18 maio, 2009

Dicionário do Nosso Mundo Inexplicável_Letra "T"

Talismã_Um talismã é uma figura, estatueta, moeda, etc, que tem poderes mágicos para impedir o mal ou atrair o bem.

Tarô_ O Tarô tem seus primeiros registros no século XIV e a partir daí desenvolveu-se até chegar a sua formação atual. Não se sabe ao certo o seu criador, mas é comprovado que não tem origem egípcia ou cigana. As alusões feitas nesse sentido partem de autores de épocas anteriores que, em suas pesquisas, buscavam uma explicação para seu surgimento e finalidade.
O Tarô é composto de 78 cartas cujas figuras representativas e geralmente artísticas têm um significado simbólico e universal. Estas cartas são denominadas de Arcanos ou Mistérios.
As 22 cartas iniciais, chamadas Arcanos Maiores mostram uma figura humana em particular e representam o homem em dados estágios da vida, imagens do inconsciente, arquétipos, ou aspectos mitológicos.
As demais 56 cartas, os Arcanos Menores, são divididos em naipes, cada um contendo figuras reais e cartas de 1 (Ás) a 10. Os naipes são Paus, Copas, Espadas e Pentagramas ou Ouros.
Elas representam situações e condições momentâneas da vida de uma pessoa. Na verdade, estas cartas expressam forças que estão operando em um nível mais amplo e que interferem em na vida.
Os formatos mais conhecidos do Tarô são: Oracular, Filosófico, Terapêutico, Meditação e para autoconhecimento.
Porém, cabem ainda mais possibilidades dentro desse instrumento: orientação, aconselhamento, estudo, pesquisa, etc.
Apesar de ser chamado de Oráculo, o Tarô é um jogo. Não se trata de uma conexão direta com Deus ou um instrumento dos Deuses manipulado por seres humanos, e sim de um baralho que possui os quatro naipes (ouro, copa, espada e pau) e mais 22 cartas que são dispostas em forma de jogo para serem interpretadas por quem as dispôs daquela forma.

Telepatia_ é definida na parapsicologia como a habilidade de adquirir informação à cerca dos pensamentos, sentimentos ou atividades de outra pessoa, sem o uso de ferramentas tais como a linguagem corporal ou sinais. O termo foi usado pela primeira vez em 1882 por Fredric W. H. Myers, fundador Sociedade para Pesquisa Psíquica, substituindo expressões como transferência de pensamento. A Telepatia é considerada uma forma de percepção extra-sensorial ou anomalia cognitiva, a telepatia é freqüentemente relacionada a vários fenômenos paranormais tais como premonição, clarividência e empatia. Embora muitos experimentos científicos sobre a telepatia tenham sido realizados, incluindo aqueles feitos recentemente por universidades, a existência da telepatia não é aceita pela maioria dos cientistas. Mesmo com todas pesquisas e estudos relativos aos assuntos psiônicos, as evidências existentes ainda não tem o peso suficiente para que seja aceita a existência do fenômeno, até que seja possível comprovação científica a respeito do mecanismo do fenômeno.

Tempestades_ é um estado climático de curto e grosso duração marcado por ventos fortes, trovoadas, e precipitação forte - geralmente, chuva, ou, em alguns casos, granizo, ou neve. Tempestades acontecem quando significante condensação acontece - resultando na produção de água em estado líquido e cristais de gelo - acontece em um trecho instável da atmosfera. Podem ser particularmente destrutivas, tanto para o homem como para os habitats naturais. As tempestades tiveram grande influência na cultura de muitas das civilizações da antiguidade. Os romanos achavam que tempestades eram batalhas dos Deuses contra os Titãs. Já os índios da América do Norte acreditavam que as tempestades eram serventes de um "Grande Espírito". Em tempos mais recentes, as tempestades tornaram-se alvo de assumiram mais um papel de curiosidade. Toda primavera, caçadores de tempestades vão às grandes planícies do interior da América do Norte para explorar os aspectos visuais e artísticos de tempestades e tornados.

Templários_ Criada em 1118, na cidade de Jerusalém, por cavaleiros de origem francesa, a Ordem dos Templários tornou-se, nos séculos seguintes, numa instituição de enorme poder político, militar e econômico. Inicialmente suas funções limitavam-se aos territórios cristãos conquistados na Terra Santa durante o movimento das Cruzadas. Nas décadas seguintes, a Ordem se beneficiou de inúmeras doações de terra na Europa que lhe permitiram estabelecer uma rede de influência em todo o continente.
Com a tomada de Jerusalém pela primeira cruzada e o surgimento de um reino cristão, nove cavaleiros que dela participaram, pediram autorização para permanecer na cidade e proteger os peregrinos que para lá se dirigiam. Passaram então a viver nos estábulos do antigo Templo de Salomão, em Jerusalém.
Estes cavaleiros fizeram voto de pobreza e de castidade. O seu símbolo passou a ser o de um cavalo montado por dois cavaleiros. Em decorrência do local de sua sede, do voto de pobreza e da fé em cristo, surgiu o nome da Ordem: Os Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, ou simplesmente Cavaleiros Templários.
Segundo a lenda, nos primeiros nove anos de existência, eles se dedicaram a escavações feitas em sua sede. E nestas escavações, eles encontraram documentos e tesouros que os tornaram poderosos. Convém ressaltar que o Templo de Salomão era o local mais santo dos Judeus e era riquíssimo. Antes do segundo templo ser destruído pelos romanos, em represália a um levante judeu contra o poder de Roma, os sacerdotes teriam enterrado grande parte da riqueza como forma de evitar que fossem tomadas pelas legiões.
A história também diz que eles ficaram com a tutela do Santo Graal, o cálice onde foi coletado o sangue de jesus cristo na cruz, e o mesmo que foi usado na última ceia.
Graças ao empenho deles na defesa da cristandade, ao heroísmo e à coragem demonstrados em inúmeras batalhas, e devido à absoluta conduta correta adotada, os locais que guardavam tornaram-se locais extremamente seguros e qualquer recinto protegido pela cruz da Ordem aparecia como se fora um oásis. Um lugar protegido pelo Senhor.
Era tal a confiança que despertavam que não tardou para que suas instalações se transformassem em estabelecimentos bancários, ainda que informais, fazendo deles entre os séculos XII e XIII, os principais fornecedores de crédito a quem os poderosos da época recorriam. Assim foi que se gerou a lenda da fortuna fabulosa do Tesouro dos Templários. Valentes até a temeridade e depositários de imensas fortunas, foram alvos da cobiça do Rei Felipe, o Belo, da França, que premido por necessidade de dinheiro, em conseqüência das incessantes guerras que movia aos seus vizinhos e temeroso do poderio dos Cavaleiros Templários, resolveu apoderar-se dos bens da Ordem.
Acusados de heresia perante a inquisição, os Templários foram denunciados por possuírem um esoterismo particular, sendo caluniados, espoliados e martirizados, retiraram-se para a Escócia, Inglaterra e Portugal, onde se juntaram à Maçonaria.

Teonanácatl_Os cogumelos não são considerados plantas pela ciência, não têm clorofila. Porém na visão xamânica "de tudo o que está plantado" sim. Os cogumelos enteógenos, têm sido de grande importância em várias cerimônias religiosas. Os Maias usavam o Teonanácatl ou “Carne de Deus” (Psilocybe Mexicana). O primeiro registro do consumo do cogumelo Psilocybe, data de 1502, durante a coração do imperador Montezuma. Pesquisadores da psilocibina, acreditam que ela abre uma porta para o subconsciente, permitindo que o mundo consciente seja encarado de uma perspectiva diferente. Conhecido como a “Carne De Deus” é o cogumelo milenar dos índios mexicanos. Os Cogumelos Sagrados do México, têm como princípio ativo a psilocibina e a psilocina

Teurgia_ O termo Teurgia significa literalmente “obra divina” ou “o trabalho de Deus”. O prefixo theoi significa “deuses” e ergon “obra” ou “trabalho”. Seu sentido particular, dentro das práticas mágicas, é fazer descer as divindades a Terra e estabelecer uma comunicação dos seres angélicos e deuses com os homens. Teurgia foi um termo criado pelos filósofos neoplatônicos da corrente de plotino e Amonio Sacas.
A Teurgia sempre foi conhecida como “alta magia”, por tratar-se da forma de magia mais poderosa que existe. Nesse sentido, teurgia é também considerada a busca, o caminho que se percorre na magia para o contato com o plano divino. Por este motivo a teurgia é também conhecida como magia branca ou magia divina.
O livro que os teurgistas mais recorrem para beber do conhecimento mágico é um tratado de magia intitulado “Oráculo Caldeu”, atribuído a Zoroastro, grande mestre da Pérsia. Porém, há algumas divergências em relação à autoria do livro. Alguns defendem ser Julianus, o neoplatônico, o verdadeiro autor. A despeito disso, o oráculo Caldeu é conhecido há vários séculos como um compêndio de esoterismo e magia.
A Magia teúrgica foi aos poucos sendo destruída pelo poderio da Igreja, porém muitos magos preservaram intacto esse conhecimento através das idades e hoje podemos ter uma noção do que era praticado na antiguidade. O conhecimento teúrgico é muito praticado nos dias de hoje e muitos magos recorrem aos tratados originais para estabelecer o contato entre os homens e as divindades.
Existe uma diferença significativa entre invocar e praticar teurgia. Nem toda a invocação é teúrgica, mas toda a teurgia é uma invocação. A invocação é o ato de clamar, de convidar uma divindade, um arquétipo ou, como preferem alguns, um ser angélico para estar em nossa presença, manifestamente, e nos transmitir ensinamentos elevados sobre os mais variados temas do conhecimento universal.
O mecanismo da Teurgia não é muito simples. Alguns o realizam através de rituais muito elaborados e complexos. Para outros, no entanto, este é um ato simples de harmonização psíquica entre o mago ou iniciado e o ser divino. Talvez um ritual muito difícil não seja tão direto quanto a nossa consciência ascendendo aos píncaros divinos. Os rituais teúrgicos podem ser realizados através da oração, que consiste basicamente na focalização da mente em símbolos que representem ideias-forças, potências ou significados essenciais.
Muitos defendem que esses seres angélicos não são exatamente individualidades muito evoluídas, como costumamos acreditar com base no espiritualismo ocidental. Mas estas seriam encarnações de aspectos divinos, qualidades supra-humanas e cósmicas, seres que se uniram a determinados arquétipos fundamentais, que estão na base da alma do mundo e da organização do funcionamento do universo e suas leis.
Na realidade, a invocação de entidades espirituais, como nosso anjo guardião, possuem alguns riscos significativos. Em primeiro lugar, estaremos mexendo com forças e energias que ainda não compreendemos, sendo este um motivo muito revelante para termos todo o cuidado nessa área. Ainda não temos um entendimentos dos desígnios divinos para acreditar que somos “mestres em teurgia”.
Em segundo lugar, nossa mente apreende melhor a realidade dentro de uma condição espaço-temporal e nossa consciência percebe o objetivo e o manifesto com mais facilidade. Dessa forma, existe uma tendência no homem de buscar uma visão concreta de eventos espirituais e cósmicos, um sentido interior que ele ainda é muito carente. Assim, a possibilidade do mago cair na ilusão do mundo é maior quando se utiliza a teurgia como forma a enxergar o divino com a visão e compreensão humanas.
Sempre dizemos que, aos olhos da natureza limitada da mente, teremos apenas uma ilusão do plano divino e de suas energias e consciências, pois igualmente limitada é a sabedoria do homem. Assim, o mais recomendável não seria fazer os deuses descerem a Terra e conversar com os homens, mas sim fazer os homens ascenderem, em consciência, à sublime região dos planos sutis e perceber o divino tal como ele é: sem fronteiras e sem imperfeições.

Tibetano, Livro dos Mortos_ O nome tibetano para O Livro Tibetano dos Mortos é Bardo Thodol, nele o grande mestre budista Sogyal Rinpoche apresenta técnicas simples, mas poderosas, para enfrentar o bardo. Uma preparação para a morte e um grande auxílio para os que estão morrendo. O livro analisa detalhadamente os estados de consciência pós-morte e se tornou objeto de pesquisa de artistas, psicólogos, médicos e filósofos ocidentais desde sua publicação em 1927.
O tibetanos acreditam que quando uma pessoa morre, toda energia deve ser direcionada para o morto, e não para o corpo. Com o acompanhamento de um Lama e através de muita concentração o falecido será conduzido em sua nova jornada.
Ao estabelecer contato com o morto, o Lama irá orientá-lo desta forma: “(Nome do falecido), seu corpo está morto, mas você continua vivo. Contudo, nada mais tem a fazer neste plano material...” E vai descrevendo todas as experiências, visões e sentimentos com os quais ele irá se deparar e vai orientando o falecido a distinguir a nova realidade que se apresenta. Os tibetanos dizem que as pessoas entram, em grande confusão e desespero quando se descobrem conscientes mesmo depois da morte.

Tirésias_ Tirésias, se não o maior, era considerado certamente um dos mais notáveis adivinhos da mitologia grega. Filho de Everes e da ninfa Cariclo, conhecia o passado, presente e o futuro, além de interpretar o vôo e a linguagem dos pássaros. Entretanto, Tirésias era cego e a origem de sua deficiência encontrava explicação em duas versões distintas. Segundo uma tradição, certa feita, ao escalar o monte Citerão, viu duas serpentes copulando. Tirésias, que era jovem, na ocasião, além de separá-las, matou a fêmea. Imediatamente, o rapaz se transformou em mulher. Passados sete anos, quando Tirésias passou pelo mesmo local, viu novamente duas serpentes na mesma situação e procedeu da mesma forma, só que, ao invés de matar a fêmea, eliminou o macho. Em seguida, recuperou seu sexo masculino. Como possuía a experiência dos dois sexos, foi chamado a arbitrar no Olimpo uma grande controvérsia entre Zeus e Hera . A discussão versava sobre quem teria maior prazer durante o ato sexual. Tirésias, ao responder sem hesitar que era a mulher, despertou a ira de Hera. Esta, julgando ter ele denunciado a superioridade do homem, visto que seria ele o causador de tamanho prazer à mulher, implacavelmente o cegou. Zeus, porém, apiedou-se de Tirésias e lhe ofertou como compensação o dom da mantéia, ou seja, o tornou capaz do conhecimento do futuro, além do privilégio de sobreviver a sete gerações humanas. A segunda versão dá conta de que certa feita, Atena banhava-se nua numa fonte quando percebeu que era admirada pelo jovem Tirésias. A deusa cegou o rapaz mas, a pedido de sua mãe, Cáriclo, sua fiel companheira, concedeu-lhe o dom da adivinhação e a capacidade de compreender a linguagem dos pássaros.

Toltecas_ Tolteca significa em nahuatl, “mestres construtores”. Os Toltecas foram um povo pré-colombiano, nativo do México que emigrou do norte do chamado agora México, em torno do ano 700 d.C. a grande cidade de Teotihuacán, e estabeleceram sua base militar em Tula no estado de Hidalgo, a 64 km ao norte da moderna Cidade do México, no século X d.C, permanecendo até o século XII d.C. Pensa-se que sua chegada marcou o militarismo na Mesoamérica, já que o exército tolteca empregou sua força militar para dominar os povos vizinhos. Suas conquistas abrangeram uma área que compreende o sudoeste do Estados Unidos até a América Central. O povo Tolteca tinha uma cultura refinada, que incluía conhecimentos sobre a fundição do metal, o trabalho em pedra, a destilação, escrita e a astronomia. Sua arquitetura e arte refletiam influencias de Teotihuacán e da cultura Olmeca. As ruínas de Tula, a vezes chamada de Tollan Xicocotitlán, inclui três templos piramidais, dos quais o maior tem colunas de 4,6 m de altura na forma de figuras humanas conhecidos como "atlantes" (guerreiros); se crê que está pirâmide foi dedicado a Quetzalcóatl, a Serpente Emplumada, deus que os Toltecas adaptaram das culturas anteriores e o adoraram como o deus vindo do planeta Vênus. Segundo a lenda, um deus rival tolteca Tezcatlipoca, fez com que Quetzalcóatl e seus seguidores abandonassem Tula em torno do ano 1000 d.C.
Já segundo a história, Quetzalcóatl foi um personagem verídico, um Cacique, líder dos Toltecas, e que devido as suas ações foi elevado ao nível de um deus. Sem dúvida, por razões de lutas internas de facções, ele foi exilado de Tula (a capital dos Toltecas). Antes de sair da cidade ele prometeu que um dia retornaria. Esta promessa e lenda tiveram um papel importantíssimo três séculos mais tarde na conquista dos Astecas pelos espanhóis, quando esse povo pensou que Cortez fosse Quetzalcóatl retornando. Códices e registros do século XVI 16 narra a partida de seu líder, Quetzalcóatl. Um dos relatos mais interessantes, diz que Quetzalcóatl depois de abandonar Tula se dirigiu a uma caverna debaixo da Montanha de Chapultepec (na atual Cidade do México) e nessa caverna, Quetzalcóatl entrou em outra dimensão (Mictlan, Nahual o Omeyocan) e desapareceu para sempre. A História nos narra que a civilização Tolteca decaiu no ano 1.300 d.C. quando os Chichimecas, junto com outros povos indígenas, invadiram o Vale de Anáhuac e saquearam Tula. Os Toltecas sobreviventes fugiram para o sul e foram absorvido pelos Maias, povo que eles haviam conquistado anteriormente. Estabeleceram-se na cidade Maia de Chichén Itzá, convertendo-a em sua capital e em um importante centro religioso. Hoje em dia, a palavra Tolteca tem uma séria de significados principalmente para nós que vivemos em grandes cidades, no meio urbano, por diversos países. Podemos encontrar livros, artigos, conferências, seminários, música e muitas outras coisas relacionadas com a palavra Tolteca. Porém quem foi na realidade os Toltecas? Nenhuma palavra poderá ser a última sobre os Toltecas, segundo Don Sanchez, em seu livro “Toltecas do Novo Milênio”, existem sobreviventes Toltecas no México, nos nossos dias. Não é só nos dias de hoje que os Toltecas foram considerados como grandes civilizadores do passado, já no século XVI os Astecas costumavam chamar "Tolteca" ao homem de conhecimento, como uma lembrança da grande sabedoria dos Antigos Toltecas, e consideravam a Toltequidade como o mais alto nível de conhecimento que um ser humano pode alcançar. Para as pessoas comuns, os Toltecas foram algum tipo de indígenas sábios que desapareceram vários séculos atrás.
Dado que os Toltecas se foram já há algum tempo, qualquer um pode assegurar o que esteja perto deles...sem dúvida, os Toltecas não estão aqui para defenderem-se a si mesmos, ou ao menos isto é o que parece...
Existe muita controvérsia entre “mestres” não indígenas do conhecimento Tolteca, de que exista algum povo indígena que seja descendente dos Toltecas. Porém há um ponto que quase ninguém se deu conta, de que existem comunidades indígenas no México moderno, preservando e mantendo vivas as antigas práticas Toltecas, nas montanhas mexicanas, onde vivem os sobreviventes Toltecas. Os herdeiros dos Toltecas se autodenominam Wirrarica, muitos deles falam unicamente a língua Wirrarica, porém alguns poucos falam o espanhol também. Eles não passam de 5.000 membros ao todo. Entre os Wirrarica há grupos especiais de praticantes chamados Jicareros, que são os guardiões das antigas práticas mágicas, eles experimentam níveis de experiência de percepção do mundo, que outros membros da comunidade não podem nem sequer imaginar.
A palavra "Tradição" não significa para os Wirrarica um corpo de crenças, sim um corpo de práticas eficientes orientadas para que o praticante alcance os mais altos níveis de consciência e percepção. Entre os Toltecas sobreviventes, a figura do mestre, como estamos acostumados a pensar nas sociedades ocidentais e inclusive em algumas sociedades não ocidentais, não existe. Eles estão acostumados a aprenderem diretamente do Espírito. O homem de conhecimento, o xamã é um mero veículo que incentiva o praticante a buscar o Espírito nos lugares sagrados. Não livros, não há ensinamentos formais e não há mestres humanos. Há somente um conjunto de ações específicas que constituem em si mesmas uma forma de tocar a porta do Espírito, se o Espírito abre a porta, o aprendiz começa então a caminhar. Não pode simplesmente escutar acerca de Uzi (Grande Espírito), deve vê-lo e escutá-lo por si mesmo, sem intermediários. Essa é a forma Tolteca. Os Toltecas sobreviventes são indígenas que estão envolvidos em seu próprio mundo e parecem não estar interessados no mundo não indígena. Eles não estão interessados em nos ensinar, nem em vender-nos nada, eles só estão interessados em sobreviver e manter viva sua tradição porque essa é sua forma de assumir e manter seus campos de energia, como verdadeiros filhos e filhas do sol, com a mesma natureza e amor de nossa Grande Mãe, a Terra. A grande mensagem deles é: “Somos filhos do sol e nossa natureza é brilhar!” Os Toltecas foram um povo com uma das culturas mais importantes da historia do Antigo México. Tiveram um desenvolvimento científico e espiritual extraordinário, no qual a Ciência e Espírito, Tonal e Nagual no se contrapunham, se integravam, como a Águia e a Serpente na figura de Quetzalcóatl. Este conhecimento se expressava em suas tradições e em sua forma de vida. A tradição da Toltequidade se baseia principalmente na busca do equilíbrio das duas partes que formam nossa natureza como seres duplos: Tonal e Nagual.
Esta integração entre o nosso ser cotidiano e o outro eu, há de refletir na vida de quem pratica esta Tradição. Baseia-se também no conhecimento de nossa relação com todos os campos de energia que nos rodeia, desde os Grandes Poderes, como o Sol, a Terra, o Fogo e Água, até nossa relação com as pessoas e a natureza ao nosso redor.
O caminho do Tolteca é a busca incessante de uma relação harmoniosa e de reciprocidade com tudo aquilo que nos rodeia. Ao meu ver, a Tradição Tolteca não se refere somente a uma história ou nacionalidade específica, mas uma poderosa expressão do espírito humano em busca da expressão de sua verdadeira natureza. A luta para ser verdadeiramente o que somos.
A Tradição Tolteca não é mais uma religião, nem sequer um conjunto de crenças. É um conjunto de práticas poderosas cuja característica principal é sua capacidade de permitirmos entrar nessa outra região de nossa consciência que chamamos de outro eu, o nagual, em que recuperamos nosso poder como seres duplos e percorremos o caminho de retorno ao Grande Espírito.
A Toltequidade é um caminho aberto para todos, não importando sua nacionalidade e crenças religiosas. Um caminho para fazer de nossas vidas uma experiência de plenitude e de nosso mundo um melhor lugar para viver. A Nova Toltequidade é simplesmente a expressão moderna das antigas práticas dos Guerreiros Toltecas, as quais se estruturam de acordo com as características e necessidades do mundo moderno.
Uma das práticas mais importantes da Tradição Tolteca é a Peregrinação Sagrada, na qual transcorre em dois planos. No plano físico, os peregrinos viajam desde o mundo cotidiano até os Locais Sagrados. No plano interno, a peregrinação é um desprendimento do Tonal (a consciência ordinária) até o Nagual (a consciência do outro eu). Os Locais Sagrados são aqueles que são mais propícios para conectarmos conscientemente com o Grande Espírito que anima tudo que existe e a Peregrinação é como a vida: um caminho de retorno para recuperar nossa unidade secreta com tudo que existe. Ao realizarmos estas peregrinações, receberemos instruções do Grande Espírito para continuar nosso caminho de crescimento. Peregrinamos em Busca da Visão que dê um sentido, mas profundo a nossa vida e para abrir a porta energética do novo tempo a que nos dirigimos tanto no âmbito individual como na escala planetária.
Os objetivos desta experiência se realizam em dois níveis: O nível individual, da peregrinação tem como objetivo viajar aos lugares sagrados para "ver nossas vidas" sob a luz do encontro com o Grande Espírito. Num contexto global, temos o objetivo de recolher a semente da Nova Toltequidade, e a levarmos além da fronteira de nosso lugar de origem, onde nos converteremos em semeadores que sabem compartir a semente do Conhecimento Tolteca, através de nosso modo de vida, para que, esta semente floresça cada vez mais nos corações das pessoas em todo o mundo.
A Peregrinação Sagrada nos ensina através do espírito, o amor incondicional, a recuperação da paixão pela vida, a comunicação e interação com nossos irmãos, a fluidez no meio de nossas batalhas diárias e nossa natureza como seres luminosos, associadas a cada um dos Grandes Poderes (a terra, o fogo, a água, o vento e o sol) que são explorados em cada um dos lugares sagrados que visitamos.
Essa peregrinação, não é nada mais do que um Rito de Passagem preparatório para o início de uma nova etapa em nossas vidas em plena consciência.

Tortura_ é a imposição de dor física ou psicológica por crueldade, intimidação, punição, para obtenção de uma confissão, informação ou simplesmente por prazer da pessoa que tortura. A tortura é caracterizada com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima.

Totem_ é qualquer objeto, animal ou planta que seja cultuado como Deus ou equivalente por uma sociedade organizada em torno de um símbolo ou por uma religião, a qual é denominada totemismo. Por definição religiosa podemos afirmar que é uma etiqueta coletiva tribal, que tem um caráter religioso. É em relação a ele que as coisas são classificadas em sagradas ou profanas.
Segundo Schoolcraft, analisando os termos dos totens tribais da América do Norte, "o totem, diz ele, é na verdade um desenho que corresponde aos emblemas heráldicos das nações civilizadas e que cada pessoa é autorizada a portar como prova da identidade da família à qual pertence. É o que demonstra a etimologia verdadeira da palavra, derivada de 'dodaim', que significa aldeia ou residência de um grupo familiar".
O totem, na mitologia norte-americana, é o símbolo das histórias, aventuras, dignidade, e direitos de uma pessoa ou clã, que usam o seu nome por ser considerado o seu antepassado. O totem representa o respeito que se presta ao ser ancestral que originou a estirpe, sendo erigidos para mostrar o alto nível atingido pela pessoa, para honrar um ancião muito importante para a tribo, para representar o encontro com um ser sobrenatural ou para honrar a pessoa que financiou a cerimônia Potlatch.
Os totens eram feitos de madeira de cedro pelos nativos do Canadá, Columbia Britânica e sul do Alasca, na costa noroeste do oceano Pacífico.
Eram parte importante de uma cerimônia denominada Potlatch, realizada pelos primeiros povos.
O totem representa normalmente uma força da natureza, um objeto, uma planta ou animal e para o respeitar não se deve comer ou matar o ser que o totem reproduz, exceto em rituais ou em práticas isogâmicas toleradas pelos sacerdotes tribais.
Quando o totem representa um animal é também considerado como um antepassado da sua espécie “.
O totem não possui poderes de domínio ou punição do ser humano como é comum observar na mitologia da maioria dos povos, é simplesmente um símbolo, um emblema, e não uma divindade a ser venerada.
Algumas das figuras mais representadas em totens são: a Águia, senhora dos céus que se pode transformar num dançarino; o Pássaro Trovão, que come baleias, gosta de participar nas danças cerimoniais humanas e é o dono do Céu; o Falcão, que detesta mosquitos e se transforma em fêmea ou macho; a Baleia, que odeia Pássaros Trovão e vive na sua cidade subaquática com a sua corte; o Corvo, sempre faminto, traiçoeiro e curioso; a serpente marinha de duas cabeças; Siskiutl, que é inimiga dos Pássaros Trovão, tem olhos móveis em cristal e transforma em pedra os seus adversários; o Lobo, que tem poderes curativos, evita os humanos, pode transformar-se em baleia e é poderoso (os mais poderosos são brancos); o Sapo, que proporciona riqueza; o Urso, capaz de fazer fogo com paus molhados, está destinado a casar com uma bela princesa humana (ele também se transforma em humano) e ter filhos gêmeos que crescem muito depressa; e Tsnoqua ou Dzunkwa, uma mulher canibal que cheira muito mal, tem tesouros cobiçados pelos humanos, imortal e raptora de crianças que normalmente conseguem fugir.
O respeito ao totem tem como objetivo assegurar a sua proteção e mesmo adquirir um certo domínio sobre ele. Por esta razão eram-lhe feitas ofertas e homenagens.
As suas formas refletem as formas artísticas dos aborígines primitivos, a manufatura de totens ainda se manifesta em algumas zonas na América, apesar de ter quase desaparecido entre 1910 e 1950.
Os totens mais antigos que existem datam de cerca de 1835 e são de Ninstins, tendo os mais antigos desaparecido principalmente devido à degradação causada pelos elementos atmosféricos.
Causas da desaparição de muitos totens podem ter sido o envio de alguns para”. diversas Universidades espalhadas pelo mundo, para o Smithsonian Institute, para a Alemanha onde sumiram cerca de 1945, outros oferecidos a França, e muitos foram queimados num incêndio em Estocolmo.

Toulouse, Julgamentos de_ Na França em 1335 no julgamento de Toulouse, 1200 supostos pagãos e feiticeiros foram queimados em Treves e Bamberg.

Tradição dos Bruxos_ Principais tipos de Tradições:

Tradição 1734: Tipicamente britânica é às vezes uma Tradição eclética baseada nas idéias do poeta Robert Cochrane, um auto-intitulado Bruxo hereditário que se suicidou através da ingestão de uma grande quantidade de beladona. 1734 é usado como um criptograma (caracteres secretos) para o nome da Deusa honrada nesta tradição.

Tradição Alexandrina: Uma Tradição popular que começou ao redor da Inglaterra em 1960 e foi fundada por Alex Sanders. A Tradição Alexandrina é muito semelhante à Gardneriana com algumas mudanças menores e emendas. Esta Tradição trabalha à maneira de Alex e Maxine Sanders, que diziam terem sido iniciados por sua avó em 1933. A maioria dos rituais são muito formais e embasados na Magia cerimonial. É também uma tradição polarizada, onde o Sacerdotisa representa o princípio feminino e o Sacerdote o princípio masculino. Os rituais sazonais, na maior parte são baseados na divisão do ano entre o Rei do Azevinho e o Rei do Carvalho e diversos dramas rituais tratam do tema do Deus da Morte/Ressurreição. Como na Tradição Gardneriana a Sacerdotisa é elevada autoridade máxima. Entretanto, os precursores para ambas Tradições foram homens. Embora similar a Gardneriana, a Tradição Alexandrina tende a ser mais eclética e liberal. Algumas das regras estritas Gardnerianas, tais como a exigência do nudismo ritual, são opcionais. Alex Sanders intitulou-se a certa altura "Rei das Bruxas", considerando que o grande número de pessoas que tinha iniciado na sua tradição lhe dava esse direito. Nem os seus próprios discípulos o levaram muito a sério, e para a comunidade Pagã no geral esse título foi apenas motivo de troça, quando não de repúdio. Janet e Stewart Farrar são os mais famosos Bruxos que divulgaram largamente a Tradição Alexandrina em suas publicações.

Tradicional Britânica: Uma Tradição com uma forte estrutura hierárquica e graus. Os Rituais estão centrados na Tradição Céltica e Gardneriana

Wicca céltica: Uma Tradição muito telúrica, com enfoques na natureza, os elementos e elementais, algumas vezes fadas, plantas, etc. Muitas “Bruxas Verdes" (Green Witches) e Adeptos do Druidismo seguem este caminho, centrado no panteão Céltico antigo e em seus Deuses e Deusas.

Tradição Caledoniana (ou caledonni): Uma tradição que tenta preservar os antigos festivais dos escoceses e às vezes é chamada de Tradição Hecatina.

Tradição Picta: É uma das manifestações da Bruxaria tipicamente escocesa. Na maioria das vezes é uma forma solitária da Arte. Seu enfoque prático é basicamente mágico e possui poucos elementos religiosos e filosóficos.

Bruxaria Cerimonial: Usa a Magia cerimonial para atingir uma conexão mais forte com as divindade e perceber seus propósitos mais altos e suas habilidades. Seus Rituais são freqüentemente derivações da Magia Cabalística e Magia Egípcia. Embora certamente, mas não de forma intencional, este caminho é infestado freqüentemente por egoístas e pessoas inseguras que usam a Magia Cerimonial para duas finalidades: adquirir tudo aquilo que querem e atingir níveis mais altos para poderem olhar de cima. Estes atributos não são uma regra em todos os Bruxos Cerimoniais, e há muitos Bruxos sinceros neste caminho.

Tradição Diânica: Algumas Bruxas Diânicas só enfocam seus cultos na Deusa, são muito politicamente ativos, e feministas. Outras Bruxas Diânicas simplesmente enfocam seu culto na Deusa como uma forma de compensar os muitos anos de domínio Patriarcal na Terra. Algumas Bruxas Diânicas usam este título para denotar que são "as Filhas de Diana", a Deusa protetora delas. Há Bruxas Diânicas que são tudo isto , algumas que não são nada disto, e outras que são um misto disto. A Arte Diânica possui duas filiais distintas:

- Uma filial, fundada no Texas por Morgan McFarland. Que dá o supremacia à Deusa em sua thealogy, mas honra o Deus Cornífero como seu Consorte Amado e abençoado. Os membros dos Covens dividem-se entre homens e mulheres. Esta filial é chamada às vezes "Old Dianic" (Velha Diânica), e há alguns Covens descendentes desta Tradição, especialmente no Texas. Outros Covens, similares na thealogy mas que não descendem diretamente da linha de McFarland, e que estão espalhados por todo EUA.

- A outra filial, chamada às vezes de Feitiçaria Feminista Diânica, focaliza exclusivamente a Deusa e somente mulheres participam de seus Covens e grupos. Geralmente seus rituais são livres e não são hierárquicos, usando a criatividade e o consenso para a realização de seus rituais. São politicamente um grupo feministas. Há uma presença lésbica forte no movimento, embora a maioria de Covens estejam abertos à mulheres de todas as orientações.

Tradição Georgina: Esta Tradição foi criada por George Patterson, que se auto intitulou como sendo um "Sumo Sacerdote Georgino". Quando começou o seu próprio Coven, chamou-o de Georgino, já que seu prenome era George. Se há uma palavra que melhor pode descrever a Tradição de George , seria "eclética". A Tradição Georgina é um composto de rituais Celtas, Alexandrinos, Gardnerianos e tradicionais. Mesmo que a maior parte do material fornecido aos estudantes sejam Alexandrinos, nunca houve um imperativo para seguir cegamente seu conteúdo. Os boletins de noticias publicados pelo fundador da Tradição estavam sempre cheio de contribuições dos povos de muitas outras Tradições. Parece que a intenção do Sr. Patterson era fornecer uma visão abrangente aos seus discípulos.

Ecletismo: Um Bruxo eclético é aquele que funde idéias de muitas Tradições ou fontes. Assim Como no caldeirão de uma Bruxa, são somadas elementos para completar a poção que é preparada, assim também são somadas várias informações de várias Tradições para criar um modo mágico de trabalhar. Esta "Tradição" que realmente não é uma Tradição é flexível, mas às vezes carente de fundamento. Geralmente, são criados rituais e Covens de estrutura livre.

Tradição das Fadas (ou Fairy Wicca): Há várias facções da Tradição das Fadas. Segundo os membros desta Tradição, seus ritos e conhecimentos tiveram origem entre os antigos povos da Europa da Idade do Bronze, que ao migrarem para as colinas e altas montanhas devido às guerras e invasões ficaram conhecidos como Sides, Pictos, Duendes ou Fadas. Uma Bruxa desta Tradição poderia ser ou trabalhar, mas não necessariamente:
- Com energias da natureza e espíritos da natureza , também conhecidos como fadas, Duendes, etc.
- Homossexual Alguns dos nomes mais famosos desta Tradição são Victor e Cora Anderson, Tom Delong (Gwydion Penderwyn), Starhawk, etc.

Tradição Gardneriana: Fundada por Gerald Gardner nos anos de 1950 na Inglaterra. Esta tradição contribuiu muito para Arte ser o que é hoje. A estrutura de muitos rituais e trabalhos mágicos em numerosas tradições são originárias do trabalho de Gardner. Algumas das reivindicações históricas feitos pelo próprio Gardner e por algumas Bruxas Gardnerianas têm que ainda serem verificadas (e em alguns casos são fortemente contestadas) porém, esta Tradição apoiou muitas Bruxas modernas. Gerald B. Gardner é considerado "o avô" de toda a Neo-Wicca. Foi iniciado em um Coven de NewForest, na Inglaterra em 1939. Em 1951 a última das leis inglesas contra a Bruxaria foi banida (primeiramente devido à pressão de Espiritualistas) e Gardner publicou o famoso livro “Witchcraft Today", trazendo uma versão dos rituais e as tradições do Coven pelo qual foi iniciado.
Gardnerianismo é uma tradição extremamente hierárquica. A Sacerdotisa e o Sacerdote governam Coven, e os princípios do amor e da confiança presidem. Os praticantes desta Tradição trabalham "Vestidos de Céu" (nus), além de manterem o esquema de Seita Secreta. Nos EUA e Inglaterra os Gardnerianos são chamados de "Snobs of the Craft" (Snobes da Arte), pois muitos deles acreditam que são os únicos descendentes diretos do Paganismo purista. Cada Coven Gardneriano é autônomo e é dirigido por uma Sacerdotisa, com a ajuda do Sacerdote, Senhores dos Quadrantes, Mensageiro, etc. Isto mantém o linhagem e cria um número de líderes e de professores experientes para o treinamento dos Iniciados. A Bíblia Completa das Bruxas (The Witches Bible Complete) escrita por Janet e Stuart Farrar, como também muitos livros escritos por Doreen Valiente têm base nesta Tradição e na Tradição Alexandrina em muitos aspectos.

Tradição Hecatina: Uma Tradição de Bruxos que buscam inspiração em Hécate e tentam reconstruir e modernizar os rituais antigos da adoração à esta Deusa. É algumas vezes chamadas de Tradição Caledoniana ou Caledonii. BRUXO

Tradição Familiar ou Hereditária: Um Bruxo que normalmente foi treinado por um ente familiar e/ou pode localizar sua história familiar em outro Bruxo ou Bruxos. Os Bruxos Hereditários, ou Genéticos como gosto de chamar, são pessoas que têm, ou supõem ter, uma ascendência Pagã (mãe, tia, avó são os alvos mais visados). A maioria dos Hereditários não aceitam a infiltração de outras pessoas fora de sua dinastia, porém algumas Tradições Familiares "adotam" alguns membros, escolhidos "à dedo" em seu segmento.

Bruxa de Cozinha: Uma Bruxa prática que é freqüentemente eclética, enfoca e centra sua magia e espiritualidade ao redor do "forno e do lar".

Wicca Saxônica ou Seax-Wicca: Fundada em 1973, pelo autor prolífico, Raymond Buckland que era, naquele momento, um Bruxo Gardneriano. Uma das primeiras tradições precursoras em Bruxos solitários e o auto-iniciados. Estes dois aspectos fizeram dela um caminho popular.

Bruxo Solitário: Uma pessoa que pratica a Arte só (mas pode se juntar às festividades de Sabbat em um Coven ou com outros Bruxos Solitários ocasionalmente). Um Bruxo Solitário pode seguir quaisquer das Tradições, ou nenhuma delas. A maioria de Bruxos ecléticos são Solitários.

Tradição Strega: Começou ao redor na Itália em 1353. A história controversa sobre esta Tradição pode ser achada em muitos locais e em muitos livros. Aradia... Gospell of the Witches (Aradia...A Doutrina das Bruxas) é um deles.

Tradição Teutônica ou Nórdica: Teutônicos são um grupo de pessoas que falam o norueguês, fosso, islandês, sueco, o inglês e outros dialetos europeus que são considerados "idiomas Germânicos". Um Bruxo teutônico acha freqüentemente inspiração nos mitos tradicionais e lendas, Deuses e Deusas das áreas onde estes dialetos se originaram.

Tradição Asatrú: Teve suas origens no Norte da Europa e é uma das facções das Tradições Teutônica e Nórdica. Esta Tradição é praticada hoje por aqueles que sentem uma ligação com os nórdicos e teutônicos e que desejam estudar a filosofia e religiosidade da antiga Escandinávia, através dos Eddas e Runas. Encoraja um senso de responsabilidade e crescimento espiritual, freqüentemente embasados nos conceitos atribuídos aos nobres guerreiros de tempos ancestrais. Tradição Algard: Uma americana iniciada nas Tradições Gardneriana e Alexandrina, chamada Mary Nesnick, fundou essa "nova" tradição que reúne ensinamentos de ambas tradições sob uma única insígnia.

Bruxaria Tradicional: Todo Bruxo tradicional dará uma definição diferente para este termo. Um Bruxo tradicional é aquele que freqüentemente prefere o título de Bruxo à Wiccaniano e define os dois como caminhos muito diferentes. Um Bruxo tradicional fundamenta seu trabalho mágico em métodos históricos da tradição, religiosidade e geografia de seu país.

Bruxaria Tradicional Ibérica: Uma bruxaria onde participam pessoas que habitam a região que compreende a península ibérica, principalmente Portugal e Espanha. Seus ancestrais adoravam os seus Deuses, com cultos diferenciados entre tribos e regiões; eles amavam e respeitavam os lugares e espíritos da natureza, colhiam e caçavam com bravura e respeito.
No passado a Península Ibérica foi palco de influências de vários povos entre eles: os Fenícios, Cartagineses, Visigodos, Celtas (daí o rótulo de Celtibero, palavra que representa mistura de povos Celtas e Ibéricos). As divindades nunca se mesclaram facilmente com as dos povos invasores.
A adoração e o Ritual dos Deuses tem a ver com a Arte Antiga, hoje chamada por uns de "Tradicionalista" e claro, muito anterior à Wicca que vemos do autor Gardner e outros decorrentes.
Além disso, é sabido o quanto Gerald Gardner percorreu por várias vezes a Espanha na busca do culto dos Antigos... e nunca os encontrou realmente, pois os grupos de bruxos conhecidos por Aquellares e Coevas (covens) são fechados.
O espírito religioso dos romanos baseava-se na importação dos Deuses das varias regiões conquistadas. Podemos citar a Grécia como exemplo disso. Todos os Deuses Gregos foram importados dando origem a Deuses Romanos de poder, influência e semântica similares. Os romanos também querendo absorver "os poderes das tribos" conquistadas, apropriavam-se dos nomes dos Deuses locais e os aplicavam conforme as conveniências em sua cultura, sem contudo nestes Deuses romanos recém criados existir o verdadeiro sentido mágico-religioso.
Assim aconteceu com a nossa Deusa Atégina que após a romanização, virou Próserpina, nome deveras conhecido na mitologia romana mas, muito antes de Roma ser criada, os povos locais já conheciam a lenda da Descida da Deusa Atégina aos mundos interiores. Podemos notar também pela história que, cinco séculos antes de Roma, já haviam chegado à Europa a cultura dos Gregos e dos Fenícios e, depois, dos Cartagineses que não forçaram os habitantes ibéricos com suas religiões, entretanto foram bastante influentes na passagem de segredos e mistérios aos Sábios tribais dos Santuários primitivos já existentes na Península Ibérica. A Tradição dos ibéricos tem uma ancestralidade reconhecida num vasto Panteão autônomo, quase livre de influências exteriores, e nos variadíssimos vestígios históricos, que cada vez mais surgirão à luz dos homens.
Não poderíamos ficar alheios também da importância trazida pelas culturas Fenícia, Cretense e Grega e cuja cultura resplandecente causou assombro e respeito aos povos nativos ibéricos do litoral português com os cultos de Baal Merkart e de Tanith de Cartago cultuada no seu local em Nazaré. O Panteão Ibérico é rico e tribal. Os Deuses que compõem este panteão existem nas antigas regiões da Bética, da Lusitânia e da Calaecia, e entre várias Divindades, cultua-se: Endovélico - o Curador, Atégina - A Deusa Mãe, Trebaruna - A Guerreira e Protetora, Bônconcios - O Guerreiro, Tongoenabiagus - O Fertilizador, Tanira - A deusa das Artes, Nabica - A Ninfa das Florestas, Aernus - O senhor dos ventos do norte, Brigantés - a Deusa guerreira . (Esta divindade é resultante da influência dos povos do norte da Europa nas terras da Ibéria - A qual não têm nada a ver com Briga ou Brigit dos druidas e muito menos a ver com os seus cultos). Os feiticeiros Ibéricos não seguem os atuais calendários usados na Wicca, mas sim os calendários vivos que a própria Tradição os ditou através dos tempos.
Nesta Tradição há 3 Celebrações anuais básicas: O nascimento, O Apogeu e o Rito aos Idos aonde visitamos o Rio do Esquecimento, para cultuar seus antepassados.
Na Tradição Ibérica o culto é dirigido a uma só Deusa ou a um Deus e cada Divindade é adorada individualmente, salvo algumas exceções, não se aplicando a ritualística de Deusa e seu Consorte, tão difundida pela Wicca e não existe o conceito de deuses infernais, nem duos ou trindade de Deuses.

Tradição Galesa de Gwyddonaid: Uma Tradição Galesa Céltica da Wicca, que adora panteão galês de Deuses e Deusas. Gwyddonaid, foi quem grosseiramente traduziu a ignóbil obra galesa "Árvore da Bruxa (Tree Witch)" e propagou esta forma de trabalhar magicamente.”

Transe_ é um estado alterado de consciência. Transe também é o objetivo a ser atingido pela hipnose. Estado de consciência onde podem ocorrer diversos eventos neuro-fisiológicos. Em hipnose o transe pode ser classificado basicamente em leve, médio e profundo. Sendo que os dois primeiros são de principal interesse das psicoterapias e o último bastante utlizado por dentistas. Ao contrário do que se pensa o transe tem um caráter prioritariamente voluntário, ou seja, na ampla maioria das vezes é necessário que a pessoa submetida ao transe tenha concordado com tal procedimento, sob risco dele não ser obtido ou não ter utilidade prática alguma. O transe pode ser obtido quimicamente; fármacos como os barbitúricos induzem ao transe e podem vir a ser utilizados como "soro da verdade" (droga-se a pessoa para obter informações que ela conscientemente não revelaria), tal procedimento é ilegal mas ainda não totalmente eliminado.

Transmutação_ Para a alquimia, transmutação é a conversão de um elemento químico em outro. Este conceito é também aplicado com características próprias na genética e na física nuclear. Desde os primórdios da alquimia ocidental, acreditava-se que era possível a transmutação de metais vis - como o chumbo, antimônio e bismuto - em metais nobres - como a prata e principalmente o ouro. Em geral, especialmente ao longo de sua evolução, isso era tomado tanto em um sentido material como espiritual. Com o florescimento do conhecimento científico, constatou-se que a transmutação alquímica, conforme defendida pelos alquimistas, é improvada. Por outro lado, este fenômeno ocorre na natureza espontaneamente quando certos elementos químicos e isótopos possuem núcleos instáveis. Em tais elementos, se produzem fenômenos de fissão nuclear , que se transformam em novos elementos de números atômicos inferiores, até que os seus núcleos se tornem estáveis. O fenômeno contrário, a transmutação em elementos de números atômicos maiores, dá-se em temperaturas elevadas, como as que são registradas no sol. Este processo é denominado de fusão nuclear. Estes processos naturais podem ser produzidos pelo homem.
A transmutação mental. O Dalai Lama nos diz que nosso estado mental é o fator primordial para alcançarmos a felicidade, conquanto que nossas necessidades básicas já tenham sido atendidas, tais como moradia, alimentação e vestimentas. A mente, segundo ele, é o equipamento básico para se alcançar a felicidade.

Mas o que é a mente?
Para os hindus, a mente é ilusão, maia, mas para nós, ocidentais, a mente é um dos instrumentos que possuímos e que utilizamos para a percepção e conscientização de tudo e de todos.
Para nós, a mente é aquilo e mais palpável que temos, pois é através dela que percebemos a realidade. Para nós é através da mente que desenvolvemos a consciência e a percepção.
Nos princípios herméticos falamos em Mente Universal, que é o mesmo que Inteligência Universal ou Alma Universal.

Hermes, o fundador da escola de pensamento hermetista era, e também formou alquimistas, astrólogos e psicólogos. Da astrologia nasceu a astronomia moderna, da alquimia a química moderna e da psicologia mística a moderna psicologia. Dentre os muitos segmentos de conhecimento secreto que possuíam os hermetistas, estava a magia da Transmutação Mental. Transmutação significa mudança, a arte de transformar algo em outra forma ou substância, transformação.
Portanto, a arte da transmutação mental é pura alquimia, ou arte química mental, se preferir. Segundo os hermetistas, é uma forma de psicologia mística prática. Voltando a nossa atenção às palavras do Dalai Lama, podemos chegar à conclusão que o primeiro passo que devemos dar em direção a esse processo alquímico, e continuo afirmando que é a tarefa de uma vida, é a conscientização daquilo que nos faz bem e daquilo que nos faz mal, ou seja, quais as emoções e comportamentos que praticamos diariamente que nos são positivos?

E quais os negativos?
Sempre lembrando que comportamentos positivos nos são benéficos e que os negativos nos são prejudiciais.
Simples a filosofia oriental, não é?
Mas não somos orientais, somos ocidentais e trabalhamos com a lógica, a razão. Portanto precisamos treinar nossa mente, exercitá-la como exercitamos nosso corpo.

Os passos devem ser lentos, como é lento o aprendizado infantil, pois nessa arte somos crianças aprendizes. Se desejamos a felicidade devemos procurar aquilo que nos faz felizes. No budismo, encontramos a lei da causalidade, ou seja, se por acaso, existe algo que se repete e que resulta em infelicidade em minha vida, devo observar e trazer à consciência a causa, o que provoca esse sentimento ou comportamento e simplesmente eliminá-lo. E analogamente, se existe algo positivo que quero construir em minha vida, devo focar e construir conscientemente as causas que resultem naquilo que tenho como objetivo.

Se o Caibalion nos diz que o Universo é mental, significa que a realidade objetiva do Universo é a mente. Se o Universo é mental, a transmutação mental pode ser vista como a arte de transformar condicionamentos criados também no plano individual, já que o TODO é mente, e que habitamos na mente de Deus, como seres individuais. Podemos transmutar com muito trabalho, auto percepção e consciência, condições ou estados mentais que nos são prejudiciais. O princípio do mentalismo é o Princípio Básico de todo estudo da filosofia hermética e da Arte Hermética da transmutação mental. Mas ainda temos muito que aprender sobre esse princípio.

Três_ O resultado da procriação do homem e da mulher foi o filho. Assim se formou um trio. Três é a expressão de um e dois. Para encontrar um símbolo para esta nova idéia, o homem concebeu o triângulo. Suas três linhas formam um plano fechado, ou círculo da família. O 3 é o primeiro número perfeito e tem significado espiritual. Outro símbolo que o homem encontrou para ele foram dois semicírculos. Uma pessoa número 3 tem jovialidade, ama o prazer e recebe a vida tal como lhe é dada. Pode ser criativa e aventureira, mas lhe falta senso prático. Sempre alegre, é um verdadeiro artista. Não resiste ao esoterismo.

Triângulo das Bermudas_ Ele não existe em nenhum mapa oficial e não tem como saber como podemos chegar até ele. Mas, de acordo com alguns estudiosos, o Triângulo das Bermudas é um lugar que realmente existe e onde dezenas de navios, aviões e pessoas desapareceram sem qualquer tipo de explicação racional.
Desde que uma revista usou pela primeira vez a frase "Triângulo das Bermudas", em 1964, esse mistério tem atraído a atenção de todos. No entanto, ao pesquisar a maioria das casos a fundo, eles se tornam muito menos misteriosos. Geralmente os desaparecidos nunca estiveram na área do Triângulo, ou acabaram sendo encontrados ou há uma explicação razoável para o desaparecimento.
Isso quer dizer que não há nada de coerente nas alegações de que tantas pessoas tiveram experiências estranhas no Triângulo das Bermudas?
Não necessariamente.
Os cientistas já documentaram desvios de padrão na área e encontraram algumas formações interessantes no leito oceânico dentro da região do Triângulo das Bermudas. O que significa que para aqueles que querem acreditar, há bastante lenha para a fogueira. Muitos pensam no Triângulo das Bermudas, também conhecido como Triângulo do Diabo, como uma área "imaginária". O Board of Geographic Names (Comissão de Nomes Geográficos) dos EUA não reconhece a existência do Triângulo das Bermudas e não possui um arquivo oficial sobre ele. No entanto, dentro dessa área imaginária, muitos navios de verdade e as pessoas que estavam a bordo deles parecem ter desaparecido sem deixar explicações.
O Triângulo das Bermudas fica próximo à costa do Sudeste dos Estados Unidos, no Oceano Atlântico, e suas extremidades atingem as proximidades de Bermuda, Miami, Flórida e San Juan, em Porto Rico. Ele cobre cerca de 1,295 milhão de quilômetros quadrados.
A área pode ter recebido esse nome por causa de sua extremidade que fica próxima à Bermuda, que já foi conhecida como a "Ilha dos Demônios". Nas redondezas desse país, há recifes traiçoeiros que encalham barcos que navegam nas proximidades.
Nos últimos 100 anos, o Triângulo das Bermudas foi o local onde aconteceu um número absurdo e significativamente alto de desaparecimentos inexplicáveis de aviões, navios e pessoas. Alguns relatórios dizem que até 100 navios e aviões desapareceram na área, com mais de mil vidas perdidas. A guarda costeira dos EUA, no entanto, alega que a área não tem um número incomum de incidentes.
Em 1975, Mary Margaret Fuller, editora da revista "Fate", entrou em contato com a Lloyd, de Londres, para saber as estatísticas de pagamentos de seguros por incidentes que haviam ocorrido dentro dos limites do Triângulo. Ela descobriu que, de acordo com os registros da Lloyd, 428 navios sumiram no mundo todo entre 1955 e 1975, não havendo nenhuma incidência maior de eventos no Triângulo das Bermudas do que no resto do mundo.
O mistério do Triângulo provavelmente começou com o primeiro desaparecimento a tomar um bom espaço na mídia, em 1945, quando cinco aviões Avengers da marinha norte-americana desapareceram na área. Embora o motivo do desaparecimento originalmente tenha sido definido como "erro do piloto", os familiares do piloto que liderava a missão não aceitaram que ele havia cometido aquele tipo de erro e acabaram convencendo a marinha a mudar o veredito para "causas ou razões desconhecidas".
Mas o mito do Triângulo ganhou evidência após o repórter E. V. W. Jones ter compilado uma lista de "desaparecimentos misteriosos" de navios e aviões na região que se estende entre a costa da Flórida e de Bermuda. Dois anos depois, George X. Sand escreveu um artigo para a revista "Fate" com o título "Mistério marítimo na porta do nosso quintal". O artigo falava sobre uma "série de estranhos desaparecimentos marítimos, os quais não deixavam qualquer tipo de rastro, que ocorreram nos últimos anos" em um "triângulo sobre o mar cujas fronteiras são as proximidades da Flórida, Bermuda e Porto Rico".
Conforme mais incidentes iam ocorrendo, a reputação do lugar aumentava e eventos antigos eram analisados novamente e somados à lenda. Em 1964, a revista "Argosy" batizou o triângulo em um artigo com o nome de "O letal Triângulo das Bermudas", de Vincent Gaddis. O slogan da revista que dizia ser "sobre ficção", não impediu que o mito se espalhasse. E, então se criaram mais artigos, livros e filmes, cada um sugerindo uma nova teoria que ia de abduções alienígenas a polvos gigantes.
Muitas páginas da Internet sobre o Triângulo das Bermudas incluem grandes listas de navios e aviões desaparecidos. Mas a verdade é que muitos deles não estavam nem um pouco próximos ao Triângulo quando desapareceram, ou reapareceram posteriormente com explicações perfeitamente racionais para os seus desaparecimentos. Por exemplo, o Mary Celeste, encontrado flutuando em 1872 sem nenhuma pessoa à bordo e com tudo exatamente da maneira como as pessoas tinham deixado, está em todas as listas de desaparecimentos atribuídos ao Triângulo das Bermudas. Mas a verdade é que esse incidente ocorreu a centenas de quilômetros do Triângulo.
Aqui vai uma amostra: O navio U.S.S. Cyclops, 1918, Aviões Avengers da Marinha Americana, vôo 19, em 1945, Aeronave DC-3, vôo NC-16002, em 1948, O S.S. Marine Sulphur Queen, 440º Esquadrão de Milwaukee, Avião 680, em 1965, Cessna 210, desapareceu do radar quando ia de Freeport a Nassau, em 14 de junho de 1999, o barco a motor Genesis, que sumiu no caminho de Port of Spain, em Trinidad, para St. Vincent, em 21 de abril de 1999, Grumman Cougar Jet, último contato realizado em 31 de outubro de 1991, entre outros.

Por se tratar de uma das áreas com a maior incidência de aparições de ÓVNIS, não se admira que as abduções alienígenas tenham se tornado uma explicação popular para os desaparecimentos ocorridos no Triângulo das Bermudas. Mas elas não são a única teoria, há quem já tenha teorizado que o local é um portal para outros planetas. Mas por que essa área específica?
Muitos acreditam que a área do Triângulo das Bermudas é o local da cidade perdida de Atlântida e dos restos de suas avançadas tecnologias. O famoso paranormal Edgar Cayce disse que a Atlântida já possuía muitas das tecnologias que julgamos modernas, incluindo uma arma letal de raios que teria destruído a cidade, ainda de acordo com Edgar. Há até os que dizem que os habitantes de lá eram uma raça alienígena proveniente do aglomerado estelar das Plêiades.
Cayce previu que pesquisadores descobririam o limite ocidental da Atlântida perto da costa de Bimini, nas Bahamas, e eles realmente encontraram uma "estrada" de pedras no local em 1968. Mas os primeiros pesquisadores e arqueólogos que estudaram o local, conhecido como "Estrada de Bimini", logo o consideraram como uma ocorrência natural. No entanto, investigações recentes descobriram evidências que parecem sustentar a idéia de que as pedras foram moldadas e colocadas lá para formar uma parede. E essa descoberta de uma possível cidade submersa próxima de Cuba só vai aumentar o ímpeto dos que apóiam a teoria da Atlântida.
Diz a lenda (e especulações) que a cidade de Atlântida dependia do poder de cristais de energia especiais que eram extremamente poderosos. Cayce apoiava essa idéia e a descoberta de uma grande pirâmide submersa e de um cristal, realizada pelo dr. Ray Brown, em 1970, fortalecem ainda mais essa teoria. O Dr. Brown estava mergulhando com equipamentos nas Bahamas quando, alega ele, encontrou uma grande pirâmide feita de pedras com características de espelho. Continuando sua busca, entrou na pirâmide e viu um bastão metálico com uma gema vermelha de várias faces pendurada no ponto mais alto da sala. E diretamente abaixo do bastão estava uma bancada onde mãos de bronze seguravam uma esfera de cristal de 10 cm de diâmetro. Ele removeu o cristal e o guardou secretamente até 1975, quando o exibiu em um seminário paranormal sediado em Phoenix, no Arizona. Ele relatou que ao olhar dentro do cristal, é possível ver três imagens de pirâmides, uma em frente a outra e com tamanhos decrescentes, e há até os que viram uma quarta pirâmide na frente das outras três após terem entrado em estados de meditação profunda.
Brown diz acreditar que as linhas partidas vistas ao observar a lateral da esfera do cristal podem ter natureza elétrica, como se fossem uma espécie de circuito microscópico. Especula-se que esses cristais de energia estejam em algum tipo de estado alterado que os capacite a enviar raios de energia que confundam instrumentos de navegação ou simplesmente desintegrem os veículos.
The Fog: A Never Before Published Theory of the Bermuda Triangle Phenomenon “(A Neblina: uma teoria jamais publicada sobre o fenômeno do Triângulo das Bermudas), de autoria de Rob MacGregor e Bruce Gernon, traz relatos de uma” neblina eletrônica “que ambos viram ao voar sobre o Triângulo. A história é a seguinte: em 4 de dezembro de 1970, Gernon e seu pai voavam para Bimini em um céu claro quando viram uma nuvem estranha com extremidades quase que perfeitamente arredondadas pairando sobre a costa da Flórida. E conforme voaram sobre ela, a nuvem começou a se espalhar, igualando ou até ultrapassando a velocidade deles. A 3.505 metros de altura, acharam que haviam escapado da” nuvem “, mas acabaram descobrindo que ela havia formado um túnel, e a única possibilidade de fuga parecia ser passar por esse túnel. E quando estavam lá dentro, viram linhas nas paredes que giravam no sentido anti-horário, os instrumentos de navegação ficaram descontrolados e a bússola também passou a girar no sentido anti-horário”.
Gernon disse que havia "percebido a ocorrência de algo muito estranho. Em vez do céu azul e limpo que esperávamos no final do túnel, tudo parecia branco-acinzentado. Além disso, a visibilidade parecia ser de 3 quilômetros, mas não havia absolutamente nada para ver.” Não havia oceano, horizonte ou mesmo céu, somente um nevoeiro cinza, disse ele.
Quando Gernon entrou em contato com o controle de tráfego aéreo de Miami para obter uma identificação de radar, o controlador disse não haver aviões aparecendo no radar entre as regiões de Miami, Bimini e Andros. Após vários minutos, Gernon ouviu o controlador dizer que um avião havia acabado de aparecer diretamente sobre Miami. Gernon não achou que poderia estar sobre Miami Beach, já que o tempo normal de viagem é de 75 minutos para chegar até lá e só tinham passado 47 minutos desde o início do incidente. Mas nesse mesmo momento, o túnel começou a se desfazer no que ele descreveu como tiras de neblina. E mais, os instrumentos começaram a operar normalmente e viram Miami Beach logo abaixo deles. E foi essa passagem de tempo, confirmada por seus relógios e pelo relógio do avião, que levou Gernon a acreditar que a neblina eletrônica possuía características relativas a viagens no tempo. O interessante é que Gernon passou por essa experiência mais uma vez enquanto voava com sua mulher e, muitos outros pilotos também tiveram experiências semelhantes ao sobrevoar a área. Gernon diz acreditar que as potentes tempestades eletromagnéticas que ocorrem no interior da Terra passam através da superfície e atingem a atmosfera, onde logo desaparecem, deixando essa neblina elétrica. E ainda de acordo com Gernon, um cientista suíço descobriu que o magnetismo é mais fraco no triângulo do que em qualquer outro lugar da Terra, uma possível explicação para essa neblina ocorrer mais lá do que em qualquer outro lugar. Em quase todos os relatos de mistério que cercam o Triângulo das Bermudas, você vai ouvir algum tipo de menção ao fato de que ele é um dos dois lugares da Terra (o outro é o Mar do Diabo, na costa do Japão) em que os ponteiros da bússola apontam para o Norte real em vez do Norte magnético. E há teorias que dizem que este é o motivo das bússolas não funcionarem e aviões e navios saírem de seus rumos nesses lugares.
Uma bússola funciona porque sua agulha magnética é atraída pelo magnetismo da Terra, fazendo a agulha apontar para o Pólo Norte Magnético, que está em constante movimento. O Pólo Norte Geográfico, por outro lado, é permanente e localiza-se a cerca de 1.931 quilômetros ao Norte do Pólo Magnético. Essa variação entre as duas leituras é conhecida como declinação magnética, que pode mudar em até 20º conforme você se movimenta pelo globo terrestre. A linha agônica é uma linha imaginária na qual o Norte real e o Norte magnético estão alinhados perfeitamente, sem que haja declinação magnética. Nos pontos a Oeste da linha agônica, uma agulha magnética irá apontar para o Leste do Norte verdadeiro (declinação positiva). Já nos pontos a Leste da linha agônica, uma agulha magnética irá apontar para o Oeste do Norte verdadeiro (declinação negativa). As linhas que marcam a declinação magnética constante que ocorre fora da linha agônica são chamadas de linhas isogônicas.
No começo do século XVIII, Edmund Halley, percebeu que a linha agônica estava se movendo lentamente para o Oeste. E, desde então, os cientistas notaram que existe uma movimentação da linha agônica em direção ao Oeste com uma velocidade de cerca de 0,2º por ano. Mas essa movimentação não é igual em todos os lugares. Ela é mais forte no hemisfério do Oceano Atlântico do que no do Pacífico. Os navegadores devem sempre levar a declinação magnética em consideração ao mapear suas rotas.
Embora a linha agônica já tenha passado pelo Triângulo das Bermudas, ela atualmente passa pelo Golfo do México, fazendo com que as alegações de que ela pode contribuir com os desaparecimentos no Triângulo não sejam precisas. A verdade é que erros de cálculos que levem a desvios de rota podem acontecer em qualquer local. Além do mais, esta teoria também presume que pilotos e capitães experientes que passam pela área desconhecem a declinação magnética, o que é muito improvável
A maioria das explicações racionais para os incidentes no Triângulo das Bermudas, incluindo as fornecidas pela marinha e guarda costeira americanas, está relacionada a erros humanos e efeitos ambientais. Como a área é uma das mais usadas por pilotos e marinheiros amadores, há uma probabilidade maior de ocorrerem acidentes e desaparecimentos.
A área está sujeita a tempestades e mudanças climáticas violentas e inesperadas. Essas tempestades curtas e intensas podem se desenvolver e dissipar tão rapidamente que nem chegam a ser detectadas pelos satélites. Além disso, trombas d'água capazes de destruir facilmente um avião ou navio passando pela área são bastante comuns. Uma tromba d'água nada mais é do que um tornado que ocorre no mar e puxa a água da superfície do oceano até milhares de metros de altura. Outro fator ambiental possível são os terremotos submarinos, já que cientistas encontraram bastante atividade sísmica na área. E mais, os cientistas também já observaram ondas de até 30 metros de altura.
A topografia submarina da área também pode ser um fator importante, já que varia de uma plataforma continental levemente inclinada para uma queda extremamente profunda. Na verdade, alguns dos fossos mais profundos do mundo se encontram nessa área. E se um navio ou avião afundar em um desses fossos, a probabilidade de que nunca seja encontrado é muito grande. A Corrente do Golfo, onde o Triângulo se localiza, é extremamente rápida e turbulenta, podendo criar condições extremamente difíceis para a navegação, especialmente para navegadores inexperientes. Já foi relatado que essa corrente pode se mover a velocidades superiores a 8 km/h em algumas áreas, o que é suficiente para desviar o curso de barcos em várias centenas de quilômetros se os tripulantes não fizerem a compensação correta. Outra coisa que essa velocidade de corrente pode fazer é limpar rapidamente qualquer evidência de um desastre.
Hidratos de metano, esta teoria parece ser muito promissora para explicar ao menos alguns dos desaparecimentos no Triângulo das Bermudas. Cientistas da Cardiff University descobriram a presença de grandes concentrações de gás metano presas no leito do oceano. Esse gás é criado devido a organismos marítimos em decomposição, já que o leito possui bactérias que produzem metano, que pode se acumular como gelo de metano superconcentrado, chamado de hidratos de metano. E essa camada de gelo acaba por aprisionar o gás metano (os cientistas estão estudando isso como uma possível fonte de energia). É possível que essas concentrações de metano existam em partes do leito do oceano dentro do Triângulo das Bermudas, embora algumas pessoas ainda questionem quais seriam essas quantidades. Desmoronamentos que costumam ocorrer na plataforma continental norte-americana, ao Norte do Triângulo das Bermudas poderiam levar pedras e outros escombros, rompendo a camada de hidrato de metano abaixo do leito oceânico e liberando o gás contido nela.
Poucos segundos após o rompimento do bolsão de gás, esse gás se eleva e causa uma erupção inesperada na superfície. Caso haja algum navio na área da explosão, a água debaixo dele ficaria menos densa em questão de segundos, fazendo com que o navio ou barco afundasse. E para completar, os sedimentos retornando ao leito poderiam cobrir esse navio rapidamente. Mesmo os aviões na área poderiam pegar fogo durante uma dessas explosões. Embora Bill Dillon, um geólogo do US Geological Survey (Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA,) não concorde com o uso da teoria do hidrato de metano para explicar o Triângulo das Bermudas, ele disse que, "em várias ocasiões, plataformas de perfuração de petróleo já afundaram devido à fuga de gás metano".

Turquesa_ é uma gema geralmente de cor ciano opaca. As variedades mais caras são a "robin's egg blue," (cor azul do céu). As inferiores são esverdeadas. A turquesa que se desvanece na cor é também inferior. A turquesa é um fosfato de alumínio com pequenas quantidades de cobre e ferro. A gema é apenas ligeiramente mais dura do que o vidro. Em épocas antigas, turquesa foi usada pelos Egípcios e foi retirada por eles na Peninsula do Sinai. Existem depósitos importantes no Irã perto de Nishapur e também no sudoeste americano. A turquesa era considerada a pedra nacional da Pérsia e usada intensamente na decoração de objetos. A Turquesa é usada por artesãos Nativos Americanos especialmente os trabalhadores em metais da tribo de índios americanos navaho. O material vívido encontrado no Arizona é conhecido como Bisbee Blue. A turquesa, juntamente com o coral, é usada extensivamente em joalheria no Tibete e na Mongólia. A turquesa é encontrada na China e retirada das minas para venda a outros países, mas não é usada em joalheria. Algumas esculturas são feitas da mesma maneira que esculturas com jade. A turquesa é uma pedra preciosa usada desde a Antiguidade. O seu nome significa “pedra turca”, não por ser originária da Turquia mas porque foram os turcos que a introduziram na Europa e a popularizaram como pedra da sorte. A sua fama como amuleto remonta à antiga Pérsia e ao Egito onde já desde a Primeira Dinastia era considerada um bem valioso e símbolo de poder. Também era conhecida e apreciada na China, Tibete e na América pré-colombiana. Todas as culturas que, ao longo dos tempos, tiveram contacto com a turquesa, adotaram como talismã, usaram-na nos seus rituais e obras de arte, bem como oferenda de especial valor.

Pela sua cor é associada ao chacra laríngeo, podendo ajudar dissolver bloqueios de expressão e inibições auto-impostas. É uma pedra que promove a calma interior e a clareza de pensamento. Em meditação pode ser usada sobre o chacra frontal, ajudando a limpar a mente e a apurar a intuição.
Como quase todos os cristais utilizados em terapia, também a turquesa é um excelente foco de energia ambiente. Algumas das suas aplicações práticas: neutraliza o smog eletromagnético, purifica ambientes "carregados", combate a exaustão física e mental.
Ao nível psicológico: atua positivamente em estados depressivos, combate ataques de pânico e fobias, promove o pensamento criativo.
Em Magia continua a ser usada, como no passado, para proteção de pessoas e bens, como "pedra da sorte" e contra o "mau-olhado". Outra das suas associações mais comuns é com o poder e com as riquezas materiais, pelo que também é usada como ingrediente de poções, em rituais ou para o fabrico de amuletos destinados a atrair a fortuna.
Cuidados e métodos de limpeza: A turquesa tem uma dureza de 5 - 6 (numa escala de 10), portanto, é mais branda do que os quartzos. Não deve ser colocada em água, sob pena de ela descolorar e tornar-se baça. O melhor método de limpeza é a visualização ou a defumação. Pode ainda ser purificada sobre uma drusa de quartzo.

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