18 maio, 2009

Dicionário do Nosso Mundo Inexplicável_Letra "W"

Waite, Arthur Edward_ Waite foi um das maiores culturas esotéricas do mundo ocidental. Nasceu em Nova York. Porém, aos dois anos de idade, com a perda de seu pai, foi levado para a Inglaterra. Tornou-se membro muito ativo da Ordem Golden Dawn onde tomou conhecimento de alguns dos grandes segredos do ocultismo. Waite explorou brilhantemente a cabala, a magia cerimonial e prática, a maçonaria o santo graal, a alquimia, os rosa-cruzes e o tarô. Escreveu mais de duzentas obras sobre ocultismo, onde estão registradas anos investigações e estudos. Seu livro “The Holy Kabbalah”, é considerado como a sua obra mais importante.
Conviveu durante uma época de sua vida com o grande mago inglês, Aleister Crowley, de quem, mais tarde, criou uma caricatura em seu livro "Moonchild". Neste livro ele o retratara de forma altamente estereotipada, como um mago de poderes duvidosos.
Entretanto, Crowley passou para ele conhecimentos e vivências mágicas, que marcaram fortemente a sua filosofia de vida e a sua obra.
Um dos grandes méritos de Waite, está na criação de seu revolucionário Tarô “Seventy-eight Torot Cards in Fullcolor". Criadas por ele com a colaboração de Pamela Colman Smith. A grande vantagem destas cartas está nas figuras dos arcanos menores que as tornem muito mais didáticas, facilitando a comunicação, leitor-consulente.
Sobre Tarô escreveu ainda o famoso "The Pictorial Key to the Tarô".

Waldenses_ A história dos Waldenses da Itália e do Sul da França, representa uma parte importante da narrativa sôbre os primeiros cristãos de entre o tempo dos apóstolos e a Reforma. Estes crentes evangélicos rejeitavam a Igreja Católica Romana e eram fugitivos frequentemente atacados pelos “exércitos santos” do Vaticano.

Walpurgia, Noite de_ A noite de Walpurgia ou Walpurgisnaht tem sua origem na mitologia dos paises do norte da Europa. Era a noite em que as seres que moravam na floresta apareciam e faziam uma grande festa para comemorar o inicio da primavera. A festa durava a noite inteira. Até hoje nesses paises se festeja intensamente a Walpurgisnaht. Walpurgisnaht é alemão para a Noite de Walpurgis, em honra da santa Valburga (710-779). Foi canonizada em 1 de Maio e o nome dela ficou por isso associado às festividades pagãs ligadas à primavera — o 30 de abril é hoje uma espécie de feriado de carnaval na Suécia e na Finlândia. Na Alemanha é o dia em que as bruxas se reúnem no topo do Blocksberg, o pico mais alto das montanhas Harz, onde celebram o retorno da Primavera.

Dicionário do Nosso Mundo Inexplicável_Letra "V"

Vallin, Pierre_ Figura central de um julgamento de bruxos realizado em Dauphine, França, a 15 de março de 1428. Ele confessou que por 63 anos havia servido ao Diabo, fazendo homenagem ao seu mestre beijando seus dedos, rejeitando Deus e recusando a cruz. Confessou ter sacrificado sua filha a Belzebu quando a criança tinha apenas seis meses. Invocou o Diabo para produzir tempestades, voar durante os sabás e fazer outros malefícios. Teve relações sexuais com o demônio, que aparecia como uma jovem, e levou outras pessoas a comer carne de crianças.

Visgo_ O visgo é um arbusto da família das leguminosas, subfamília cesalpinioídea, nativo das Guianas e Brasil, sendo encontrado do estado do Amazonas ao de São Paulo. Tal arbusto possui uma resina viscosa, de folhas com quatro folíolos membranáceos, flores amarelas, em inflorescências terminais e laxifloras, e vagens setosas.
O Visgo-do-Diabo é uma planta caracterizada por guardar tesouros muito valiosos, estima-se que os visgos eram uma das armadilhas das pirâmides dos faraós egípcios, tem uma aparência pegajosa e gosmenta, assemelha-se com um visgo normal. Visgo ou agárico é uma planta arbustiva hemiparasita, da família das Lorantáceas, nativa das regiões temperadas da Europa e do Oeste da Ásia.
Parasita diversas espécies de árvores.
Está em algumas culturas associado às festividades do natal, assim como o azevinho. As suas bagas possuem propriedades medicinais.
O visco era antigamente usado como remédio para a epilepsia e distúrbios nervosos, para doenças cardíacas, hipertensão e para a digestão.
Talvez por isso Panoramix passava tanto tempo em cima das árvores a recolher o gui (visco em francês). Estudos recentes parecem indicar que alguns componentes do visco activam o sistema imunitário e têm propriedades anti carcinogénicas. As bagas são consumidas por pássaros, que cospem a parte viscosa que envolve a semente.
Os frutos macerados, fermentados e cozidos, produzem uma cola fina e muito adesiva.

Vodu_ Vodu é uma tradição espiritual originada no Haiti durante o período de escravidão colonial francesa. Africanos de muitas linhagens étnicas foram transportados à força para o Haiti, para servirem principalmente como escravos agricultores. Os povos nativos das ilhas, os Taino e os Carib, foram exterminados pelos espanhóis durante as primeiras invasões. Durante este período histórico, europeus da França e de outros países, incluindo deportados pro-Stuart da Escócia, radicaram no Haiti.
Devido a tantas linhagens estarem representadas, nenhum culto africano poderia satisfazer todos os participantes, pois a reverência aos ancestrais era muito importante. Entretanto, cada nação tomaria sua vez num encontro. Essa alternância de cultos eventualmente evoluiu para a ordem cerimonial da liturgia Vodu. Durante este período formativo é que foram adotadas também entidades européias pré-cristãs, como Brighid, ou Mama Brigitte na tradição vodu. Também houve uma pequena influência das populações restantes de Tainos e Caribs.
O Vodu é um sistema de magia, muito antigo e primitivo, que deriva da teologia e cerimonial africano. É um complexo de crenças e rituais religiosos africanos e católicos que estabelece uma ligação vital entre o mundo material e o mundo dos espíritos e governa em grande extensão a vida dos camponeses haitianos.
As diversas deidades da religião Vodu chamam-se loas. (Loa significa "espírito", na língua congo.) O propósito último do Vodu é permitir que os loas, que possuem o poder das forças naturais, se manifestem no corpo humano vivo, de modo que a pessoa possuída possa ser fortalecida por sua energia e sabedoria divina.
Dizem que, quando um homem ou uma mulher fica sob a possessão de um loa, o espírito sobe em seus ombros, da mesma forma que um cavaleiro monta no cavalo.
Cada loa deve ser reverenciado em seu dia próprio e "alimentado" com uma oferenda de galinhas ou cabras sacrificadas, frutas e outros alimentos.
Sem a posse dos corpos físicos e as oferendas dos animais sacrificados, que são tradicionalmente deixados em encruzilhadas à meia-noite, os loas perderiam seus poderes sobrenaturais e desapareceriam para sempre.
Há duas categorias principais de deidades no Vodu: os loas Rada e os loas Petro.
Há também classes menores de loas, que incluem o Congo, o Ubo, o Nagô e o Wangol.
(O Vodu foi criado nas Antilhas por escravos africanos que tinham sido vendidos para os comerciantes de escravos pelos seqüestradores africanos e transportados para o Caribe.
O comércio de escravos ocorreu em diversas tribos africanas, cada uma com suas próprias práticas e crenças religiosas. Isso explica a razão para que as deidades do Vodu sejam agrupadas em diferentes categorias.)
Os Rada são loas protetores, principalmente os de origem beninense e nigeriana, sendo invocados principalmente nos rituais de magia branca. (O nome Rada deriva de uma aldeia em Benin chamada Arada.)
Os Petro são loas agressivos que foram trazidos para o Haiti, em 1768, por um houngan (sacerdote do Vodu) espanhol chamado Dom Pedro, que era bem conhecido por ter introduzido a prática de beber rum misturado com pólvora bem moída. O houngan espanhol também introduziu uma variedade de novos ritos de Vodu entre os escravos haitianos, incluindo uma arrebatada dança dos espíritos, mais violenta que as antigas danças Rada executadas pelos sacerdotes e sacerdotisas da ilha.
Portanto, o culto Petro de magia negra e seus loas são denominados, segundo Dom Pedro, o "mensageiro divino" responsável por sua adoração.
A adoração do loa é dirigida pelos houngans e mambus, os respectivos sacerdotes e sacerdotisas do Vodu. Usando a magia branca, eles curam pessoas doentes ou machucadas; usando magia negra, eles conseguem fazer um morto retornar à vida como zumbis para trazer problema ou até mesmo a morte a um inimigo.
A previsão é outra função importante dos houngans e mambus, e é como videntes que costumam se empregar. A vidência geralmente acontece enquanto sob a posse de um loa, mas outros métodos são usados, como o da leitura do cristal.
Na cerimônia haitiana de invocação do loa, veves (intrincados emblemas simbólicos de vários loas a serem invocados) são desenhados com farinha ou cinzas, no chão da clareira onde dois santuários peristilo (um para os loas Rada e um para os loas Petro) foram erguidos. No centro do peristilo fica o poteaumitan, o mastro central dedicado ao loa Legba através do qual surgem os loas. As velas coloridas apropriadas para cada loa são fixadas sobre os veves, e orações especiais, que incluem a Ave-Maria e o Pai-Nosso, são rezadas.
Ao final das orações, os tambores do Vodu começam a tocar, e uma galinha, cabra ou outro animal é sacrificado e entregue ao cozinheiro, que o prepara para o altar do loa. Canções especiais são entoadas para os loas, enquanto os tambores seguem um ritmo apropriado, e a invocação se inicia.
Os tambores estão entre os símbolos centrais do Vodu haitiano. São considerados sagrados, por serem importantes no ritual de invocação do loa.
O tocar dos tambores tem muitas funções no ritual de Vodu. Pela combinação de ritmos tocados pelas baquetas, tambores médio e mestre e um par de pratos de metal chamado ogan, os dançarinos conseguem entrar em transe. Geralmente esse estado é atingido pela manipulação de ritmo e métrica, incluindo poderosas interrupções rítmicas chamadas casses, executadas pelo mestre dos tambores. A música de percussão também é essencial para manter o cenário do ritual depois que os dançarinos foram possuídos pelos loas. É da maior importância que os músicos mantenham os loas dançando e usem ritmos especiais para expulsar qualquer espírito indesejado.
Numa cerimônia Vodu, os devotos possuídos pelos loas podem aconselhar os problemáticos e executar milagres, como curar os doentes e adivinhar acontecimentos.

Vodu, Danças de_ Existem valores sagrados e mágicos agregados à dança, na tradição religiosa do Vodu. Através da dança, os movimentos do corpo humano adquirem a faculdade de assumir os atributos e poderes dos animais, dos fenômenos meteorológicos ou de qualquer outra ação que se imita ao dançar. Para o Vodu, as danças são essenciais. É através dela que o homem tenta entrar em comunhão a natureza e expressar-se com todo o seu ser para acolher a loa (deus) que se manifestará por ele.
Não existe uma separação clara entre a dança sagrada e a profana, uma vez que é unicamente a expressão de sentimentos. A dor, o sofrimento, o amor, a alegria, a vida ou o luto, se concentra tanto no canto quanto na dança, como se a alma humana se liberasse assim, de todos os seus pesos e temores.
A diferença entre as danças deve-se unicamente à entidade e o ritual que está sendo celebrado.

Dicionário do Nosso Mundo Inexplicável_Letra "U"

Uraeus_ é o termo comum aplicado ao Ārār, adorno em forma de serpente ostentado em coroas dos deuses e faraós do antigo Egito. Uraeus é forma grecizada do termo egípcio uraios, que significa "basilisco", através do latim. Designa a deusa de diversos nomes que, personificando o Olho ardente de Ré e simbolizando a natureza ígnea das coroas, tomava o aspecto de uma serpente fêmea ardendo de furor. A uraeus, com o pescoço dilatado, figurava na fronte do faraó; aparecia nos frisos dos templos, e nos hipogeus reais cuspia fogo contra os inimigos.

Utchat_ O amuleto do Olho de Hórus, ou Utchat, é um dos mais conhecidos amuletos egípcios, e seu uso parece ter sido universal em todos os períodos. Era feito de ouro, prata, granito, hematita, cornalina, lápis-lazúli, porcelana, madeira, e outros materiais, conquanto a rubrica de um Capítulo posterior do Livro dos Mortos determina que seja feito de lápis-lazúli ou de pedra Mac.


Há dois tipos de “Utchats”, o que olha para a esquerda e o que olha para a direita; juntos , representam os dois olhos de Hórus, um dos quais, segundo um texto antigo, era branco , ao passo que o outro era preto; de outro ponto de vista, um Utchat representa o Sol e o outro a Lua, ou Ra e Osíris, respectivamente. De um modo geral, quando usavam o Utchat como amuleto, pretendiam os egípcios que lhes trouxesse as bênçãos da força, do vigor, da proteção, da segurança, da boa saúde, e de coisas boas semelhantes, e tinham em mente o olho de Hórus, provavelmente o branco ou o Sol (Ra).

Dicionário do Nosso Mundo Inexplicável_Letra "T"

Talismã_Um talismã é uma figura, estatueta, moeda, etc, que tem poderes mágicos para impedir o mal ou atrair o bem.

Tarô_ O Tarô tem seus primeiros registros no século XIV e a partir daí desenvolveu-se até chegar a sua formação atual. Não se sabe ao certo o seu criador, mas é comprovado que não tem origem egípcia ou cigana. As alusões feitas nesse sentido partem de autores de épocas anteriores que, em suas pesquisas, buscavam uma explicação para seu surgimento e finalidade.
O Tarô é composto de 78 cartas cujas figuras representativas e geralmente artísticas têm um significado simbólico e universal. Estas cartas são denominadas de Arcanos ou Mistérios.
As 22 cartas iniciais, chamadas Arcanos Maiores mostram uma figura humana em particular e representam o homem em dados estágios da vida, imagens do inconsciente, arquétipos, ou aspectos mitológicos.
As demais 56 cartas, os Arcanos Menores, são divididos em naipes, cada um contendo figuras reais e cartas de 1 (Ás) a 10. Os naipes são Paus, Copas, Espadas e Pentagramas ou Ouros.
Elas representam situações e condições momentâneas da vida de uma pessoa. Na verdade, estas cartas expressam forças que estão operando em um nível mais amplo e que interferem em na vida.
Os formatos mais conhecidos do Tarô são: Oracular, Filosófico, Terapêutico, Meditação e para autoconhecimento.
Porém, cabem ainda mais possibilidades dentro desse instrumento: orientação, aconselhamento, estudo, pesquisa, etc.
Apesar de ser chamado de Oráculo, o Tarô é um jogo. Não se trata de uma conexão direta com Deus ou um instrumento dos Deuses manipulado por seres humanos, e sim de um baralho que possui os quatro naipes (ouro, copa, espada e pau) e mais 22 cartas que são dispostas em forma de jogo para serem interpretadas por quem as dispôs daquela forma.

Telepatia_ é definida na parapsicologia como a habilidade de adquirir informação à cerca dos pensamentos, sentimentos ou atividades de outra pessoa, sem o uso de ferramentas tais como a linguagem corporal ou sinais. O termo foi usado pela primeira vez em 1882 por Fredric W. H. Myers, fundador Sociedade para Pesquisa Psíquica, substituindo expressões como transferência de pensamento. A Telepatia é considerada uma forma de percepção extra-sensorial ou anomalia cognitiva, a telepatia é freqüentemente relacionada a vários fenômenos paranormais tais como premonição, clarividência e empatia. Embora muitos experimentos científicos sobre a telepatia tenham sido realizados, incluindo aqueles feitos recentemente por universidades, a existência da telepatia não é aceita pela maioria dos cientistas. Mesmo com todas pesquisas e estudos relativos aos assuntos psiônicos, as evidências existentes ainda não tem o peso suficiente para que seja aceita a existência do fenômeno, até que seja possível comprovação científica a respeito do mecanismo do fenômeno.

Tempestades_ é um estado climático de curto e grosso duração marcado por ventos fortes, trovoadas, e precipitação forte - geralmente, chuva, ou, em alguns casos, granizo, ou neve. Tempestades acontecem quando significante condensação acontece - resultando na produção de água em estado líquido e cristais de gelo - acontece em um trecho instável da atmosfera. Podem ser particularmente destrutivas, tanto para o homem como para os habitats naturais. As tempestades tiveram grande influência na cultura de muitas das civilizações da antiguidade. Os romanos achavam que tempestades eram batalhas dos Deuses contra os Titãs. Já os índios da América do Norte acreditavam que as tempestades eram serventes de um "Grande Espírito". Em tempos mais recentes, as tempestades tornaram-se alvo de assumiram mais um papel de curiosidade. Toda primavera, caçadores de tempestades vão às grandes planícies do interior da América do Norte para explorar os aspectos visuais e artísticos de tempestades e tornados.

Templários_ Criada em 1118, na cidade de Jerusalém, por cavaleiros de origem francesa, a Ordem dos Templários tornou-se, nos séculos seguintes, numa instituição de enorme poder político, militar e econômico. Inicialmente suas funções limitavam-se aos territórios cristãos conquistados na Terra Santa durante o movimento das Cruzadas. Nas décadas seguintes, a Ordem se beneficiou de inúmeras doações de terra na Europa que lhe permitiram estabelecer uma rede de influência em todo o continente.
Com a tomada de Jerusalém pela primeira cruzada e o surgimento de um reino cristão, nove cavaleiros que dela participaram, pediram autorização para permanecer na cidade e proteger os peregrinos que para lá se dirigiam. Passaram então a viver nos estábulos do antigo Templo de Salomão, em Jerusalém.
Estes cavaleiros fizeram voto de pobreza e de castidade. O seu símbolo passou a ser o de um cavalo montado por dois cavaleiros. Em decorrência do local de sua sede, do voto de pobreza e da fé em cristo, surgiu o nome da Ordem: Os Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, ou simplesmente Cavaleiros Templários.
Segundo a lenda, nos primeiros nove anos de existência, eles se dedicaram a escavações feitas em sua sede. E nestas escavações, eles encontraram documentos e tesouros que os tornaram poderosos. Convém ressaltar que o Templo de Salomão era o local mais santo dos Judeus e era riquíssimo. Antes do segundo templo ser destruído pelos romanos, em represália a um levante judeu contra o poder de Roma, os sacerdotes teriam enterrado grande parte da riqueza como forma de evitar que fossem tomadas pelas legiões.
A história também diz que eles ficaram com a tutela do Santo Graal, o cálice onde foi coletado o sangue de jesus cristo na cruz, e o mesmo que foi usado na última ceia.
Graças ao empenho deles na defesa da cristandade, ao heroísmo e à coragem demonstrados em inúmeras batalhas, e devido à absoluta conduta correta adotada, os locais que guardavam tornaram-se locais extremamente seguros e qualquer recinto protegido pela cruz da Ordem aparecia como se fora um oásis. Um lugar protegido pelo Senhor.
Era tal a confiança que despertavam que não tardou para que suas instalações se transformassem em estabelecimentos bancários, ainda que informais, fazendo deles entre os séculos XII e XIII, os principais fornecedores de crédito a quem os poderosos da época recorriam. Assim foi que se gerou a lenda da fortuna fabulosa do Tesouro dos Templários. Valentes até a temeridade e depositários de imensas fortunas, foram alvos da cobiça do Rei Felipe, o Belo, da França, que premido por necessidade de dinheiro, em conseqüência das incessantes guerras que movia aos seus vizinhos e temeroso do poderio dos Cavaleiros Templários, resolveu apoderar-se dos bens da Ordem.
Acusados de heresia perante a inquisição, os Templários foram denunciados por possuírem um esoterismo particular, sendo caluniados, espoliados e martirizados, retiraram-se para a Escócia, Inglaterra e Portugal, onde se juntaram à Maçonaria.

Teonanácatl_Os cogumelos não são considerados plantas pela ciência, não têm clorofila. Porém na visão xamânica "de tudo o que está plantado" sim. Os cogumelos enteógenos, têm sido de grande importância em várias cerimônias religiosas. Os Maias usavam o Teonanácatl ou “Carne de Deus” (Psilocybe Mexicana). O primeiro registro do consumo do cogumelo Psilocybe, data de 1502, durante a coração do imperador Montezuma. Pesquisadores da psilocibina, acreditam que ela abre uma porta para o subconsciente, permitindo que o mundo consciente seja encarado de uma perspectiva diferente. Conhecido como a “Carne De Deus” é o cogumelo milenar dos índios mexicanos. Os Cogumelos Sagrados do México, têm como princípio ativo a psilocibina e a psilocina

Teurgia_ O termo Teurgia significa literalmente “obra divina” ou “o trabalho de Deus”. O prefixo theoi significa “deuses” e ergon “obra” ou “trabalho”. Seu sentido particular, dentro das práticas mágicas, é fazer descer as divindades a Terra e estabelecer uma comunicação dos seres angélicos e deuses com os homens. Teurgia foi um termo criado pelos filósofos neoplatônicos da corrente de plotino e Amonio Sacas.
A Teurgia sempre foi conhecida como “alta magia”, por tratar-se da forma de magia mais poderosa que existe. Nesse sentido, teurgia é também considerada a busca, o caminho que se percorre na magia para o contato com o plano divino. Por este motivo a teurgia é também conhecida como magia branca ou magia divina.
O livro que os teurgistas mais recorrem para beber do conhecimento mágico é um tratado de magia intitulado “Oráculo Caldeu”, atribuído a Zoroastro, grande mestre da Pérsia. Porém, há algumas divergências em relação à autoria do livro. Alguns defendem ser Julianus, o neoplatônico, o verdadeiro autor. A despeito disso, o oráculo Caldeu é conhecido há vários séculos como um compêndio de esoterismo e magia.
A Magia teúrgica foi aos poucos sendo destruída pelo poderio da Igreja, porém muitos magos preservaram intacto esse conhecimento através das idades e hoje podemos ter uma noção do que era praticado na antiguidade. O conhecimento teúrgico é muito praticado nos dias de hoje e muitos magos recorrem aos tratados originais para estabelecer o contato entre os homens e as divindades.
Existe uma diferença significativa entre invocar e praticar teurgia. Nem toda a invocação é teúrgica, mas toda a teurgia é uma invocação. A invocação é o ato de clamar, de convidar uma divindade, um arquétipo ou, como preferem alguns, um ser angélico para estar em nossa presença, manifestamente, e nos transmitir ensinamentos elevados sobre os mais variados temas do conhecimento universal.
O mecanismo da Teurgia não é muito simples. Alguns o realizam através de rituais muito elaborados e complexos. Para outros, no entanto, este é um ato simples de harmonização psíquica entre o mago ou iniciado e o ser divino. Talvez um ritual muito difícil não seja tão direto quanto a nossa consciência ascendendo aos píncaros divinos. Os rituais teúrgicos podem ser realizados através da oração, que consiste basicamente na focalização da mente em símbolos que representem ideias-forças, potências ou significados essenciais.
Muitos defendem que esses seres angélicos não são exatamente individualidades muito evoluídas, como costumamos acreditar com base no espiritualismo ocidental. Mas estas seriam encarnações de aspectos divinos, qualidades supra-humanas e cósmicas, seres que se uniram a determinados arquétipos fundamentais, que estão na base da alma do mundo e da organização do funcionamento do universo e suas leis.
Na realidade, a invocação de entidades espirituais, como nosso anjo guardião, possuem alguns riscos significativos. Em primeiro lugar, estaremos mexendo com forças e energias que ainda não compreendemos, sendo este um motivo muito revelante para termos todo o cuidado nessa área. Ainda não temos um entendimentos dos desígnios divinos para acreditar que somos “mestres em teurgia”.
Em segundo lugar, nossa mente apreende melhor a realidade dentro de uma condição espaço-temporal e nossa consciência percebe o objetivo e o manifesto com mais facilidade. Dessa forma, existe uma tendência no homem de buscar uma visão concreta de eventos espirituais e cósmicos, um sentido interior que ele ainda é muito carente. Assim, a possibilidade do mago cair na ilusão do mundo é maior quando se utiliza a teurgia como forma a enxergar o divino com a visão e compreensão humanas.
Sempre dizemos que, aos olhos da natureza limitada da mente, teremos apenas uma ilusão do plano divino e de suas energias e consciências, pois igualmente limitada é a sabedoria do homem. Assim, o mais recomendável não seria fazer os deuses descerem a Terra e conversar com os homens, mas sim fazer os homens ascenderem, em consciência, à sublime região dos planos sutis e perceber o divino tal como ele é: sem fronteiras e sem imperfeições.

Tibetano, Livro dos Mortos_ O nome tibetano para O Livro Tibetano dos Mortos é Bardo Thodol, nele o grande mestre budista Sogyal Rinpoche apresenta técnicas simples, mas poderosas, para enfrentar o bardo. Uma preparação para a morte e um grande auxílio para os que estão morrendo. O livro analisa detalhadamente os estados de consciência pós-morte e se tornou objeto de pesquisa de artistas, psicólogos, médicos e filósofos ocidentais desde sua publicação em 1927.
O tibetanos acreditam que quando uma pessoa morre, toda energia deve ser direcionada para o morto, e não para o corpo. Com o acompanhamento de um Lama e através de muita concentração o falecido será conduzido em sua nova jornada.
Ao estabelecer contato com o morto, o Lama irá orientá-lo desta forma: “(Nome do falecido), seu corpo está morto, mas você continua vivo. Contudo, nada mais tem a fazer neste plano material...” E vai descrevendo todas as experiências, visões e sentimentos com os quais ele irá se deparar e vai orientando o falecido a distinguir a nova realidade que se apresenta. Os tibetanos dizem que as pessoas entram, em grande confusão e desespero quando se descobrem conscientes mesmo depois da morte.

Tirésias_ Tirésias, se não o maior, era considerado certamente um dos mais notáveis adivinhos da mitologia grega. Filho de Everes e da ninfa Cariclo, conhecia o passado, presente e o futuro, além de interpretar o vôo e a linguagem dos pássaros. Entretanto, Tirésias era cego e a origem de sua deficiência encontrava explicação em duas versões distintas. Segundo uma tradição, certa feita, ao escalar o monte Citerão, viu duas serpentes copulando. Tirésias, que era jovem, na ocasião, além de separá-las, matou a fêmea. Imediatamente, o rapaz se transformou em mulher. Passados sete anos, quando Tirésias passou pelo mesmo local, viu novamente duas serpentes na mesma situação e procedeu da mesma forma, só que, ao invés de matar a fêmea, eliminou o macho. Em seguida, recuperou seu sexo masculino. Como possuía a experiência dos dois sexos, foi chamado a arbitrar no Olimpo uma grande controvérsia entre Zeus e Hera . A discussão versava sobre quem teria maior prazer durante o ato sexual. Tirésias, ao responder sem hesitar que era a mulher, despertou a ira de Hera. Esta, julgando ter ele denunciado a superioridade do homem, visto que seria ele o causador de tamanho prazer à mulher, implacavelmente o cegou. Zeus, porém, apiedou-se de Tirésias e lhe ofertou como compensação o dom da mantéia, ou seja, o tornou capaz do conhecimento do futuro, além do privilégio de sobreviver a sete gerações humanas. A segunda versão dá conta de que certa feita, Atena banhava-se nua numa fonte quando percebeu que era admirada pelo jovem Tirésias. A deusa cegou o rapaz mas, a pedido de sua mãe, Cáriclo, sua fiel companheira, concedeu-lhe o dom da adivinhação e a capacidade de compreender a linguagem dos pássaros.

Toltecas_ Tolteca significa em nahuatl, “mestres construtores”. Os Toltecas foram um povo pré-colombiano, nativo do México que emigrou do norte do chamado agora México, em torno do ano 700 d.C. a grande cidade de Teotihuacán, e estabeleceram sua base militar em Tula no estado de Hidalgo, a 64 km ao norte da moderna Cidade do México, no século X d.C, permanecendo até o século XII d.C. Pensa-se que sua chegada marcou o militarismo na Mesoamérica, já que o exército tolteca empregou sua força militar para dominar os povos vizinhos. Suas conquistas abrangeram uma área que compreende o sudoeste do Estados Unidos até a América Central. O povo Tolteca tinha uma cultura refinada, que incluía conhecimentos sobre a fundição do metal, o trabalho em pedra, a destilação, escrita e a astronomia. Sua arquitetura e arte refletiam influencias de Teotihuacán e da cultura Olmeca. As ruínas de Tula, a vezes chamada de Tollan Xicocotitlán, inclui três templos piramidais, dos quais o maior tem colunas de 4,6 m de altura na forma de figuras humanas conhecidos como "atlantes" (guerreiros); se crê que está pirâmide foi dedicado a Quetzalcóatl, a Serpente Emplumada, deus que os Toltecas adaptaram das culturas anteriores e o adoraram como o deus vindo do planeta Vênus. Segundo a lenda, um deus rival tolteca Tezcatlipoca, fez com que Quetzalcóatl e seus seguidores abandonassem Tula em torno do ano 1000 d.C.
Já segundo a história, Quetzalcóatl foi um personagem verídico, um Cacique, líder dos Toltecas, e que devido as suas ações foi elevado ao nível de um deus. Sem dúvida, por razões de lutas internas de facções, ele foi exilado de Tula (a capital dos Toltecas). Antes de sair da cidade ele prometeu que um dia retornaria. Esta promessa e lenda tiveram um papel importantíssimo três séculos mais tarde na conquista dos Astecas pelos espanhóis, quando esse povo pensou que Cortez fosse Quetzalcóatl retornando. Códices e registros do século XVI 16 narra a partida de seu líder, Quetzalcóatl. Um dos relatos mais interessantes, diz que Quetzalcóatl depois de abandonar Tula se dirigiu a uma caverna debaixo da Montanha de Chapultepec (na atual Cidade do México) e nessa caverna, Quetzalcóatl entrou em outra dimensão (Mictlan, Nahual o Omeyocan) e desapareceu para sempre. A História nos narra que a civilização Tolteca decaiu no ano 1.300 d.C. quando os Chichimecas, junto com outros povos indígenas, invadiram o Vale de Anáhuac e saquearam Tula. Os Toltecas sobreviventes fugiram para o sul e foram absorvido pelos Maias, povo que eles haviam conquistado anteriormente. Estabeleceram-se na cidade Maia de Chichén Itzá, convertendo-a em sua capital e em um importante centro religioso. Hoje em dia, a palavra Tolteca tem uma séria de significados principalmente para nós que vivemos em grandes cidades, no meio urbano, por diversos países. Podemos encontrar livros, artigos, conferências, seminários, música e muitas outras coisas relacionadas com a palavra Tolteca. Porém quem foi na realidade os Toltecas? Nenhuma palavra poderá ser a última sobre os Toltecas, segundo Don Sanchez, em seu livro “Toltecas do Novo Milênio”, existem sobreviventes Toltecas no México, nos nossos dias. Não é só nos dias de hoje que os Toltecas foram considerados como grandes civilizadores do passado, já no século XVI os Astecas costumavam chamar "Tolteca" ao homem de conhecimento, como uma lembrança da grande sabedoria dos Antigos Toltecas, e consideravam a Toltequidade como o mais alto nível de conhecimento que um ser humano pode alcançar. Para as pessoas comuns, os Toltecas foram algum tipo de indígenas sábios que desapareceram vários séculos atrás.
Dado que os Toltecas se foram já há algum tempo, qualquer um pode assegurar o que esteja perto deles...sem dúvida, os Toltecas não estão aqui para defenderem-se a si mesmos, ou ao menos isto é o que parece...
Existe muita controvérsia entre “mestres” não indígenas do conhecimento Tolteca, de que exista algum povo indígena que seja descendente dos Toltecas. Porém há um ponto que quase ninguém se deu conta, de que existem comunidades indígenas no México moderno, preservando e mantendo vivas as antigas práticas Toltecas, nas montanhas mexicanas, onde vivem os sobreviventes Toltecas. Os herdeiros dos Toltecas se autodenominam Wirrarica, muitos deles falam unicamente a língua Wirrarica, porém alguns poucos falam o espanhol também. Eles não passam de 5.000 membros ao todo. Entre os Wirrarica há grupos especiais de praticantes chamados Jicareros, que são os guardiões das antigas práticas mágicas, eles experimentam níveis de experiência de percepção do mundo, que outros membros da comunidade não podem nem sequer imaginar.
A palavra "Tradição" não significa para os Wirrarica um corpo de crenças, sim um corpo de práticas eficientes orientadas para que o praticante alcance os mais altos níveis de consciência e percepção. Entre os Toltecas sobreviventes, a figura do mestre, como estamos acostumados a pensar nas sociedades ocidentais e inclusive em algumas sociedades não ocidentais, não existe. Eles estão acostumados a aprenderem diretamente do Espírito. O homem de conhecimento, o xamã é um mero veículo que incentiva o praticante a buscar o Espírito nos lugares sagrados. Não livros, não há ensinamentos formais e não há mestres humanos. Há somente um conjunto de ações específicas que constituem em si mesmas uma forma de tocar a porta do Espírito, se o Espírito abre a porta, o aprendiz começa então a caminhar. Não pode simplesmente escutar acerca de Uzi (Grande Espírito), deve vê-lo e escutá-lo por si mesmo, sem intermediários. Essa é a forma Tolteca. Os Toltecas sobreviventes são indígenas que estão envolvidos em seu próprio mundo e parecem não estar interessados no mundo não indígena. Eles não estão interessados em nos ensinar, nem em vender-nos nada, eles só estão interessados em sobreviver e manter viva sua tradição porque essa é sua forma de assumir e manter seus campos de energia, como verdadeiros filhos e filhas do sol, com a mesma natureza e amor de nossa Grande Mãe, a Terra. A grande mensagem deles é: “Somos filhos do sol e nossa natureza é brilhar!” Os Toltecas foram um povo com uma das culturas mais importantes da historia do Antigo México. Tiveram um desenvolvimento científico e espiritual extraordinário, no qual a Ciência e Espírito, Tonal e Nagual no se contrapunham, se integravam, como a Águia e a Serpente na figura de Quetzalcóatl. Este conhecimento se expressava em suas tradições e em sua forma de vida. A tradição da Toltequidade se baseia principalmente na busca do equilíbrio das duas partes que formam nossa natureza como seres duplos: Tonal e Nagual.
Esta integração entre o nosso ser cotidiano e o outro eu, há de refletir na vida de quem pratica esta Tradição. Baseia-se também no conhecimento de nossa relação com todos os campos de energia que nos rodeia, desde os Grandes Poderes, como o Sol, a Terra, o Fogo e Água, até nossa relação com as pessoas e a natureza ao nosso redor.
O caminho do Tolteca é a busca incessante de uma relação harmoniosa e de reciprocidade com tudo aquilo que nos rodeia. Ao meu ver, a Tradição Tolteca não se refere somente a uma história ou nacionalidade específica, mas uma poderosa expressão do espírito humano em busca da expressão de sua verdadeira natureza. A luta para ser verdadeiramente o que somos.
A Tradição Tolteca não é mais uma religião, nem sequer um conjunto de crenças. É um conjunto de práticas poderosas cuja característica principal é sua capacidade de permitirmos entrar nessa outra região de nossa consciência que chamamos de outro eu, o nagual, em que recuperamos nosso poder como seres duplos e percorremos o caminho de retorno ao Grande Espírito.
A Toltequidade é um caminho aberto para todos, não importando sua nacionalidade e crenças religiosas. Um caminho para fazer de nossas vidas uma experiência de plenitude e de nosso mundo um melhor lugar para viver. A Nova Toltequidade é simplesmente a expressão moderna das antigas práticas dos Guerreiros Toltecas, as quais se estruturam de acordo com as características e necessidades do mundo moderno.
Uma das práticas mais importantes da Tradição Tolteca é a Peregrinação Sagrada, na qual transcorre em dois planos. No plano físico, os peregrinos viajam desde o mundo cotidiano até os Locais Sagrados. No plano interno, a peregrinação é um desprendimento do Tonal (a consciência ordinária) até o Nagual (a consciência do outro eu). Os Locais Sagrados são aqueles que são mais propícios para conectarmos conscientemente com o Grande Espírito que anima tudo que existe e a Peregrinação é como a vida: um caminho de retorno para recuperar nossa unidade secreta com tudo que existe. Ao realizarmos estas peregrinações, receberemos instruções do Grande Espírito para continuar nosso caminho de crescimento. Peregrinamos em Busca da Visão que dê um sentido, mas profundo a nossa vida e para abrir a porta energética do novo tempo a que nos dirigimos tanto no âmbito individual como na escala planetária.
Os objetivos desta experiência se realizam em dois níveis: O nível individual, da peregrinação tem como objetivo viajar aos lugares sagrados para "ver nossas vidas" sob a luz do encontro com o Grande Espírito. Num contexto global, temos o objetivo de recolher a semente da Nova Toltequidade, e a levarmos além da fronteira de nosso lugar de origem, onde nos converteremos em semeadores que sabem compartir a semente do Conhecimento Tolteca, através de nosso modo de vida, para que, esta semente floresça cada vez mais nos corações das pessoas em todo o mundo.
A Peregrinação Sagrada nos ensina através do espírito, o amor incondicional, a recuperação da paixão pela vida, a comunicação e interação com nossos irmãos, a fluidez no meio de nossas batalhas diárias e nossa natureza como seres luminosos, associadas a cada um dos Grandes Poderes (a terra, o fogo, a água, o vento e o sol) que são explorados em cada um dos lugares sagrados que visitamos.
Essa peregrinação, não é nada mais do que um Rito de Passagem preparatório para o início de uma nova etapa em nossas vidas em plena consciência.

Tortura_ é a imposição de dor física ou psicológica por crueldade, intimidação, punição, para obtenção de uma confissão, informação ou simplesmente por prazer da pessoa que tortura. A tortura é caracterizada com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima.

Totem_ é qualquer objeto, animal ou planta que seja cultuado como Deus ou equivalente por uma sociedade organizada em torno de um símbolo ou por uma religião, a qual é denominada totemismo. Por definição religiosa podemos afirmar que é uma etiqueta coletiva tribal, que tem um caráter religioso. É em relação a ele que as coisas são classificadas em sagradas ou profanas.
Segundo Schoolcraft, analisando os termos dos totens tribais da América do Norte, "o totem, diz ele, é na verdade um desenho que corresponde aos emblemas heráldicos das nações civilizadas e que cada pessoa é autorizada a portar como prova da identidade da família à qual pertence. É o que demonstra a etimologia verdadeira da palavra, derivada de 'dodaim', que significa aldeia ou residência de um grupo familiar".
O totem, na mitologia norte-americana, é o símbolo das histórias, aventuras, dignidade, e direitos de uma pessoa ou clã, que usam o seu nome por ser considerado o seu antepassado. O totem representa o respeito que se presta ao ser ancestral que originou a estirpe, sendo erigidos para mostrar o alto nível atingido pela pessoa, para honrar um ancião muito importante para a tribo, para representar o encontro com um ser sobrenatural ou para honrar a pessoa que financiou a cerimônia Potlatch.
Os totens eram feitos de madeira de cedro pelos nativos do Canadá, Columbia Britânica e sul do Alasca, na costa noroeste do oceano Pacífico.
Eram parte importante de uma cerimônia denominada Potlatch, realizada pelos primeiros povos.
O totem representa normalmente uma força da natureza, um objeto, uma planta ou animal e para o respeitar não se deve comer ou matar o ser que o totem reproduz, exceto em rituais ou em práticas isogâmicas toleradas pelos sacerdotes tribais.
Quando o totem representa um animal é também considerado como um antepassado da sua espécie “.
O totem não possui poderes de domínio ou punição do ser humano como é comum observar na mitologia da maioria dos povos, é simplesmente um símbolo, um emblema, e não uma divindade a ser venerada.
Algumas das figuras mais representadas em totens são: a Águia, senhora dos céus que se pode transformar num dançarino; o Pássaro Trovão, que come baleias, gosta de participar nas danças cerimoniais humanas e é o dono do Céu; o Falcão, que detesta mosquitos e se transforma em fêmea ou macho; a Baleia, que odeia Pássaros Trovão e vive na sua cidade subaquática com a sua corte; o Corvo, sempre faminto, traiçoeiro e curioso; a serpente marinha de duas cabeças; Siskiutl, que é inimiga dos Pássaros Trovão, tem olhos móveis em cristal e transforma em pedra os seus adversários; o Lobo, que tem poderes curativos, evita os humanos, pode transformar-se em baleia e é poderoso (os mais poderosos são brancos); o Sapo, que proporciona riqueza; o Urso, capaz de fazer fogo com paus molhados, está destinado a casar com uma bela princesa humana (ele também se transforma em humano) e ter filhos gêmeos que crescem muito depressa; e Tsnoqua ou Dzunkwa, uma mulher canibal que cheira muito mal, tem tesouros cobiçados pelos humanos, imortal e raptora de crianças que normalmente conseguem fugir.
O respeito ao totem tem como objetivo assegurar a sua proteção e mesmo adquirir um certo domínio sobre ele. Por esta razão eram-lhe feitas ofertas e homenagens.
As suas formas refletem as formas artísticas dos aborígines primitivos, a manufatura de totens ainda se manifesta em algumas zonas na América, apesar de ter quase desaparecido entre 1910 e 1950.
Os totens mais antigos que existem datam de cerca de 1835 e são de Ninstins, tendo os mais antigos desaparecido principalmente devido à degradação causada pelos elementos atmosféricos.
Causas da desaparição de muitos totens podem ter sido o envio de alguns para”. diversas Universidades espalhadas pelo mundo, para o Smithsonian Institute, para a Alemanha onde sumiram cerca de 1945, outros oferecidos a França, e muitos foram queimados num incêndio em Estocolmo.

Toulouse, Julgamentos de_ Na França em 1335 no julgamento de Toulouse, 1200 supostos pagãos e feiticeiros foram queimados em Treves e Bamberg.

Tradição dos Bruxos_ Principais tipos de Tradições:

Tradição 1734: Tipicamente britânica é às vezes uma Tradição eclética baseada nas idéias do poeta Robert Cochrane, um auto-intitulado Bruxo hereditário que se suicidou através da ingestão de uma grande quantidade de beladona. 1734 é usado como um criptograma (caracteres secretos) para o nome da Deusa honrada nesta tradição.

Tradição Alexandrina: Uma Tradição popular que começou ao redor da Inglaterra em 1960 e foi fundada por Alex Sanders. A Tradição Alexandrina é muito semelhante à Gardneriana com algumas mudanças menores e emendas. Esta Tradição trabalha à maneira de Alex e Maxine Sanders, que diziam terem sido iniciados por sua avó em 1933. A maioria dos rituais são muito formais e embasados na Magia cerimonial. É também uma tradição polarizada, onde o Sacerdotisa representa o princípio feminino e o Sacerdote o princípio masculino. Os rituais sazonais, na maior parte são baseados na divisão do ano entre o Rei do Azevinho e o Rei do Carvalho e diversos dramas rituais tratam do tema do Deus da Morte/Ressurreição. Como na Tradição Gardneriana a Sacerdotisa é elevada autoridade máxima. Entretanto, os precursores para ambas Tradições foram homens. Embora similar a Gardneriana, a Tradição Alexandrina tende a ser mais eclética e liberal. Algumas das regras estritas Gardnerianas, tais como a exigência do nudismo ritual, são opcionais. Alex Sanders intitulou-se a certa altura "Rei das Bruxas", considerando que o grande número de pessoas que tinha iniciado na sua tradição lhe dava esse direito. Nem os seus próprios discípulos o levaram muito a sério, e para a comunidade Pagã no geral esse título foi apenas motivo de troça, quando não de repúdio. Janet e Stewart Farrar são os mais famosos Bruxos que divulgaram largamente a Tradição Alexandrina em suas publicações.

Tradicional Britânica: Uma Tradição com uma forte estrutura hierárquica e graus. Os Rituais estão centrados na Tradição Céltica e Gardneriana

Wicca céltica: Uma Tradição muito telúrica, com enfoques na natureza, os elementos e elementais, algumas vezes fadas, plantas, etc. Muitas “Bruxas Verdes" (Green Witches) e Adeptos do Druidismo seguem este caminho, centrado no panteão Céltico antigo e em seus Deuses e Deusas.

Tradição Caledoniana (ou caledonni): Uma tradição que tenta preservar os antigos festivais dos escoceses e às vezes é chamada de Tradição Hecatina.

Tradição Picta: É uma das manifestações da Bruxaria tipicamente escocesa. Na maioria das vezes é uma forma solitária da Arte. Seu enfoque prático é basicamente mágico e possui poucos elementos religiosos e filosóficos.

Bruxaria Cerimonial: Usa a Magia cerimonial para atingir uma conexão mais forte com as divindade e perceber seus propósitos mais altos e suas habilidades. Seus Rituais são freqüentemente derivações da Magia Cabalística e Magia Egípcia. Embora certamente, mas não de forma intencional, este caminho é infestado freqüentemente por egoístas e pessoas inseguras que usam a Magia Cerimonial para duas finalidades: adquirir tudo aquilo que querem e atingir níveis mais altos para poderem olhar de cima. Estes atributos não são uma regra em todos os Bruxos Cerimoniais, e há muitos Bruxos sinceros neste caminho.

Tradição Diânica: Algumas Bruxas Diânicas só enfocam seus cultos na Deusa, são muito politicamente ativos, e feministas. Outras Bruxas Diânicas simplesmente enfocam seu culto na Deusa como uma forma de compensar os muitos anos de domínio Patriarcal na Terra. Algumas Bruxas Diânicas usam este título para denotar que são "as Filhas de Diana", a Deusa protetora delas. Há Bruxas Diânicas que são tudo isto , algumas que não são nada disto, e outras que são um misto disto. A Arte Diânica possui duas filiais distintas:

- Uma filial, fundada no Texas por Morgan McFarland. Que dá o supremacia à Deusa em sua thealogy, mas honra o Deus Cornífero como seu Consorte Amado e abençoado. Os membros dos Covens dividem-se entre homens e mulheres. Esta filial é chamada às vezes "Old Dianic" (Velha Diânica), e há alguns Covens descendentes desta Tradição, especialmente no Texas. Outros Covens, similares na thealogy mas que não descendem diretamente da linha de McFarland, e que estão espalhados por todo EUA.

- A outra filial, chamada às vezes de Feitiçaria Feminista Diânica, focaliza exclusivamente a Deusa e somente mulheres participam de seus Covens e grupos. Geralmente seus rituais são livres e não são hierárquicos, usando a criatividade e o consenso para a realização de seus rituais. São politicamente um grupo feministas. Há uma presença lésbica forte no movimento, embora a maioria de Covens estejam abertos à mulheres de todas as orientações.

Tradição Georgina: Esta Tradição foi criada por George Patterson, que se auto intitulou como sendo um "Sumo Sacerdote Georgino". Quando começou o seu próprio Coven, chamou-o de Georgino, já que seu prenome era George. Se há uma palavra que melhor pode descrever a Tradição de George , seria "eclética". A Tradição Georgina é um composto de rituais Celtas, Alexandrinos, Gardnerianos e tradicionais. Mesmo que a maior parte do material fornecido aos estudantes sejam Alexandrinos, nunca houve um imperativo para seguir cegamente seu conteúdo. Os boletins de noticias publicados pelo fundador da Tradição estavam sempre cheio de contribuições dos povos de muitas outras Tradições. Parece que a intenção do Sr. Patterson era fornecer uma visão abrangente aos seus discípulos.

Ecletismo: Um Bruxo eclético é aquele que funde idéias de muitas Tradições ou fontes. Assim Como no caldeirão de uma Bruxa, são somadas elementos para completar a poção que é preparada, assim também são somadas várias informações de várias Tradições para criar um modo mágico de trabalhar. Esta "Tradição" que realmente não é uma Tradição é flexível, mas às vezes carente de fundamento. Geralmente, são criados rituais e Covens de estrutura livre.

Tradição das Fadas (ou Fairy Wicca): Há várias facções da Tradição das Fadas. Segundo os membros desta Tradição, seus ritos e conhecimentos tiveram origem entre os antigos povos da Europa da Idade do Bronze, que ao migrarem para as colinas e altas montanhas devido às guerras e invasões ficaram conhecidos como Sides, Pictos, Duendes ou Fadas. Uma Bruxa desta Tradição poderia ser ou trabalhar, mas não necessariamente:
- Com energias da natureza e espíritos da natureza , também conhecidos como fadas, Duendes, etc.
- Homossexual Alguns dos nomes mais famosos desta Tradição são Victor e Cora Anderson, Tom Delong (Gwydion Penderwyn), Starhawk, etc.

Tradição Gardneriana: Fundada por Gerald Gardner nos anos de 1950 na Inglaterra. Esta tradição contribuiu muito para Arte ser o que é hoje. A estrutura de muitos rituais e trabalhos mágicos em numerosas tradições são originárias do trabalho de Gardner. Algumas das reivindicações históricas feitos pelo próprio Gardner e por algumas Bruxas Gardnerianas têm que ainda serem verificadas (e em alguns casos são fortemente contestadas) porém, esta Tradição apoiou muitas Bruxas modernas. Gerald B. Gardner é considerado "o avô" de toda a Neo-Wicca. Foi iniciado em um Coven de NewForest, na Inglaterra em 1939. Em 1951 a última das leis inglesas contra a Bruxaria foi banida (primeiramente devido à pressão de Espiritualistas) e Gardner publicou o famoso livro “Witchcraft Today", trazendo uma versão dos rituais e as tradições do Coven pelo qual foi iniciado.
Gardnerianismo é uma tradição extremamente hierárquica. A Sacerdotisa e o Sacerdote governam Coven, e os princípios do amor e da confiança presidem. Os praticantes desta Tradição trabalham "Vestidos de Céu" (nus), além de manterem o esquema de Seita Secreta. Nos EUA e Inglaterra os Gardnerianos são chamados de "Snobs of the Craft" (Snobes da Arte), pois muitos deles acreditam que são os únicos descendentes diretos do Paganismo purista. Cada Coven Gardneriano é autônomo e é dirigido por uma Sacerdotisa, com a ajuda do Sacerdote, Senhores dos Quadrantes, Mensageiro, etc. Isto mantém o linhagem e cria um número de líderes e de professores experientes para o treinamento dos Iniciados. A Bíblia Completa das Bruxas (The Witches Bible Complete) escrita por Janet e Stuart Farrar, como também muitos livros escritos por Doreen Valiente têm base nesta Tradição e na Tradição Alexandrina em muitos aspectos.

Tradição Hecatina: Uma Tradição de Bruxos que buscam inspiração em Hécate e tentam reconstruir e modernizar os rituais antigos da adoração à esta Deusa. É algumas vezes chamadas de Tradição Caledoniana ou Caledonii. BRUXO

Tradição Familiar ou Hereditária: Um Bruxo que normalmente foi treinado por um ente familiar e/ou pode localizar sua história familiar em outro Bruxo ou Bruxos. Os Bruxos Hereditários, ou Genéticos como gosto de chamar, são pessoas que têm, ou supõem ter, uma ascendência Pagã (mãe, tia, avó são os alvos mais visados). A maioria dos Hereditários não aceitam a infiltração de outras pessoas fora de sua dinastia, porém algumas Tradições Familiares "adotam" alguns membros, escolhidos "à dedo" em seu segmento.

Bruxa de Cozinha: Uma Bruxa prática que é freqüentemente eclética, enfoca e centra sua magia e espiritualidade ao redor do "forno e do lar".

Wicca Saxônica ou Seax-Wicca: Fundada em 1973, pelo autor prolífico, Raymond Buckland que era, naquele momento, um Bruxo Gardneriano. Uma das primeiras tradições precursoras em Bruxos solitários e o auto-iniciados. Estes dois aspectos fizeram dela um caminho popular.

Bruxo Solitário: Uma pessoa que pratica a Arte só (mas pode se juntar às festividades de Sabbat em um Coven ou com outros Bruxos Solitários ocasionalmente). Um Bruxo Solitário pode seguir quaisquer das Tradições, ou nenhuma delas. A maioria de Bruxos ecléticos são Solitários.

Tradição Strega: Começou ao redor na Itália em 1353. A história controversa sobre esta Tradição pode ser achada em muitos locais e em muitos livros. Aradia... Gospell of the Witches (Aradia...A Doutrina das Bruxas) é um deles.

Tradição Teutônica ou Nórdica: Teutônicos são um grupo de pessoas que falam o norueguês, fosso, islandês, sueco, o inglês e outros dialetos europeus que são considerados "idiomas Germânicos". Um Bruxo teutônico acha freqüentemente inspiração nos mitos tradicionais e lendas, Deuses e Deusas das áreas onde estes dialetos se originaram.

Tradição Asatrú: Teve suas origens no Norte da Europa e é uma das facções das Tradições Teutônica e Nórdica. Esta Tradição é praticada hoje por aqueles que sentem uma ligação com os nórdicos e teutônicos e que desejam estudar a filosofia e religiosidade da antiga Escandinávia, através dos Eddas e Runas. Encoraja um senso de responsabilidade e crescimento espiritual, freqüentemente embasados nos conceitos atribuídos aos nobres guerreiros de tempos ancestrais. Tradição Algard: Uma americana iniciada nas Tradições Gardneriana e Alexandrina, chamada Mary Nesnick, fundou essa "nova" tradição que reúne ensinamentos de ambas tradições sob uma única insígnia.

Bruxaria Tradicional: Todo Bruxo tradicional dará uma definição diferente para este termo. Um Bruxo tradicional é aquele que freqüentemente prefere o título de Bruxo à Wiccaniano e define os dois como caminhos muito diferentes. Um Bruxo tradicional fundamenta seu trabalho mágico em métodos históricos da tradição, religiosidade e geografia de seu país.

Bruxaria Tradicional Ibérica: Uma bruxaria onde participam pessoas que habitam a região que compreende a península ibérica, principalmente Portugal e Espanha. Seus ancestrais adoravam os seus Deuses, com cultos diferenciados entre tribos e regiões; eles amavam e respeitavam os lugares e espíritos da natureza, colhiam e caçavam com bravura e respeito.
No passado a Península Ibérica foi palco de influências de vários povos entre eles: os Fenícios, Cartagineses, Visigodos, Celtas (daí o rótulo de Celtibero, palavra que representa mistura de povos Celtas e Ibéricos). As divindades nunca se mesclaram facilmente com as dos povos invasores.
A adoração e o Ritual dos Deuses tem a ver com a Arte Antiga, hoje chamada por uns de "Tradicionalista" e claro, muito anterior à Wicca que vemos do autor Gardner e outros decorrentes.
Além disso, é sabido o quanto Gerald Gardner percorreu por várias vezes a Espanha na busca do culto dos Antigos... e nunca os encontrou realmente, pois os grupos de bruxos conhecidos por Aquellares e Coevas (covens) são fechados.
O espírito religioso dos romanos baseava-se na importação dos Deuses das varias regiões conquistadas. Podemos citar a Grécia como exemplo disso. Todos os Deuses Gregos foram importados dando origem a Deuses Romanos de poder, influência e semântica similares. Os romanos também querendo absorver "os poderes das tribos" conquistadas, apropriavam-se dos nomes dos Deuses locais e os aplicavam conforme as conveniências em sua cultura, sem contudo nestes Deuses romanos recém criados existir o verdadeiro sentido mágico-religioso.
Assim aconteceu com a nossa Deusa Atégina que após a romanização, virou Próserpina, nome deveras conhecido na mitologia romana mas, muito antes de Roma ser criada, os povos locais já conheciam a lenda da Descida da Deusa Atégina aos mundos interiores. Podemos notar também pela história que, cinco séculos antes de Roma, já haviam chegado à Europa a cultura dos Gregos e dos Fenícios e, depois, dos Cartagineses que não forçaram os habitantes ibéricos com suas religiões, entretanto foram bastante influentes na passagem de segredos e mistérios aos Sábios tribais dos Santuários primitivos já existentes na Península Ibérica. A Tradição dos ibéricos tem uma ancestralidade reconhecida num vasto Panteão autônomo, quase livre de influências exteriores, e nos variadíssimos vestígios históricos, que cada vez mais surgirão à luz dos homens.
Não poderíamos ficar alheios também da importância trazida pelas culturas Fenícia, Cretense e Grega e cuja cultura resplandecente causou assombro e respeito aos povos nativos ibéricos do litoral português com os cultos de Baal Merkart e de Tanith de Cartago cultuada no seu local em Nazaré. O Panteão Ibérico é rico e tribal. Os Deuses que compõem este panteão existem nas antigas regiões da Bética, da Lusitânia e da Calaecia, e entre várias Divindades, cultua-se: Endovélico - o Curador, Atégina - A Deusa Mãe, Trebaruna - A Guerreira e Protetora, Bônconcios - O Guerreiro, Tongoenabiagus - O Fertilizador, Tanira - A deusa das Artes, Nabica - A Ninfa das Florestas, Aernus - O senhor dos ventos do norte, Brigantés - a Deusa guerreira . (Esta divindade é resultante da influência dos povos do norte da Europa nas terras da Ibéria - A qual não têm nada a ver com Briga ou Brigit dos druidas e muito menos a ver com os seus cultos). Os feiticeiros Ibéricos não seguem os atuais calendários usados na Wicca, mas sim os calendários vivos que a própria Tradição os ditou através dos tempos.
Nesta Tradição há 3 Celebrações anuais básicas: O nascimento, O Apogeu e o Rito aos Idos aonde visitamos o Rio do Esquecimento, para cultuar seus antepassados.
Na Tradição Ibérica o culto é dirigido a uma só Deusa ou a um Deus e cada Divindade é adorada individualmente, salvo algumas exceções, não se aplicando a ritualística de Deusa e seu Consorte, tão difundida pela Wicca e não existe o conceito de deuses infernais, nem duos ou trindade de Deuses.

Tradição Galesa de Gwyddonaid: Uma Tradição Galesa Céltica da Wicca, que adora panteão galês de Deuses e Deusas. Gwyddonaid, foi quem grosseiramente traduziu a ignóbil obra galesa "Árvore da Bruxa (Tree Witch)" e propagou esta forma de trabalhar magicamente.”

Transe_ é um estado alterado de consciência. Transe também é o objetivo a ser atingido pela hipnose. Estado de consciência onde podem ocorrer diversos eventos neuro-fisiológicos. Em hipnose o transe pode ser classificado basicamente em leve, médio e profundo. Sendo que os dois primeiros são de principal interesse das psicoterapias e o último bastante utlizado por dentistas. Ao contrário do que se pensa o transe tem um caráter prioritariamente voluntário, ou seja, na ampla maioria das vezes é necessário que a pessoa submetida ao transe tenha concordado com tal procedimento, sob risco dele não ser obtido ou não ter utilidade prática alguma. O transe pode ser obtido quimicamente; fármacos como os barbitúricos induzem ao transe e podem vir a ser utilizados como "soro da verdade" (droga-se a pessoa para obter informações que ela conscientemente não revelaria), tal procedimento é ilegal mas ainda não totalmente eliminado.

Transmutação_ Para a alquimia, transmutação é a conversão de um elemento químico em outro. Este conceito é também aplicado com características próprias na genética e na física nuclear. Desde os primórdios da alquimia ocidental, acreditava-se que era possível a transmutação de metais vis - como o chumbo, antimônio e bismuto - em metais nobres - como a prata e principalmente o ouro. Em geral, especialmente ao longo de sua evolução, isso era tomado tanto em um sentido material como espiritual. Com o florescimento do conhecimento científico, constatou-se que a transmutação alquímica, conforme defendida pelos alquimistas, é improvada. Por outro lado, este fenômeno ocorre na natureza espontaneamente quando certos elementos químicos e isótopos possuem núcleos instáveis. Em tais elementos, se produzem fenômenos de fissão nuclear , que se transformam em novos elementos de números atômicos inferiores, até que os seus núcleos se tornem estáveis. O fenômeno contrário, a transmutação em elementos de números atômicos maiores, dá-se em temperaturas elevadas, como as que são registradas no sol. Este processo é denominado de fusão nuclear. Estes processos naturais podem ser produzidos pelo homem.
A transmutação mental. O Dalai Lama nos diz que nosso estado mental é o fator primordial para alcançarmos a felicidade, conquanto que nossas necessidades básicas já tenham sido atendidas, tais como moradia, alimentação e vestimentas. A mente, segundo ele, é o equipamento básico para se alcançar a felicidade.

Mas o que é a mente?
Para os hindus, a mente é ilusão, maia, mas para nós, ocidentais, a mente é um dos instrumentos que possuímos e que utilizamos para a percepção e conscientização de tudo e de todos.
Para nós, a mente é aquilo e mais palpável que temos, pois é através dela que percebemos a realidade. Para nós é através da mente que desenvolvemos a consciência e a percepção.
Nos princípios herméticos falamos em Mente Universal, que é o mesmo que Inteligência Universal ou Alma Universal.

Hermes, o fundador da escola de pensamento hermetista era, e também formou alquimistas, astrólogos e psicólogos. Da astrologia nasceu a astronomia moderna, da alquimia a química moderna e da psicologia mística a moderna psicologia. Dentre os muitos segmentos de conhecimento secreto que possuíam os hermetistas, estava a magia da Transmutação Mental. Transmutação significa mudança, a arte de transformar algo em outra forma ou substância, transformação.
Portanto, a arte da transmutação mental é pura alquimia, ou arte química mental, se preferir. Segundo os hermetistas, é uma forma de psicologia mística prática. Voltando a nossa atenção às palavras do Dalai Lama, podemos chegar à conclusão que o primeiro passo que devemos dar em direção a esse processo alquímico, e continuo afirmando que é a tarefa de uma vida, é a conscientização daquilo que nos faz bem e daquilo que nos faz mal, ou seja, quais as emoções e comportamentos que praticamos diariamente que nos são positivos?

E quais os negativos?
Sempre lembrando que comportamentos positivos nos são benéficos e que os negativos nos são prejudiciais.
Simples a filosofia oriental, não é?
Mas não somos orientais, somos ocidentais e trabalhamos com a lógica, a razão. Portanto precisamos treinar nossa mente, exercitá-la como exercitamos nosso corpo.

Os passos devem ser lentos, como é lento o aprendizado infantil, pois nessa arte somos crianças aprendizes. Se desejamos a felicidade devemos procurar aquilo que nos faz felizes. No budismo, encontramos a lei da causalidade, ou seja, se por acaso, existe algo que se repete e que resulta em infelicidade em minha vida, devo observar e trazer à consciência a causa, o que provoca esse sentimento ou comportamento e simplesmente eliminá-lo. E analogamente, se existe algo positivo que quero construir em minha vida, devo focar e construir conscientemente as causas que resultem naquilo que tenho como objetivo.

Se o Caibalion nos diz que o Universo é mental, significa que a realidade objetiva do Universo é a mente. Se o Universo é mental, a transmutação mental pode ser vista como a arte de transformar condicionamentos criados também no plano individual, já que o TODO é mente, e que habitamos na mente de Deus, como seres individuais. Podemos transmutar com muito trabalho, auto percepção e consciência, condições ou estados mentais que nos são prejudiciais. O princípio do mentalismo é o Princípio Básico de todo estudo da filosofia hermética e da Arte Hermética da transmutação mental. Mas ainda temos muito que aprender sobre esse princípio.

Três_ O resultado da procriação do homem e da mulher foi o filho. Assim se formou um trio. Três é a expressão de um e dois. Para encontrar um símbolo para esta nova idéia, o homem concebeu o triângulo. Suas três linhas formam um plano fechado, ou círculo da família. O 3 é o primeiro número perfeito e tem significado espiritual. Outro símbolo que o homem encontrou para ele foram dois semicírculos. Uma pessoa número 3 tem jovialidade, ama o prazer e recebe a vida tal como lhe é dada. Pode ser criativa e aventureira, mas lhe falta senso prático. Sempre alegre, é um verdadeiro artista. Não resiste ao esoterismo.

Triângulo das Bermudas_ Ele não existe em nenhum mapa oficial e não tem como saber como podemos chegar até ele. Mas, de acordo com alguns estudiosos, o Triângulo das Bermudas é um lugar que realmente existe e onde dezenas de navios, aviões e pessoas desapareceram sem qualquer tipo de explicação racional.
Desde que uma revista usou pela primeira vez a frase "Triângulo das Bermudas", em 1964, esse mistério tem atraído a atenção de todos. No entanto, ao pesquisar a maioria das casos a fundo, eles se tornam muito menos misteriosos. Geralmente os desaparecidos nunca estiveram na área do Triângulo, ou acabaram sendo encontrados ou há uma explicação razoável para o desaparecimento.
Isso quer dizer que não há nada de coerente nas alegações de que tantas pessoas tiveram experiências estranhas no Triângulo das Bermudas?
Não necessariamente.
Os cientistas já documentaram desvios de padrão na área e encontraram algumas formações interessantes no leito oceânico dentro da região do Triângulo das Bermudas. O que significa que para aqueles que querem acreditar, há bastante lenha para a fogueira. Muitos pensam no Triângulo das Bermudas, também conhecido como Triângulo do Diabo, como uma área "imaginária". O Board of Geographic Names (Comissão de Nomes Geográficos) dos EUA não reconhece a existência do Triângulo das Bermudas e não possui um arquivo oficial sobre ele. No entanto, dentro dessa área imaginária, muitos navios de verdade e as pessoas que estavam a bordo deles parecem ter desaparecido sem deixar explicações.
O Triângulo das Bermudas fica próximo à costa do Sudeste dos Estados Unidos, no Oceano Atlântico, e suas extremidades atingem as proximidades de Bermuda, Miami, Flórida e San Juan, em Porto Rico. Ele cobre cerca de 1,295 milhão de quilômetros quadrados.
A área pode ter recebido esse nome por causa de sua extremidade que fica próxima à Bermuda, que já foi conhecida como a "Ilha dos Demônios". Nas redondezas desse país, há recifes traiçoeiros que encalham barcos que navegam nas proximidades.
Nos últimos 100 anos, o Triângulo das Bermudas foi o local onde aconteceu um número absurdo e significativamente alto de desaparecimentos inexplicáveis de aviões, navios e pessoas. Alguns relatórios dizem que até 100 navios e aviões desapareceram na área, com mais de mil vidas perdidas. A guarda costeira dos EUA, no entanto, alega que a área não tem um número incomum de incidentes.
Em 1975, Mary Margaret Fuller, editora da revista "Fate", entrou em contato com a Lloyd, de Londres, para saber as estatísticas de pagamentos de seguros por incidentes que haviam ocorrido dentro dos limites do Triângulo. Ela descobriu que, de acordo com os registros da Lloyd, 428 navios sumiram no mundo todo entre 1955 e 1975, não havendo nenhuma incidência maior de eventos no Triângulo das Bermudas do que no resto do mundo.
O mistério do Triângulo provavelmente começou com o primeiro desaparecimento a tomar um bom espaço na mídia, em 1945, quando cinco aviões Avengers da marinha norte-americana desapareceram na área. Embora o motivo do desaparecimento originalmente tenha sido definido como "erro do piloto", os familiares do piloto que liderava a missão não aceitaram que ele havia cometido aquele tipo de erro e acabaram convencendo a marinha a mudar o veredito para "causas ou razões desconhecidas".
Mas o mito do Triângulo ganhou evidência após o repórter E. V. W. Jones ter compilado uma lista de "desaparecimentos misteriosos" de navios e aviões na região que se estende entre a costa da Flórida e de Bermuda. Dois anos depois, George X. Sand escreveu um artigo para a revista "Fate" com o título "Mistério marítimo na porta do nosso quintal". O artigo falava sobre uma "série de estranhos desaparecimentos marítimos, os quais não deixavam qualquer tipo de rastro, que ocorreram nos últimos anos" em um "triângulo sobre o mar cujas fronteiras são as proximidades da Flórida, Bermuda e Porto Rico".
Conforme mais incidentes iam ocorrendo, a reputação do lugar aumentava e eventos antigos eram analisados novamente e somados à lenda. Em 1964, a revista "Argosy" batizou o triângulo em um artigo com o nome de "O letal Triângulo das Bermudas", de Vincent Gaddis. O slogan da revista que dizia ser "sobre ficção", não impediu que o mito se espalhasse. E, então se criaram mais artigos, livros e filmes, cada um sugerindo uma nova teoria que ia de abduções alienígenas a polvos gigantes.
Muitas páginas da Internet sobre o Triângulo das Bermudas incluem grandes listas de navios e aviões desaparecidos. Mas a verdade é que muitos deles não estavam nem um pouco próximos ao Triângulo quando desapareceram, ou reapareceram posteriormente com explicações perfeitamente racionais para os seus desaparecimentos. Por exemplo, o Mary Celeste, encontrado flutuando em 1872 sem nenhuma pessoa à bordo e com tudo exatamente da maneira como as pessoas tinham deixado, está em todas as listas de desaparecimentos atribuídos ao Triângulo das Bermudas. Mas a verdade é que esse incidente ocorreu a centenas de quilômetros do Triângulo.
Aqui vai uma amostra: O navio U.S.S. Cyclops, 1918, Aviões Avengers da Marinha Americana, vôo 19, em 1945, Aeronave DC-3, vôo NC-16002, em 1948, O S.S. Marine Sulphur Queen, 440º Esquadrão de Milwaukee, Avião 680, em 1965, Cessna 210, desapareceu do radar quando ia de Freeport a Nassau, em 14 de junho de 1999, o barco a motor Genesis, que sumiu no caminho de Port of Spain, em Trinidad, para St. Vincent, em 21 de abril de 1999, Grumman Cougar Jet, último contato realizado em 31 de outubro de 1991, entre outros.

Por se tratar de uma das áreas com a maior incidência de aparições de ÓVNIS, não se admira que as abduções alienígenas tenham se tornado uma explicação popular para os desaparecimentos ocorridos no Triângulo das Bermudas. Mas elas não são a única teoria, há quem já tenha teorizado que o local é um portal para outros planetas. Mas por que essa área específica?
Muitos acreditam que a área do Triângulo das Bermudas é o local da cidade perdida de Atlântida e dos restos de suas avançadas tecnologias. O famoso paranormal Edgar Cayce disse que a Atlântida já possuía muitas das tecnologias que julgamos modernas, incluindo uma arma letal de raios que teria destruído a cidade, ainda de acordo com Edgar. Há até os que dizem que os habitantes de lá eram uma raça alienígena proveniente do aglomerado estelar das Plêiades.
Cayce previu que pesquisadores descobririam o limite ocidental da Atlântida perto da costa de Bimini, nas Bahamas, e eles realmente encontraram uma "estrada" de pedras no local em 1968. Mas os primeiros pesquisadores e arqueólogos que estudaram o local, conhecido como "Estrada de Bimini", logo o consideraram como uma ocorrência natural. No entanto, investigações recentes descobriram evidências que parecem sustentar a idéia de que as pedras foram moldadas e colocadas lá para formar uma parede. E essa descoberta de uma possível cidade submersa próxima de Cuba só vai aumentar o ímpeto dos que apóiam a teoria da Atlântida.
Diz a lenda (e especulações) que a cidade de Atlântida dependia do poder de cristais de energia especiais que eram extremamente poderosos. Cayce apoiava essa idéia e a descoberta de uma grande pirâmide submersa e de um cristal, realizada pelo dr. Ray Brown, em 1970, fortalecem ainda mais essa teoria. O Dr. Brown estava mergulhando com equipamentos nas Bahamas quando, alega ele, encontrou uma grande pirâmide feita de pedras com características de espelho. Continuando sua busca, entrou na pirâmide e viu um bastão metálico com uma gema vermelha de várias faces pendurada no ponto mais alto da sala. E diretamente abaixo do bastão estava uma bancada onde mãos de bronze seguravam uma esfera de cristal de 10 cm de diâmetro. Ele removeu o cristal e o guardou secretamente até 1975, quando o exibiu em um seminário paranormal sediado em Phoenix, no Arizona. Ele relatou que ao olhar dentro do cristal, é possível ver três imagens de pirâmides, uma em frente a outra e com tamanhos decrescentes, e há até os que viram uma quarta pirâmide na frente das outras três após terem entrado em estados de meditação profunda.
Brown diz acreditar que as linhas partidas vistas ao observar a lateral da esfera do cristal podem ter natureza elétrica, como se fossem uma espécie de circuito microscópico. Especula-se que esses cristais de energia estejam em algum tipo de estado alterado que os capacite a enviar raios de energia que confundam instrumentos de navegação ou simplesmente desintegrem os veículos.
The Fog: A Never Before Published Theory of the Bermuda Triangle Phenomenon “(A Neblina: uma teoria jamais publicada sobre o fenômeno do Triângulo das Bermudas), de autoria de Rob MacGregor e Bruce Gernon, traz relatos de uma” neblina eletrônica “que ambos viram ao voar sobre o Triângulo. A história é a seguinte: em 4 de dezembro de 1970, Gernon e seu pai voavam para Bimini em um céu claro quando viram uma nuvem estranha com extremidades quase que perfeitamente arredondadas pairando sobre a costa da Flórida. E conforme voaram sobre ela, a nuvem começou a se espalhar, igualando ou até ultrapassando a velocidade deles. A 3.505 metros de altura, acharam que haviam escapado da” nuvem “, mas acabaram descobrindo que ela havia formado um túnel, e a única possibilidade de fuga parecia ser passar por esse túnel. E quando estavam lá dentro, viram linhas nas paredes que giravam no sentido anti-horário, os instrumentos de navegação ficaram descontrolados e a bússola também passou a girar no sentido anti-horário”.
Gernon disse que havia "percebido a ocorrência de algo muito estranho. Em vez do céu azul e limpo que esperávamos no final do túnel, tudo parecia branco-acinzentado. Além disso, a visibilidade parecia ser de 3 quilômetros, mas não havia absolutamente nada para ver.” Não havia oceano, horizonte ou mesmo céu, somente um nevoeiro cinza, disse ele.
Quando Gernon entrou em contato com o controle de tráfego aéreo de Miami para obter uma identificação de radar, o controlador disse não haver aviões aparecendo no radar entre as regiões de Miami, Bimini e Andros. Após vários minutos, Gernon ouviu o controlador dizer que um avião havia acabado de aparecer diretamente sobre Miami. Gernon não achou que poderia estar sobre Miami Beach, já que o tempo normal de viagem é de 75 minutos para chegar até lá e só tinham passado 47 minutos desde o início do incidente. Mas nesse mesmo momento, o túnel começou a se desfazer no que ele descreveu como tiras de neblina. E mais, os instrumentos começaram a operar normalmente e viram Miami Beach logo abaixo deles. E foi essa passagem de tempo, confirmada por seus relógios e pelo relógio do avião, que levou Gernon a acreditar que a neblina eletrônica possuía características relativas a viagens no tempo. O interessante é que Gernon passou por essa experiência mais uma vez enquanto voava com sua mulher e, muitos outros pilotos também tiveram experiências semelhantes ao sobrevoar a área. Gernon diz acreditar que as potentes tempestades eletromagnéticas que ocorrem no interior da Terra passam através da superfície e atingem a atmosfera, onde logo desaparecem, deixando essa neblina elétrica. E ainda de acordo com Gernon, um cientista suíço descobriu que o magnetismo é mais fraco no triângulo do que em qualquer outro lugar da Terra, uma possível explicação para essa neblina ocorrer mais lá do que em qualquer outro lugar. Em quase todos os relatos de mistério que cercam o Triângulo das Bermudas, você vai ouvir algum tipo de menção ao fato de que ele é um dos dois lugares da Terra (o outro é o Mar do Diabo, na costa do Japão) em que os ponteiros da bússola apontam para o Norte real em vez do Norte magnético. E há teorias que dizem que este é o motivo das bússolas não funcionarem e aviões e navios saírem de seus rumos nesses lugares.
Uma bússola funciona porque sua agulha magnética é atraída pelo magnetismo da Terra, fazendo a agulha apontar para o Pólo Norte Magnético, que está em constante movimento. O Pólo Norte Geográfico, por outro lado, é permanente e localiza-se a cerca de 1.931 quilômetros ao Norte do Pólo Magnético. Essa variação entre as duas leituras é conhecida como declinação magnética, que pode mudar em até 20º conforme você se movimenta pelo globo terrestre. A linha agônica é uma linha imaginária na qual o Norte real e o Norte magnético estão alinhados perfeitamente, sem que haja declinação magnética. Nos pontos a Oeste da linha agônica, uma agulha magnética irá apontar para o Leste do Norte verdadeiro (declinação positiva). Já nos pontos a Leste da linha agônica, uma agulha magnética irá apontar para o Oeste do Norte verdadeiro (declinação negativa). As linhas que marcam a declinação magnética constante que ocorre fora da linha agônica são chamadas de linhas isogônicas.
No começo do século XVIII, Edmund Halley, percebeu que a linha agônica estava se movendo lentamente para o Oeste. E, desde então, os cientistas notaram que existe uma movimentação da linha agônica em direção ao Oeste com uma velocidade de cerca de 0,2º por ano. Mas essa movimentação não é igual em todos os lugares. Ela é mais forte no hemisfério do Oceano Atlântico do que no do Pacífico. Os navegadores devem sempre levar a declinação magnética em consideração ao mapear suas rotas.
Embora a linha agônica já tenha passado pelo Triângulo das Bermudas, ela atualmente passa pelo Golfo do México, fazendo com que as alegações de que ela pode contribuir com os desaparecimentos no Triângulo não sejam precisas. A verdade é que erros de cálculos que levem a desvios de rota podem acontecer em qualquer local. Além do mais, esta teoria também presume que pilotos e capitães experientes que passam pela área desconhecem a declinação magnética, o que é muito improvável
A maioria das explicações racionais para os incidentes no Triângulo das Bermudas, incluindo as fornecidas pela marinha e guarda costeira americanas, está relacionada a erros humanos e efeitos ambientais. Como a área é uma das mais usadas por pilotos e marinheiros amadores, há uma probabilidade maior de ocorrerem acidentes e desaparecimentos.
A área está sujeita a tempestades e mudanças climáticas violentas e inesperadas. Essas tempestades curtas e intensas podem se desenvolver e dissipar tão rapidamente que nem chegam a ser detectadas pelos satélites. Além disso, trombas d'água capazes de destruir facilmente um avião ou navio passando pela área são bastante comuns. Uma tromba d'água nada mais é do que um tornado que ocorre no mar e puxa a água da superfície do oceano até milhares de metros de altura. Outro fator ambiental possível são os terremotos submarinos, já que cientistas encontraram bastante atividade sísmica na área. E mais, os cientistas também já observaram ondas de até 30 metros de altura.
A topografia submarina da área também pode ser um fator importante, já que varia de uma plataforma continental levemente inclinada para uma queda extremamente profunda. Na verdade, alguns dos fossos mais profundos do mundo se encontram nessa área. E se um navio ou avião afundar em um desses fossos, a probabilidade de que nunca seja encontrado é muito grande. A Corrente do Golfo, onde o Triângulo se localiza, é extremamente rápida e turbulenta, podendo criar condições extremamente difíceis para a navegação, especialmente para navegadores inexperientes. Já foi relatado que essa corrente pode se mover a velocidades superiores a 8 km/h em algumas áreas, o que é suficiente para desviar o curso de barcos em várias centenas de quilômetros se os tripulantes não fizerem a compensação correta. Outra coisa que essa velocidade de corrente pode fazer é limpar rapidamente qualquer evidência de um desastre.
Hidratos de metano, esta teoria parece ser muito promissora para explicar ao menos alguns dos desaparecimentos no Triângulo das Bermudas. Cientistas da Cardiff University descobriram a presença de grandes concentrações de gás metano presas no leito do oceano. Esse gás é criado devido a organismos marítimos em decomposição, já que o leito possui bactérias que produzem metano, que pode se acumular como gelo de metano superconcentrado, chamado de hidratos de metano. E essa camada de gelo acaba por aprisionar o gás metano (os cientistas estão estudando isso como uma possível fonte de energia). É possível que essas concentrações de metano existam em partes do leito do oceano dentro do Triângulo das Bermudas, embora algumas pessoas ainda questionem quais seriam essas quantidades. Desmoronamentos que costumam ocorrer na plataforma continental norte-americana, ao Norte do Triângulo das Bermudas poderiam levar pedras e outros escombros, rompendo a camada de hidrato de metano abaixo do leito oceânico e liberando o gás contido nela.
Poucos segundos após o rompimento do bolsão de gás, esse gás se eleva e causa uma erupção inesperada na superfície. Caso haja algum navio na área da explosão, a água debaixo dele ficaria menos densa em questão de segundos, fazendo com que o navio ou barco afundasse. E para completar, os sedimentos retornando ao leito poderiam cobrir esse navio rapidamente. Mesmo os aviões na área poderiam pegar fogo durante uma dessas explosões. Embora Bill Dillon, um geólogo do US Geological Survey (Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA,) não concorde com o uso da teoria do hidrato de metano para explicar o Triângulo das Bermudas, ele disse que, "em várias ocasiões, plataformas de perfuração de petróleo já afundaram devido à fuga de gás metano".

Turquesa_ é uma gema geralmente de cor ciano opaca. As variedades mais caras são a "robin's egg blue," (cor azul do céu). As inferiores são esverdeadas. A turquesa que se desvanece na cor é também inferior. A turquesa é um fosfato de alumínio com pequenas quantidades de cobre e ferro. A gema é apenas ligeiramente mais dura do que o vidro. Em épocas antigas, turquesa foi usada pelos Egípcios e foi retirada por eles na Peninsula do Sinai. Existem depósitos importantes no Irã perto de Nishapur e também no sudoeste americano. A turquesa era considerada a pedra nacional da Pérsia e usada intensamente na decoração de objetos. A Turquesa é usada por artesãos Nativos Americanos especialmente os trabalhadores em metais da tribo de índios americanos navaho. O material vívido encontrado no Arizona é conhecido como Bisbee Blue. A turquesa, juntamente com o coral, é usada extensivamente em joalheria no Tibete e na Mongólia. A turquesa é encontrada na China e retirada das minas para venda a outros países, mas não é usada em joalheria. Algumas esculturas são feitas da mesma maneira que esculturas com jade. A turquesa é uma pedra preciosa usada desde a Antiguidade. O seu nome significa “pedra turca”, não por ser originária da Turquia mas porque foram os turcos que a introduziram na Europa e a popularizaram como pedra da sorte. A sua fama como amuleto remonta à antiga Pérsia e ao Egito onde já desde a Primeira Dinastia era considerada um bem valioso e símbolo de poder. Também era conhecida e apreciada na China, Tibete e na América pré-colombiana. Todas as culturas que, ao longo dos tempos, tiveram contacto com a turquesa, adotaram como talismã, usaram-na nos seus rituais e obras de arte, bem como oferenda de especial valor.

Pela sua cor é associada ao chacra laríngeo, podendo ajudar dissolver bloqueios de expressão e inibições auto-impostas. É uma pedra que promove a calma interior e a clareza de pensamento. Em meditação pode ser usada sobre o chacra frontal, ajudando a limpar a mente e a apurar a intuição.
Como quase todos os cristais utilizados em terapia, também a turquesa é um excelente foco de energia ambiente. Algumas das suas aplicações práticas: neutraliza o smog eletromagnético, purifica ambientes "carregados", combate a exaustão física e mental.
Ao nível psicológico: atua positivamente em estados depressivos, combate ataques de pânico e fobias, promove o pensamento criativo.
Em Magia continua a ser usada, como no passado, para proteção de pessoas e bens, como "pedra da sorte" e contra o "mau-olhado". Outra das suas associações mais comuns é com o poder e com as riquezas materiais, pelo que também é usada como ingrediente de poções, em rituais ou para o fabrico de amuletos destinados a atrair a fortuna.
Cuidados e métodos de limpeza: A turquesa tem uma dureza de 5 - 6 (numa escala de 10), portanto, é mais branda do que os quartzos. Não deve ser colocada em água, sob pena de ela descolorar e tornar-se baça. O melhor método de limpeza é a visualização ou a defumação. Pode ainda ser purificada sobre uma drusa de quartzo.

Dicionário do Nosso Mundo Inexplicável_Letra "S"

Sabá_ A Roda do Ano é o que simboliza a concepção de tempo dos pagãos e principalmente a dos Celtas era um tanto quanto diferente da atual. Eles não viam o tempo de forma linear, mas circular, cíclico. Seus calendários levavam em conta não só o ciclo solar, como é o nosso, mas também o ciclo lunar.
Originários da tradição celta, os Sabbats ocorrem oito vezes ao ano, levando-se em conta a posição da Terra com relação ao Sol: Equinócios e Solstícios.
Nessas ocasiões, são homenageadas duas divindades: a Grande Mãe, ou simplesmente a “Deusa”, que simboliza a própria terra, e o Deus Cornífero, O Gamo Rei, protetor dos animais, dos rebanhos e da vida selvagem.
A cada uma delas deu-se um nome:

Sabá de Yule
Pequeno Sabá comemorado no dia 21 de junho, conhecido também como Alban Arthuan ou a Luz de Arthur, provavelmente uma versão poética, relacionando o solstício de inverno à lenda do rei Arthur, assim como, Arcturus a estrela mais brilhante no hemisfério norte. Este é o período no qual a Deusa dá a luz ao seu filho, consorte e amante, o Deus Cornífero.
Yule é o tempo da regeneração e das mudanças, de total escuridão e de recolhimento, onde as noites se tornam mais longas que o dia e o inverno por fim se estabelece. Época ideal, para renovarmos nossas esperanças e para despertarmos nossa criança interior.
Dentro da Roda do Ano, marca a morte do Rei do Azevinho e o nascimento do Deus da Fertilidade, fase ideal para a realização de feitiços e amuletos voltados para a proteção. Sabá que celebra também o grande Deus nórdico, Odin.
Em Yule, devemos ornamentar nosso altar com azevinho, folhas de figueira ou cipreste, além da tradicional árvore de Yule. Acender velas para simbolizar o retorno da luz do Sol, honrando a Deusa no seu aspecto divino de Grande Mãe e o Deus como a divina criança da promessa. Que assim seja!

Sabá de Imbolc
Grande Sabá, comemorado no dia 02/08, conhecido como Oímealg, celebra a Noite de Brighid, a noiva do Sol. Final de inverno, este é um Festival do fogo, dedicado ao aumento da luz e ao despertar das sementes enterradas no solo, renovando às esperanças de uma vida nova.
É a promessa do Awen, a inspiração sagrada ou o leite da Grande Mãe. Na Roda do Ano, Imbolc ou Candlemas é o oposto de Lughnasad ou Lammas, onde se celebra o retorno do Sol e a face jovem da Deusa. Um costume típico de Lá Fhéile Bríde é plantar uma árvore frutífera, além da feitura da Cama de Brighid e da Cruz Solar.
Imbolc ocorre seis semanas após o Ritual de Yule, simbolizando a recuperação da Deusa depois do parto da criança da promessa solar. É a época da sua transformação em Donzela cheia de vigor, ao lado do jovem Senhor do Sol, o Deus Chifrudo da fertilidade, dos bosques e animais.
Este Sabá é marcado pela renovação da vida, ideal para se fazer planos e projetos, iniciações e começo de novos caminhos, aceleração e purificação de todas as energias estagnadas, renascimento material e espiritual, além de bons presságios para despertar nossa criatividade. Bênçãos plenas!

Sabá de Ostara
Pequeno Sabá, celebrado no dia 22 de setembro, marca o Equinócio da Primavera, conhecido como Alban Eilir ou a Luz da Terra, onde o dia e a noite se tornam iguais, portanto é uma data de maior equilíbrio e reflexão.
Os dias escuros agora se vão e a Terra está pronta para ser plantada. É quando o Deus e Deusa se apaixonam e deixam de ser mãe e filho. Nessa data, a semente da vida está pronta para ser semeada no ventre da Deusa, a Donzela revigorada e cheia de alegria, época de transição e de transformações.
Ostara é o festival que homenageia a Deusa germânica Oster ou Eostre, Senhora da Fertilidade, cujo símbolo é o coelho, assim como ao Deus da Fertilidade. A Páscoa cristã surgiu através desse antigo festival. Nessa época costuma-se colocar ovos pintados no Altar, simbolizando a fecundidade e a renovação.
Os ovos podem ser pintados crus e depois enterrados ou cozidos e comidos enquanto mentalizamos nossos desejos. Fase ideal para realizar novos começos, seja no amor, na profissão ou em todas as áreas de nossa vida. Que assim seja!

Sabá de Beltane
Grande Sabá celebrado no dia 31 de outubro, marca a entrada do Deus Cernunnos na fase adulta, transformando-se num verdadeiro homem que deseja ardentemente a Deusa, simbolizando toda a energia viril e a potência masculina da natureza. Beltane ou Bealtaine, significa literalmente "fogo brilhante", homenagem ao Deus Belenos.
Este ritual é o oposto a Samhain, os dois maiores Festivais do Fogo da tradição celta, indicando o início do verão e o fim do inverno. É o casamento sagrado da Deusa e do Deus, a união entre o Céu e da Terra. As Fogueiras de Beltane com as 13 madeiras sagradas e o Mastro de Maio (May Pole), são atividades que simbolizam toda a abundância e a prosperidade da terra, com a entrada do verão.
A Deusa e o Deus alcançam o auge da sua vitalidade e vigor. O calor do Sol e a exuberância da natureza representam a sua paixão, culminando na união sagrada da Deusa da Terra e do Deus da Vegetação, personificados nas figuras do Homem-Verde e da Rainha do Verão.
Casais costumam pular sobre uma fogueira para atrair a boa sorte, a fertilidade e a abundância. Época excelente para se fazer encantamentos de cura, amor e prosperidade, além de celebrar novas uniões. Handfasting é o compromisso tradicional pagão, que dura um ano e um dia, podendo ou não, ao término deste período, ser confirmado.
A atmosfera de Lá Bealtaine é de pura excitação, onde se celebra a sexualidade e a fertilidade, além da conscientização dos impulsos sexuais, harmonização e equilíbrio da unidade. Que assim seja!

Sabá de Litha
Pequeno Sabá, celebrado no dia 22 de dezembro, marca o Solstício de Verão, conhecido também como Coamhain, Alban Heflin, Alban Heruin ou a Luz da Costa. É o êxtase máximo da união sagrada, quando o Sol finalmente atinge o seu apogeu e a natureza encontra-se plena de poder e magia, abençoada pela fertilidade da Deusa e do Deus.
Em Litha, a Deusa mostra toda a sua beleza como a rainha do verão e o Deus na sua força máxima começa a caminhar rumo ao país do verão. Os dias ainda são mais longos que à noite, período propício para realizar magia de todos os tipos.
Litha significa: pedra e nas tradições pagãs costuma-se pular fogueiras para a purificação, para aumentar a fertilidade, a saúde e o amor. Aproveite esse ritual para trazer toda a força do Sol para dentro da sua casa, enfeite seu altar com girassóis, frutas frescas e ervas secas como: lavanda, camomila, verbena ou qualquer erva específica do meio de verão.
Este Sabá também é específico para renovar todas as energias tanto da casa, como da própria pessoa. Procure sentir toda a energia elemental da natureza fluindo através do seu corpo. Época ideal para a prática de jogos e piqueniques em família.
Litha é a materialização de todas as nossas esperanças, onde projetos, sonhos e desejos que foram lançados na época do plantio começam a dar seus frutos, tornando-se realidade. Celebre e agradeça aos Deuses por mais este ciclo de renovação. Que assim seja!

Sabá de Lammas
Grande Sabá, celebrado no dia 02 de fevereiro, Lá Fhaile Lœnasa, é um Festival do Fogo basicamente agrícola, onde se comemora a primeira na trilogia dos festivais da colheita, dedicado ao Deus Lugh e às Deusas dos grãos. Época ideal para agradecer por todas as nossas colheitas, sejam elas boas ou não, pois sabemos que tudo se faz necessário para o nosso crescimento espiritual.
Neste festival são confeccionados bonecos com espigas de milho ou ramas de trigo, representando os Deuses, que são chamados de Senhor e Senhora do Milho. O Sabá de Lamas ou Lughnasad, significa "A massa de Lugh". Isso se deve ao antigo costume celta de colher os primeiros grãos para se fazer um grande pão, que depois seria dividido entre as pessoas do povoado.
O primeiro gole de vinho e o primeiro pedaço de pão devem ser jogados dentro do caldeirão juntamente com grãos de cereais e papéis, onde serão escritos todos seus agradecimentos. Amuletos e talismãs antigos deverão ser queimados neste ritual, onde simbolicamente nos livramos de tudo aquilo que está velho e desgastado.
Mesmo não plantando e nem colhendo mais o nosso alimento, lembre-se que nossa alimentação foi semeada e colhida nos campos da Grande Mãe Terra. Então, agradeça sempre aos Deuses pela fartura e abundância das nossas mesas. Neste Sabá, enfeite seu altar com sementes, ramos de trigo, espigas de milho e frutas da época. Bênçãos plenas!

Sabá de Mabon
Pequeno Sabá, celebrado no dia 21 de março, é à entrada do Equinócio de Outono, onde se comemora a segunda colheita iniciada em Lammas. Mais uma vez os dias e as noites são iguais e o Deus agora é o ancião que caminha para o Outro Mundo e a Deusa alcança maturidade e sabedoria. As folhas começam a cair e o Sol a minguar rapidamente. A natureza declina e se prepara para a chegada do inverno.
Conhecido também como: Alban Elfed, Alban Elued ou a Luz da Água, é o oposto de Ostara, onde a vegetação e a luz solar diminuem e o mistério da vida e da morte se fazem presentes novamente. Este é o Sabá do equilíbrio, da gratidão e do tempo de se fazer uma avaliação de tudo que foi plantado e colhido.
Época para se fazer banimentos, pedir harmonia no amor e proteção às pessoas que amamos. No panteão celta, Mabon, também é conhecido como Angus, o Deus do Amor. Aproveite a energia deste Sabá para caminhar em um bosque e colher sementes e folhas secas, refletindo sobre a colheita recebida.
Este festival é ideal para lembrarmos daqueles que estão doentes e das pessoas mais velhas, que precisam da nossa ajuda e conforto, além de homenagearmos nossos antepassados, queimando papéis com seus nomes no caldeirão e dirigindo-lhes palavras de amor e gratidão.
Enfeite seu altar com os grãos que sobraram da primeira colheita, milho, maçãs, abóboras e outros frutos do outono. Lembre-se de agradecer mais uma vez à nossa Mãe Terra, pelas bênçãos recebidas. Que assim seja!

Sabá de Samhain
Grande Sabá, onde a Roda finalmente completa seu ciclo. Samhain, pronuncia-se ("Sou-ein"), é conhecida como a Noite Sagrada. Oíche Shamhna, na língua gaélica, representa o fim da colheita e o último Festival do Fogo. Ritual dedicado aos Deuses: Morrighan e Dagda.
Para nós pagãos, é a comemoração do Ano Novo, momento misterioso que não pertence nem ao passado, nem ao presente, nem a este mundo e nem ao outro, é o momento onde os portões dos mundos se abrem e o véu que os separa se torna mais tênue. Época ideal para se honrar nossos antepassados.
A palavra Samhain significa "sem luz", pois nessa noite o Deus morre e o mundo mergulha na total escuridão, preparando-se para a chegado do inverno. A Deusa vai ao mundo das sombras em busca do seu amado. Eles se amam e desse amor é gerada a semente da luz no útero da Grande Mãe, para que possa novamente renascer em Yule, como a criança da promessa, o retorno do verão.
Samhain é uma noite de alegria e de festa, pois marca o início de um novo período e um novo começo em nossas vidas, comemorado com vinho, sidra, bolos e doces. Celebre a memória dos antigos preparando alimentos de sua preferência.
Os irlandeses colocavam nabos ou cabaças iluminadas na frente de suas casas, substituindo em tempos remotos dos celtas, os crânios dos inimigos. Ao anoitecer, acenda velas laranjas nas janelas da frente de sua casa, mentalize seus desejos e agradeça seus ancestrais.
Os celtas praticavam rituais de purificação, queimando simbolicamente todas as suas frustrações e as ansiedades do ano anterior nas fogueiras de Samhain. Muitos tipos de adivinhações também estão associados a este Sabá, sendo sinônimo de diversão e alegria, comemorando a chegada do inverno.
Celebrem e vivenciem todas as transições da vida, pois a Roda gira igual para todos, mesmo que não saibam. Na realidade a Deusa nunca morre e o Deus sempre renasce no ciclo mágico das transformações. Que assim seja!
Bênçãos plenas...

Safed_ é uma cidade do Nordeste de Israel. Situada a uma altitude de 800 metros acima do nível do mar, Safed é a cidade mais alta da Galiléia. Em 2007 a população era de 28.500 habitantes. Praticamente toda a população da cidade é judia e uma grande porcentagem dela é religiosa. Safed é bem conhecida pela sua importãncia na mística judaica chamada Cabala.

Saga_é a deusa nórdica da história e dos poemas que levam seu nome: as sagas, que mesclam poesia e história. É identificada com Frigga, esposa de Odin, ou apontada como filha deste. Ela vive em Sokvabek, o salão dos bancos naufragados, provavelmente um navio.

Saint-Germain_ foi uma das figuras mais misteriosas do século XVIII. Tido como místico, alquimista, ourives, lapidador de diamantes, cortesão, aventureiro, cientista, músico e compositor. Após a data de sua morte, várias organizações místicas o adotaram como figura modelo. Segundo relatos antigos, era imortal e possuía o elixir da juventude e a pedra filosofal.

Sal_ É considerado um símbolo do conhecimento. Na alquimia, ele é um princípio de Eros, pois é através da experiência dos sentimentos que advém a sabedoria; e a forma "SAL DA SABEDORIA" deriva do fato de fornecer ao indivíduo um profundo poder espiritual. Para alguns alquimistas, era o único elemento capaz de combater o demônio. O seu princípio é feminino, representa a ANIMA MUNDI. Elemento de sacrifício, purificação, transformação e mistérios, o sal é uma parte do mar e contém em si o amargor do mar. Existe uma associação entre lágrimas, tristeza, desapontamento, perda e sal.
Em Latim significa "espírito ou gracejo". Já na Simbologia Maçônica o SAL símbolo da hospitalidade, da ponderação e da estabilidade que devem caracterizar o maçom. Na Antigüidade, os assírios já o utilizavam nos cultos. Na religião judaica, por outro lado, o sal sempre teve forte presença simbólica.
O Antigo Testamento narra, por exemplo, o caso da mulher de Lot que foi transformada em estátua de sal porque olhou para trás ao fugir de Sodoma e Gomorra, cidades destruídas pela ira divina. Para os hebreus, o sal era um elemento purificador, símbolo da perenidade da aliança entre Deus e o povo de Israel. O ritual de batismo da Igreja Católica Romana, em que cristais de sal são colocados nos lábios dos recém-nascidos, reafirma a crença judaica no sal como purificador.
Na Idade Média, porém, a antiga santidade do sal acabou se transformando em malefício e proliferavam superstições como a de que desperdiçar sal era mau agouro, além de abjeto.
Falando do Brasil, na sentença que condenou o inconfidente Tiradentes à morte, em 1792, os juízes portugueses mandaram salgar o chão de sua casa para que ali nada mais tornasse a nascer.
Atualmente, graças aos métodos físicos e químicos, o sal passou ao segundo plano como conservante de alimentos. Mas até o final do século XIX era o único agente que preservava certas comidas. Na verdade, o sal desidrata a carne e o peixe, impedindo a deterioração. Esta função serve para dar uma idéia da importância econômica do sal na Europa, em cujos portos e estradas circulavam dezenas de milhares de toneladas do produto todo ano, na passagem dos tempos medievais para o renascimento.

Salamanca_é uma das cidades espanholas mais ricas em monumentos da Idade Média, do Renascimento e das épocas clássica e barroca. Destacam-se as Catedrais, o Palácio de La Salina, o Palácio de Anaya, o Palácio de Monterrey, a Casa das Conchas, o Convento das Dueñas e a Torre do Clavero. O Museu Diocesano, o Museu Catedralício, o Museu Universitário e o Museu das Dueñas são outras referências culturais da cidade. A atual vida quotidiana de Salamanca centra-se na sua famosa e prestigiada universidade, na alegria cosmopolita e poliglota dos seus visitantes e na Plaza Mayor. Esta praça, edificada entre 1729 e 1755, é o centro e o símbolo universal da cidade.

Salem, Bruxas de_ Há três séculos, o vilarejo de Salem, na colônia americana da Nova Inglaterra, foi tomado de assalto por uma onda de intolerância e de fanatismo religioso, vitimando quase vinte pessoas. Esse infeliz incidente, e a caça às feiticeiras que então se desencadeou, serviu como um alerta para que os princípios de liberdade religiosa fossem assegurados na história dos Estados Unidos. Mister Parris, o pobre reverendo de Salem, estava exasperado. Betty, a sua única filha de apenas nove anos, acometida por uma série de estranhos espasmos, jogou-se petrificada sobre o leito, negando-se a comer. Naquela perdida cidadezinha, ao norte de Boston, não existiam muitos recursos além de um velho médico que por lá se perdera. Chamado para diagnosticar a doença, atestou para o aterrado pai que a menina estava era enfeitiçada e que nada lhes restava a fazer além de uma boa e sincera reza. A conclusão do doutor correu de boca em boca e em pouco tempo os pacatos habitantes do pequeno porto tomaram conhecimento de que Satanás resolvera coabitar com eles. Simultaneamente outras garotas, as amiguinhas de Betty, começaram a apresentar sintomas semelhantes aos da filha do clérigo. Rolavam pelo chão, imprecavam, salivavam, grunhiam e latiam. Foi um pandemônio. Pressionado a tomar medidas, Parris resolveu chamar um exorcista, um caçador de feiticeiras, que prontamente começou sua investigação.
No século XVII, poucos punham em dúvida a existência de bruxas ou de feiticeiras porque uma das máximas daqueles tempos é de que "é uma política do Diabo persuadir-nos que não há nenhum Diabo". Inquiridas por Cotton Mather, que iria se revelar uma espécie de Torquermada americano, as garotas contaram que o que havia desencadeado aquela desordem toda fora uns rituais de vodu que elas viram Tituba fazer. Essa era uma escrava negra que viera das Índias Ocidentais, e que iniciara algumas delas no conhecimento da magia negra. Durante o último longo inverno da Nova Inglaterra, ela apresentara várias vezes os feitiços para uma platéia de garotas impressionáveis. Educadas no estreito moralismo calvinista e no ódio ao sexo que o puritanismo devota, aquele cerimonial animista deve ter despertado as fantasias eróticas nelas. Provavelmente culpadas por terem cedido à libido ou apavoradas por sonhos eróticos, as garotas entraram em choque histérico. Seja como for o caso, merecia ser ouvido num tribunal. Toda a Salem se fez então presente no salão comunitário.
Quando colocadas num tribunal especial, presidido pelo juiz S. Sewall, e inquiridas pelos juízes Corwin e Hathorne, as meninas começaram a apontar indistintamente para várias pessoas que estavam na sala apenas como curiosas. O depoimento mais sensacional foi o da escrava Tituba, que não só confessou suas estranhas práticas como afirmou que várias outras pessoas da comunidade também o faziam.
A partir daquele momento, a cidadezinha que já estava sob forte tensão se transformou. Um comportamento obsessivo tomou conta dos moradores. Uma onda de acusações devastou o lugarejo. Vizinhos se denunciavam, maridos suspeitavam das suas mulheres e vice-versa, amigos de longa data viravam inimigos. Praticamente ninguém escapou de passar por suspeito, de ser um possível agente do demônio. Não demorou para que mais de 300 pessoas fossem acusadas de práticas infames. O tribunal que entrou em função em junho de 1692 somente parou em outubro. Resultou que dezenove pessoas foram enforcadas.
Apesar de existirem disposições papais que datam do século XV, como a Summis desiderantes affectibus, de Inocêncio VIII, e o volumoso tratado dos dominicanos (o Malleus Maleficarum, de 1486), que orientavam na luta contra a bruxaria, o mundo anglo-saxão aderiu a ela muito mais tarde. Na Inglaterra, os procedimentos jurídicos antifeitiçaria somente foram fixados em 1664, com os Suffolk Assizes, de sir Mathew Hale, mas nunca chegaram às trágicas dimensões que a caça às bruxas dos países católicos. A explicação para isso deve-se a que não existia entre os protestantes uma instituição tão poderosa como a Igreja Católica, que via na heresia a marca da subversão. Também não parece acertado o argumento de Rossell Hope Robbins, autor da Encyclopedia of witchcraft and demonology, (Enciclopédia de feitiçaria e demonologia), de 1959, de que a caça às bruxas, "nunca foi do povo", mas sim um hábil instrumento de padres e advogados para enriquecer por meio do seqüestro dos bens dos denunciados. É certo que feitiços e envolvimentos com bruxas se perdem nos tempos imemoriais da humanidade, mas somente no século XV é que passou a ser considerado herético. Não parece ser possível acreditar que tal sentimento não correspondesse aos anseios mais profundos do povo, às fobias tenebrosas do homem comum. Keith Thomas, no seu monumental Religião e o declínio da magia, refuta existirem interesses econômicos nas perseguições, eis que a maioria das vítimas das caçadas era extremamente pobre, o que George Tindall confirma no seu capítulo sobre os acontecimentos de Salem.
É inquestionável que o povo acreditava sinceramente no maleficium, isto é, no dano causado pelas bruxas. Por um ou outro motivo, ele acumpliciava-se com as autoridades nas medidas tomadas para persegui-las e julgá-las. Na sociedade pré-iluminista, a existência do demônio era coletivamente aceita porque servia como uma explicação conveniente para acontecimentos estranhos, para as agressões injustificadas ao que lhes parecia inusitado, ao inesperado. Por outro lado, socorrer-se de feiticeiras e de bruxas sempre foi uma maneira de tentar influenciar pessoas ou coisas sobre as quais se tinha escasso poder. É uma tentação irresistível poder fazer o mal a alguém sem correr riscos de ser descoberto. Arma do impotente, do covarde ou do fraco, o feitiço era uma maneira astuta de causar prejuízos a alguém odiado. A vítima, por sua vez, não tinha a mínima prova do que ou quem a mandou atingir. O malefício lançado contra alguém atuava igualmente como um poderoso instrumento de compensação psíquica largamente recorrido pelos desgraçados da vida. É uma forma, ainda que bem primitiva, de se alcançar a justiça. Os atos mágicos ou as seções endemoniadas, por sua vez, agem como anestesia aos padecimentos sofridos. De alguma forma, a possibilidade de ser atingido por um feitiço qualquer atua como um fator dissuasivo entre os poderosos. Um mandão, um prepotente, um déspota, poderia temer ser atingido por um "mau olhado" ou cair vitimado por poção encantada qualquer. Afinal eram as únicas coisas que os poderiam atemorizar, já que a justiça comum e mesmo Deus pareciam sempre estar do seu lado.
É sintomático esse medo das elites aos possíveis efeitos da bruxaria. O fato de que no influente Grande Catecismo do jesuíta Pedro Canísio, editado no século XVI, o nome de Satã aparecer 67 vezes, bem superior às dedicadas a Jesus. Mas deve-se a essas mesmas elites porém um freio às perseguições. Montaigne nos ensaios, de 1580, já ridicularizava esse tipo de coisa e na Inglaterra observou-se um número crescente de juízes que começaram a desconsiderar as sucessivas denúncias de bruxarias que chegavam às cortes, apesar de a legislação contra aquelas práticas só ter sido revogada em 1736. A perda do medo às bruxas também pode ser creditada à crescente expansão das luzes, aos avanços da razão, da educação e da lógica científica que culminaram na máxima "se não há diabo, não há Deus”.
Deteve-se a matança em Salem quando as denúncias envolveram figuras eminentes da colônia, tal como a esposa do governador de Massachusetts e o pastor Samuel Willard, presidente do Harvard College. Enquanto a arraia-miúda foi enclausurada, acusada de práticas escusas, poucos se indignaram. O basta naquilo tudo foi dado quando os dedos dos fanáticos ousaram apontar para a elite local. Ainda em oito de outubro de 1692, circulou uma carta redigida por um intelectual da região, Thomas Brattle, que se horrorizara com os enforcamentos, revelando a loucura coletiva que tomara conta dos aldeãos. Segundo Perry Miller, que estudou as idéias que circulavam pelas colônias americanas daquele século, a letter de Brattle teria sido o primeiro documento iluminista produzido na América do Norte, pois criticou veementemente os prejuízos do fanatismo religioso. Entre outras coisas, Battle escreveu: "temo que os anos não apagarão essa desgraça, esta nódoa que essas coisas lançaram sobre nossa terra”.E os processos dos endemoniados de Salem assim como começaram, num repente terminaram.
As perseguições às bruxas de Salem serviram, dois séculos e meio depois, como tema para que o teatrólogo Arthur Miller - sofrendo as intimidações feitas pelo Comitê de Atividades Anti-Americanas do senador MacCarthy -, escrevesse a peça The Crucible (traduzida por nós como As bruxas de Salem). Encenada no início dos anos de 1950, eram evidentes as analogias que Miller fez entre os padecimentos da esquerda americana na época da Guerra Fria, com os tormentos sofridos pelos injustamente acusados em Salem.

Salomão_ filho do rei David com Bate-Seba, tornou-se no terceiro rei de Israel e reinou durante quarenta anos. Estrela de Davi conhecida também como escudo supremo de Davi, é um símbolo em forma de estrela formada por dois triângulos mágicos sobrepostos, iguais, tendo um a ponta para cima e outro para baixo, utilizado pelo judaísmo e por seus adeptos. Outro nome dado a este símbolo é "Selo de Salomão". Os nazistas contribuíram na identificação dos judeus com a Estrela de Davi. Durante a Alemanha nazista, os judeus que estavam aprisionados em campos de concentração possuiam a "estrela dos judeus" costurada em sua camisa. Dentro da estrela de Davi, ficava escrita a palavra "Jude", que em alemão significa "Judeu". O símbolo era usado para facilitar a identificação dos Judeus.

Samhain_ Samhain (pronuncia-se Sou-ein), festejado em 31 de outubro no hemisfério Norte e em 1º de maio no hemisfério Sul, é o Ano-Novo dos Bruxos. Esse dia sagrado é conhecido por inúmeros nomes. Para muitos, talvez, o mais conhecido seja Halloween. Para nós, Bruxos, é a festa na qual honramos nossos ancestrais e aqueles que já tenham partido para o País de Verão. Essa é a noite em que o véu que separa o mundo material do mundo espiritual encontra-se mais fino e o contato com nossos ancestrais torna-se mais fácil. É também o momento tradicional para celebrar a última das colheitas e se preparar para o Verão. O poder de magia pode ser sentido no ar, nessa noite. O Outro Mundo se coaduna com o nosso conforme a luz do Sol baixa e o crepúsculo chega. Os espíritos daqueles que já partiram para o outro plano são mais acessíveis durante a noite de Samhain.
Samhain ocorre no pico do Outono. É o tempo do ano em que o frio cresce e a morte vaga pela Terra. O Sol está enfraquecendo cada vez mais rapidamente, a sombra cresce e as folhas das árvores estão caindo, numa preparação ao Inverno que chegará. Essa é a última colheita, o tempo em que os antigos povos da Europa sacrificavam seus gados e preservavam sua carne para o Inverno, pois esses animais não podiam sobreviver em grande escala nesse período do ano devido ao frio vindouro. Só uma pequena parte, os mais viris e fortes, era mantida para o ano seguinte. Samhain é a noite em que o Velho Rei morre e a Deusa Anciã lamenta sua ausência nas próximas seis semanas. O Sol está em seu ponto mais baixo no horizonte, de acordo com as medições feitas através das antigas pedras da Britânia e da Irlanda, razão pela qual os Celtas escolheram esse Sabbat, em vez de Yule, para representar o Ano-Novo. Para os Antigos Celtas, esse dia sagrado dividida o ano em duas estações, Inverno e Verão. Samhain era o dia no qual começavam o Ano-Novo celta e o Inverno, por isso era um tempo ideal para términos e começos.
É o dia ideal para honrar os mortos, pois nele os véus que separam os mundos estão mais finos. Aqueles que morreram no ano passado e aqueles que estão reencarnando passam através dos véus e portais nesse dia. Os Portões das Sidhe estão abertos e nem humanos nem fadas precisam de senhas para entrar e sair. Em Samhain, o Deus finalmente morre, mas sua alma vive na criança não-nascida, a centelha de vida no ventre da Deusa. Isto simboliza a morte das plantas e a hibernação dos animais, o Deus torna-se então o Senhor da Morte e das Sombras.
Samhain é um festival do fogo e é a entrada para a parte sombria e fria da Roda do Ano. É em Samhain que as fogueiras são acesas para que os espíritos do outro mundo possam encontrar os caminhos para partirem ao Outro Mundo (País de Verão). Samhain é o tempo de lembrarmos com amor aqueles que partiram para o outro lado, por isso é chamado de a Festa Ancestral. Toda a família, ou grupo, se reúne para reverenciar os que já partiram. É muito comum nesse Sabbat se realizar uma ceia em silêncio, conectando-se com aqueles que já cruzaram os portais dos mundos. É tradicional também deixar um lugar à mesa para os ancestrais e lhes servir pratos como se eles estivessem presentes à ceia.
Para aqueles que não têm família para festejar e celebrar seus ancestrais, alimentos geralmente são deixados do lado de fora de casa, na porta de entrada, em homenagem aos familiares e amigos desencarnados. É também tradicional deixar uma vela acesa na janela da casa para ajudar a guiar os espíritos ao longo de sua caminhada ao nosso mundo para que possam encontrar o caminho de volta. De acordo com os antigos celtas, havia apenas duas divisões do ano que iam de Beltane a Samhain (Verão) e de Samhain a Beltane (Inverno). Samhain é um dos quatro grandes Sabbats e muitas vezes é considerado o Grande Sabbat. Por ser o maior de todos e o mais importante também, todos os Pagãos consideram Samhain como a noite mais mágica do ano. Muitas práticas adivinhatórias foram associadas a Samhain, as mais comuns eram aquelas que prenunciavam casamentos e fortunas para o próximo ano que estava se iniciando. Uma das tradições mais comuns praticadas pelos povos antigos era a de colocar várias maçãs em um grande barril de água. Várias mulheres se reuniam em volta do barril, e a primeira que conseguisse pegar uma das maçãs seria a primeira a casar no próximo ano. Na Escócia, colocavam-se pedras entre as cinzas da lareira, deixando-as "descansar" durante a noite. Se alguma pedra fosse descoberta durante a noite, representaria a morte iminente durante o próximo ano de um dos moradores da residência.
Sem sombra de dúvida a prática mais famosa do Samhain é o Jack O'Lantern (máscaras de abóboras), que sobrevive até hoje nas modernas celebrações do Halloween. Vários historiadores atribuem suas origens aos escoceses, enquanto outros lhe conferem origem irlandesa. As máscaras eram utilizadas por pessoas que precisavam sair durante a noite de Samhain. As sombras provocadas pela face esculpida n abóbora tinham a virtude de afastar os maus espíritos e todos os seres do outro mundo que vinham para perturbar. Máscaras de abóboras também eram colocadas nos batentes das janelas e em frente à porta de entrada para proteger toda a casa. O costume norte-americano de vestir-se com trajes típicos e sair pelas casas dizendo Trick or treating, nas noites de Halloween, é de origem céltica. Nos tempos antigos, o costume não era relegado às crianças, mas sim aos adultos. Em tempos ancestrais, os vagantes iam cantando cânticos da época de casa em casa e eram presenteados com agrados pelo seus habitantes. O Treat (presente) também era requerido pelos espíritos ancestrais nessa noite através de oferendas. O Deus neste período é identificado com os animais que eram sacrificados para continuidade da vida. Samhain é um tempo para a reflexão, no qual olhamos para o ano mágico que passou e estabelecemos as metas para nossa vida no ano que entra.

Sanders, Alex_nascido como Orrell Alexander Carter, foi o fundador da Tradição Alexandrina da Wicca. Os seus seguidores proclamam-no como o Rei das Bruxas. Nascido em Manchester, Inglaterra, e o mais velho de seis crianças, dizia que a sua avó, Mary Biddy, o tinha iniciado na Bruxaria. Enquanto novo, ele encontrou-a nua no centro de um círculo. Ela disse-lhe para tirar as suas roupas e entrar no círculo com ela. Enquanto o fazia ela disse-lhe ser uma bruxa hereditária, e disse-lhe para colocar a sua cabeça entre as pernas. Ao fazê-lo, ela fez-lhe um pequeno corte no escroto, dizendo-lhe "Agora és um de nós". Sanders contou que a sua avó lhe tinha deixado uma cópia do seu Livro das Sombras quando ele tinha nove anos, e que o tinha ensinado os rituais e a magia das Bruxas. Ele descobriu os seus próprios dons de clarividência e de cura através do toque. Tornou-se um químico analítico num laboratório em Manchester. Casou com uma colega de trabalho, Doreen Valiente, na altura com 19 anos enquanto ele tinha 21. Tiveram dois filhos, Paul e Janice, mas o casamento deteriorou-se e separaram-se quando ele tinha 26 anos. Depois disso apareceu o período que Sanders descrevia como estando a viver a vida do "caminho da mão esquerda" depois de ter vagueado entre trabalhos e tido casos sexuais tanto com homens como com mulheres. Usou magia e estudou os trabalhos de Abramelin, o Mago. Aparentemente tinha facilidade em atrair pessoas que o podiam suportar financeiramente.
Teve o seu primeiro contacto com Wicca no início dos anos 60, por correspondência e encontros com Patrícia Crowther. Em Setembro de 1962 conseguiu convencer o Manchester Evening News a ter um artigo em primeira página sobre Wicca. Esta publicidade teve vários efeitos colaterais indesejados para Sanders, incluindo a perda do seu trabalho. Pouco tempo depois se juntou a um coven de Garderian Wicca liderado por Pat Kopanski, dissolvido um ano depois. Isso fez com que Sanders fundasse o seu primeiro coven e atraísse a atenção dos media para conseguir ter mais seguidores. Em 1965 disse ter 1623 iniciados em 100 covens, que aparentemente o elegeram como Rei das Bruxas.
Durante os anos 60 Sanders conheceu Maxine Sanders, e iniciou-a à Bruxaria. Em 1967 casaram e começaram a lecionar bruxaria. Em 1969 teve um artigo publicado num jornal sensacional o que o levou à biografia romanceada King of the Witches por June Johns e 1969, e ao filme Legend of the Witches. Na estréia do filme Legend of the Witches conheceu Stewart Farrar, um escritor que mais tarde foi iniciado por Maxine Sanders num coven onde conheceu Janet Owens. Os Sanders separaram-se em 1971. Sanders mudou-se para Sussex, enquanto Maxine continuou em Londres. Em 1972 nasceu o seu filho Victor. Morreu no dia de Beltane (30 de Abril) de 1988, depois de ter sofrido de cancro do pulmão. Numa gravação em cassete que foi tocada no seu funeral, Sanders declarava Victor como o seu sucessor a Rei das Bruxas. De acordo com a sua mãe, Maxine, Victor não quis ser, e mudou-se para os Estados Unidos. Atualmente a tradição Alexandrina existe em vários países além da Bretanha. Nunca foi popular nos Estados Unidos como aconteceu com a tradição Gardneriana. Até 1980 nenhum dos covens Alexandrinos tinham uma ligação direto com Sanders.

Sapo_ Os sapos têm sido símbolo de prosperidade, saúde e abundância em algumas culturas; e de fertilidade em outras. Os irlandeses acreditam que sapos são parentes dos leprechauns e são capazes de pregar peças nas pessoas.
Os Mojave, nativo-americanos do Sudoeste dos EUA, acreditam que o sapo carrega um pedaço de madeira na boca e trás fogo para os humanos.
O sapo de três pernas da China era o animal de estimação do imortal Liu Hai, deus chinês da boa saúde. Este sapo é símbolo de riqueza e é sempre retratado com uma moeda de ouro na boca. Diz à lenda que ele é capaz de transformar alimento em ouro.
O sapo é um antigo símbolo Egípcio, adotado depois pelos Romanos por causa das conquistas de território. A deusa Hekt (com cabeça de sapo) é símbolo de nascimento e fertilidade, e posteriormente, ressurreição.
Lendas da China e da índia dizem que o mundo descansa nas costas de um sapo de três pernas gigante. Quando ele se move, isso causa os terremotos.
Na China, a rã representa o princípio yin, lunar; seu espírito é reverenciado por trazer prosperidade e cura.
O sapo tem grande prestígio entre os índios. Elas são apreciadas por prenunciar a chuva e por seus poderes de limpeza e purificação.
A associação da rã com a fertilidade é bastante difundida. Os antigos índios anasazis, que viviam no limite do Arizona com o novo México, nos Estados Unidos, usavam azeviche e a valiosa turquesa para fazer ornamentos que refletiam a importância da rã em sua cultura.
Diz-se que certos objetos e imagens curam absorvendo literalmente a doença, que passa da pessoa para eles. Como os sapos comem aranhas, crê-se que podem combater o mal e os venenos. Partes de seu corpo eram usadas em poções mágicas e feitiços.
Uma das lendas mais conhecidas na Amazônia é sobre os muiraquitãs feitas pelas icamiabas (mulheres sem marido) ou amazonas-guerreiras encontradas pelos espanhóis em plena floresta amazônica. Conta-se que uma vez por ano as guerreiras escolhiam índios de aldeias vizinhas e, após uma noite de amor, elas mergulhavam em um lago para buscar pedras verdes com as quais faziam os muiraquitãs. O objeto era dado de presente ao índio, que o usava como amuleto, pendurado no pescoço. O que sobrou dessa história são os amuletos, encontrados até hoje em toda a região do baixo amazonas, entre as fozes dos rios Nhamundá e Tapajós. Feitos de jade, nefreíta e jadeída, estes objetos foram responsáveis, durante muito tempo, pela hipótese de a Amazônia ter sido visitada por povos da Ásia: não há minas de jade no Brasil. Acredita-se que os muiraquitãs trazem sorte e têm poder de cura. Eles geralmente ganham forma de animais como jaboti, peixe e especialmente sapos. Existem exemplares de amuleto em vários museus do mundo, principalmente na Europa.

Sarcófago_ significa literalmente "comedor de carne". É um tipo de túmulo de pedra onde se deposita um cadáver, geralmente mumificado, para sepultamento. Usado no Antigo Egito. O morto necessitava do seu corpo conservado para que seu ka (espírito) pudesse regressar e juntar-se a ele novamente, quando fosse retornar a vida. Sendo que o ka exigia um suporte físico para continuar existindo, o sarcófago tinha a função de ajudar a preservar, proteger e fazer com que o corpo a permaneça em um estado de “vida”, e mesmo que o corpo se deteriorasse, o sarcófago teria de substituí-lo. De aspecto sumo importante sobre o sarcófago seriam seus desenhos, que em diferentes ocasiões representavam deuses que ajudariam o morto em sua viagem ao outro mundo, alem de expor a classe social da família do falecido. Das várias representações dos sarcófagos, destaca-se o culto a Rá, a quem acompanhava dia e noite a viagem do morto em seu barco sagrado. O fato de o Sol nascer todas as manhãs simbolizava Rá vencendo os perigos do mundo subterrâneo, seguindo seu ciclo, junto ao morto. Uma outra representação muito encontrada é sobre a grande batalha entre Osíris e seu irmão Set, que teria vencido Osíris e espalhado seus restos por todo Egito. Havia trechos diversos, como a viagem de barco sagrado, os filhos de Hórus, entre outros, retirados do livro dos mortos. Com o passar dos tempos, podem reparam uma evolução nos sarcófagos. Na I e II dinastia, os, feitos de madeira, eram de formato retangular, com sua tampa com forma de abobada e o morto ficava encolhido e com o rosto virado para o oeste. A partir do antigo império, os sarcófagos começaram a desempenhar funções simbólicas. No médio império, eles eram orientados pelos quatro pontos cardeais. Cada um era representado pelos filhos de Hórus. Também era característica desse período um painel falso central, posicionado na altura do rosto, por onde eram redesenhados os olhos, nariz e boca. O sarcófago com formatos dos mortos data-se da XII dinastia Os olhos simbolizavam a união entre os dois mundo, o terreno e o celestial, e acreditavam que por meio desses olhos desenhados, o morto poderia enxergar o exterior.

Sator, Fórmula_ A fórmula Sator ou quadrado latino é um exemplo intrigante de uma cifra de transposição. Ela é constituída por uma série de palavras de 5 letras colocadas num quadrado, encontrada nas paredes de residências romanas em Pompéia e Cirencester. Acontece que estas inocentes palavras simétricas escondem uma mensagem muito mais importante, a qual pode ser encontrada através da transposição das suas letras. Imagina-se que o Quadrado Latino era colocado nas casas que ofereciam refúgio aos cristãos, os quais eram as únicas pessoas que sabiam como transpor as letras para obter o real significado do quadrado. Estranhamente, alguns historiadores pensam que o Quadrado Latino é mais antigo do que a Igreja Católica.

Saturno_ era um deus romano, equivalente ao grego Cronos. Era um dos titãs, filho do Céu e da Terra. Com uma foice dada por sua mãe mutilou o pai, Urano, tomando o poder entre os deuses.
Expulso do céu por seu filho Júpiter (Zeus), refugiou-se no Lácio. Lá exerceu a soberania e fez reinar a idade do ouro, cheia de paz e abundância, tendo ensinado aos homens a agricultura. Os Romanos que, segundo outras tradições, atribuem a origem de Roma a Saturno, construíram-lhe um templo e um altar à entrada do Fórum, no Capitólio. Atribui-se ainda a Saturno a criação de divindades como Juno ou Hércules e de heróis como Rómulo.
Os Romanos, com receio que o deus abandonasse o seu lugar, prenderam a sua estátua com faixas de lã e não a libertavam senão quando se realizavam as Saturnais. Com efeito, estas festas populares, celebradas anualmente por volta do soistício de Inverno, pretendiam ressuscitar por um certo tempo a época maravilhosa em que os homens tinham vivido sem contrariedades, sem distinções sociais, numa paz inviolada. Era uma semana de repouso livre e feliz, durante a qual todas as actividades profissionais eram suspensas - até as campanhas militares eram interrompidas - e se realizavam inúmeros banquetes, onde os cidadãos substituíam a toga pela túnica e serviam os seus escravos que, desobrigados das suas funções habituais, falavam sem papas na língua.
Estas festividades desembocavam, inevitavelmente, em grandes orgias. O culto de Saturno não se propagou com a mesma amplitude em todo o mundo romano, tendo sido objecto de um fervor excepcional junto das populações de África. "Dominus Saturnus" representa para estas o deus fertilizador da terra e, igualmente, o sol, assim como a lua. Espécie de divindade suprema do céu, instalada muitas vezes em substituição dos deuses fenícios, o Saturno africano foi, como Moloque, apreciador de vítimas humanas. Estas práticas cessaram sob o Império e foram substituídas por libações e por sacrifícios de touros e de carneiros. O sábado é o dia consagrado a Saturno. O Saturno itálico é representado nas moedas como nas pinturas de Pompeia - testemunho ambivalente da sua actividade agrária e da sua identificação com o castrador Cronos - com a serpente na mão. Um baixo-relevo do museu do Capitólio, réplica de um modelo grego, apresenta-o como Cronos, sentado no trono, recebendo das mãos de sua a pedra envolvida em panos que ele confundiu com Júpiter recém-nascido. O Saturno africano é um homem de barba curta, penteado com calátides. Mas o deus chega a figurar, na mesma estela, com três aspectos distintos: deus barbudo com a foice, jovem deus solar com a cabeça ornada de raios e jovem deus lunar coroado com o crescente.

Sepher Yetzirah_Texto cabalístico atribuído a Adão. Conhecido em português como Livro da Criação, descreve pela primeira vez o poder mágico de combinações das letras hebraicas. O tratado cabalístico discute a criação do universo através do simbolismo dos dez algarismos e das 22 letras do alfabeto hebreu. Juntos, os dez números e as 22 letras são chamados as 32 partes do conhecimento.

Sete_O sete é o número místico por excelência. Ele goza de uma série de privilégios, não apenas entre os ocultistas como também em todas as religiões e seitas, das mais primitivas as mais modernas, é também o número que indica a relação viva entre o divino e o humano. Isso está mais ou menos implícito na estrela de Salomão, onde dois triângulos se cruzam: um ascendente e outro descendente. As seis pontas, mais o ponto central, somam o sete místico, simbolizando a união do céu e da terra, do Bem e do Mal, do divino e do humano. São sete as ciências naturais, são sete as virtudes, são sete os pecados capitais, assim como são sete as notas musicais, os gênios persas. O sete é o único número simples para o qual não existe regra fácil se quisermos saber se ele é fator de um determinado número. O sete é um número primo e o único a não ser aritmeticamente nem múltiplo nem divisor de um outro número entre 1 e 10. 0 sete é, sem dúvida alguma, um número diferente. Parece que o seu segredo é propriedade dos deuses. No caso da matemática, os números podem ser manipulados racionalmente. Mas o mistério aparece quando nos referimos aos conjuntos estelares que sempre serviram de orientação aos homens. A constelação mais importante do Equador é Órion; a mais brilhante do Círculo Polar Ártico é a Ursa Maior; e, para o grupo circumpolar sul, é o nosso Cruzeiro do Sul. Pois bem, essas três constelações são formadas por sete estrelas visíveis a olho nu a qualquer hora da noite em seus hemisférios (a do Equador é visível ao norte e ao sul), desde que haja condições para tal.
No entanto — e aí o mistério ganha proporções — como explicar a plêiade das Sete Irmãs, quando na verdade apenas seis estrelas são visíveis a olho nu?
Somente uma tradição oculta poderia ter designado a sétima estrela para os que não possuíam os sofisticados aparelhos da astronomia moderna. Outro exemplo do sete “oculto” vamos encontrar nas pirâmides do Egito. Desmond Varley, pergunta-se: “Podemos ser positivos ao afirmar que os construtores das pirâmides do antigo Egito viram a pirâmide como um símbolo do Sol, mas será que eles também a relacionaram com o septenário, como nós o fazemos?”
A resposta pode ser encontrada na grande pirâmide de Quéops, não apenas pelo seu significado esotérico mas também pelo fato de ser a mais pesquisada e estudada. Em primeiro lugar, as pirâmides estão relacionadas ao sete em suas construções aparentes, ou seja, suas bases são quadradas (quatro) e seu perfil é triangular (três), cujas figuras projetadas formam o sete.
Por outro lado, a grande pirâmide de Quéops possui três câmaras escondidas em seu interior: a do rei, na parte mais alta da pirâmide, simbolizando o mundo superior (o céu); a câmara da rainha, ao nível do solo, simbolizando o mundo terrestre (físico); e, finalmente, uma terceira câmara, situada bem abaixo do nível do solo, simbolizando o mundo subterrâneo (inferior). Portanto temos, claramente, o número três.
As câmaras acima descritas estão ligadas ao corredor da entrada por um sistema de corredores que —qual o rio que corria do Paraíso —divide-se em quatro em um determinado ponto. Três câmaras e quatro corredores: temos novamente o número Sete.
Os sete degraus da Consciência: estágios que o homem deve percorrer até chegar à identificação com a Consciência Divina.
O caduceu consiste em duas serpentes iguais, enroscadas em um bastão, sendo que o seu significado original era, sem dúvida alguma, triplo. Pode ter sido o símbolo do Bem e do Mal (as duas serpentes) que se reconciliam em um terceiro elemento (o bastão), visto por muitos como o símbolo da eternidade. Na versão original sumeriana as serpentes se cruzam sete vezes, incluindo-se as pontas das caudas e as duas cabeças que apenas se tocam.
Sabendo-se que os sumérios tiveram um contato muito grande com a civilização hindu, alguns autores acreditam que o caduceu dos sumérios também se referia aos sete chacras, centros ou gânglios que podem ser despertados pelos que praticam ioga, quando conseguem ver o kundalini, a feroz força da serpente que, segundo a hatha-ioga, encontra-se enroscada na base da espinha.
O despertar do sétimo chacra equivale, para o iogue, a entrada no sétimo paraíso maometano. Existe uma simetria entre esses dois símbolos. Mas o que nos interessa no caso é a relação entre o caduceu sumério e a ioga hindu: o fato de os iogues referirem-se ao kundalini como a força da serpente faz do caduceu a representação ideal do despertar dessa força.
Entre os judeus, o sete adquire uma importância muito especial, não apenas para os cabalistas, mas mesmo entre os membros da religião oficial. O sete está presente em um dos principais objetos do culto, o candelabro de sete braços. E o sete aqui possui uma função bem definida. Acendem-se as sete velas do Candelabro antes da oração do Shabbat, isto é, quando tem início o descanso do sábado, o dia sagrado. A luz da vela simboliza a consciência individual, em oposição à luz do sol que é o símbolo da consciência universal. Sete são os planetas da antigüidade. Assim, a luz da vela do braço central simboliza o repouso com relação às seis luzes “planetárias” e significa a consciência que o povo judeu tem acerca de deus.

Shaddai_ Embora a tradução comum de "El Shaddai” seja “Deus Todo-Poderoso”, alguns lingüistas contestam tal fato alegando que, conforme o acádico, o correto seria “Deus da Estepe”. Há os que afirmam que “Shaddai” vem do hebraico “shad”, que significa, ao pé da letra, “seio, mama”. Neste caso, “El Shaddai” seria “o Deus que sustenta”, “o Deus que nutre”, “o Deus que satisfaz”. Há também aqueles que façam derivar “Shaddai” de uma raiz cujo sentido é “acumular benefícios ou vantagens”, remetendo à noção de um Deus que beneficia os patriarcas e pastores”. Existem ainda alguns que vêem em “Shaddai” o significado de “o Deus das Montanhas”. Já o Dicionário Hebraico-Português, de Rifka Berezin, publicado pela Universidade de São Paulo, corrobora a idéia de que “Shaddai” significa realmente “Todo-Poderoso”. Tal termo, no hebraico, é escrito com três letras: “Shin” (transliterada por “sh”), “dalet” (transliterada por “d”) e “iud” ou “iod” (transliterada por “y” ou “i”). Ou seja: “Shadai” ou “Shaddai”.

Shakti_ O termo shaktí significa energia. Por extensão, designa a companheira tântrica, que pode ser esposa, amante ou amiga. Dependendo do uso na frase, pode também referir-se à kundaliní ou, ainda, à Mãe Divina. No Tantra, aprendemos um conceito muito bonito, segundo o qual Shiva sem Shaktí é shava. Isto é, "o homem sem a mulher é um cadáver". Shiva é o arquétipo masculino, que deve ser catalisado pela Shaktí, arquétipo feminino. Veja como é interessante: a mulher, quando companheira, denomina-se Shaktí, que significa literalmente energia. É aquela que energiza, que faz acontecer. Sem a mulher, o homem não evolui na senda tântrica. Nem a mulher sem o homem. É preciso que tenhamos os dois pólos. Podemos fazer passar qualquer quantidade de eletricidade por um fio e ainda assim a luz não se acenderá, a menos que haja um pólo positivo e outro negativo, um masculino e outro feminino. Assim é nas práticas tântricas. O Tantra também possui um componente fortemente poético que contribui para tornar as pessoas mais sensíveis e aumenta o senso de respeito e de amor entre homem e mulher. Nesse sentido, um dos seus conceitos mais encantadores ensina que, para o homem, a mulher é a manifestação vivente da própria divindade e, como tal, ela deve ser reverenciada e amada. A recíproca é verdadeira, pois a mulher desenvolve um sentimento equivalente em relação ao homem.

Sheila-Na-Gig_ Protetora dos humildes, é uma divindade irlandesa. Faça algo de coração hoje para os humildes. Suas boas ações são a magia mais poderosa que pode realizar.
Sheila-na-gig, deusa da ferlitidade na mitologia britânico-celta, tinha genitais proeminentes indicando uma tentativa de debelar a potência da morte. Com o advento do Cristianismo, passou a ser descrita como um demônio feminino, e era retratada na parte externa das igrejas inglesas como símbolo do Mal. Em todos os tempos e por todo o mundo, diferentes culturas têm honrado a face feminina da divindade através de suas Deusas.

Shiva_ Shiva é um deus hindu, o Destruidor, ou o Transformador, participante da Tríade do hinduísmo juntamente com Brahma, o Criador, e Vishnu, o Preservador.
Na tradição hindu, Shiva é o destruidor. Na verdade ele destrói para construir algo novo. Suas primeiras representações surgiram no neolítico (4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o Senhor dos Animais. A criação do Yoga é atribuída a ele e o Yoga é uma prática que produz transformação física, mental e emocional, portanto, está intimamente ligado ao deus da transformação.
Assim, outros nomes atribuídos à Shiva são: Pashupati ( O Senhor das Feras), Nataraja (O Bailarino real),Shambo (o Benevolente), Shankara (o Pacífico), Mahadeva (o deus Supremo)
As cobras que Shiva usa como colares e braceletes simbolizam o seu triunfo sobre a morte, a sua imortalidade.
A água que se vê jorrar de seus cabelos é o rio Ganges. Conta a lenda que o Ganges era um rio muito revolto que corria na morada dos deuses. Os homens pediram para que o rio corresse também na terra. Porém, o impacto da queda de água seria muito violento. Para resolver o problema, Shiva permitiu que o rio escorresse suavemente para a terra pelos seus longos cabelos.
Sendo Shiva o asceta eremita da tríade, Shiva é considerado o criador do Yoga, que teria ensinado pela primeira vez a sua esposa Parvati.
Uma das duas principais linhas gerais do Hinduísmo é chamada de Shivaísmo em referência a Shiva.

Shri Yantra_O Shri Yantra é um dos mais auspiciosos, importantes e poderosos yantras, que não somente lhe confere o máximos dos benefícios, como também prova ser benéfico para quase todos mundo. Ele abençoa com poder, autoridade, popularidade e sucesso financeiro. Leva ao caminho do nome, fama, sorte e prosperidade. Ele é a fonte de obtenção de todos os desejos mundanos e a satisfação de todos os desejos através do poder cósmico interior e de sua força mental. "Shri yantra” - "Shri significa riqueza, prosperidade e Yantra significando” Instrumento “. O Instrumento para a Riqueza, o Shri yantra nos traz todo tipo de riqueza material e espiritual”.
O Shri Yantra possui aquela força inexplicável para satisfazer todos os nossos desejos e mudar a nossa vida para melhor. Ele é definido como “a resposta para todos os nossos problemas e negatividade em nossas vidas. Qualquer pessoas usando o Shri Yantra conquista muito mais abundância, paz e harmonia. Shri Yantra ajuda a quebrar todos os obstáculos em nossas vidas. Ele nos ajuda a arremessar indefinidamente e mais facilmente os limites de nosso crescimento - tanto espiritual quanto material. ••Existem energias negativas ao nosso redor em uma magnitude maior ou menor. Esta energia negativa fica em nosso caminho para conseguirmos maiores sucesso, prosperidade, harmonia e paz. Muitas vezes achamos que a nossa vida está fora de nosso controle. Nos encontramos em uma posição de estresse extremo, falta de paz e harmonia, alto grau de ansiedade, atritos em relacionamentos com outros, investimentos ruins, falta de emprego, estagnação na vida e profissão, diminuição de prospectos financeiros, sentimentos de insegurança, falhas contínuas e pura má sorte - apesar de nos envolvermos dando o melhor de nós, trabalhando duro e usando de nossa inteligência e a melhor de nossas intenções”.
A Geometria Sagrada do Shri Yantra ajuda a limpar todas as energias negativas acertando nosso caminho para a paz, prosperidade e harmonia e faz tudo trabalhar para nós de uma maneira ordenada. Shri Yantra, a grade Geométrica Multi Piramidal é em 2 dimensões representada por 9 triângulos isósceles entrelaçados.
O Shri Yantra deve ser desenhado nas residências, palácios ou templos, para que a pessoas que residam neste local absorvam mais radiações de energia e reflexos solares do universo cósmico e com isso, ser mais saudável, rico e sábio.
Ainda, este yantra é uma preciosidade antiga, rara e espiritual que nos ajuda a diminuir nossa má sorte e destino desagradável. Possui uma origem e uma linhagem divina. Ele á a forma simbólica de todos os Deuses e Deusas. Ele mostra a formação de todo o Universo. Ele foi possuído por Brahma, o criador do Universo e louvado por Vishnu o Senhor da Terra. Está conectado profundamente com a Arte Antiga de Vaastu e tem sido especialmente mencionado no 'Vaastu Shastra'. Todas as construções baseadas no Vaastu devem ter os Shri Yantra nelas. Os Vedas explicam o Shri Yantra como uma zona de energia científica, cósmica e planetária.
A palavra 'Shri' é definida como 'aquele que se torna um com o todo Poderoso em todos os dias de sua vida e extrai Dele a sua visão divina e força suprema'. Isto garante para que o Shri seja o meio para a satisfação de todos os desejos na vida.
O Shri Yantra é uma forma geométrica em sua construção e possui muito círculos, triângulos, pontas, linhas e ângulos. Em seu centro do círculo mais interno está a ponta em volta da qual se reúnem nove triângulos, cinco dos quais apontam para baixo (em direção a Shakti ou poder) e quatro triângulos apontam para cima (em direção a Shiva).
Os cinco triângulos que apontam para baixo simbolizam os cinco elementos, os cinco sentidos, os cinco órgãos, os cinco Tártaros e os cinco Nascimentos.
Os quatro triângulos que apontam para cima simbolizam a vida, a alma, a medula espinhal e os genes. Todos os triângulos juntos (quatro para cima e cinco para baixo) representam os nove instintos básicos.
No Shri Yantra existe um lótus de oito pétala dentro de um outro de 16 pétalas. Junto eles constituem o Shri Yantra. O triângulo para cima indica o elemento fogo, os círculos indicam o elemento ar, as pontas indicam o Céu, a base indicam a Terra e os triângulos para baixo indicam a água. O Sri Yantra completo mostra o ciclo de vida completo do Universo.
O Shri Yantra é a fonte suprema de energia que por sua vez é uma forma do elemento nos moldes de raios e ondas. O Shri Yantra é altamente sensitivo e possui magníficos poderes magnéticos. Dizem que ele é um depósito de energia que colhe raios cósmicos emitidos pelos planetas e por outros objetos no Universo e os transformam em vibrações construtivas. Estas, por sua vez, são retransmitidas para o ambiente onde o Shri yantra está localizado, destruindo assim, todas as forças negativas nos arredores. Possui ainda poderes ocultos que podem ser sentidos dentro de um pequeno raio de ação.
Os Shri Yantras trazem Riqueza e sabedoria, paz e prosperidade. grandeza e glória, virtude e valores e nos protege contra perigos e doenças, desesperos e desastres. Ele neutraliza os efeitos maléficos dos planetas nos seres humanos. A sorte favorece a pessoa que o possui. Abundância de todos os prazeres existentes e fortuna em todas as suas formas emergentes surgirão para aquele que cultua o Shri Yantra diariamente. Até mesmo um simples olhar para o Shri Yantra nos garante um efeito auspicioso.
O Shri Yantra não é um milagre, mas possui um efeito tremendo na vida diária dos seres humanos, avançando na sua vida.

Sibilinos, Livros_ uma coleção de profecias atribuídas às sibilas, profetisas gregas pagãs que davam consultas em templos e redigiam as profecias em forma de acróstico, compõem-se de 15 livros escritos em grego, em forma versificada. Cerca de 12 livros foram preservados, num total de 2400 versos, entre eles os que trazem o acróstico do peixe. Apesar de serem originários de uma fonte pagã, os textos que divulgam as doutrinas judaica e cristã contêm condenações ao paganismo, crença dominante naquela época, foram utilizados abertamente por autores importantes, durante vários séculos, como provas da origem divina da doutrina cristã e dos fatos expostos na Bíblia. Se as sibilas haviam previsto a vinda de Cristo antes que ela se realizasse, como indicava a "datação" do texto, isso faria dessa vinda um fenômeno produzido por forças sobrenaturais, divinas.

Signo_ Os Signos do Zodíaco ou Signos zodiacais são cada uma das doze constelações que se localizam na faixa do Zodíaco. Acredita-se que cada uma dessas constelações influenciam o destino e o carácter daqueles que nascem em cada período do ano correspondente a um signo. Os signos são regidos por seres no universo, que podem ser planetas, estrelas e até a Lua. Entre estes seres, estão: Marte, Vénus, Mercúrio, Lua, Sol, Júpiter, Saturno, Úrano e Netuno, respectivamente. O signo solar é aquele que todo mundo conhece: o resultado da interação do planeta Terra com o astro-rei, o Sol. Temos também outros signos: o signo lunar, o de Mercúrio, e assim por diante. Cada um destes signos planetários é estudado no mapa astral. Os signos do Zodíaco não correspondem, no ocidente, a constelações. Correspondiam na época de Ptolomeu, por volta do século II de nossa era, mas se mantiveram como referência a uma área no espaço, sem considerar a precessão dos equinócios. Assim, cada signo continua representando uma região de 30 graus no espaço em torno da eclíptica, mas em 2005 o zero grau de Carneiro (Áries) se encontra a cerca de 5 graus de Peixes, isto é, no equinócio de Março o Sol está em Peixes. Por isto se diz que estamos na Era de Peixes. Tradicionalmente a regência planetária dos signos obedecia uma sequência simétrica a partir dos signos do verão europeu, Câncer e Leão. Para cada lado seguia um regente, por ordem de velocidade da órbita. Assim, os signos são distribuídos por planetas regentes.

Simbologia_é a ciência que estuda a origem, a interpretação e a arte de criar símbolos, sendo algo que pode revelar muito sobre algumas civilizações. Os símbolos são uma linguagem que nos ajudam a compreender o passado. Como diz o ditado: "Uma imagem, vale por mil palavras".
A compreensão do passado vai determinar a nossa capacidade de entender o presente, então como discernir verdade e crença, como escrever a nossa própria história, seja pessoal ou cultural e assim definir o que somos, esta é a busca que a Simbologia faz neste campo de estudo tão interessante e misterioso.
Os símbolos são elementos de representação que substituem e indicam coisas, idéias, pessoas, quantidades, qualidades e espaços não visíveis naquele momento, ou seja, visíveis de forma subjetiva ao contato com o símbolo.
As religiosidades (neo) pagãs e os praticantes de magia e BRUXARIA utilizam-se de diversos símbolos com os mais variados significados para exercer em suas práticas conexões com forças, imagens, idéias e energias específicas. Durante os séculos os povos têm desenvolvido símbolos que permitem uma maior interação entre eles e entre todos os seres e coisas que os rodeiam.
A variedade de símbolos é infinita, já que eles podem ser criados pelo praticante para atender a determinada necessidade evocatória de suas práticas, em virtude disso, nós colocaremos a disposição de vocês os símbolos mais comuns das religiosidades e povos conhecidos, dando suas descrições específicas e relatando significados possíveis de acordo com a simbologia religiosa pagã.
Alguns símbolos são usados na ESCRITA, outros na matemática, alguns na física, astrologia e, principalmente, muitos símbolos são utilizados nas religiões para induzir sensações, lembrar acontecimentos, alertar, fortalecer, equilibrar, ensinar e auxiliar na comunicação com seres de outros planos.
O uso dos símbolos tem ligação direta com os instrumentos, eles servem para focalizar o pensamento, as intenções e o direcionamento energético através da evocação de um significado específico para cada momento. Conhecê-los é imprescindível para quem deseja praticar satisfatoriamente qualquer tipo de magia e bruxaria.

Sino_ O Sino é um Instrumento muito antigo na magia. Tocar um Sino, emana vibrações que tem efeitos poderosos devido ao seu volume, tom e material de construção. O Sino, ao contrário do que muitas pessoas pensam, é um Instrumento feminino e é utilizado para Invocar a Deusa em alguns rituais, e dar o sinal de começo ou final de alguns Spells. É também utilizado para afastar Espíritos ruins, assim como Evocar Boas Energias. Algumas pessoas acreditam que colocando um Sino pendurado na porta, este vai proteger e guardar a casa.

Smaragdina,Tábua_A tábula Smaragdina, monumento fulcral da imaginação hermética. Ao imbuir imagens de uma singular aura hieroglífica, os criadores desta e de outras imagens, procuravam remeter para a época lendária de sua arte e para as fontes primordiais da sua sabedoria, o patriarca do Misticismo, da Natureza e da Alquimia, Hermes Trimegist.

Sonho_ O sonho é uma experiência que possui significados distintos se for ampliado um debate que envolva religião, ciência e cultura. Para a Ciência, é uma experiência de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono. Recentemente, descobriu-se que até os bebês no útero têm sono REM e sonham, não se sabe com o quê. Em diversas tradições culturais e religiosas o sonho aparece revestido de poderes premonitórios ou até mesmo de uma expansão da consciência. Os sonhos seriam uma demonstração da realidade do inconsciente. Sendo estudados corretamente pode-se descrever, ou melhor, conhecer o momento psicológico do indivíduo. Fazendo uma analogia séria como uma "fotografia" do inconsciente. Por isso, o sonho sempre demonstra aspectos da vida emocional. Os sonhos têm uma linguagem própria. Pensemos no seguinte exemplo: Ao ver duas pessoas estrangeiras que falam um idioma que não é do nosso conhecimento, nunca diriamos que elas não sabem falar. Na verdade, o problema é que não conhecemos aquela língua. O mesmo acontece com os sonhos. Sua linguagem são os símbolos. Para entender seus variados conteúdos, temos que estudar os símbolos. Utilizando-se do conceito de "complexos" e do estudo dos sonhos e de desenhos, Carl Gustav Jung passou a se dedicar profundamente aos meios pelos quais se expressa o inconsciente. Em sua teoria, enquanto o inconsciente pessoal consiste fundamentalmente de material reprimido e de complexos, o inconsciente coletivo é composto fundamentalmente de uma tendência para sensibilizar-se com certas imagens, ou melhor, símbolos que constelam sentimentos profundos de apelo universal, os arquétipos.
Oniromancia é a previsão do futuro pela interpretação dos sonhos.
Todas as pessoas sonham.
Platão já sustentava a opinião moderna de que os sonhos revelam a verdadeira natureza do ser humano.
Na sua obra "República", escreveu que, “em todos nós, mesmo nos homens bons, há uma natureza selvagem, bestial e sem lei, que surge durante o sono”. No entanto, foram Freud e Jung que apresentaram as mais importantes teorias sobre os sonhos. Freud, afirmou que os sonhos são conseqüências da repressão de alguns de nossos desejos, tão estranhos à nossa natureza consciente, que só aparecem sob a forma de símbolos, uma de suas obras “Interpretação dos Sonhos", trata especificamente sobre esse assunto.

Sortilégio_ Vem do latim sortilegium, composto de sortis ("sorte") e legere ("ler"). Como se vê, inicialmente o termo indicava aquele tipo de adivinhação em que o sacerdote ou feiticeiro interpreta os padrões formados por objetos jogados ao acaso sobre uma superfície. Com o avanço do Cristianismo, estas artes divinatórias passaram a ser condenadas pela Igreja, e o vocábulo adquiriu o significado genérico de feitiço ou bruxaria. Da mesma forma que feitiço, sortilégio é muito usado, em sentido metafórico, para designar o fascínio e o encanto que o enamorado sente pela pessoa amada.

Spare, Austin Osman_ Nascido na cidade de Londres, Inglaterra em l886, Spare expôs uma extraordinária habilidade para desenho. Quando sua família se mudou para Kennington ele ficou sob a influência da 'Bruxa Patterson', que mais tarde o iniciou para o caminho da feitiçaria. Conforme sua arte foi melhorando, matriculou-se numa classe noturna em Lambeth Art School e em l902 tornou-se o mais jovem receptor da National Mathematics Award com seu tratado na Geometria Sólida. No ano seguinte foi recomendado para uma bolsa gratuita no Royal College of Art, e em dois anos executou um pequeno desenho quando estava somente com quatorze anos de idade despertando grande interesse entre os connoisseurs e críticos de arte em 1904 da Royal Academy Summer Exhibition.
Encorajado pelo sucesso, privadamente publicou seu primeiro livro ilustrado 'Earth Inferno' quando tinha dezoito anos em Fevereiro de 1905. Uma poderosa e metafísica percepção do 'Self' em relação ao cosmos, 'Earth Inferno' pretende comunicar os princípios fundamentais do mágico desenvolvimento de Spare, sua gnose pessoal, e apresentou um ativo período de patronato e um trabalho em livro ilustrado. Connoisseurs da Arte como Charles Ricketts, André Rafflovich, Pickford Waller e Desmond Coke apreciaram rapidamente a única doação de Spare: a mão de Dürer e o olho de Dante. Um segundo fólio, 'The Book of Satyrs' foi privadamente publicado em 1907 - um pouco antes à sua primeira e notória exibição 'West End' em Bruton Gellery em Outubro.

Spencer, Harvey Lewis_famoso Rosacruz, autor, ocultista, e místico, fundou nos Estados Unidos a Ordem Rosacruz – AMORC (Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis).

Stonehenge_ Stonehenge é um sítio arqueológico pré-histórico localizado nas planícies de Salisbury, Wiltshire, Inglaterra. Patrimônio da Humanidade, na relação da Unesco. A estrutura principal é formada por dois anéis de monólitos de pedra, construídos a partir de 3100 a.C., provavelmente para executar rituais religiosos. O anel externo tem cerca de 86 metros de diâmetro e o interno, 30 metros, em média. A arquitetura dos anéis tem relação com os movimentos do Sol e da Lua e alguns monólitos possuem cerca de 9 metros de altura. Stonehenge recebe cerca de 700 mil visitantes por ano. é um monumento megalítico da Idade do Bronze. Stonehenge está relacionada com a existência do povoado Durrington. Este povoado formado por algumas dezenas de casas construídas entre 2600 a.C. e 2500 a.C., situado em Durrington Walls, perto de Salisbury, é considerada a maior aldeia neolítica do Reino Unido. Segundo os arqueólogos foi aí encontrada uma espécie de réplica de Stonehenge, em madeira.

Suástica_ A suástica ou cruz gamada como também é conhecida é um dos símbolos místicos mais difundidos e antigos do mundo. É encontrado do extremo Oriente à América Central, passando pela Mongólia, pela Índia e pelo norte da Europa. Foi conhecido dos celtas, dos etruscos, da Grécia antiga. Alguns quiserem remontá-lo aos atlantes, o que é uma maneira de indicar sua remota antiguidade. Qualquer que seja sua complexidade simbólica, a suástica, por seu próprio grafismo, indica manifestamente um movimento de rotação em torno do centro, imóvel, que pode ser o ego ou o pólo. É, portanto, símbolo de ação, de manifestação, de ciclo e de perpétua regeneração. A difusão, a antiguidade e as diferentes suásticas
A suástica é encontrada, dos índios Hopi, aos Astecas, Celtas, Budistas, Gregos, Hindus, etc.
As suásticas Budista e Hopi parecem reflexos no espelho do símbolo nazista. Alguns autores acreditam que a suástica tem um valor especial para ser encontrada em muitas culturas sem contatos umas com as outras. Os símbolos a que chamamos suástica são muitas vezes bastante distintos. Vários desenhos de suásticas usam figuras com três linhas. Outras chamadas suásticas consistem de cruzes com linhas curvas. Os símbolos islâmicos e malteses parecem mais hélices do que suásticas. A chamada suástica celta dificilmente se assemelha a uma, mas seria uma forma secundária, como tais são outras.
A simbologia da suástica, em todos os casos totalizante, é encontrada na China, onde a suástica é o sinal do número dez mil, quer é a totalidade dos seres e da manifestação. É também a forma primitiva do caráter fang, que indica as quatro direções do espaço. Também poderia ter uma relação com a disposição dos números do Lo-chu, que, em qualquer caso, evoca o movimento do giro cíclico. Considerando-se sua acepção espiritual, a suástica às vezes simplesmente substitui a roda na iconografia hindu, por exemplo, como emblema dos nagas.
Mas é também o emblema de Ganeça, divindade do conhecimento e, às vezes, manifestação do princípio supremo. Os maçons obedecem estritamente o simbolismo cosmográfico, considerando o centro da suástica como a estrela polar e as quatro gamas que a constituem como as quatro posições cardeais da Ursa Maior. Há ainda formas secundárias da suástica, como a forma com os braços curvos, utilizada no País Basco, que evoca com especial nitidez a figura da espiral dupla.
Como também a da suástica clavígera, cujas hastes constituem-se de uma chave: é uma expressão muito completa do simbolismo das chaves, o eixo vertical correspondendo à função sacerdotal aos solstícios, o eixo horizontal, à função real e aos equinócios.
Muito se especula sobre a origem da suástica como símbolo distintivo do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores. Contudo, é o próprio livro de Hitler, Meín Kampf, que explica a escolha da cruz gamada.

Súcubo_ Na lenda medieval ocidental, um súcubo (do latim succubus; aquela que está deitada sob) é um demônio com aparência feminina que invade o sonho dos homens a fim de ter uma relação sexual com eles. O súcubo se alimenta da energia sexual dos homens, e quando invade o sonho de uma pessoa ele toma a aparência do seu desejo sexual e suga a energia proveniente do prazer do atacado. Estão associados a casos de doenças e tormentos psicológicos de origem sexual, pois após os ataques se seguiam pesadelos e poluções noturnas nas vítimas. A contraparte masculina desse demônio é chamada de íncubo.

Summis desiderantes affectibus_promulgada a 5 Dezembro 1486 pelo Papa Inocêncio VIII. Foi através desta histórica bula papal, que a igreja reconhece a existência das bruxas e da bruxaria, assim como concedeu autorização para que os praticantes de bruxaria fossem perseguidos e eliminados. E assim, inaugurou-se a sangrenta caça ás bruxas que durou séculos e foi responsável por um autêntico genocídio de mulheres e homens em todas as latitudes do continente Europeu, chegando mesmo a afetar os inícios da história norte Americana.

Superstição_é uma crença irracional sobre a relação causal entre certas ações ou comportamentos e ocorrências posteriores.

Swedenborg, Emanuel_ sempre é citado no mundo espírita como um dos precursores do espiritismo e todo espírita já ouviu ou ouvirá falar dele.