06 junho, 2011

Cerridwen

Sou a beleza da terra verde
Lua branca entre as estrelas,
O mistério das águas e o
Desejo no coração dos homens.
Levanta-te e venha a mim,
Eu a acolherei no meu útero e no
Meu caldeirão da transformação
Onde você será misturada e fervida
Reconstituída e depois reciclada, pois
Sou a alma da natureza que dá vida ao universo.
De mim procede todas as coisas
E todas as coisas voltarão a mim.
Estou sempre mudando e transformando
Nada morre que não nasça outra vez
Nada existe sem ter morrido.
Quando vier a mim, será bem-vinda!

CALDEIRÃO


O caldeirão tem sua base mitológica na tradição celta. O vaso de prata era chamado de "Caldeirão de Regeneração". O sangue despejado dentro dele devia formar uma bebida regeneradora ou um banho. Também está registrado que o caldeirão deveria ferver até que produzisse "três gotas da graça da inspiração", desta forma é conhecido como o Caldeirão da Inspiração.


Este caldeirão da deusa Cerridwen foi o precursor do Santo Graal. Afirma-se que no Graal havia uma fusão do caldeirão mágico do paganismo celta e do cálice sagrado do cristianismo, com os produtos tornados místicos e gloriosos.


A simbologia o torna uma ferramenta de transformação, mas também como a imagem do ventre materno. Acredita-se que o caldeirão é capaz de transforma a base material em espiritual, a mortal em imortal e de formar a bebida da imortalidade e inspiração.
O caldeirão do renascimento é um tema que se repete em muitos contos célticos.


MÃE DA VIDA E MORTE


Para os galeses, Cerridwen é uma Deusa Tríplice (donzela, mãe e mulher idosa), cujo animal totêmico é uma grande porca branca. Ela é a mãe que conserva todos os poderes da sabedoria e do conhecimento. É ao mesmo tempo Deusa parteira e dos mortos, pois o mesmo poder que leva as almas para a morte, traz a vida. De seu ventre parte toda a vida e a vida provém da morte. Do interior de seu caldeirão emanam porções, com as quais Cerridwen comanda a sincronicidade de todo o Universo e intervém nos assuntos humanos para auxiliar seus adoradores. Seu aspecto caracterizado em corpo de uma velha, representa o conhecimento de todos os mistérios que só a idade e a experiência podem proporcionar. Ela é a Deusa que devemos reverenciar nos momentos de dificuldades e anulação de qualquer tipo de malefício. Ela é a Deusa do caos e da paz, da harmonia e da desarmonia.


Deusa da lua, dos grãos, da natureza. A porca branca comedora de cadáveres representando a Lua. Associa-se a morte, a fertilidade, a inspiração, a astrologia, as ervas, os encantamentos, o conhecimento...


Conta-se que Cerridwen, com a bebida de seu caldeirão transformava um homem comum em um rei. Sua história vem do País de Gales medieval e se encontra escrita em "The Mabinogi” (1977) de Patrick K. Ford. Cerridwen, viveu à margem de Llyn (lago), casada com Tegid Foel,com quem teve dois filhos. Um era belo, mas o outro muito feio, chamado de "Morfran" (grande corvo). Pensou então que o único remédio contra esta adversidade, seria torná-lo sábio. Para tanto, ela juntou ervas e fez para ele uma poção mágica. Demorou um ano e um dia para terminar a tal poção. Gwion, seu assistente estava encarregado de vigiar o fogo e a poção, mas foi advertido para não bebê-la. Entretanto, quando três gotas a poção saltaram do caldeirão, Gwion empurra o filho de Cerridwen e as bebe. Instantaneamente, ele possuía a sabedoria do mundo, sabia até mesmo que Cerridwen tinha a intenção de matá-lo. Ele fugiu e ela foi atrás dele, no que se chamou de "Caçada Mágica".


Gwion transformou-se em uma lebre e Cerridwen em um cão, transformou-se então em um salmão e ela em uma lontra. Por último transforma-se em um grão de trigo, mas a Deusa em corpo de uma galinha o come. Nove meses mais tarde Cerridwen deu à luz em Taliesin, o maior dos Trovadores Celtas. Depois de tê-lo em seu seio, não conseguiu mais matá-lo. Ela então o coloca a deriva em uma barca coberta.


Elphin, filho de um rico proprietário de terras, salvou o bebê e lhe deu o nome de Taliesin (semblante radiante). A criança reteve todo o conhecimento e sabedoria adquiridos pela poção e tornou-se um importante e talentoso Bardo.


A história de Cerridwen e de Gwion é uma história de transformação de forma e caça mítica, que se dá entre as energias femininas e masculinas. Essa interação dinâmica de energias é o que move o mundo.


As energias masculinas e femininas convergem na concepção e no momento da criação. É o bailado coreográfico destas energias que formam a base para o equilíbrio e a harmonia do nosso universo. A tradição Druida explica que todo o aspecto feminino tem um aspecto masculino complementar.


Como podemos constatar na história de Cerridwen, mudar a própria forma é algo que todas as Deusas Celtas podem fazer. Mas nós seres humanos também não mudamos? Todos os dias ao levantarmos, tomarmos banho e nos vestirmos, podemos estar vestindo muitas faces, dependendo da situação.
A transmutação de forma é marketing para se alcançar resultados máximos.
As Deusas e Deuses Celtas estão ligados a vários animais e aos Elementos. Ao transmutar-se e tornar-se Uno com um animal, a Deusa ou Deus ganha mais poder.
Nós, como as divindades, podemos mudar de forma para amimais poderosos e de grande auxílio. Você pode se transformar em um tigre em uma reunião de vendas, acho que será de grande ajuda.


Ao nos tornarmos todas as coisas e mergulharmos na unidade, poderemos entrar em contato com a nossa verdadeira natureza.


Cabe também acrescentar que, Cerridwen vivia ao lado do lago e era encarregada do caldeirão do renascimento, Morgana era a Senhora do Lago que leva Artur de barco à um local nas proximidades de Avalon, com intuito de curar suas feridas.


Cerridwen chega em nossas vidas anunciando um tempo de morte e renascimento. Quando algo está para morrer, devemos permitir que se vá para que algo novo possa nascer. Não devemos encarar a morte como um fim, mas um renascimento A nossa presença aqui é tão pungente! A pequena faixa de claridade que chamamos nossa vida está suspensa na escuridão de dois desconhecidos. Há a escuridão do desconhecido, na nossa origem. Emergimos subitamente desse desconhecido e inicia-se a faixa de claridade denominada vida Depois, há a escuridão do fim, quando desaparecemos mais uma vez de volta ao desconhecido.
Talvez você tenha chegado ao final de um ciclo, de um relacionamento, de um emprego e esteja com medo de deixá-los ir embora. Ou até sente que está morrendo, quando apenas uma parte de você tem de dar lugar ao novo. Mas saiba, que no lado inferior da vida, sempre existirá a morte. Se viver a sua vida ao máximo, não terá medo da morte e do que ela significa, pois ela pode tornar-se o momento de libertação mais profundo de sua natureza. Quando aprender a abrir mão de certas coisas, aprenderá a morrer espiritualmente de pequenas formas durante a vida. Imagine esse ato de abrir mão, multiplicado mil vezes no momento da morte. Essa liberação pode proporcionar uma vinculação divina completamente nova. Os místicos sempre reconheceram que, para se aprofundar na presença divina do íntimo, é necessário exercitar o desprendimento. Quando começamos a nos deixar levar, é espantoso como a nossa vida enriquece. As coisas falsas as quais nos agarramos desesperadamente se afastarão, dando espaço para que somente o verdadeiro se aprofunde dentro de nós.


A totalidade só é conquistada no momento que dissermos sim e dançarmos com a morte e o renascimento Cerridwen diz a você que sempre receberá de volta o que der a ela, portanto entregue-se e renascerá.


RITUAL

Cerridwen está relacionada ao renascimento e a ligação com os outros mundos. Seus rituais são realizados na Lua Minguante, que é seu símbolo. Sua cor é o negro e por isso recebe o título de NIGREDO, Senhora da Noite. Para realizar seu ritual e dar boas vindas à lua minguante você vai precisar de:


• 1 Vela Branca
• 1 Vela Vermelha
• 1 Vela Preta
• O Caldeirão com Água
• A Taça com Água
• O Athame
• Folhas de Louro ou Eucalipto


Disponha as 3 velas em forma de triângulo sobre o altar de forma que a preta fique a esquerda, a branca à direita e a vermelha no topo do triângulo, coloque o caldeirão no meio do triângulo formado pelas velas, coloque a taça abaixo do triângulo de velas então chame por Cerridwen:


Oh antiga Deusa que reside no Norte aquela que conhece o passado de todas as coisas, ouça o meu chamado e que minha invocação seja agradável aos seus olhos, Oh Nigudo senhora da sabedoria e compreensão. Cerridwen Mãe Celeste que a Lua Minguante seja bem vinda e que seus poderes de exterminar com todas as coisas negativas se espalhe sobre o mundo, transmutando os Karmas, solucionando os problemas, curando as doenças, afastando as intrigas, a inveja, os obstáculos e problemas que nos impedem de chegar à plena felicidade.
Oh Deusa da Inspiração e Criação, venha em nosso auxílio!

Espalhe as folhas de louro ou eucalipto sobre o altar coloque o athame em cima das mesmas dizendo:


Mãe do caldeirão sagrado que sua face minguante seja bem vinda a este mundo para que tenhamos paz, saúde e bons presságios. Que assim seja e que assim se faça para o bem de todos.

07 abril, 2011

Salamandras

SALAMANDRAS
ELEMENTAL DO FOGO

São responsáveis pela iluminação, pelo calor, pelas explosões e pelo funcionamento dos vulcões. Não se deve confundi-las com os homônimos anfíbios, tipo lagartos do plano físico. Foram os movimentos serpenteantes desses elementais no interior das labaredas de fogo, semelhantes aos movimentos sinuosos das caudas dos lagartos e lagartixas, que lhes valeram esse curioso nome. Porém, essa é a única relação entre eles e o animal.

As salamandras despertam poderosas correntes emocionais no homem. Alimentam os fogos do idealismo espiritual e da percepção. Sua energia auxiliar a demolição do que é velho e a edificação do novo.

Isto porque o fogo tanto pode ser destrutivo quanto criativo em suas formas de expressão. Os elementais do fogo trabalham com o homem e com o mundo por intermédio do calor, do fogo e das chamas, quer se trate da chama de uma vela, das chamas etéreas ou da própria luz solar. São incrivelmente eficientes nos trabalhos de cura, pois ajudam a desintoxicar o organismo, sobretudo nas situações críticas. Mas devem ser empregadas com muita cautela, pois suas energias radiantes são dificílimas de controlar. De modo geral, encontram-se sempre presentes quando a cura está para se manifestar.

Os elementais do fogo colaboram imensamente para a preservação de nosso corpo espiritual. A energia irradiada pelas salamandras ao nosso corpo espiritual perpassa todos os planos até atingir o corpo físico. Elas intensificam a espiritualidade elevada, a fé e o entusiasmo. Colorem nossa percepção e ampliam o discernimento espiritual para que ele sobrepuje o psiquismo inferior.

Uma salamandra foi designada para acompanhar cada um de nós ao longo dessa existência. Ela contribui para o bom funcionamento do corpo físico, a manutenção da temperatura corporal adequada, estimula o metabolismo orgânico para a continuidade da boa saúde e auxiliar a circulação. O metabolismo lento é indício de uma atividade relaxada das salamandras. Já o metabolismo acelerado pressupõe uma atividade exacerbada dos seres e espíritos do fogo. Uma boa conexão e relacionamento com nossa salamandra pessoal estimula a vitalidade e a franqueza. Elas nos ajudam a desenvolver vontade própria e firmeza, além de impulsionar fortes correntes espirituais positivas e bem-determinadas. Fomentam o sentido de auto- estima, mantêm as aspirações em alta e nos impulsionam a uma atuação marcante no cenário da vida.

A fraca ligação com nosso Elemental pessoal e demais espíritos do fogo configura-se como falta de ânimo, esmorecimento em relação à vida, falta de fé e crescente senso de pessimismo. Por outro lado, a proximidade demasiado intensa com estes elementais e outros do reino podem acarretar falta de autocontrole e de sensibilidade. Haverá tendência à irrequietude e a um excesso de atividade que pode levar a um desgaste do ser. A falta de paciência também é reflexo da influência excessiva desse elemento.

De todos os elementais, as salamandras são os mais difíceis de compreender e aqueles com os quais a harmonização é mais complexa. A melhor forma de controlá-los é agir serenamente. Podemos controlar nosso fogo interior por meio da calma e de uma postura tranqüila e satisfeita em relação à vida. Em outros termos, significa aceitar a existência como ela é aqui e agora.

Além de serem agentes primordiais da natureza, as salamandras adoram a música e sentem-se fortemente atraídas por ela, sobretudo quando está sendo composta. Suas energias são vibrantes. Controlá-las e direcioná-las de modo a produzir resultados positivos requer tamanha habilidade. Recomenda-se a todo compositor, poeta ou qualquer um que exerça atividade criativa, que procure cultivar uma melhor sintonia com as salamandras.

Nossas salamandras pessoais nos auxiliam a compreender os mistérios do fogo. Ajudam a despertar os níveis mais elevados de nossa espiritualidade e a elevar o patamar de nossas aspirações. De forma geral, estimulam e fortalecem o campo áurico a tal ponto que facilitam o reconhecimento das forças espirituais atuantes em nossas vidas e o contacto com elas

06 abril, 2011

Cibele, Magna Mater

Nos tempos dos gregos e romanos, Cibele era chamada de A Mãe dos Deuses. O grande Sófocles a chamava de a Mãe de Tudo.
Seu culto teve início na Anatólia Ocidental e na Frigia, onde era conhecida como "A Senhora do Monte Ida".
A montanha, a caverna, os pilares de rocha e rochedo, são locais luminosos, de uma vitalidade pré-orgânica, que foram vivenciados em participação mística com a Grande Mãe, na qualidade de trono, assento, moradia, e como encarnação da própria Deusa.
Cibele era a deusa dos mortos, da fertilidade, da vida selvagem, da agricultura e da Caçada Mística. Tamboretes, pratos e tambores eram utilizados em seus rituais. Uma estátua grega mostra a deusa sentada em um trono e ladeada de leões. Era representada como uma mulher madura, com grandes seios, coroada com espigas de trigo, vestida com flores e folhas e carregando várias chaves. Os romanos decoravam suas estátuas com rosas. O culto de Cibele tornou-se tão popular que o senado romano, a despeito de sua política permanente de tolerância religiosa, se vira obrigado, em defesa do próprio Estado, a por cabo à observância dos rituais da deusa-mãe.
O templo de Cibele, em Roma, foi transformado pela Igreja Católica na atual Basílica de São Pedro, no século IV, quando uma seita de cristãos montanheses, que ainda veneravam Cibele e admitiam mulheres como sacerdotes, foi declarada herética, sendo abolida e seus seguidores queimados vivos.


Cibele possuía seus próprios Mistérios sagrados, do mesmo modo que as deusas Perséfone e Deméter. Suas cerimônias eram celebradas à noite, pois ela era a Rainha da Noite. Era também conhecida por possuir uma profunda sabedoria a qual compartilhava apenas com seus seguidores legítimos.
Homens emasculados dedicados ao seu culto eram considerados encarnações de seu filho Átis, um deus lunar que usava a lua crescente como uma coroa de uma maneira muito própria, sendo tanto filho como amante de sua mãe Cibele, a deusa da Lua.
O Mito de Átis relata que ele estava para se casar com a filha do rei, quando sua mãe, estando apaixonada por ele, tornou-o louco. Átis, na loucura, ou no êxtase, castrou-se diante da Grande Deusa. Anualmente, em um culto que data de 900 a.C., em 24 de março é celebrada a tristeza de Cibele por seu filho. O pranto por Átis lembra a tristeza de Istar por Tamuz e a de Afrodite por Adônis.
Mas no culto de Cibele foi dada grande proeminência a um elemento especial. O terceiro dia da festa era chamado "dies sanguinis". Nele a expressão emocional por Átis alcançava o máximo. Cantos e lamúrias misturavam-se, e o abandono emocional levava a um auge orgástico. Então, num frenesi religioso, os jovens começavam a se ferir com facas; alguns até executavam o sacrifício último, castrando-se frente à imagem da Deusa e jogando as partes ensangüentadas sobre sua estátua. Outros corriam sangrando pelas ruas e atiravam os órgãos em alguma casa por onde passassem. Esta casa era então obrigada a suprir o jovem com roupas de mulher, pois agora havia se tornado um sacerdote eunuco. Depois da castração usavam cabelos longos e vestiam-se com roupas femininas.
Neste rito sangrante, o lado escuro ou inferior da Grande-Deusa é claramente visto. Ela é verdadeiramente a Destruidora. Mas, muito estranhamente, seus poderes destrutivos parecem ser dirigidos quase que tão somente para os homens. Eles, quando escolhidos, precisavam sacrificar sua virilidade completamente e de uma vez por todas, num êxtase louco onde a dor e a emoção misturavam-se inextricavelmente. Mas...Como diziam os primitivos: "a Lua é destrutiva para os homens, mas é de natureza diferente para as mulheres, apresentando-se como sua patrona e protetora”.

31 março, 2011

Eostre, Deusa da Alvorada

Eostre era a Grande Deusa Mãe saxônica da Alvorada, da Luz Crescente da Primavera e o Renascimento da Vegetação. Era conhecida pelos nomes: Ostare, Ostara, Ostern, Eostra, Eostur, Austron e Aysos.

Esta Deusa estava também associada a lebres, coelhos e ovos.
Segundo a Lenda, Eostre encontrou um pássaro ferido na neve. Para ajudar o animalzinho transformou-o em uma lebre, mas a transformação não se processou completamente e o coelho permaneceu com a habilidade de colocar ovos. Como agradecimento por ter salvado sua vida, a lebre decorou os ovos e levou-os como presente para a Deusa Eostre. A Deusa maravilhou-se com a criatividade do presente e, quis então, compartilhar sua alegria com todas as crianças do mundo. Criou-se assim, a tradição de se ofertar ovos decorados na Páscoa, costume vigente em nossos dias atuais.
Os ovos são símbolos de fertilidade e vida. Uma tradição antiga dizia que se deveriam pintar os ovos com símbolos equivalentes aos nossos desejos. Mas, sempre um dos ovos deveria ser enterrado, como presente para a Mãe Terra.
A Lebre da Páscoa era o animal sagrado da nossa deusa teutónica da Primavera, Eostre, a Deusa Lunar que dava fertilidade a terra e tinha cabeça de Lebre. A palavra inglesa para Páscoa, Easter, provém do nome da deusa Eostre, também designada Ostara ou Eostar. O dia do culto de Eostre, a Páscoa (Easter), que ainda é praticado pelos seguidores da tradição celta, é no primeiro Domingo depois da primeira Lua Cheia, após o equinócio da Primavera, ocorrendo entre os dias 19 e 22 de Março.
A Lebre, que é o animal sagrado da deusa da Primavera, é assim, por isso, um símbolo de fertilidade, de renovação e do regresso da Primavera.
Dizia-se, no século XVIII (e ainda hoje em algumas regiões), que quem comesse carne de lebre seria belo durante sete dias. Nos Vosges, era necessário comê-la durante sete dias seguidos.
Eoster também é uma Deusa da Pureza, da Juventude e da Beleza. Era comum na época da Primavera recolher orvalho para banhar-se em rituais. Acreditava-se que o orvalho colhido nesta época do ano estava impregnado com as energias da purificação e juventude de Eostre, e por isso tinha a virtude de purificar e rejuvenescer.

30 março, 2011

Atena, o nascimento de uma Deusa


Atena era a Deusa grega da sabedoria e das artes conhecida como Minerva pelos romanos. Atena era uma Deusa virgem, dedicada à castidade e celibato. Era majestosa e uma linda Deusa guerreira, protetora de seus heróis escolhidos e de sua cidade homônima Atenas. Única Deusa retrata usando couraça, com pala de seu capacete voltada para trás para deixar a vista sua beleza, um escudo no braço e uma lança na mão.
Contradizendo com seu papel como uma Deusa que presidia às estratégias da batalha na época de guerra e às artes domésticas em tempo de paz, Atena era também apresentada com uma lança em uma das mãos e uma tigela ou roca na outra.

Era protetora das cidades das cidades, das forças militares, e Deusa das tecelãs, ourives, oleiras e costureiras. Atena foi creditada pelos gregos ao dar à humanidade as rédeas para amansar o cavalo, ao inspirar os construtores de navios em sua habilidade, e ao ensinar as pessoas a fazerem o arado, ancinho, canga de boi e carro de guerra. A oliveira foi seu presente especial a Atenas, um presente que produziu o cultivo das azeitonas.
A Deusa Atena foi retratada com uma coruja, ave associada à sabedoria e de olhos proeminentes, duas de suas características. Cobras entrelaçadas eram apresentadas como um modelo no debrum de sua capa e escudo.
Quando Atena era retratada com outro indivíduo, esse sempre era do sexo masculino. Por exemplo, era vista perto de Zeus na atitude de um guerreiro de sentinela para seu rei. Ou era reconhecida atrás ou ao lado de Aquiles ou de Odisseu, os principais heróis gregos de Ilíada e da Odisséia.
As habilidades bélicas domésticas associadas com Atena envolvem planejamento e execução, atividades que requerem pensamento intencional e inteligente. A estratégica, o aspecto prático e resultados tangíveis são indicações de qualidades e legitimidade de sua sabedoria própria. Atenas valoriza o pensamento racional e é pelo domínio da vontade e do intelecto sobre o instinto e a natureza. Sua vitalidade é encontrada na cidade. Para Atena, a selva deve ser subjugada e dominada.
Atena era a filha predileta de Zeus, que lhe concedeu muitas das suas prerrogativas. Ela tinha o dom da profecia e tudo que autorizava com um simples sinal de cabeça era irrevogável. Ora conduz Ulisses em suas viagens, ora ensina às mulheres a arte de tapeçaria. Foi ela que faz construir o navio dos Argonautas, segundo seu desenho e coloca à popa o pau falante, cortado na floresta de Dodona, o qual dirigia a rota, advertindo perigos e indicando os meios de evitá-los.
Era na cidade de Atenas que seu culto foi perpetuamente honrado: tinha seus altares, as suas mais belas estátuas, as suas festas solenes e um templo de notável arquitetura, o Parthenon. Esse templo foi reconstruído no período de Péricles.

Habitualmente, considerava-se Atena e Palas como a mesma divindade. Os gregos até juntaram os dois nomes: Palas - Atena. Entretanto, muitos poetas afirmaram que essas duas divindades não poderiam ser confundidas. Palas, chamada Tritônia, de olhos verdes, filha de Tritão, fora encarregada da educação de Atena. Ambas se apraziam nos exercícios das armas.
Certa vez, conta-se que elas se desafiaram. Atena teria saído ferida se Zeus não tivesse colocado a égide diante de sua filha; Palas ao ver tal ficou aterrorizada, e enquanto recuava olhando para a égide, Atena feriu-a mortalmente. Veio-lhe depois um profundo sentimento de culpa e para se consolar fez esculpir uma imagem de Palas, tendo a égide sobre o peito. Consta que é essa imagem ou estátua que mais tarde ficou sendo o famoso Paládio de Tróia.
NASCIMENTO MITOLÓGICO

Zeus ingere sua primeira esposa, Métis (que estava grávida), uma Titã, na esperança de prevenir o nascimento de um futuro rival. Mas esse ato de integração tem uma conseqüência imprevista: um dia, Zeus tem uma dor de cabeça lancinante e logo dá à luz, pela cabeça, o feto que estava no útero de sua primeira esposa. A criança que nasce já madura da cabeça do pai é Atena, a filha consumada do pai.
A Deusa não conheceu sua mãe, Métis.
Esse mito é o maior testemunho do momento histórico em o patriarcado se impõe sobre a ordem anterior (matriarcado).
Entretanto, conforme o mito vai se desenrolando, Atena torna-se uma boa companheira para seu pai e uma das mais íntimas conselheiras.
Essa história nos conta, especificamente, de como a consciência lunar desenvolve-se dentro da solar, dominante. É Atena que introduz na psique dominada por Zeus um elemento de interioridade reflexiva que suaviza o elemento opiniático-recriminador da posição solar dominante.
Leia também um artigo interessante: O nascimento de Palas-Athena, de Luciene Félix

24 março, 2011

"Bruxas" mortas à pedrada em África

Uma mulher sul-africana, de 26 anos, e a sua avó, de 81 anos, foram apedrejadas até à morte por um gangue de adolescentes que as acusavam de bruxaria, numa aldeia da província de Limpopo, no norte da África do Sul.



Segundo as autoridades policiais, a inveja poderá estar na origem do crime, já que a jovem estava a subir na vida num momento em que os outros habitantes locais passavam dificuldades.

No entanto, os elementos do grupo que matou as duas mulheres consideravam-nas «bruxas». Note-se que a bruxaria é uma crença muito difundida na cultura africana, que muitas vezes é associada à infelicidade e à má sorte de um povo.

As mulheres foram retiradas das suas casas, levadas para longe, mortas por apedrejamento e os seus corpos repostos na sua habitação, que foi incendiada.

Sorte diferente teve o filho da jovem, de 12 anos, que conseguiu fugir.
 

20 março, 2011

Lua Cheia e Grande!

É Hoje!
Alguns podem até dizer que a Lua cheia é sempre igual. Em parte isso é verdade, mas a Lua cheia do próximo sábado, 19 de março, terá algo de especial. Ela se parecerá bem maior que o de costume e apesar de não ser possível ver a marca da bota de Neil Armstrong deixada lá em 1969, o espetáculo é único e vale a pena dar uma olhada. 
O motivo da Lua aparentar ser maior neste sábado (e domingo também) não é nenhuma ilusão de ótica. Isso vai acontecer por que nosso satélite estará pelo menos 50 mil quilômetros mais perto de nós.
Isso acontece porque a Lua não gira ao redor da Terra em um círculo perfeito e sim em uma elipse achatada. Isso faz com que o astro ora fique mais perto, ora mais longe da Terra.
No sábado a Lua estará no ponto mais próximo, chamado perigeu. Isso resultará em um disco 14% maior e 30% mais brilhante do que o se estivesse no apogeu, o ponto mais distante da órbita. Quando isso acontecer a Lua estará a exatos 356.577 km de distância da Terra. 
Além da aproximação da Lua, uma interessante coincidência também marcará o evento. Cerca de uma hora depois de atingir o perigeu, a Lua entrará na fase Cheia, coincidência que ocorre uma vez a cada 18 anos. 
Marés
Durante o período de maior aproximação são observadas as conhecidas marés de perigeu, quando a atração gravitacional da Lua "puxa" as águas do oceano alguns centímetros a mais que o normal. Dependendo da geografia local esse efeito pode produzir elevações oceânicas que em alguns casos chegam a 15 centímetros, provocando algumas instabilidades.

23 fevereiro, 2011

Igreja Católica da Inglaterra pretende converter bruxas

Um guia sobre como converter bruxas ao cristianismo está sendo publicado pela Igreja Católica Romana na Inglaterra.
O movimento vem em resposta ao temor de que um número crescente de adolescentes esteja sendo atraído para a Wicca, práticas ocultas e paganismo pela descrição heróica das bruxas no entretenimento, incluindo a TV e os filmes de Harry Potter e Aprendiz de Feiticeiro.
A cartilha, chamada Wicca and Witchcraft: Understanding the Dangers (Wicca e Bruxaria: Compreendendo os perigos), oferece aconselhamento aos pais sobre o que fazer se um dos seus filhos tem interesse em feitiçaria.
Ela também instrui sobre "como evangelizar uma bruxa", os leitores devem encontrar uma pessoa em seu círculo de amigos ou no pub local.
O guia, publicado pela Catholic Truth Society, editores do Reino Unido junto a Santa Sé, foi escrito por Elizabeth Dodd, uma ex-Wiccan de Oxford que se converteu à fé católica.
Ela disse que quase 70 por cento dos praticantes da Wicca são mulheres jovens, que procuram algum tipo de espiritualidade.
Por trás do glamour existem "graves riscos" por causa de sua ligação com o ocultismo e o movimento sinistro defendido pelo satanista Aleister Crowley, disse ela.
Ela acrescentou: "O reconhecimento de que os wiccans estão em uma busca espiritual genuína pode fornecer o ponto de partida para um diálogo que pode levar a sua conversão".
Cerca de 7.000 dos 31.000 neo-pagãos se identificaram como Wiccans no censo de 2001, mas se acredita que seu número é muito maior.

01 fevereiro, 2011

O Mito da Fênix

A Fênix, é paixão, é fogo, é vitória, é o acordar todos os dias, sabendo que será uma luta, porque não adianta esperar, temos que buscar, essa sou eu.
A Fênix é um pássaro da mitologia grega que quando morria entrava em autocombustão e passado algum tempo renascia das próprias cinzas. Outra característica da Fênix é sua força que a faz transportar em vôo cargas muito pesadas.
A Fênix na tradição germânica é a deusa Gullweig.
Com penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a Fênix vivia quinhentos anos, outros acreditavam que seu ciclo de vida era de 97.200 anos. No final de cada ciclo de vida, a Fênix queimava-se numa pira funerária. A Fênix, após erguer-se das cinzas, levava os restos ao altar do deus Sol na cidade egípcia de Heliópolis. A vida longa da Fênix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.
Os gregos tinham semelhança com os egípcios que adoravam “benu”, uma ave sagrada semelhante à cegonha. O “benu”, assim como a Fênix, estava ligado aos rituais de adoração do Sol.
As duas aves somente representavam o Sol, que morre em chamas toda tarde e emerge a cada manhã.


A Fênix, o mais belo de todos os animais místicos, simbolizava a esperança e a continuidade da vida após a morte, possuía uma voz melodiosa que se tornava triste quando a morte se aproximava. A impressão que a sua beleza e tristeza causavam em outros animais, chegava a provocar a morte deles.

Quando a ave sentia a morte aproximar-se, construía uma pira de ramos de canela, sálvia e mirra. Mas das cinzas erguia-se então uma nova Fênix, que colocava piedosamente os restos da sua progenitora num ovo de mirra e voava com ele à cidade egípcia e o colocava no Altar do Sol. Dizia-se que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto.
Atualmente os estudiosos crêem que a lenda surgiu no Oriente e foi adaptada pelos sacerdotes do Sol de Heliópolis como uma alegoria da morte e renascimento diários do astro-rei. Tal como todos os grandes mitos gregos, desperta consonâncias no mais íntimo do homem. No cristianismo, a Fênix renascida tornou-se um símbolo popular da ressurreição.

Curiosamente, o seu nome pode dever-se a um equívoco de Heródoto, historiador grego do século V a.C.. Na sua descrição da ave, ele pode tê-la erroneamente designado por Fênix (phoenix), a palmeira (phoinix em grego) sobre a qual a ave era nessa época representada.
A crença na ave lendária que renasce das próprias cinzas existiu em vários povos da antiguidade como gregos, egípcios e chineses. Em todas as mitologias o significado é preservado: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca têm fim..


Na China antiga a fênix foi representada como uma ave maravilhosa e transformada em símbolo da felicidade, da virtude, da força, da liberdade, e da inteligência. Na sua plumagem, brilham as cinco cores sagradas.


Registros históricos



“Estas criaturas (outras raças de pássaros) todas descendem de seus primeiros, de outros de seu tipo. Mas um sozinho, um pássaro, renova e renasce dele mesmo – a Fênix da Assíria, que se alimenta não de sementes ou folhas verdes, mas de óleos de bálsamo e gotas de olíbano. Este pássaro, quando os cinco longos séculos de vida já se passaram, cria um ninho em uma palmeira elevada; e as linhas do ninho com cássia, mirra dourados e pedaços de canela, estabelecida lá, inflama-se, rodeada de perfumes, termina a extensão de sua vida. Então do corpo de seu pai renasce uma pequena Fênix, como se diz, para viver os mesmos longos anos. Quando o tempo reconstrói sua força ao poder de suportar seu próprio peso, levanta o ninho – o ninho que é berço seu e túmulo de seu pai – como imposição do amor e do dever, dessa palma alta e carrega-o através dos céus até alcançar a grande cidade do Sol, e perante as portas do sagrado templo do Sol, sepulta-o” -


A Fênix, símbolo de ressurreição

A Fênix representa a ave legendaria que vivia na Arábia. Segundo a tradição, era consumida por ação do fogo a cada 500 anos, e uma nova fênix surgia das suas cinzas.
Na mitologia egípcia, a ave fênix representava o Sol, que morria à noite e renascia pela manhã.

FENGHUANG: A LENDA CHINESA

O FENGHUANG é um pássaro mitológico que reina sobre todos os outros. Os machos são chamados de FENG e as fêmeas, HUANG. Nos tempos modernos, tal distinção de sexo não é mais feita e as duas denominações foram fundidas numa só para que o pássaro fosse levado em consideração como feminino, da mesma forma como é o dragão, que é essencialmente considerado masculino.
O fenghuang também é chamado de "galo celestial”, já que por vezes, toma o lugar do galo comum no horóscopo chinês.
Na região oeste da China é chamado de fênix e pássaro Ho-Oh. Diz-se que sua imagem faz parte do imaginário popular há mais de 7 mil anos.
Conta a lenda que a fênix nasceu do sol. Sua plumagem mistura todas as cores conhecidas e seu trinado é uma melodia de 5 notas. A ave banha-se apenas das águas puras que descem da montanha chamada Kunlum, uma das maiores cordilheiras da Ásia que se estende ao longo de mais de 3 mil Km.


Dizem que aonde a fênix vai as 360 variedades de pássaros se reúnem para lhe prestar homenagem. Assim como os demais animais que são considerados espirituais, a fênix possui em si ambos os sexos. A idéia de que a fênix nascia das cinzas, entretanto, não é dessa versão, mas sim do mito egípcio.

Hou-uo

Um pássaro sagrado para a entrega de boa sorte.
A partir dos tempos antigos, tem sido amado como uma ave considerada como um bom presságio. Hou-uo é o mais sagrados de todas as aves e é considerado como o rei de aves por causa de sua alta espiritualidade.
Um Hou-uo libera um fulgor dourado, a sua plumagem é decorada com cinco cores, seu pescoço é alongado como uma serpente, o seu corpo tem o dragão como os padrões e seu bico assemelha a de um galo.
A disseminação de suas asas exibe forçá-la a quem testemunhas. Sua graça divina significa voltar beleza. Os seus seios latejantes pregar a todos a fazer a coisa certa. O seu abdômen slim significa para a humanidade e de justiça e de aspecto elegante comandando a sua cauda desperta fé.
A primeira parte do seu nome “Hou” indica masculina e segunda metade “ou” indica feminino. Ambos os sexos masculino e feminino começam a sua vida espiritual como insetos e tornar-se sagradas aves após 360 dias.
Esta criatura sagrada nunca mata e muito menos comer insetos vivos. Ela só vive em árvores, o seu habitat natural, só come bambu e sementes.
No oeste do Oriente, a Hou-uo é chamado de Fênix e considerado como um símbolo da vida eterna.
“Existe outro pássaro sagrado, também, cujo nome é fênix. Eu mesmo nunca o vi, apenas figuras dele. O pássaro raramente vem ao Egito, uma vez a cada cinco séculos, como diz o povo de Heliópolis. É dito que a fênix vem quando seu pai morre. Se o retrato mostra verdadeiramente seu tamanho e aparência, sua plumagem é em parte dourado e em parte vermelho. É parecido com uma águia em sua forma e tamanho. O que dizem que este pássaro é capaz de fazer é incrível para mim. Voa da Arábia para o templo de Hélio (o Sol), dizem, ele encerra seu pai em um ovo de mirra e enterra-o no templo de Hélio. Isto é como dizem: primeiramente molda um ovo de mirra tão pesado quanto pode carregar, então abre cavidades no ovo e coloca os restos de seu pai nele, selando o ovo. E dizem, ele encerra o ovo no templo do Sol no Egito. Isto é o que se diz que este pássaro faz.” – “E a fênix, ele disse, é o pássaro que visita o Egito a cada cinco séculos, mas no resto do tempo ela voa até a Índia; e lá podem ser visto os raios de luz solar que brilham como ouro, em tamanho e aparência assemelha-se a uma águia; e senta-se em um ninho; que é feito por ele nas primaveras do Nilo. A história do Aigyptos sobre ele é testificada pelos indianos também, mas os últimos adicionam um toque a história, que a fênix enquanto é consumida pelo fogo em seu ninho canta canções de funeral para si” – Apolônio de Tiana

Calendário Lunar de 2001

Janeiro:
Jan 04 09:02 Lua Nova
Jan 12 11:31 Quarto Crescente
Jan 19 21:21 Lua Cheia
Jan 26 12:57 Quarto Minguante
Fevereiro:
Fev 03 02:30 Lua Nova
Fev 11 07:18 Quarto Crescente
Fev 18 08:35 Lua Cheia
Fev 24 23:26 Quarto Minguante
Março:
Mar 04 20:45 Lua Nova
Mar 12 23:44 Quarto Crescente
Mar 19 18:10 Lua Cheia
Mar 26 12:07 Quarto Minguante
Abril:
Abr 03 14:32 Lua Nova
Abr 11 12:05 Quarto Crescente
Abr 18 02:43 Lua Cheia
Abr 25 02:46 Quarto Minguante
Maio:
Mai 03 06:50 Lua Nova
Mai 10 20:32 Quarto Crescente
Mai 17 11:08 Lua Cheia
Mai 24 18:52 Quarto Minguante
Junho:
Jun 01 21:02 Lua Nova
Jun 09 02:10 Quarto Crescente
Jun 15 20:12 Eclipse total da Lua
Jun 23 11:48 Quarto Minguante
Julho:
Jul 01 08:53 Lua Nova
Jul 08 06:29 Quarto Crescente
Jul 15 06:39 Lua Cheia
Jul 23 05:01 Quarto Minguante
Jul 30 18:39 Lua Nova
Agosto:
Ago 06 11:08 Quarto Crescente
Ago 13 18:57 Lua Cheia
Ago 21 21:54 Quarto Minguante
Ago 29 03:04 Lua Nova
Setembro:
Set 04 17:39 Quarto Crescente
Set 12 09:26 Lua Cheia
Set 20 13:38 Quarto Minguante
Set 27 11:08 Lua Nova
Outubro:
Out 04 03:15 Quarto Crescente
Out 12 02:05 Lua Cheia
Out 20 03:30 Quarto Minguante
Out 26 19:55 Lua Nova
Novembro:
Nov 02 16:38 Quarto Crescente
Nov 10 20:16 Lua Cheia
Nov 18 15:09 Quarto Minguante
Nov 25 06:09 Lua Nova
Dezembro:
Dez 02 09:52 Quarto Crescente
Dez 10 14:31 Eclipse total da Lua
Dez 10 14:36 Lua Cheia
Dez 18 00:47 Quarto Minguante
Dez 24 18:06 Lua Nova

10 janeiro, 2011

Em respeito ao Estado laico, Dilma cumpre a Lei


A Folha de S. Paulo, deste domingo, traz a informação de que a presidenta Dilma Rousseff, em sua primeira semana de trabalho, retirou o crucifixo da parede de seu gabinete e a bíblia de sua mesa. Foi uma medida simples, mas carregada de um simbolismo que surpreende.

Defendo fortemente que o exemplo seja seguido por todos os que ocupam cargos públicos no país. Dilma afirmou ser católica durante as eleições, mas não foi eleita para representar apenas cristãos e sim cidadãos de todas as crenças – inclusive os que acreditam em nada.

03 janeiro, 2011

Bruxaria é considerada profissão legal na Romênia

Bruxaria é considerada profissão legal na Romênia

Determinação começou a valer neste sábado e faz parte de um pacote de medidas para combater evasão fiscal no país

A Romênia alterou suas leis trabalhistas para reconhecer oficialmente a bruxaria como profissão. A determinação, que passou a valer hoje, faz parte de um pacote de medidas para combater a evasão fiscal num país que enfrenta forte recessão. Além das bruxas, astrólogos, embalsamadores, camareiros e instrutores de direção são agora considerados profissionais, o que deve facilitar os trâmites para que essas pessoas paguem imposto de renda.


A medida, debatida durante meses, foi alvo de protesto das bruxas e da zombaria da mídia. Hoje, uma bruxa chamada Bratara disse ao Realitate.net, o site de uma das principais emissoras de televisão do país, que planeja fazer um feitiço com pimenta-do-reino e levedura para criar discórdia no governo. As informações são da Associated Press.

Bucareste, 01 de Janeiro de 2011 - Fonte: Uol

Bruxaria teria motivado assassinato

Feiticeiros do país usam sangue das vítimas e partes dos corpos para fazer poções


Um menino albino de 12 anos foi morto na noite de quinta-feira (30) por homens armados no distrito de Kiganda, na zona central do Burundi. As autoridades suspeitam que o crime possa ter ligações com bruxaria.


Caçadores de albinos matam suas vítimas e usam seu sangue e partes de seus corpos para fazer poções. Feiticeiros dizem a seus clientes que as partes dos corpos dos albinos lhes trarão sorte no amor, na vida e nos negócios.


O administrador de Kiganda, Joseph Ntahuga, descreveu como o corpo foi encontrado.


- O menino albino de 12 anos foi morto por quatro homens com armas de fogo e facas. Eles deceparam sua mão esquerda e fugiram com ela.


Segundo Ntahuga, representante do governo no distrito situado a 80 quilômetros da capital, Bujumbura, a vítima tem dois irmãos também albinos.


O assassinato do menino eleva para 14 o número de albinos mortos no pequeno país centro-africano desde 2008.


Produtor de café e com cerca de 8 milhões de habitantes, o Burundi tem cerca de 500 albinos, aos quais faltam pigmentos nos olhos, cabelos e pele.


As autoridades do Burundi acreditam que as mortes tenham sido cometidas por moradores locais que trabalham com feiticeiros da vizinha Tanzânia, onde 53 albinos foram assassinados desde 2007.


Os feiticeiros extraem partes dos corpos dos albinos, que são vendidos para uso em trabalhos de bruxaria. Há cerca de 170 mil albinos na Tanzânia.


Kazungu Kassim, diretor da associação nacional de albinos, diz que os assassinatos de albinos continuam no Burundi porque os responsáveis pelos crimes não são punidos com gravidade.


- A solução é sentenciar os responsáveis por assassinatos de albinos a morrer enforcados, como é feito na Tanzânia.


Um homem foi sentenciado à morte por enforcamento por ter matado uma menina albina de 5 anos de idade na Tanzânia. Ele decepou as pernas da garota com um facão e depois bebeu seu sangue.

Fontes: R7, diHIIT.