cultural. Mortes na infância, de forma violenta, aparentam ser mais relatadas. A repressão para proteger a criança ou a ignorância do assunto faz com que sinais que indiquem um caso suspeito normalmente sejam esquecidos ou escondidos.
Influências comportamentais (fragmentos de algum idioma, fobias, depressões etc) podem surgir, porém a associação peremptória desses fenômenos com encarnacões passadas continua a carecer de fundamentação científica consistente, sendo mais facilmente atribuíveis a outros fatores.

Reich, Wilhelm_ Reich dava grande ênfase à importância de desenvolver uma livre expressão de sentimentos sexuais e emocionais dentro do relacionamento amoroso maduro. Reich enfatizou a natureza essencialmente sexual das energias com as quais lidava e descobriu que a bioenergia era bloqueada de forma mais intensa na área pélvica de seus pacientes.
Ele chegou a acreditar que a meta da terapia deveria ser a libertação dos bloqueios do corpo e a obtenção de plena capacidade para o orgasmo sexual, o qual sentia estar bloqueado na maioria dos homens e das mulheres.
As opiniões radicais de Reich a respeito de sexualidade resultaram em consideráveis equívocos e distorções de seu trabalho por autores futuros e, conseqüentemente, despertaram muitos ataques difamatórios e infundados.
Wilhelm Reich se interessou muito pela sexualidade humana. Quando era jovem estudante de Medicina, Reich visitou Freud pela primeira vez para procurar ajuda a fim de organizar um seminário sobre sexologia na escola médica que ele freqüentava (Higgens e Raphael, 1967). Além disso, a principal atividade política de Reich consistia em ajudar a fundar clínicas de higiene sexual patrocinadas pelos comunistas para a classe trabalhadora, na Áustria e na Alemanha.
As idéias de Reich e suas clínicas eram muito controvertidas para a época e seu programa de para as clínicas de orientação sexual incluía características modernas ainda hoje. Entre seus tópicos destacavam-se:
1. Livre distribuição de anticoncepcionais para qualquer pessoa e educação intensiva para o controle da natalidade.
2. Completa abolição das proibições com relação ao aborto.
3. Abolição da distinção legal entre casados e não-casados; liberdade de divórcio.
4. Eliminação de doenças venéreas e prevenção de problemas sexuais através da educação sexual.
5. Treinamento de médicos, professores etc., em todas as questões relevantes da higiene sexual.
6. Tratamento, ao invés de punição, para agressões sexuais.

Reuchlin, Johann_ foi um humanista alemão e professor de grego e hebraico, sendo uma das maiores referências do ensino desses idiomas em sua época. Apesar de cristão, foi influenciado pela Cabala, como Pico della Mirandola.
Deste modo, Zohar, a incorporação da Cabala, entrou em voga nos sistemas de todos os místicos do século XVI.
Reuchlin escreveu em seu livro De Arte Cabbalistica.

Rhine, Joseph Banks _ Apesar da palavra Parapsicologia ter sido proposta pela primeira vez em 1889 por Max Dessoir, coube a J.B. Rhine a consagração da mesma como o estudo científico das capacidades extrasenssoriais. Graças ao extraordinário trabalho de Rhine a Parapsicologia hoje é considerada mais um campo científico e possui diversos laboratórios e departamentos de estudos e pesquisas dentro das mais respeitadas universidades do mundo. Coube a Rhine a façanha de colocar o fenômeno paranormal, as ciências do espírito dentro das Universidades e no âmbito da ciência oficial.

Ritual da Ablução_Ablução (do latim ablutio, "lavagem") é um rito presente em muitas religiões, entre as quais o cristianismo, o judaísmo e o Islã. A ablução é um rito de purificação, com símbolos, atos e significados variados. As abluções rituais nasceram das purificações necessárias após a contaminação proveniente do contacto com os cadáveres, das relações sexuais, do parto, da menstruação e outros. Em outras situações, relacionam-se a ritos de preparação para o sacrifício. As abluções são feitas com água, areia ou sangue.

Ritual Mágico_ Um ritual é um conjunto de gestos, palavras e formalidades, geralmente imbuídos de um valor simbólico, cuja performance é, usualmente, prescrita e codificada por uma religião ou pelas tradições da comunidade.
Um ritual pode ser executado a intervalos regulares ou em situações específicas. Pode ser executado por um único indivíduo, um grupo, ou por uma comunidade inteira; pode ocorrer em locais arbitrários, específicos, diante de pessoas ou privativamente. Um ritual pode ser restrito a certo subgrupo da comunidade e pode autorizar ou sublinhar a passagem entre condições sociais ou religiosas.
Os propósitos dos rituais são variados.
Eles podem incluir a concordância com obrigações religiosas ou ideais, satisfação de necessidades espirituais ou emocionais dos praticantes, fortalecimento de laços sociais, demonstração de respeito ou submissão, estabelecendo afiliação, obtenção de aceitação social ou aprovação para certo evento - ou, às vezes, apenas o prazer do ritual em si.
Os rituais são característicos de quase todas as sociedades humanas conhecidas, passadas ou atuais. Eles podem incluir os vários ritos de adoração e sacramentos de religiões organizadas e cultos, mas também os ritos de passagem de certas sociedades, como coroações, posses presidenciais, casamentos e funerais, eventos esportivos e outros.
Várias atividades que são ostensivamente executadas para concretizar propósitos, como a execução da pena de morte e simpósios científicos, são carregados com ações simbólicas prescritas por regulamentos ou tradição e, portanto, parcialmente ritualísticos.
Várias ações comuns, como aperto de mão ou cumprimentos podem ser entendidas como pequenos rituais.
O ritual esboça comportamentos de troca que ganham valor comunicativo e, dentro de uma perspectiva etológica, evoluem de comportamentos sem nenhuma função comunicativa, que passam a ser estereotipados, maximizando a comunicação das espécies e minimizando os riscos. Assim, a corte, as competições pelas fêmeas, os movimentos de bandos de animais, os movimentos exagerados, acabam aumentam a capacidade de atrair a atenção, ganhando assim conformação ritualizada. Na medida em que a espécie humana dominou a linguagem e desenvolveu-a com seus valores culturais e religiosos, os rituais passaram a simbolizar ideologias e ensinamentos tornando-se mais complexos.

Rituale Romanum_ Escrito no ano de 1614 durante o papado do Papa Paulo V, o Rituale Romanum alertava os padres contra realizar os ritos de exorcismo em indivíduos que não estejam realmente possuídos. Mas com o avanço da ciência médica que podia diagnosticar com maior precisão doenças tanto físicas quanto mentais, os casos de possessão real – demoníaca (extremamente rara) e espiritual (comum) – tornaram-se muito mais difíceis de determinar. Muito do que se acreditava ser possessão demoníaca agora é diagnosticado como sendo esquizofrenia, paranóia, distúrbio de múltipla personalidade, disfunções sexuais, histeria, e outras neuroses resultantes de obsessões e terrores da infância. Desde sua publicação inicial no século XVII, o manual permaneceu inalterado até 1952, quando duas pequenas alterações no texto do ritual do exorcismo foram feitas.

Romana, Astrologia_ Em Roma, a astrologia aporta como parte da cultura da Grécia, conquistada no período de 229-146 a.C., tendo sido absorvida e popularizada por essa cultura. Por volta do século I a.c., já se tem notícia de astrólogos romanos: Tarutius de Firmum e Publius Nigidius Figulus, que também era senador e aliado político de Cícero. O estoicismo, escola filosófica que influenciou consideravelmente a elite romana, foi um dos principais elementos responsáveis pela respeitabilidade atribuída à astrologia em Roma. Desde o século III a.C. os estóicos defendiam todo tipo de prognóstico. Posidonius (135-50 a.c.), p.ex., foi uma figura de relevo na popularização da visão estóica acerca do destino. Contudo, não se deve exagerar tal influência, dado que filósofos e astrólogos eram ocasionalmente expulsos de Roma. Segundo Barton, conforme a república oligárquica foi declinando e a monarquia se impondo, a astrologia foi ganhando status. Os senadores precisavam ter os astrólogos sob controle do estado, pois as decisões eram tomadas pelo Senado e não por um indivíduo. Por outro lado, os imperadores usavam os astrólogos para legitimar suas posições, o que fortaleceu a idéia da infalibilidade da astrologia. Entretanto, essa era uma faca de dois gumes, dado que ela também seria infalível para os rivais do trono, daí as tentativas de regulamentar a astrologia. Não é novidade para ninguém que Augusto, governante de 30 a 14 a.C., mandou cunhar o símbolo do Capricórnio nas moedas romanas. A obra em versos de Manilius, o Astronomicon, estava sendo escrita nessa época. Segundo consta, Tiberius, o governante tirânico posterior a Augusto, foi o primeiro a contar com um astrólogo em sua corte. Ele chamava-se Thrasyllus, provavelmente o responsável por levar a astrologia hermética para Roma, e primeiro de uma linhagem de astrólogos com o mesmo nome. Dorotheus de Sidon escreveu em versos, como Manilius, provavelmente entre 25 e 75 da nossa era, também fazendo referência à tradição hermética. Sua obra foi utilizada e conservada por outros astrólogos, como Firmicus Maternus ( IV), Hephaestion de Tebas (IV) e Retorius (VI). Ao contrário de Ptolomeu, cuja obra dedica-se exclusivamente a sistematizar a teoria astrológica, o astrólogo Vettius Valens é uma fonte fundamental sobre como era a prática astrológica no século II d.C. Em sua obra, Anthologiae, compilou cerca de 130 mapas. Natural da Síria, Valens escreveu com dificuldade em grego - esse era o pré-requisito para um escritor ser levado a sério -, provavelmente, entre 154 e 174.
Cícero (I a.c.) fez muitas críticas à astrologia, que são tratadas por Ptolomeu bem no início do Tetrabiblos. A maioria delas diz respeito ao determinismo astrológico, mas, como mencionado antes, a maior influência de Ptolomeu foi provavelmente aristotélica e não estóica, e o tipo de astrologia que preconizava era não fatalista, conseguindo dar conta dessas críticas sem grandes problemas, associando a idéia de tendência, igualmente usada na meteorologia. Sextus Empiricus (III) também fez críticas em relação ao determinismo astral. O filósofo neoplatônico, Plotino (III), ataca a astrologia fatalista, ressaltando, assim como Ptolomeu já o fizera no Tetrabiblos, os diversos outros fatores que determinam o destino. Em suas Enéadas, ele admite que as estrelas indicam o futuro, numa escrita que pode ser lida por quem é capaz de usar a analogia sistematicamente. Plotino fazia críticas aos astrólogos e suas práticas, e não à astrologia. Assim como Plotino, é possível afirmar que, até a conversão de Constantino (312 d.c.) - o primeiro imperador romano a se converter ao cristianismo -, ninguém negava que as estrelas "influenciavam" os eventos na Terra, duvidava-se freqüentemente, entretanto, da capacidade de os astrólogos preverem tais eventos.

Rosa_é uma das flores mais populares no mundo, cultivada desde a Antigüidade. A primeira rosa cresceu nos jardins asiáticos há 5.000 anos. Na sua forma selvagem, a flor é ainda mais antiga. Fósseis dessas rosas datam de há 35 milhões de anos.
Cientificamente, as rosas pertencem à família Rosaceae, com mais de 100 espécies, e milhares de variedades. São arbustos ou trepadeiras, providos de acúleos. As folhas são simples, partidas em 5 ou 7 lóbulos de bordos denteados. As flores, na maior parte das vezes, são solitárias. Apresentam originalmente 5 pétalas, muitos estames e um ovário ínfero. Os frutos são pequenos, normalmente vermelhos, algumas vezes comestíveis.
Atualmente, as rosas cultivadas estão disponíveis em uma variedade imensa de formas, tanto no aspecto vegetativo como no aspecto floral. As flores, particularmente, sofreram modificações através de cruzamentos realizados ao longo dos séculos para que adquirissem suas características mais conhecidas: muitas pétalas, forte aroma e cores das mais variadas.
Rosas são de certa forma, um símbolo pagão, ligado muitas vezes a segredos escondidos da igreja durante a Idade Média.
A cada cor está associado um significado diferente, alguns desses significados estão listados em baixo:
Rosas Amarelas: amor por alguém que está a morrer ou um amor platónico.
Rosas Brancas: reverência, segredo, inocência, pureza e paz.
Rosas Champanhe: admiração, simpatia.
Rosas Coloridas em tons claros: amizade e solidariedade.
Rosas Coloridas, predominando as vermelhas: amor, paixão e felicidade.
Rosas Cor-de-rosa: gratidão, agradecimento, o feminino (muitas vezes aparece simbolizando o útero em algumas culturas).
Rosas Vermelhas: paixão, amor, respeito, adoração.
Rosas Vermelhas com Amarelas: felicidade.
Rosas Vermelhas com Brancas: harmonia, unidade.

Rosacruzes_ A Ordem Rosacruz é uma antiga Fraternidade Mística, formada no ano de 1313 por um elevado mestre espiritual que tinha o nome simbólico de "Christian Rosenkreutz" - Cristão Rosacruz. Sua missão era a de preparar uma nova fase da religião Cristã para ser usada durante a era que está por vir pois, à medida que o mundo e o homem evoluem, a religião também deve mudar. O sistema de adoração adaptado as necessidade espirituais de nossos antepassados não se adapta mais a nossa atual condição intelectual. Portanto, as grandes entidades espirituais responsáveis pela evolução, mudam as religiões do mundo em harmonia com a marcha dos astros nos céus.
A Filosofia Rosacruz é inteiramente cristã está se empenhando para fazer com que a religião seja um fator vivificante na terra - e para conduzir até cristo aqueles que não podem encontrá-los somente pela fé.

Rubi_ é uma pedra preciosa vermelha, uma variedade do mineral corindon cuja cor é causada principalmente pela presença de crômio. Os rubis naturais são excepcionalmente raros, mas produzem-se rubis artificialmente que são comparativamente baratos.
O rubi é minerado na África, Ásia e na Austrália. Eles são mais comuns em Myanmar, Sri Lanka e Tailândia, porém também são encontrados em Montana e na Carolina do Sul. Algumas vezes ocorrem juntamente com espinelas nas mesmas formações geológicas ocorrendo confusão entre as duas espécies: no entanto, bons exemplares de espinelas vermelhas têm um valor próximo do rubi. O rubi tem dureza 9 na escala de Mohs, e entre as gemas naturais somente é ultrapassado pelo diamante em termos de dureza. As variedades de corindon não vermelhas são conhecidas como safiras. As gemas de rubi são valorizadas de acordo com várias características incluindo tamanho, cor, claridade e corte. Todos os rubis naturais contêm imperfeições. Por outro lado, rubis artificiais podem não conter imperfeições. Quanto menor o número e menos óbvias as imperfeições, mais caro é o rubi - a menos que não tenha imperfeições - então ele é suspeito de ser fabricado artificialmente e seu status de gema sem preço não é garantido. Alguns rubis manufaturados têm substâncias adicionadas a eles para que possam ser identificados como artificiais, mas a maioria requer testes gemológicos para determinar a sua origem. Foi usado um rubi sintético para criar o primeiro laser.
O maior rubi estrela do mundo é o Rajaratna, que pesa 495 g.
O maior rubi estrela-dupla do mundo (com uma estrela de 12 pontas) é o Neelanjali, pesando 274 g. Âmbos pertencem à G. Vidyaraj de Bangalore na India.
O rubi sempre foi admirado como pedra e utilizado como gema em joalharia.
Na Índia o rubi é chamado ratnaraj, que significa “senhor das pedras preciosas”. De acordo com a lenda hindu, o rubi vermelho surgiu a partir de um diamante quando uma rainha foi assassinada e o seu sangue cobriu o diamante e todas as pedras iguais a esta. O rubi estava associado ao calor e à paixão e eram considerados valiosos por manterem a saúde do corpo e da alma.
Era também utilizado para evitar perdas de sangue e doenças do sangue. Os hindus por vezes incrustavam rubis na pele pois acreditavam que isto os iria proteger contra as feridas provocadas por setas.
Ainda hoje se acredita que o rubi favorece a circulação sanguínea e o coração. Também se crê que no amor faz com que este sentimento se torne sublime e grandioso, alcançando todo o universo. É a pedra de nascimento do mês de Julho.

Rumi, Jalaluddin_nasceu em 1207 EC em Balkh. Rumi é hoje pensamento de ser um místico e poeta persa e está estreitamente identificada com Sufismo e misticismo sufi. Este Sufismo sendo um misticismo no seio do Islã devotos onde procurou uma união mística com Deus.

Runa_A sabedoria das runas foi deixada aos Vikings pelo deus nórdico Odin, para que os homens a ela recorressem, para se divinizar e para obter um sábio aconselhamento quando necessário. Odin se submeteu a um supremo ato de auto sacrifício para obter o conhecimento secreto das runas. Permaneceu suspenso, por nove dias e nove noites, pendurado pela lança, de cabeça para baixo no Yggdrasil, a "árvore do mundo", até se dar conta das pedras rúnicas no chão. Esticando-se com dificuldade conseguiu apanhá-las, sendo então libertado pela magia destas pedras e, por iluminação, aprendeu os conhecimentos e poderes mágicos das runas. Odin transmitiu à humanidade esse conhecimento obtido sobre as palavras mágicas e também de como registrar essas palavras através do alfabeto rúnico. Odin distribuiu as vinte e quatro runas entre três deuses: Hagal, Freya e Tyr. Estes três deuses deram as runas suas energias. Freya, a energia de mãe, de esposa, de amante, e de irmã; Hagal, o conselheiro sábio, correto e energético; Tyr, o jovem guerreiro, corajoso e lutador. A vigésima quinta runa, que é branca, representa Odin. A escrita rúnica é uma das mais antigas conhecidas; tem mais de doze mil anos. A raiz composta RU é de origem indo-européia e significa mistério ou segredo. Os antigos povos usavam acreditavam que as runas possuíam poderes mágicos que poderiam defendê-los de diversos males e os xamãs antigos entalhavam as runas nas embarcações, nas casas, colocavam runas nos leitos dos enfermos, invocando sua proteção, cura, ajuda, etc. Durante muitos séculos, os Xamãs passavam aos seus iniciados o conhecimento das runas, preparando-os para que pudessem usar corretamente esta energia. Segundo os ensinamentos, cada runa está ligada a uma força determinada, havendo um poder específico em cada uma delas, por isso, devem ser usadas de forma correta para que os resultados sejam positivos e satisfatórios. As runas são uma linguagem de magia que levam o ser à evolução interior, para o encontro de um bem maior e jamais poderão ser usadas como meio de comercialização ou charlatanismo porque sua linguagem traduz mensagens de divinação e não adivinhação.

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