15 maio, 2009

Dicionário do Nosso Mundo Inexplicável_Letra "A"

Aurora Dourada _Fundada em 1888 com o objetivo de atualizar a linguagem da magia medieval, a célebre Ordem do Golden Dawn (Aurora Dourada) surgiu a partir da iniciativa de Dr. Wynn Wetcoot, McGregor Mathers, Dr. Willian Woodman e de outros membros da intelectualidade da época, entre eles o poeta irlandês W. B. Yeats, que recebeu o prêmio Nobel em 1923. Dilacerada por disputas de poder, a Ordem terminou já em 1917. Entretanto, vários magos iniciados pela Ordem - entre eles, Aleister Crowley e A. E. Waite, criador do Tarô Rider - herdaram seu legado e, poucos anos após sua desintegração, a Ordem ressurgiu no mundo inteiro, dando continuidade a essa tradição.
No Brasil, as práticas e conhecimentos mágicos da Ordem do Golden Dawn desembarcaram em 1975 através do Uruguai, instalando-se em Porto Alegre, onde fica sua sede brasileira desde então.
Para Ibis, grão-mestre da Ordem da Golden Dawn, o encontro com a magia modifica completamente a vida das pessoas, "é quase uma terapia".
"Elas se desvencilham de muitos medos. Dá um significado transcendente que deixa as pessoas tranqüilas e felizes. Essa felicidade faz parte da magia", diz.
"Magia nada mais é do que o encontro como a gente mesmo. Nossa alma fica mais tranqüila quando fazemos aquilo que temos vocação", diz Shan, 41 anos, também grã-mestre da Ordem.
Eles explicam que, em geral, o encontro com a magia e a busca pela iniciação surge quando as pessoas não se satisfazem com o que as religiões tradicionais oferecem. "A saudade de alguma coisa é o que conduz as pessoas para a busca. É como se as pessoas tivessem uma amnésia. Então elas têm um reencontro com algo do qual elas já fizeram parte. Esse reencontro é o que chamamos de iniciação". Para eles, todos os que buscam o conhecimento da tradição já tiveram suas vidas marcadas por ela em vidas passadas.


Abadie, Jeanette_Feiticeira francesa que viveu no povoado de Sibourre, na Gasconha francesa. Jeanette salvou-se da fogueira após renunciar a feitiçaria.


Abaris_Feiticeiro e alto sacerdote de Apolo, que o presenteou com um flecha de ouro com a qual Abaris podia viajar pelos ares como pássaro. Por isso, os gregos o chamavam de Aeróbata, Segundo uma lenda, Pitágoras foi seu aluno e roubou-lhe a seta de ouro. Abaris era capaz de controlar o tempo, predizer o futuro, afastar as doenças e viver sem comer nem beber. Ele vendeu para os troianos seu famoso talismã, o paládio (um atributo da deusa Palas Atena), que protegeria a cidade onde ele fosse colocado. Ocultistas modernos consideram Abaris um dos grandes iniciados da humanidade.


Abracadabra_Hoje a palavra é normalmente usada como encantamento por mágicos de palco, principalmente por ilusionistas. Antigamente, porém, acreditava-se no poder de tal palavra para a cura de febres e inflamações. A primeira menção conhecida à mesma foi feita no segundo século depois de cristo, durante o governo de Septimo Severus, num poema chamado De Medicina Praecepta (em um tratado médico escrito em versos), pelo médico Serenus Sammonicus, ao imperador de Roma Caracala, que prescreveu que o imperador usasse um amuleto com a palavra escrita num cone vertical para curar sua doença.
De acordo com Godfrey Higgins, tinha origem em "Abra" ou "Abar", o deus Celta, e "Cad", que significa Santo. Era usado como um talismã, com a palavra gravada sobre um Kameas (Amuleto quadrado), transformando-se em um amuleto. Segundo Helena Petrovna Blavatsky, Higgins estava quase certo, o termo era uma corruptela da palavra gnóstica "Abrasax" e essa, por sua vez, era uma corruptela de uma palavra antiga sagrada copta ou egípcia, uma fórmula mágica que significava “não me fira", sendo que seus hieróglifos se referiam à divindade como "Pai". Era comumente utilizado sobre o peito sob as vestimentas.
Etimologia: A origem da palavra "abracadabra" ainda não foi totalmente esclarecida, havendo diversas teorias sobre a mesma: "Eu crio ao falar"
Uma possível origem seria do Aramaico: אברא כדברא avra kedabra que significa "Eu irei criar ao falar"
Maldição e pestilência: Aqui há o ponto de vista de que a palavra deriva do Hebraico, ha-brachah, que significa bênção, e dabra, uma forma em Aramaico palavra em Hebraico dever, que significa pestilência.
Abraxas: É também dito que a palavra provém de Abraxas, uma palavra gnóstica para deus. Ela também é atribuída a Abracalan (ou Aracalan), que diziam ser tanto um deus sírio quando símbolo mágico judaico.
Outras teorias: Outras teorias dizem que a palavra "abracadabra" deriva da união das palavras hebraicas abreg - ad - habra que juntas significam "fulmine com seu raio". Há também a teoria de que "abracadabra" tenha surgido pela união das palavras celtas abra (Deus) - cad (Santo). Uma curiosidade notável a respeito de "abracadabra" é que a pronúncia da palavra é praticamente igual em quase todas as línguas.


Abred_Na religião celta, um dos círculos existenciais, onde todas as coisas têm a sua fonte, que eram os seguintes:

1 - GWINFID - A Morada de Deus, plano superior e inacessível;

2 - ABRED - O Círculo da Reencarnação, que é a Terra;

3 - ANUNF - A região das trevas, infernal.


Abstinência_Um Ritual requer cuidadosa preparação e é através da abstinência, de bebidas ou alguns alimentos que uma Bruxa busca purificação em seu corpo e alma para um melhor resultado no Ritual.


Acônito_veneno de ação potente e rápida. O uso interno somente deve ser feito com receita médica, em doses homeopáticas e com preparações farmacêutica com determinação do conteúdo de alcalóides. É muito venenosa não tocá-la quando efetuar a colheita, muito usada em ungüentos.

Propriedades medicinais: analgésico, anticongestiva, antiinflamatória, antipirético, antitussígeno, cardiotônica, descongestionante, diurética, sedativa, sudorífera.


Adivinhação_é a tentativa de predizer o futuro ou descobrir conhecimentos ocultos interpretando sinais. A lista de variedades usadas é extraordinária. Entre os ramos da adivinhação estão:
Amniomancia -- Observação do crânio de uma criança ao nascer.
Antropomancia -- Consulta dos intestinos e órgãos internos de crianças sacrificadas. Apantomancia -- Observação de objetos que aparecem repentinamente.
Armomancia -- Observação dos ombros e costas de um animal que foi sacrificado com esse propósito.
Aspidomancia -- Adivinhação colocando-se no interior de um círculo mágico e caindo-se num estado de transe provocado pela recitação de fórmulas mágicas.
Belomancia -- Adivinhação pela observação da trajetória de flechas.
Bibliomancia -- Consulta de uma passagem ou linha de um livro, escolhida ao acaso.
Botanomancia -- Adivinhação que queima os pequenos ramos de verbena ou outro vegetal, colocando-se no fogo, inscritas em papel, as perguntas que deverão ser respondidas.
Catoptromancia -- Adivinhação por meio de lentes ou de espelhos mágicos. Esta prática esteve em voga na Roma antiga, e é mencionado por Apuleo, o filósofo e novelista romano, bem como por Pausanias, o viajador grego, e por Santo Agostinho.
Causimomancia -- Adivinhação pelo fogo.
Dafomancia -- Observação da maneira pela qual um ramo de louro, jogado ao fogo, queimava.
Empiromancia -- Observação de objetos jogados ao fogo sacrifical
Gastromancia -- Adivinhação por meio de ventriloquismo.
Geloscopia -- Adivinhação pela interpretação do riso de uma pessoa.
Hepatoscopia -- Observação do fígado de um animal morto.
Hipomancia -- Observação do caminhar de um cavalo.
Ictiomancia -- Observação das entranhas de um peixe.
Lampadomancia --Adivinhação por meio da chama de uma lâmpada ou vela.
Libanomancia -- Observação das volutas da fumaça do incenso.
Mararitomancia -- Adivinhação por meio de pérolas.
Oeniática -- Observação do vôo dos pássaros.
Ovomancia --Adivinhação por meio de jogarem-se ovos ao fogo e observar-se de que forma rebentavam.
Quiromancia -- Observação das linhas da mão.
Xilomancia -- Observação da posição dos gravetos no chão.


Métodos de adivinhação são extremamente freqüentes nas sociedades tribais em todos os continentes. São constituintes importantes na cosmologia destes povos e, portanto seu estudo torna-se uma das maneiras mais eficientes de apreensão do universo cultural a que pertencem.
O adivinho lida diretamente com o espírito dos ancestrais, principalmente o dos grandes chefes fundadores dos grupos. Estes espíritos são venerados de diversas maneiras sendo a mais característica o exercício de uma atividade profissional, ou seja, um indivíduo consagrado a um espírito deverá exercer a atividade profissional que o espírito exercia. O adivinho é um dos maiores exemplos disso: exerce esta atividade em honra do espírito ancestral a que é consagrado e o exercício mesmo desta atividade é seu maior ato de veneração.


Aerólito_Os aerólitos ou pétreos possuem na sua composição uma elevada percentagem de minerais silicatados e uma reduzida percentagem da liga ferro-níquel.

Dentro destes termos:
Os acondritos são meteoritos pétreos de textura homogênea, ou seja, sem o desenvolvimento de côndrulos, apresentando grande semelhança com as rochas da superfície terrestre, em composição e textura.
Os condritos possuem côndrulos, que são pequenos agregados esféricos, com cerca de 1 mm de diâmetro, de minerais de alta temperatura, tais como a olivina e a piroxena.

Além dos condritos ordinários, também existem os condritos carbonosos.

Estes contêm compostos orgânicos de origem extraterrestre e água, os quais poderiam ter contribuído para o aparecimento da vida no nosso planeta.


Agrippa Von Nettesheim_Heinrich Cornelius Agrippa Von Nettesheim foi um mago, escritor de ocultismo, astrólogo e alquimista. Considerado também o primeiro feminista e o mais influente escritor esotérico na renascença. Esteve a serviço de Maximiliano I, e devotou seu tempo principalmente ao estudo das ciências ocultas. Foi citado por Mary Shelley em Frankenstein, e no conto O Mortal Imortal surge como uma das personagens.


Akasha_O Akasha é o princípio original, espaço cósmico, o éter dos antigos, o quinto elemento cósmico (quintessência), a quinta ponta do pentagrama.
É o substrato espiritual primordial, aquele que pode se diferenciar. Segundo a teosofia relaciona-se com uma força chamada Kundalini.
No paganismo, o Akasha, também chamado de Princípio Etérico, corresponde ao espírito, à força dos Deuses. É representado no Hermetismo, segundo Franz Bardon, pelo Ovo negro, sendo um dos cinco Tattwas constituintes do Universo.
É um lugar, o elemento éter. Também significa energia universal.
Designa o espaço sutil onde estão armazenados todos os conhecimentos e feitos humanos, desde os primórdios. É a memória da humanidade. Corresponde ao inconsciente coletivo de Carl Gustav Jung.
Segundo a crença de algumas religiões pagãs, como a Wicca, todo o universo foi criado a partir dos Cinco Elementos da Natureza: Ar, Fogo, Água, Terra e Akasha (espírito).
Todo os demais elementos foram originados do Akasha (o princípio original). Correlacionando os Akasha com o pentagrama, ele seria a 5º ponta do pentagrama (a ponta apontada para cima), aquela que representa o espírito divino, a chamada quintessência e representada pelo ovo (símbolo da origem) negro (símbolo do mistério).
Por isso ele é considerado o mais elevado dos cinco elementos, o mais poderoso e inimaginável; é a base de todas as coisas da criação. Assim, o Akasha é isento de espaço e de tempo. O não-criado: incompreensível e indefinível. Segundo Franz Bardon, é o que as religiões chamam de DEUS.
Ele é o que contém tudo o que foi criado e é ele que mantém TUDO em equilíbrio. É o espaço (onde se originam todos os pensamentos e idéias) e matéria (na qual se mantém tudo o que foi criado).


Akáshico – A Memória da nossa Alma_O registro akáshico é onde estão guardadas as memórias dos acontecimentos de todas as nossas vidas, sejam as do passado, as do presente ou das que ainda iremos viver no futuro, conforme as ações e as escolhas que fizermos na vida atual. No fundo, é onde estão registrados todos os passos da caminhada evolutiva do nosso verdadeiro Ser Espiritual.
No registro akáshico, ou akásha (sânscrito), está guardadas as nossas ações, desejos, esperanças, sonhos e, sobretudo emoções e sensações (gustativas, auditivas, tácteis, visuais ou olfativas), que podem ou ser acompanhadas de imagens. Daí a importância de dar valor a todos os detalhes que possam surgir numa regressão, mesmo quando são apenas pensamentos.
Conforme o tipo de energia que colocamos, seja a um nível mais profundo ou mais superficial, nos nossos gestos, pensamentos ou ações, ao longo de todas as nossas vidas, há um registro dessas memórias e uma densidade emocional que só é libertada quando tomamos consciência dela, a compreendemos e a equilibramos.
Como tudo no Universo, estes registros são mutáveis, pois são continuamente afetados por tudo o que fazemos, sentimos e aprendemos. Assim, quando acedemos a uma vida passada através de uma regressão e a compreendemos, bem como às emoções que finalmente aprendemos a resolver, podemos mudar os registros akáshicos (incluindo os do futuro).
E tudo poderá mudar. Ao compreendermos uma das nossas vidas podemos alterar as nossas emoções, pensamentos, atitudes e intenções sobre o presente e o passado, e a partir daí sobre o futuro também. Podemos mudar a nossa vibração, que afeta também a vibração de quem nos rodeia, que por sua vez afeta a vibração de quem as rodeia a elas…e assim entrar num ciclo positivo de mudança à escala global.
Como acender?
Podemos acender espontaneamente aos nossos registros akáshicos, durante os sonhos ou quando a nossa mente está relaxada e nos surge uma determinada imagem ou memória. O mesmo acontece com um som, odor, sensação local, ou uma pessoa ou situação que nos desperte uma sensação de dejá vu. É uma oportunidade que não deveríamos deixar escapar para resolver um determinado tipo de problema da nossa vida atual. Mas a forma mais terapêutica de aceder as estas memórias emocionais, e sobretudo limpar a densidade que elas nos provocam, é recorrer a uma Regressão.
O objetivo principal de uma Regressão é levar a pessoa aos momentos críticos ou traumáticos das suas vidas passadas, em que alguma emoção mal resolvida provocou um bloqueio emocional. Ao identificar esse “nó”, a pessoa irá colocar consciência nessa ferida e a partir daí aprender a libertar-se da dor. No fundo, é levar a pessoa a entender o motivo porque atraiu essa situação numa vida passada, para que possa resolvê-la no presente, e assim desatar esse nó kármico. Caso contrário, se esse nó não for resolvido, irá simplesmente arrastar-se ao longo de encarnações futuras… até ao momento em que a pessoa finalmente se espiritualize e se decida começar a limpar o seu karma.


Albigenses_Movimento herético, originário de Albi, no Sul de França. Adotam o catarismo. Entre 1229 e 1229, surge a guerra contra os albigenses que devasta o Languedoc e leva à destruição da cultura provençal. Por causa desta heresia tento se instituiu a ordem dos dominicanos, como a Inquisição, colocada desde Gregório IX na dependência diretas do papa.


All Hallow’s Eve (Halloween)_A comemoração do Halloween, difundida pelos EUA teve origem nas celebrações pagãs dos celtas. Eles eram um povo pagão, isto é, que viviam em harmonia com o pagus (campo, natureza).

Pagão vem do latim "paganus", que significa "do campo", em oposição ao "urbanus", da cidade.

A origem do Halloween remete às tradições desse povo que habitou a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C.
A história, logo, está bastante distante das abóboras ou da famosa frase Travessuras ou Gostosuras, exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração.
Em sua origem, o Halloween não tinha relação com bruxas.
Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, que ia de 30 de outubro a 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa "fim do verão" na língua celta).
O fim do verão era o ano-novo dos celtas, uma data sagrada e, nesse período, o véu entre nosso mundo e o mundo dos mortos (ancestrais) e dos deuses (mundo divino) fica mais tênue.
Por isso, o Samhain era comemorado por volta do dia 1.º de novembro, com alegria e homenagens aos que já partiram e aos deuses. Para os celtas, os deuses também eram seus ancestrais, os primeiros de toda árvore genealógica.
Com a cristianização, essa celebração se dividiu em duas: o Dia de Finados e o Dia de Todos os Santos.
O primeiro, comemorado no dia 2, surgiu para homenagear os ancestrais, os mortos. O Dia de Todos os Santos surgiu das homenagens aos deuses do Samhain. As entidades pagãs viraram santos católicos. Foi o que aconteceu com a deusa Brighid, que virou Santa Brígida.
Entre o pôr-do-sol do dia 31 de Outubro e 1.º de novembro, ocorria à noite sagrada (hallow evening, em inglês) que deu origem ao nome atual da festa: Hallow Evening - Hallowe'en - Halloween.
A relação da data com as bruxas começou na Idade Média, na Inquisição, quando a Igreja condenava curandeiros e pagãos. Todos eram designados bruxos.
Essa distorção se perpetuou e o Halloween, levado aos Estados Unidos pelos irlandeses (povo de etnia e cultura celta) no século 19, ficou conhecido como Dia das Bruxas.
Atualmente, além das práticas de pedir doces e de se fantasiar que se popularizaram inclusive no Brasil, podemos encontrar pessoas que celebram a moda celta, como os praticantes do druidismo (druida, o sacerdote dos celtas) ou da wicca, também aqui mesmo no Brasil.
Um ritual simples para a noite de 31/10 é o de acender uma vela numa janela de casa, em homenagem a seus ancestrais, para que eles te inspirem e protejam.
Muitos grupos se reúnem e meditam em volta de fogueiras para honrar seus mortos e seus deuses, com oferendas como frutas e flores, e terminam a festa compartilhando comida e bebida, música e dança. Uma boa bebida para essa época é o leite quente com mel, servido com pedaços de maçã e polvilhado com canela. Pode-se acrescentar o chocolate, que na época dos celtas não existia, mas que hoje é muito bem vindo!


Aloé_A Aloé Vera é considerada a rainha incontestável das plantas medicinais e uma das mais antigas. O seu efeito é quase tão vasto como o de uma pequena farmácia doméstica.

A Aloé Vera, nomenclatura botânica correta "Aloé Barbadensis Miller", pertence à família das liliáceas. A popularidade desta planta medicinal não conhece limites, pois já no século V a.c. era utilizada na região do Mediterrâneo. As alusões mais antigas encontram-se em lajes de barro do tempo dos Sumérios e no "livro egípcio dos medicamentos" do século XV a.c.. A Aloé Vera tem sido usada ao longo da História como o medicamento natural para diversos casos de doenças e para o rejuvenescimento, uma vez que a sua polpa tem propriedades que fazem retardar o processo de envelhecimento das células.
Durante muitos séculos, a sua popularidade n o terapêutico e cosmético foi relevante para o desenvolvimento de uma pesquisa séria e científica sobre esta planta.
Mahatma Ghandi escreveu um dia "O segredo da força que me dá energia durante o meu longo jejum está na minha crença inabalável em Deus, no meu estilo de vida modesto e na planta Aloé, cujo efeito benéfico eu conheci logo após a minha chegada a África no final do século XIX."

Origem:Aloé Vera é extremamente resistente ao calor e à seca, mas também é muito sensível ao frio. Por isso é que apenas cresce em zonas quentes e secas com solos ricos em minerais. A Aloé Vera, também conhecida pela planta do cacto, vem das férteis plantações do vale do Rio Grande, a sul do Texas, e da República Dominicana. Pode também ser encontrada selvagem e cultivada nas ilhas do Oceano Pacífico, na Madeira, em Cabo Verde, nas Canárias, na China, na Índia, na Ásia, nos países mediterrâneos, em África, na América do Sul, em Porto Rico e na Jamaica. E ainda nas Antilhas neerlandesas, nas zonas costeiras da Venezuela e nas regiões subtropicais dos EUA e do México.


Alquimia_A predecessora da química parece ter sua origem na cidade de Alexandria, no Egito, durante o primeiro século de nossa era. Nessa época, a arte prática da metalurgia, desenvolvida pelos egípcios, fundiu-se com as especulações filosóficas dos gregos e com o misticismo das religiões do Oriente Próximo. Hermes Trismegisto é a principal figura à qual se atribui a origem da alquimia. Embora nos seus primórdios uma série de operações químicas práticas, baseadas na teoria então aceita da natureza e da matéria, a mentalidade mística dominante na época logo associou conotações divinas a elas, tais como a busca do elixir da longa vida e o segredo da imortalidade.
A alquimia atingiu seu apogeu na Idade Média, na Europa, quando homens ilustres na Europa, acreditavam na transmutação dos metais ordinários em ouro. A história recorda que mais de um impostor foi levado à morte por falhar na produção da pedra filosofal. De acordo com Titus Burckhardt, a alquimia existe provavelmente desde os tempos pré-históricos, e com certeza desde a metade do primeiro milênio depois de cristo. Modernamente, os estudiosos da alquimia afirmam que as diferentes etapas do processo alquímico correspondem, na realidade, a etapas de um processo psicológico e espiritual, destinado a levar o praticante à conquista de estados superiores de consciência. Um moderno estudioso da alquimia, o psicólogo Carl Gustav Jung, investigou a matéria desse ponto de vista, chegando a conclusões extremamente importantes, que tiveram peso essencial na estruturação final da sua célebre psicologia arquetípica.


Alquímico, Simbolismo_A visão profunda de psicólogos ocidentais, como Jung, interpreta a vasta simbologia alquímica como um processo de confirmação da existência do inconsciente coletivo. O alquimista, na sua mística procura da matéria prima aristotélica, ou a base de todas as coisas, descobre elementos escondidos de sua própria alma, elementos esses que são, de forma geral, comuns a toda a humanidade.


Alveydre, Saint Yves D’_Ocultista moderno, autor de uma obra muito famosa, O Arqueômetro, Gênero: Ocultismo & Esoterismo.
Nas páginas deste livro, Saint-Yves D´Alveydre faz uma análise profunda do Arqueômetro, um instrumento pelo qual as relações das letras e das cores são determinadas cientificamente. O Arqueômetro, como instrumento, é um círculo dividido em zonas concêntricas e em triângulos móveis, uns relativamente aos outros, no qual as letras hebraicas, árabes, sânscritas, assim como uma misteriosa, vattan, juntamente com os signos zodiacais e planetários, cores e notas musicais, formam um número infinito de combinações. Por meio desse instrumento de correspondência, arquitetos podem elaborar formas a partir de um nome, de uma cor ou de uma idéia; ao poeta é possível estabelecer relações entre as letras e as cores, exprimindo o ideal perfeito da humanidade.

Como diria o próprio autor, o Arqueômetro é uma síntese concreta de todos os conhecimentos da humanidade. A obra trata, ainda, de Sinarquia, um programa de ação e renovação política da realidade social; destaca-se, também, a referência de Saint-Yves a Agharta, a cidade escondida, na qual, desde tempos imemoriais, os iniciados da Padesa detêm e perpetuam conhecimentos extraordinários. Este é um trabalho dedicado aos estudiosos das antigas tradições.


Amanita Muscaria_ Tem sido utilizado por muitos artistas e, tradicionalmente, figurado nas ilustrações de histórias e contos infantis de autores famosos, principalmente de origem européia. Nessas histórias o cogumelo é, via de regra, associado a figuras de fadas, gnomos e duendes dos bosques e florestas. Entretanto, embora de aparência inocente e aspecto apetitoso, quando ingerido pelo homem ou animais domésticos, o cogumelo é tóxico. Dependendo da quantidade ingerida é capaz de induzir alterações no sistema nervoso, levando a alteração da percepção da realidade, descoordenação motora, alucinações, crises de euforia ou depressão intensa. Espasmos musculares, movimentos compulsivos, transpiração, salivação, lacrimejamento, tontura e vômitos são também sintomas referidos na literatura.
Esse cogumelo, originário do Hemisfério Norte, é bastante conhecido na Europa e na América do Norte.

No Brasil, foi constatado pela primeira vez na região metropolitana em Curitiba - PR pelo botânico A. Cervi, da Universidade Federal do Paraná, em 1982.

Nessa ocasião, a introdução desse cogumelo no Brasil foi atribuída a importação de sementes de Pinus de regiões onde ele é nativo. Os esporos do fungo teriam sido trazidos em mistura com as sementes importadas. Posteriormente, o cogumelo foi também encontrado no Rio Grande do Sul e, mais recentemente (1984) em São Paulo na região de Itararé, em associação micorrízica com Pinus pseudostrobus.


Amaranto_ O amaranto, um dos vegetais mais importantes da América pré-colombiana, cujo consumo foi proibido pelos espanhóis por estar associado a práticas religiosas, começa a ser reabilitado por cientistas brasileiros com um nobre fim: pesquisas recentes mostram que, além de ser altamente nutritivo, o amaranto é um excelente redutor dos níveis de colesterol plasmático, que provoca o entupimento dos vasos sangüíneos. O seu nome vem do grego amaranto que significa “que não morre, que não murcha” e o amaranto representou um símbolo de imortalidade.

Em 1653 a Rainha Cristina da Suécia instituiu a Ordem dos Cavaleiros do Amaranto, obviamente tendo em conta as suas implicações místicas.


Amuletos_são os objeto consagrados através da magia que devem ser usados junto ao corpo (anéis, correntes, medalhas). Imantados com uma força mágica de proteção para o usuário. O significado e poder místico estão ligados com sua forma e a simbologia gravada no mesmo.

Por exemplo: medalha - chapa metálica, geralmente redonda, com símbolos gravados, que é pendurada em uma corrente ao redor do pescoço.

Normalmente as medalhas ou medalhões representam temas religiosos. Também são usadas para vincular o usuário ao santo ou símbolo retratado, como forma de proteção.


Antipatia_Conceito referindo-se às inúmeras formas de aversões e antagonismos que certas pessoas sentem por outras.


Antropofagia_ é o ato de consumir uma parte, várias partes ou a totalidade de um ser humano. O sentido etimológico original da palavra "antropófago" foi sendo substituído pelo uso comum, que designa o caso particular de canibalismo na espécie humana.
A diferença entre antropofagia e canibalismo é que o canibal come porque necessita, porque está com fome. Já na antropofagia o homem come porque acredita que os poderes da "pessoa alimento" vão passar para ele.


Antropomancia_um método muito antigo e já quase desaparecido, era outra técnica adivinhatória, embora muito mais cruel e repulsiva. O objectivo era guardar tudo o que fosse possível, desde que tivesse a sua proveniência em sacrifícios humanos. Pretendia-se acalmar os deuses e espíritos malignos, servindo também este método para fazer ‘desaparecer’ pessoas que não interessavam aos demais. A leitura do coração da vítima era obrigatório, pois era a partir dele que se descobria o futuro.


Apolônio de Tiana_o mais famoso Filósofo Greco-romano, grande Sábio, Profeta e Renovador dos Mistérios, viveu durante o primeiro século da nossa Era e dedicou toda a sua vida a promover o melhor e mais elevado na tradição religiosa de todos os povos, ao adotar uma atitude universal. Como um verdadeiro ecumênico não só aceitou a religião de todos os povos e grupos espirituais, como também os ajudou a se tornarem melhores dentro da sua própria tradição, parâmetros culturais e religiosos.


Aritmancia_ é um método para ler a sorte em números e nomes. Ao contrário de outros métodos de predizer o futuro, a aritmancia não é baseada na interpretação de imagens nebulosas ou na atribuição de um sentido a rabiscos ou formas acidentais, mas sim em regras muito claras e em cálculos matemáticos.
A aritmancia (dos termos gregos arythmo, que significa "número", e mancia, que significa "Profecia") tem sido usada por mágicos e magos há mais de dois mil anos para ajudar as pessoas a analisar e desenvolver suas forças e seus talentos, superar obstáculos e traçar seus caminhos futuros. Também conhecida como "numerologia", a aritmancia se baseia em duas idéias muito antigas.

A primeira é que o nome de uma pessoa contém indícios importantes de seu caráter e do seu destino.

A segunda, antecipada há mais de 2.500 anos pelo sábio grego Pitágoras, é que cada número entre 1 e 9 tem um significado especial, capaz de contribuir para a compreensão de todas as coisas.

Os que acreditam em aritmancia combinaram essas duas idéias e, ao longo dos séculos, desenvolveram muitos sistemas complexos para converter nomes em números e analisar os resultados.

Segundo um dos sistemas mais usados, há três números fundamentais que podem ser extraídos do nome de uma pessoa - o Número do Caráter, o Número do Coração e o Número Social. O resultado deve ser interpretado conforme uma tabela que contém significados preestabelecidos. Esse sistema era amplamente conhecido na Idade Média e ainda é utilizado hoje em dia. Requer apenas uma pena, pergaminho e a capacidade de somar e de soletrar as palavras.


Astral, Corpo_ O corpo astral é o corpo de transição entre os corpos da "personalidade" e os corpos "celestes".
É aqui que são armazenadas as memórias cármicas, as recordações e as impressões das vidas passadas.
Estas memórias vibram a partir do corpo astral e influenciam-nos constantemente. É aquilo a que chamamos "Energias do Carma".
É a porta entre os planos celestes e os planos terrestres.


Astral, Luz_A luz astral é um agente misto, um agente natural e divino, corporal e espiritual, um mediador plástico universal, um receptáculo comum das vibrações do movimento e das imagens da forma, um fluido e uma força que se pode denominar imaginação da natureza...

A luz astral magnetiza, aquece, atrai, repele, vivifica, destrói, coagula, separa, quebra, reúne todas as coisas sob a impulsão das vontades poderosas.


Astral, Mundo_ Visto de cima, o mundo astral de matéria mais fina parece um gigantesco planeta envolvendo estreitamente a Terra. Tão estreitamente que o globo terrestre, em relação ao tamanho do mundo astral, assemelha-se a um pequeno caroço envolvido por enorme fruta.
Pode ainda ser expresso de outra maneira. A Terra encontra-se tão estreitamente cingida pelo mundo astral de matéria mais fina, que não se percebe onde um termina e o outro começa. Todo aquele que deixa a Terra ou aquele que para ela se dirige, a fim de se encarnar, tem que atravessar esse mundo astral que envolve a Terra como um segundo planeta. Representa uma espécie de estação de passagem, e simultaneamente um lugar de estada, para todas as almas humanas encarnadas na Terra, que durante o sono se desligam de seus corpos terrenos.
Do ponto de vista paisagístico o mundo astral é semelhante a Terra. Existem montanhas, mares, rios, lagos, e também cidades e aldeias, bem como navios, automóveis, aviões, etc... Nem podia ser de outra maneira, pois a Terra de matéria grosseira é apenas uma cópia dos mundos de matéria mais fina que já existiam anteriormente.
As delimitações entre a Terra e esse mundo de matéria mais fina, que a envolve, não podem ser estabelecidas, uma vez que na realidade não há limites. Para melhor compreensão, citemos um exemplo: uma senhora já meio adormecida ouve vozes. Ao mesmo tempo, percebe que no mesmo quarto, perto de si, se encontram ainda mais outras pessoas.
Aquela senhora não sabe que ela verá essas pessoas tão logo esteja completamente adormecida e sua alma possa se desprender. Tampouco pressente que está ligada a essas pessoas por fios do destino.
Portanto, essa senhora ouviu vozes no mesmo quarto onde adormeceu. Isso é perfeitamente natural, pois no mesmo lugar onde se encontra a sua morada terrena, encontra-se também uma outra casa de espécie fino-material pertencente ao mundo de matéria mais fina que envolve a Terra. Como sabemos pela Mensagem do Graal, não há uma separação entre o Aquém e Além. O ser humano chama Além, tudo aquilo que não pode ver e que se encontra fora de sua capacidade visual.
Não deixa de ser extraordinariamente difícil descrever, mesmo de maneira aproximada, para que os leitores possam ter uma impressão correta, as condições desse ambiente mais fino da Terra e que está tão estreitamente ligado à humanidade.
Preliminarmente vamos observar a vida de um médico que escolheu esta profissão baseando-se exclusivamente em motivos intelectuais, não obstante, segundo o querer intuitivo de sua alma, desejasse ser fazendeiro, comerciante, ator, aviador, artesão ou ter qualquer outra profissão. Durante a noite, sua alma, ao desligar-se do corpo terreno, procurará no mundo de matéria fina, atividades que com toda a certeza estarão em absoluto contraste com a profissão de médico.
Já outras pessoas, por exemplo, que teriam preferido estudar medicina, mas que não tiveram condições materiais de o fazer, tratando-se de criaturas humanas boas, no seu querer, influenciado pelo espírito, encontrará realização no fino mundo astral. Terão a oportunidade de aprender a arte de curar e simultaneamente auxiliar outras almas humanas.
Não obstante tratar-se, no segundo exemplo, de pessoas relativamente boas, evidencia-se, por outro lado, que faltou a essas criaturas a indispensável energia para criar para si as possibilidades de estudo. Portanto, também aqui se demonstra a discrepância existente entre a vontade intuitiva do espírito e da alma, e a vontade do raciocínio que se encontra preso a Terra. É uma discordância que acarreta insegurança e descontentamento!
Especialmente trágicas manifestam-se as condições desarmoniozadoras na vida conjugal, pois a maioria dos casamentos são uniões que foram concluídas por considerações do raciocínio. A essas considerações do raciocínio pertence também a embriaguez dos sentidos, chamada "amor", na qual a atração física mútua representa um grande papel. Tais uniões matrimoniais são trágicas por não terem sido contraídas por amor puro, faltando-lhes conseqüentemente a ligação espiritual que une ambos os contraentes de um matrimônio. Suas almas são estranhas uma a outra. Não se conhecem, quando à noite, durante o sono de seus corpos físicos, se encontram no mundo astral.
Cada qual trilha seus próprios caminhos. Sentem-se atraídos para as almas humanas que correspondem mais a sua essência intima do que aquela do seu cônjuge terreno. Procurarão e encontrarão outros companheiros. Cada um pode facilmente imaginar que tal "vida dupla", não contribui para a harmonia e o fortalecimento do casamento contraído na Terra.

Pelo contrário!

Disso resultam conflitos imprevisíveis que são devidos, essencialmente, ao fato de os casamentos terem sido contraídos sob bases falsas. Decepções, infidelidades e indiferenças constituirão o séqüito invisível de cada união errada.


Astrologia_ é a arte de compreender a conexão que há entre o macro e o microcosmo, a ligação entre os fenômenos celestes e terrestres.
Tomando como coordenadas a data, a hora e a cidade de nascimento, o astrólogo elabora o mapa astral, a fim de auxiliar indivíduos no processo de auto-conhecimento, para que utilizem positivamente seus potenciais, características, tendências, e aprendam com os desafios e dificuldades.
Cada ser é único no universo e o mapa astral é sua “identidade cósmica”, como uma impressão digital exclusiva, reflexo do propósito de sua alma na terra.
O objetivo maior da Astrologia é proporcionar autoconhecimento, a fim de estimular a evolução e transformação da sociedade e do planeta, com a contribuição das diferentes individualidades que compõem a raça humana.
Com seus inúmeros símbolos e significados, a astrologia auxilia-nos na compreensão da “sinfonia das esferas”, a “música” que rege o universo, e o tom de cada ser, instrumentos do arquiteto divino...


Atavismo_é o reaparecimento de uma certa característica no organismo depois de várias gerações de ausência. Decorre da não expressão de um gene em uma ou mais gerações de indivíduos.. O termo é usado correntemente para referir-se a semelhanças físicas e/ou psicológicas entre seres e seus ancestrais mais distantes.


Atlântida_ Diz à lenda que Atlântida era uma ilha provavelmente em algum lugar do Mediterrâneo, que foi destruída por um terremoto ou por um tsunami. Ela foi mencionada pela primeira vez por um filósofo grego há cerca de 2.400 anos, que disse que ela desapareceu 9.000 anos antes de sua época.
Dizem que Atlântida é uma terra de grande beleza, lar de uma civilização avançada com enormes riquezas. A imagem romântica de uma ilha fabulosa engolida pelo mar significa que sua localização foi vista antes da época de Platão apesar de ninguém ter certeza de que ela realmente existiu.
Vários locais são apontados como a sede de Atlântida, incluindo a Suécia e Nova Zelândia!

Alguns especialistas acreditam que seja a Ilha de Creta.


Aura_O corpo espiritual do homem tem uma forma idêntica à do seu corpo físico. A única diferença é a sua vestimenta espiritual que, no Ocidente, recebe o nome de aura.
O corpo espiritual irradia uma espécie de incessante vibração luminosa que forma a aura. A cor desta é geralmente branca, mas certas pessoas têm auras de tonalidade amarelas claro ou roxo claro. Sua espessura também varia. Geralmente é de três centímetros. A dos doentes, porém, é mais fina, diminuindo de acordo com a gravidade da doença. Pouco antes da morte, a aura desaparece por completo. Quando dizem que a sombra de uma pessoa é muito fraca, é por causa da pequenez de sua aura. O indivíduo saudável, ao contrário, tem a aura mais ampla. A das pessoas virtuosas, além de ser ainda maior, tem uma vibração luminosa mais forte. A dos heróis e eruditos é mais larga que a dos homens comuns, e a dos santos adquire uma grande amplitude.
A espessura da aura, porém, não é definitiva, pois se modifica continuamente, de acordo com os pensamentos e atos do indivíduo. Quem pratica atos virtuosos baseados na justiça, tem uma aura espessa, mas quem comete atos malévolos tem a aura fina. Geralmente, a aura é invisível para o homem comum, embora haja pessoas que a enxergam. Qualquer indivíduo, entretanto, pode percebê-la, até certo ponto, desde que se concentre e fixe o olhar.
A amplitude da aura está intimamente relacionada com o destino. Quanto maior, mais feliz será o indivíduo e vice-versa: quanto menor, mais infeliz. Quem tem a aura ampla emite mais calor humano e proporciona uma sensação de bem-estar àqueles com quem entra em contato, atraindo muitas pessoas, porque as envolve com sua aura.

O contato com uma pessoa de aura fina, ao contrário, produz uma sensação de frio, mal-estar e tristeza, fazendo com que não se tenha vontade de permanecer muito tempo ao seu lado. Por isso, esforçar-se por adquirir uma aura ampla é a base da felicidade.

Mas como fazer para ampliá-la?
Antes de tudo, devo esclarecer a essência da aura. Todos os pensamentos e atos humanos pertencem ao bem e ao mal.

A espessura da aura é proporcional à quantidade de pensamentos bons e maus. Internamente, quando uma pessoa pratica o bem, sente uma satisfação na consciência.

Esses pensamentos se convertem em luz, somando-se a luz do corpo espiritual. Quando, ao contrário, os pensamentos e atos sãos maus, estes se convertem em nuvens do corpo espiritual.

Externamente, quando se faz o bem aos outros, os pensamentos de gratidão das pessoas beneficiadas também se convertem em luz. Transmitidos através do fio espiritual para a pessoa que praticou o bem, aumentam a luz desta. Quando, ao contrário, a pessoa recebe transmissões de pensamentos de vingança, ódio, ciúme ou inveja, suas nuvens aumentam.

Por isso, é preciso praticar o bem e proporcionar alegria aos outros, evitando provocar pensamentos de vingança, ódio ou ciúmes.
Esta é a razão pela qual pessoas que obtiveram um sucesso rápido, acumulando fortuna em pouco tempo, geralmente não tardam a conhecer o fracasso e a ruína. Tais pessoas, julgando que devem o êxito à sua própria capacidade, habilidade e esforço, tornam-se vaidosas e egoístas, entregando-se a uma vida luxuosa.

Assim, acumulam nuvens provocadas pelos pensamentos de vingança, ódio ou ciúmes, emitidos pelas muitas pessoas as quais prejudicaram. Conseqüentemente, sua aura perde a luminosidade, diminui e o indivíduo finalmente se arruína.
Essa também é a causa da ruína de famílias que foram prósperas durante gerações. Quem ocupa uma posição social superior é beneficiado pelo país e a sociedade. Portanto, deve retribuir beneficiando amplamente a sociedade e, por meio desses gestos, apagar continuamente as próprias nuvens. A maioria, porém, só pensa em seus desejos egoístas e pratica poucos atos altruístas, aumentando a quantidade de suas nuvens.

Por isso, embora ostentem magnificência, o seu espírito é miserável. Conseqüentemente, pela lei da procedência do espírito sobre a matéria, finalmente se arruínam.
Quanto mais fina for a aura de um indivíduo, mais facilmente ele sofrerá infortúnios e acidentes, porque o seu cérebro, devido às nuvens, não funciona adequadamente. Falta-lhe o correto discernimento e o poder de decisão, além do que ele não consegue prever as coisas. Por isso, sonhando com o êxito instantâneo, apressa-se, pondo tudo a perder e acumulando mais nuvens. Esse tipo de pessoa pode ter um pequeno sucesso, mas, a longo prazo, infalivelmente malogra.
Quando a política de um país vai mal, é porque os seus políticos tem a aura fina.

Quem tem muitas nuvens está sujeito a sofrer ações purificadoras; facilmente contrai doenças ou sofre acidentes. Quem sofre um acidente de trânsito é porque tem a aura fina. Quem tem a aura espessa escapa do perigo em qualquer circunstância. Por exemplo, quando há um choque de veículos, o espírito de um bonde ou de um carro atinge aquele que tem a aura fina, mas não atinge quem tem a aura espessa. Há pessoas que, mesmo sendo atropeladas, não sofrem o menor arranhão. Isto se deve a espessura e elasticidade de sua aura.
Quando pensamos nessas coisas, vemos que o único meio para ser afortunado é praticar o bem e a virtude, ampliando a própria aura. Muitas pessoas se queixam de ter nascido sem sorte. Obviamente, é porque desconhecem esses fatos.


Austromancia_Austromancia ou Eólomancia. Adivinhação baseada na direção das nuvens e do vento.

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