17 agosto, 2010

Coruja

A coruja conecta com todas as partes do ser, e permite vencer o temor e aprender a qualidade da consciência do existir e do fluir em todos os níveis.


A coruja trás como significado "o ver a totalidade", ou seja, ela, através da sabedoria, nos dá a possibilidade do ver as coisas na sua totalidade, o consciente e o inconsciente. Esse animal tem a capacidade de ver na escuridão, o que significa também ampliação dos limites da percepção. A coruja conecta com todas as partes do ser, e permite vencer o temor e aprender a qualidade da consciência do existir e do fluir em todos os níveis.


Os poderes da coruja são a clarividência, a projeção astral e a magia. Na essência, a coruja vê o que os outros não vêem, e pode ter mais percepções a respeito de outras pessoas do que de si mesma. Mas mesmo assim, o poder desse animal pode ser invocado para que a pessoa desperte a capacidade de olhar para si mesma, em busca de uma visão mais íntegra a respeito de si, ou de aspectos que ainda permanecem obscuros e precisam ser vistos.

Na tradição Guarani, o Grande Espírito, Pai-Mãe Criador, Ñamandu, manifestou-se na forma de um colibri e também na forma de uma coruja, criando a sabedoria.

Você sabe por que a coruja é o símbolo da Filosofia?

Filosofar é acima de tudo pensar soluções. A Filosofia pretende indicar um método de pensamento que seja realmente útil para os problemas sociais e individuais. Longe de ser um saber utópico, acessório e distante do mundo real, ela na verdade é predominante na nossa vida.


A disciplina pretende orientar o nosso pensamento para caminhos que nos levarão a solução de questões intrigantes e para formulação de novas perguntas. Soluções, nem sempre são encontradas instantaneamente e é aí que entra o pensador com sua vontade de pesquisar, a primeira condição para ser investigador da "origem das coisas".


Os livros são as primeiras fontes daquele que se predispõe a alcançar o saber. Não o saber pelo simples saber, mas, o conhecimento efetivo tem a característica de transformar a realidade indesejável. Mas, até essa transformação é necessário uma investigação criteriosa do problema.


Os pensadores deixaram para nós, homens modernos, uma herança de escritos. Nunca chegaremos ao futuro que esperamos e desejamos com tantas vantagens se não tivermos a sabedoria de conservar, conhecer e utilizar o que nos foi deixado.


Compete, pois a nós, hoje, edificarmos o futuro, para isso, o amor a sabedoria deve se fazer presente para que assim possamos trabalhar o Homem antes de qualquer outra coisa.


Um rapinante curioso e manso

De temperamento tímido, quietas e discretas, as corujas ficam mansas no cativeiro, principalmente se criadas desde filhotes. Pousam na mão do dono e aceitam alimentos dados por ele.


As corujas, mochos e caborés estão colocadas na ordem dos Strigiformes, rapinantes noturnos que chamam a atenção por causa da cabeça grande, aparentemente maior por causa da plumagem, grandes olhos fixos, posicionados para diante, à maneira do ser humano, ouvidos desenvolvidos que são mais aguçados que os das outras aves e plumagem macia, de penas fofas e soltas.


A cor da plumagem vai desde o branco amarelado até o preto, passando pelo cinza e pelo marrom. Estas cores têm a sua utilidade: ajudam no mimetismo, quando, de dia, a coruja se confunde com os troncos das árvores e dorme sossegada, invisível para os outros pássaros que a atacariam imediatamente se a vissem, pois a coruja ataca também a eles e aos seus filhotes.


As Strigiformes estão divididas em duas famílias e 126 espécies. Destas, 18 existem no Brasil. Estão espalhadas pelo mundo todo: há a coruja das neves, branca, que vive no Pólo Norte, e a coruja das Filipinas, que é pescadora. Entre nós, são mais populares a suindara ou coruja igrejeira, que gosta de nidificar nas torres de igreja ou em casas abandonadas; o caboré do campo ou coruja buraqueira, que aproveita os buracos de cupim para morar e nidificar; a coruja do mato, orelhuda, e o caboré.


No norte, a coruja é considerada, mais do que no sul, uma ave de mau agouro. Mas muita gente pensa diferentemente.


A divisão diurna da coruja é igual a dos outros pássaros: ao contrário do que se pensa, ela não é cega durante o dia. Ela tem um campo de visão maior que o das outras aves. Sua pupila se dilata para aproveitar ao máximo a luz, pois ela não enxerga melhor à noite.


Depois do entardecer a coruja sai à caça. Tudo o que se move e faz barulho chama sua atenção. Atacam outros pássaros, gafanhotos, grilos, ratos, camundongos, vive da caça. Na natureza é útil e necessária para o equilíbrio da ecologia: caça animais que são pragas nas plantações. Se colocada num silo de trigo, uma coruja sozinha acabará com todos os ratos que se aproximarem.


Seus inimigos mortais são os gaviões, as cobras, os gatos do mato. Mas apesar do seu ar parado, a coruja é muito esperta para escapar deles. E, além de esperta, atenta: ela tem uma particularidade interessante, é capaz de virar a cabeça num ângulo de 180º e de esticar o pescoço para cima. Sua cabeça não se move, mesmo que movamos o seu corpo, quando ela está prestando atenção a alguma coisa.


Hábitos e Cuidados

Vida média: espécies grandes, de 15 até 20 anos. As pequenas vivem menos, mas é difícil precisar quanto.


Porte: a maior coruja brasileira, o mocho orelhudo, tem 51 cm de altura; a menor, o caboré, tem 17 cm.


Higiene: as corujas não costumam tomar banho, pois se molhadas não podem voar, devido à densidade de suas penas. Mas às vezes gostam de ficar na chuva.


Alimentação: Para aves adultas: pedaços de carne, insetos, como o gafanhoto, larvas de Tenébrio, pássaros e pequenos animais mortos. As corujas não estão acostumadas com animais mortos e podem demorar a se acostumar com esta alimentação. Os filhotes bem novinhos podem ser alimentados com carne moída e um ovo cozido. As corujas têm a particularidade de engolir o alimento todo de uma vez, aproveitar a carne e regurgitar penas e ossos, em forma de rolinhos.


Hábitos: vive à noite, dorme durante o dia, com exceção de algumas espécies que vivem também de dia. Deve ser alimentada à noite.


Acomodações: viveiro grande, um mínimo de 2x3 m individual ou para casal, com uma caixa de madeira com um buraco, onde a coruja possa acomodar-se e nidificar. No chão da caixa, areia e serragem. Poleiro num canto mais sombreado, onde ele possa ficar durante o dia. A coruja não pode conviver com outros pássaros, pois os atacaria, o mesmo acontecendo com corujas de outras espécies: a maior mataria e comeria a menor. Se for um casal, podem ficar juntos. O viveiro também deve ficar longe dos viveiros dos outros pássaros, de modo que estes não vejam nem ouçam a coruja.


Acasalamento e reprodução: na natureza o macho se aproxima da fêmea, com uma presa nas garras. Se ela aceitar o presente, dá-se o acasalamento. A fêmea põe de três a cinco ovos por postura. Tempo de incubação: de 32 a 34 dias. Os filhotes têm uma variação grande para começar a voar, conforme a espécie: de 64 a 86 dias. Em cativeiro a reprodução é difícil.


Observação: a caça e comercialização deste animal são proibidas pela lei de proteção à fauna silvestre. Obtenha maiores informações a esse respeito junto ao IBAMA.

5 comentários:

Larissa disse...

Adoro seu blog! Coloquei na lista das minhas recomendações =)
meu blog eh: http://ceudadeusa.blogspot.com/

turcobarbudo@hotmail.com disse...

Desde criança eu acho a coruja o animal mais bonito que existe =)
Só não sabia que ela tem esse lado espiritual tão, como direi, importante.
Bacana :)

Anônimo disse...

to fazendo de tudo pre minha mãe me dar uma coruja de estimação

Anônimo disse...

to fazendo de tudo pre minha mãe me dar uma coruja de estimação kkkkkk!

Unknown disse...

po so amarradao em curujas brancas tenho 3 em casa elas fika no meu qurto duranti o dia i a noite muito raro elas sair d casa