05 outubro, 2007

Deus na Escola


Foi aprovado pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, Projeto-de-Lei que institui a adoção do Manual "Deus na Escola".


O ensino religioso é facultativo nas escolas de ensino fundamental do Estado.


Para entrar em vigor, o projeto precisa da sanção do governador do Estado, José Serra.
Se você NÃO está de acordo com esse Projeto-de-Lei e defende a separação entre Estado-Igreja, preencha o formulário abaixo para encaminhar a manifestação.


Sua manifestação será enviada diretamente ao e-mail do Governador José Serra e da Secretária de Educação do Estado de São Paulo, Dra. Maria Helena Guimarães de Castro.



Enviem URGENTEMENTE para sua rede de contatos.

Formulario para assinar : aqui
Fontes: 1 e 2

03 outubro, 2007

A Natureza Trina da Mulher_parte II


A MULHER LUA CRESCENTE

A primeira face da Deusa é a Donzela, ou Virgem e que corresponde a Lua Crescente. Representa a juventude, a vitalidade, a antecipação da vida, o início da criação, o potencial de crescimento e a semente do "vir a ser".
A Lua Crescente, portanto, liga-se a "virgem", a mulher solteira e sugere inúmeras promessas ocultas de crescimento, de riqueza, de criatividade e de prazer.
Esta Lua nos faz voar à um mundo de sonhos e devaneios.
Nos tornamos seres alados que levitam num céu estrelado de possibilidades, onde o impossível torna-se realidade.
É o verdadeiro despertar de Eros, do amor, da vida que não nos impõe nenhum obstáculo. 
Neste mundo onde tudo é possível a mulher personifica-se como a eterna amante, a musa inspiradora que concretiza a eterna felicidade.
A mulher na Lua Crescente consegue expor sua feminilidade com muita espontaneidade.
Ela é a personificação da deusa em sua manifestação instintiva e natural, buscando sua essência. Ela é rica em fertilidade e possibilidades, sem limites.
Precisa de todo o espaço para expandir-se e manifestar-se.
É erva que se alastra e cobre tudo, pois ela é livre, animal sem dono, que não admite ficar presa à ninguém.
Dona de si mesma, ela se rege, se governa por seus princípios internos, muitas vezes à custa de muito sofrimento, pois toda liberdade tem seu preço.
Este princípio feminino é representado por várias deusas e uma delas é Àrtemis, a arqueira-virgem e amazona infalível, que corria livre pelos campos e de coração solitário.
Ela é arquétipo da feminilidade mais pura e primitiva.
Ela santifica a solidão e a vida natural.
E, é ela que garante a nossa resistência a domesticação.
Outra deusa da Lua Crescente é Inana, uma antiga entidade suméria que é portadora de qualidades lunares femininas.
Em época de mudanças, esta deusa sempre está presente e pode ser invocada.
As mulheres que incorporam os atributos da Lua Crescente, são muito sensuais, verdadeiras Afrodites contemporâneas e conhecedoras da influência de seus poderes.
Sentem orgulho de seu sexo e possuem uma vitalidade rara, somada a uma ansiedade de ampliar os horizontes de seu psiquismo.
Jamais se adaptam à limites sociais e culturais, pois seu desejo de expansão é incontrolável. Estão sempre mudando, são mulheres inquietas e instáveis.
Como a Lua Crescente, revolucionam, criam e transformam constantemente.
São difíceis de serem civilizadas, pois como Ártemis, possuem um amor intenso pela liberdade, pela independência e autonomia.
Possuem temperamento estouvado e aprendem muito cedo a engolir suas lágrimas e planejar vinganças pelas humilhações que sofrem, devolvendo na medida certa o que receberam.
Para um homem relacionar-se com uma mulher-lua-crescente, pode ser um desafio e tanto. Igualmente, a mulher que penetrar fundo nesse lado de sua natureza artemisia, precisará reconhecer o poder primitivo de sua sanguinolência e o efeito que pode ter sobre o homem.
A Lua Crescente nos põe em contato com todos esses aspectos da natureza feminina.



A MULHER LUA CHEIA


O aspecto de Mãe da Deusa sempre foi o mais acessível para que a humanidade o reconhecesse, invocasse e o identificasse.
A Lua Cheia está associada à imagem maternal da Deusa, à mulher em toda a sua plenitude, ao potencial pleno da força vital.
Ela corresponde ao crescimento e amadurecimento de todas as coisas, ao ponto culminante de todos os ciclos, à semente germinada e à plenitude do caldeirão.
Na Lua Cheia entramos em outra dimensão do feminino, aqui o instinto se coloca a serviço da criação e da humanização.
Esta é a fase lunar que é iluminada pelo Sol em sua totalidade, indicando mais clareza de consciência e um melhor relacionamento entre masculino e feminino, o que propicia a criação.
A Lua Cheia é a Lua Grávida de criatividade, de riqueza e da realização do próprio crescimento. É a imagem da Mãe, com o poder divino de carregar uma nova vida em seu ventre.
É ela que gera, promove o crescimento e dá o nascimento.
Ela é a deusa da maternidade, que traz consigo a fertilidade para a terra e para os homens.
A Lua Cheia nos conecta com a terra, nos coloca em contato com os valores terrenos, é o próprio amor realizado.
Esta Lua-Mãe, foi expressa mitológicamente pelos gregos como Deméter com sua prodigiosa energia para nutrir e acalentar e sua dedicação desinteressada para com os filhos e a família. Esta deusa-mãe também é visualizada em Cibele, Ísis, em Astarte e na Virgem Maria. Todas aparecem sempre com o filho, o que pressupõe uma capacidade de relacionamento e reprodução realizada.
O filho representa o nascimento, o Logos no feminino.
A Lua, deste modo, relaciona-se com o mundo de maneira mais humana, através de seu filho. Estabelece-se assim, um contato mais íntimo entre o mundo interno e o externo, do divino com o terreno e do espiritual com o material.
A maternidade em si já é uma doação, mas também associa-se à capacidade de sacrifício.
Todas as deusas citadas, têm em comum o fato de terem um filho que morre e depois ressuscita. O filho seria a semente que morre, se decompõe na terra, para trazer em seguida a renovação da vida.
Mas, enquanto não chega a hora do sacrifício, o filho reina junto com a Mãe-Lua e é controlado por ela.
A mulher regida pela Lua Cheia é mais confiável, pois se assemelha à Mãe.
Ela é acolhedora, mais domesticada e sempre se coloca à disposição e proteção do outro.
Esta mulher tem os pés no chão e seus mistérios não são tão ocultos, pois ela se revela mais claramente.
Ela acolhe a criação, que é a união do masculino com o feminino.
Mas esta mulher tem uma preocupação exagerada com a segurança, o que impede o seu aprofundamento em seus relacionamentos, pois o contato mais íntimo, pode constituir-se em uma ameaça.
Desenvolve então, um controle fora do comum e nada pode pegá-la desprevenida.
Aqui desenvolve-se um impedimento a sua criatividade, pois seus passos são calculados, evitando confrontar-se com o desconhecido, que podem lhe proporcionar surpresas desagradáveis.
A mulher-lua-cheia é a esposa e mãe perfeita, desfaz-se em eficiência e cuidados, mas falta-lhe a paixão e a inquietação.



A MULHER LUA MINGUANTE


O terceiro aspecto da Deusa, a Anciã, corresponde à fase da Lua Minguante, sendo o menos compreendido e o mais temido.
A Lua Minguante define-se no acaso e na velhice. É aquela que encerra em si a sabedoria e os segredos nunca revelados. Está associada a velha bruxa, ao deteriorar da força vital, ao envelhecimento, assim como, aos poderes de destruição e da morte, à destruição do impulso de Eros.
A mulher que é arquetípicamente regida pela Lua Minguante é misteriosa e por vezes indefinível.
Parece possuir um potencial para realização de algo que é difícil definir com exatidão. Possui virtualidades pressentidas, mas nem sempre realizadas.
Ela mesma não se define de maneira consciente e clara.
Possui também uma certa dificuldade em lidar com os aspectos da vida consciente.
Esta é a mulher que vive no "mundo da lua".
Está sempre descobrindo novas possibilidades, mas tem certa dificuldade em direcioná-las e nunca consegue finalizar o que começou.
Como está mais próxima e mantém constante contato com as fontes inconscientes da fertilidade, aparenta estar realizando algo, mas que pode nunca concretizar.
É sempre suscetível a perder-se em sonhos e devaneios em função da dificuldade que tem em lidar com o concreto e o real.
O seu maior obstáculo é o tempo presente, pois está sempre voltando ao passado, revendo tudo o que foi capaz de realizar, ou lamentando o que deixou de fazer.
Ela está sempre distante do presente e por isso torna-se fria e distante dos outros, devido ao seu excesso de auto-referência.
A sua criatividade, se não submetida ao controle do ego consciente, pode assumir uma forma caótica e desordenada.
A sua maior dificuldade está em mobilizar e dirigir essa energia.
Possui ela, todo o potencial para a criação por seu acesso fácil às fontes criadoras lunares, mas necessita compreender e separar a mistura orobórica criativa, a fazer a ordenação do caos, para que ele se transforme num cosmo criativo
A mulher Lua Minguante possui uma energia muito forte, mas ela pode manifestar-se de maneira tanto construtiva, como destrutiva, dependendo da forma como trabalha o seu consciente.
A necessidade de mudança também está sempre determinando seu comportamento.
O que mais importa para ela é o próprio processo do que o objetivo final, o caminho não tem tanta importância, mas premente é a necessidade de fazer a passagem.
A introspecção ao mundo interior ocorre facilmente para a mulher regida pela lua minguante.
A sua maior dificuldade está no fato de tornar-se produtiva e realizar toda a fertilidade encontrada.
Se não conseguir direcionar essa vitalidade, objetivando-a e encaminhando-a para a realização criativa, toda essa riqueza pode se tornar inútil.
A Lua Minguante sempre serviu como vaso adequado para a projeção de todo o lado sombrio, tanto do homem como da mulher.
Aqui penetra-se no reino de Hécate e Lilith e tantas outras deusas que apresentam aspecto sombrio, mas que pode no final nos trazer a iluminação.
Talvez torne-se necessário para a mulher fazer um acordo com estas deusas, para que elas a presenteiem com a possibilidade de um enriquecimento de personalidade, permitindo a sua expressão de uma forma mais humanizada e não tão instintiva.
Deste modo, as dimensões do instinto poderão ter uma via mais integrada, em que pode haver a participação de novas forças energéticas.
É observando e reconhecendo os movimentos da Lua no céu e integrando as suas três fases, que poderemos nos alinhar e sintonizar com o fluxo do tempo e com os ritmos naturais.
Nos utilizando dos poderes mágicos da Lua e reverenciando as Deusas ligadas a ela, criaremos condições para melhorar e transformar nossa realidade, harmonizando-nos e vivendo de forma mais equilibrada, plena e feliz.


NÃO A GUERRA DOS SEXOS.......SIM AO COMPANHEIRISMO!
Hoje, a maioria das religiões, concebem como única e suprema uma divindade que é masculina, entretanto, ao resgatarmos tradições mais antigas, aprendemos que anteriormente, tanto o homem quanto a mulher, cultuavam uma Grande Mãe.
O resgate destas tradições nos levam a compreender que homens e mulheres nasceram para viver em parceria e que, nós mulheres, podemos honrar o espírito feminino, buscando o equilíbrio e a paz, para ambos os sexos.


As mulheres, nos últimos anos, desbancaram a bandeira de sexo frágil.

Elas batalharam e conseguiram a independência, poder e reconhecimento.
Em pé de igualdade com o homem, hoje tem como meta principal conciliar carreira, maternidade e encontrar um homem ideal.
Os homens em contrapartida, não mudaram tanto assim, não acompanhando o ritmo veloz feminino.
Em conseqüência disto, criou-se um abismo entre os dois sexos.
Mas, felizmente, as mulheres jamais abandonaram o seu ideal romântico de encontrar um companheiro para caminhar lado a lado.
Todas anseiam apaixonar-se e casar, mas não abrem mão da busca do sucesso profissional. Assim, alegam a maioria delas, se fracassarem na vida sentimental, terão o trabalho para satisfazê-las e ocupá-las.
Devem então, ter muito cuidado para não investir tempo integral às suas carreiras, pois fatalmente, por total falta de tempo matarão sua vida afetiva.
O amor e a maternidade para a mulher é um fator mais do que biológico.
Ir contra à sua natureza, fará com que a mulher deixe de usufruir de uma realização pessoal.O homem também obteve alguns avanços e hoje, ele parece estar mais disponível e sensível.
A cada dia vislumbra-se pais mais participantes, amantes mais amorosos e companheiros que dividem com a mulher as tarefas rotineiras da casa.
Estamos entretanto ainda, em um momento de transição, onde os papéis masculinos e femininos não estão bem delineados.
O homem, continua a não saber direito lidar com suas emoções em função de sua postura cultural e a mulher buscou e conquistou a independência, o reconhecimento e a igualdade. 
Mas bem no íntimo, ela continua romântica e deseja ser conquistada.
No fundo, talvez não imaginasse que pudesse ir tão longe para depois sentir-se perdida.
Com tantas conquistas, vieram também as armadilhas e ela acabou sobrecarregada, pendendo de um lado para o outro com a expansão das possibilidades.
Talvez, seja este o momento da mulher parar de provar que pode tudo e unir-se em companheirismo com o homem.
Se realmente buscamos construir uma sociedade equilibrada e serena, todas as idéias egocêntricas de superioridade e culto à guerra sexista deve desaparecer entre os homens e mulheres, dando lugar a uma visão cósmica de complementariedade entre os sexos.


NA GUERRA DOS SEXOS QUE VENÇA O AMOR!
Rosane Volpatto

02 outubro, 2007

A Natureza Trina da Mulher


A natureza da mulher é cíclica e bem separada de seus desejos pessoais e ela experimenta a vida através desta natureza sempre mutável. As mudanças mais marcantes de seu comportamento acontecem em relação aos seus sentimentos. Tudo pode estar auspicioso e alegre em certo momento, mas passado pouco tempo poderá estar melancólico e deprimente. Desta forma, sua percepção subjetiva da vida é projetada para o mundo exterior e a mulher pode sentir a mudança cíclica como uma qualidade da própria vida.
No curso de um ciclo completo, que corresponde à revolução lunar, a energia da mulher cresce, brilha esplendorosa e volta a minguar totalmente. Essas mudanças afetam-na tanto na vida física como sexualmente e também psiquicamente. Na mulher, a vida tem fluxo e refluxo que é dependente de seu ritmo interno. O ir e vir da energia, quando perfeitamente compreendido pela mulher, pode presenteá-la com uma oportunidade de trabalho ou uma aventura espiritual, a qual ela espera há muito tempo. Se a Lua lhe for favorável, ela poderá ter uma vida mais livre e cheia de oportunidades, mas se a Lua estiver desfavorável, pode perder sua chance, sendo incapaz de recuperá-la. Não é de admirar que nossos ancestrais chamassem a Lua de "Deusa do Destino", pois realmente é fato que ela influência no destino da mulher, assim como dos homens também, embora inconscientemente.
No mundo patriarcal, as mulheres descuidaram-se de seus ritmos para tornarem-se competitivas e o mais próximas possíveis dos homens. Caíram, sem perceber, sob o domínio do masculino interior, perdendo o contato com seu próprio instinto feminino, passando a viver somente através das qualidades masculinos do "animus". Entretanto, negar sua identidade é constituir-se em um ser sem alma. Não é incorporando os valores masculinos ou tentando imitar seu comportamento que terá reconhecido o seu valor. A mulher deve ser reconhecida também, pela sua dimensão feminina e não pela sua dissociação da sua realidade psíquica.

No Mundo da Lua

" A Lua, e não o Sol, é o legítimo cronômetro do alvorecer dos tempos".

A Lua sempre foi o marcador de tempo natural das mudanças periódicas que ocorriam em todos os reinos, era ela também que assinalava todas as etapas e padrões do eterno ciclo da vida e da morte. Sua misteriosa luz prateada apontava o momento certo para o plantio, para a colheita, para o acasalamento e para as mudanças climáticas. Os antigos gregos a representavam como um cálice vazio que enchia-se e esvaziava-se lentamente, representando as alterações cíclicas das emoções, reações e necessidades humanas.

O símbolo escolhido para representar a esfera matriarcal é a Lua, em sua correlação com a noite e com a Grande Mãe do céu noturno. A Lua é o astro que ilumina a noite e é o símbolo do princípio feminino, representando potencialidades, estados de alma, valores do inconsciente, humores e emoções, receptividade e fertilidade, mutação e transmutação. E, as fases da Lua, caracterizam os aspectos da natureza feminina, assim como representam os estágios e as transformações na vida da mulher.
O Mundo da Lua, aparece na qualidade de um nascimento ou renascimento. Onde quer que se visualize seu símbolo, sempre estaremos diante de um mistério de transformação matriarcal, mesmo que algumas vezes, mostre-se camuflado no mundo patriarcal.
Os astros luminosos em sua dimensão arquetípica, sempre são símbolos da consciência e do espírito da psique humana. É por isso que sua posição nas religiões e ritos é característica das constelações psíquicas dominantes no grupo que, a partir do seu inconsciente, projetou-os no céu. Para ilustrar, o Sol tem sua correspondência na consciência patriarcal, enquanto a Lua na consciência matriarcal.
O aspecto lunar do matriarcado não se refere ao espírito invisível e imaterial, bandeira defendida pelo patriarcado, mas foi a razão pela qual fez com que a Lua acabasse depreciada, assim como o Feminino a que ela corresponde. Todos seus princípios marginalizados levaram à conceituação abstrata da consciência moderna e, que hoje ameaça a existência da humanidade ocidental, pois a unilateralidade masculina acarreta uma hipertrofia da consciência, às custas da totalidade do homem.
Atualmente, o conhecimento abstraído pela consciência coletiva da humanidade encontra-se nas mãos de representantes masculinos, que nem sequer são capazes de incorporar o princípio solar imaterial e puro.
O Mundo da Lua, está longe de ser, como supunha o mundo patriarcal, somente um nível de matéria inferior, de fugacidade telúrica e escuridão. Nos mistérios do renascimento ocorre a iluminação e a imortalização do homem. Este mesmo homem, que é iniciado pela Grande Mãe, como demonstra os mistérios eleusinos e o seu renascimento acontece como um nascimento luminoso no céu noturno. Ele brilhará como um ponto de luz no manto negro da noite, iluminando o mundo noturno, mas mesmo tornando-se deste modo, imortal, a Mãe não o libera, mas o carrega para perto de si na mandala celeste, pois uma Mãe jamais abandona seu filho.


A LUA E A MENSTRUAÇÃO


A cada 28 dias a Lua completa seu ciclo de crescente a minguante. A Lua Nova marca a primeira iluminação e um fiapo fica visível no céu noturno. A Lua então cresce até o primeiro quarto, quando se pode visualizar a metade de seu disco. Continua a crescer e completa-se até atingir a Lua Cheia. Neste ponto, começa a diminuir de tamanho até o terceiro quarto, quando novamente só se vê a metade do disco e continua assim até que não se veja mais seu disco. Em quinta fase, esta Lua Escura dura três noites e esta, é este é o mais poderoso de todos os ciclos da Lua.
A Lua, com seu ciclo de nascimento, crescimento e morte, é um lembrete poderoso, todos os meses, da natureza dos ciclos. Em épocas remotas, os ciclos menstruais das mulheres eram perfeitamente alinhados com os da Lua. A mulher ovulava na Lua Cheia e menstruava na Lua Escura. A Lua Cheia era o ápice do ciclo da criação, era quando o óvulo era liberado. Nos 14 dias que antecedem esta liberação, as energias da criação reúnem tudo que é necessário para constituir o óvulo. Quando passava a Lua Cheia e o óvulo não era fertilizado, tornava-se maduro demais e se decompunha, derramando-se no fluxo natural de sangue na Lua Escura. Quando a mulher vive em perfeita harmonia com a Terra, ela só sangra os três dias da Lua Escura. Quando a Lua Nova emerge, seu fluxo naturalmente deve cessar e o ciclo da criação é reiniciado dentro dela.
Em nossa sociedade atual, o uso de pílulas anticoncepcionais, fez com que a mulher deixasse de incorporar e compreender este ciclo de criação e destruição dentro de si.
Alguns índios norte-americanos, consideravam a Lua uma mulher, a primeira Mulher e, no seu quarto minguante ela ficava "doente", palavra que definiam como menstruação. Camponeses europeus acreditavam que a Lua menstruava e que estava "adoentada" no período minguante, sendo que a chuva vermelha que o folclore afirma cair do céu era o "sangue da Lua".
Em várias línguas as palavras menstruação e Lua são as mesmas ou estão associadas. A palavra menstruação significa "mudança da Lua" e "mens" é Lua. Alguns camponeses alemães chamam o período menstrual de "a Lua". Na França é chamado de "le moment de la luna".

Entre muitos povos em todas as partes do mundo as mulheres eram consideradas "tabu" durante o período da menstruação. Este período para algumas tribos indígenas era considerado um estado tão peculiar que a mulher deveria recolher-se à uma "tenda menstrual" escura, pois a luz da Lua não deveria bater sobre ela. O isolamento mensal da mulher, tinha o mesmo significado que os ritos de puberdade dos homens. Durante este curto espaço de tempo de solidão forçada, as mulheres mantinham um contato mais íntimo com as forças instintivas dentro de si.

Em tribos mais primitivas, nenhum homem podia se aproximar de uma mulher menstruada, pois até sua sombra era poluidora. O sangue menstrual, nesta época, era tido como contaminador. Acreditavam também, que a mulher menstruada tinha um efeito poluente sobre o fogo e se por algum motivo se aproximasse dele, esse se extinguiria. Ainda, de acordo com o Talmude, se uma mulher no início da menstruação passasse por dois homens, certamente um deles morreria. Se estivesse no término de seu período, provavelmente causaria uma violenta discussão entre eles.
Por vários motivos as mulheres acabaram impondo à si mesmas uma abstinência, muito embora, tanto nelas como nos animais, o período de maior desejo sexual é imediatamente anterior ou posterior a menstruação.
Na Índia, acredita-se ainda hoje, que a Deusa-Mãe menstrua. Durante essa época, as estátuas da deusa são afastadas e panos manchados de sangue são considerados como "remédio" para a maior parte das doenças. Na Babilônia, pensava-se que Istar, a Deusa Lua, menstruava na época da Lua Cheia, quando o "sabattu" de Istar, ou dia do mal, era observado. A palavra "sabattu" vem de sabat e significa o descanso do coração. É o dia de descanso que a Lua tem quando está cheia. Este dia é um percursor direto do sabá e considerava-se desfavorável qualquer trabalho, comer comida cozida ou viajar. Essas eram as coisas proibidas para a mulher menstruada. O sabá era primeiramente observado somente uma vez por mês e depois passou a ser observado em cada uma das fases da Lua.
Hoje, uma compreensão científica e objetiva já nos livrou de todos estes tabus, mas é bom lembrar que em certo momento histórico, inconscientemente, a natureza instintiva feminina podia provocar a anulação dos homens.

Bibliografia consultada:
  • O Casamento do Sol com a Lua. Raissa Cavalcanti. Editora Cultrix, São Paulo.
  • A Grande Mãe. Erich Neumann. Editora Cultrix, São Paulo.
  • As Deusas e a Mulher. Jean Shinoda Bolen. Editora Paulus, São Paulo.
  • Os Mistérios da Mulher. M. Esther Harding. Editora Paulus, São Paulo.
  • O Novo Despertar da Deusa. Organização Shirley Nicholson. Editora Rocco Ltda, Rio de Janeiro
  • Variações sobre o tema mulher. Jette Bonaventure. Editora Paulus, São Paulo.

Texto elaborado por:
Rosane Volpatto

O Tabu da Menstruação


Há um bom tempo atrás eu estava conversando com a Márcia Frazão e ela chamou a atenção para uma situação pouco comentada no universo mágico: o tabu da menstruação.
Na sociedade contemporânea, a menstruação ainda é vista com reservas. Uma mulher bem educada não pode falar sobre menstruação, cólicas menstruais, ovulação ou qualquer aspecto de seu aparelho reprodutivo - salvo entre outras mulheres.
Esse "assunto feminino" deve ser banido para os banheiros femininos, rodas de amigas e consultórios ginecológicos - sempre com o absorvente usado devidamente escondido.
Enquanto isso, os rapazes falam abertamente de sua ejaculação, disposição sexual, problemas intestinais, conquistas amorosas e largam camisinhas usadas em todos os lugares, numa forma explícita de demonstrar virilidade. Qual a diferença?
A diferença está na regulação imposta sobre o corpo feminino, mais especificamente sobre sua capacidade de reprodução.


Há homens que se recusam a fazer sexo com uma mulher menstruada, pensando a menstruação como algo "sujo".
Outros preferem a mulher menstruada, pensando nos incômodos da paternidade, mas estes são minoria absoluta.
O que me espanta é ver a quantidade de mulheres que, negando o ciclo natural de seu próprio corpo, entendem que a menstruação é uma fonte de impureza. Vamos analisar o problema mais de perto, do ponto de vista mágico.


As formas de magia mais populares no Brasil utilizam a menstruação como um elemento mágico, sobretudo nas amarrações de amor.
No neopaganismo braçado pela classe média urbana brasileira e social em geral, a menstruação toma dois focos: é sinônimo de impureza ou força original e primária da mulher.
Essas duas posições são antagônicas e irreconciliáveis, embora tenham - do meu ponto de vista - uma origem comum.


Não vou descer aos meandros da análise histórica, até porque sempre vejo um desavisado bancando o historiador amador e caindo na esparrela de explicar qualquer coisa pela "civilização judaico-cristã".
Muitas outras culturas vêem a menstruação como algo impuro, como os ciganos, por exemplo.
Muitas culturas celebram a menarca de suas filhas, o que foi interpretado pela teoria feminista como um indício de que o corpo da mulher é mais sagrado para essas culturas do que para a cultura ocidental.
Este tipo de pensamento foi o que desenvolveu a idéia francamente abraçada - sobretudo nos EUA – de utilizar o sagrado e o religioso como formas de transformação de nossas atitudes cotidianas. Um simples gesto, muitas vezes, muda toda uma visão de mundo.


Mary Douglas foi uma antropóloga que descreveu a associação que muitas culturas realizam entre a impureza e o perigo. Sendo impura, a menstruação ofereceria algum grau de perigo.
Na verdade, penso que pode ter ocorrido o inverso. Sendo uma fonte mágica primordial, a menstruação foi um dia considerada o poder original feminino. Alguns cultos a deusas específicas, tomados por sacerdotes - uma vez expurgadas suas sacerdotisas - trocaram o sangue menstrual pelo sangue sacrificial dos sacerdotes, como na circuncisão, na castração ou na amputação dos mamilos.


O estabelecimento de uma nova ordem, com a dominação masculina e o desrespeito pelo feminino - que nem de longe é um problema exclusivo da "civilização judaico-cristã", visto não existir uma sociedade matriarcal na face do planeta - tornaram este poder sagrado perigoso e, conseqüentemente, impuro.
Não posso provar o que digo.
Embora eu me baseie em teoria antropológica e indícios arqueológicos do Paleolítico e Neolítico, conforme demonstrado por Riane Eisler e Marija Gimbutas, esta é uma teoria imbuída da crítica feminista - que tem seus pontos bons e ruins - e de uma visão de mundo neopagã, que nem sempre condiz com a realidade e muitas vezes distorce o sentido original do paganismo pelo mundo.
O sentido desta coluna, contudo, é iniciar uma reflexão sobre os aspectos mais cotidianos de nossa vida.


Aqueles que sempre passam sem crítica consciente.


O que fazer para mudar o cotidiano?
Magia não é nada, nem serve para nada, se não transformar o mundo à nossa volta.
Que não se espere, contudo, a aparição de um tio velhinho com uma gorda herança ou a queda súbita de um regime fascista.
A mudança deve antes ser interna.
Como diziam as feministas, "o pessoal é político".
Mudando nossas próprias atitudes e transformando as situações pessoais nós também transformamos o mundo. Se a leitora já se viu tratando a menstruação como algo impuro, pare, pense e reconsidere que tipo de ideologia está reproduzindo, às vezes de forma inconsciente.
Os corpos das mulheres são sagrados com todos os fluxos e humores eles contidos, assim como os corpos dos homens. Afinal, somos todos filhos dos deuses e os deuses não habitam apenas a alma.


Projeto Hécate

30 setembro, 2007

A Arte de Menstruar


Menstruar é um fato central na vida de qualquer mulher.
Entre as diferenças que existem entre homens e mulheres, 'sangrar sem morrer' certamente é uma das mais significativas e que deixou forte impressão na mente humana, desde o primórdio dos tempos.
Para nossas ancestrais da Idade da Pedra, o sangue menstrual era sagrado.
A palavra sacramento provavelmente se origina de sacer mens, literalmente, menstruação sagrada.
Menstruação significa "mudança de lua". Tem como sílaba-raíz mens, mensis, e está na origem da contagem do tempo. Forma palavras como medida, dimensão, metro, mente, para citar algumas.
O sangue menstrual, representando o poder de criar vida que conecta as mulheres com o próprio universo, era tabu, palavra polinésia significando "sagrado" e "proibido".
Nas sociedades tribais, a menarca, o início do fluir do sangue, era celebrado com um rito de passagem, auxiliando a menina a realizar sua entrada para o reino do mana: o poder sagrado transmitido pelo sangue e que tanto podia dar como tirar a vida.
Ao longo dos milênios, as mulheres têm desaprendido a arte de menstruar, de fluir com a vida. O que era sagrado tornou-se proibido, sujo, contaminado. A regra passou a ser esconder a regra.
O resultado disto foi que o evento central na vida de toda mulher madura tornou-se invisível. Mesmo mulheres "liberadas" acreditam que suas regras (aquilo que as rege) são uma inconveniência que deveria ser eliminada.
A decantada imprevisibilidade feminina é, em grande parte, decorrente das oscilaçes a que a mulher está submetida, ao longo de seu ciclo mensal.
É expressão da imprevisibilidade da própria vida.
Se você quiser se conhecer melhor como mulher: fique atenta ás oscilações que você sente durante seu ciclo menstrual observe a lua e note a diferença de menstruar na lua cheia ou lua nova anote seus sonhos e veja as diferenças entre ovulação e menstruação.
Elabore um mapa dos padrões para ajudar você a programar seu 'tempo da lua'.
Ritualize sua menstruação: aumente a fecundidade de sua vida, menstruando na terra organize uma noite de relaxamento, sozinha ou com suas amigas prepare comidas e bebidas especiais para os dias sagrados retire-se para um lugar especial, na natureza planeje uma noite de amor muito especial com seu parceiro (se ele concordar!)
Que a Deusa do Oceano de Sangue te abençoe!
Monika Von Koss

18 setembro, 2007

Sabedoria


Diz uma prece indígena:


“Deixem-me seguir as pegadas do meu inimigo por três semanas, carregar o mesmo fardo e passar pelas mesmas provações que ele, antes de dizer uma só palavra de desaprovação”


São palavras que encerram uma profunda sabedoria.
Julgar o procedimento alheio, sem antes procurarmos entender os motivos que o levaram a agir assim, é o caminho mais fácil, porém é também o que mais nos leva a cometer injustiças.
Sempre esperamos que os outros entendam nossas motivações e quando não o fazem nos sentimos injustiçados.
Mas será que nós procuramos sempre entender as razões alheias?
Será que, ao menos por um instante, seríamos capazes de tentar imaginar como agiríamos se estivéssemos no lugar da outra pessoa?
Poucos de nós ao menos tentam.
Mas, a maioria de nós não hesita em desaprovar tudo que esteja contrariando aquilo que considera “certo”.
Experimente, ao menos uma vez, carregar o fardo de seu inimigo!


Senhora da Lua

31 agosto, 2007

Dias Mágicos, Setembro


Setembro marca o início da Primavera, estação das flores, cujo equinócio no dia 21 marca o momento em que a luz ainda está em equilíbrio com a escuridão, mas já se prepara para crescer, marcando magicamente a chegada de um novo tempo.
DIA 02 DE SETEMBRO - DIA DAS PROFECIAS
Neste dia, os celtas homenageavam Lugh, deus do Sol e dos oráculos. Era um dia de muitas previsões e você pode usar este dia para ver um pouco do seu futuro. Um método simples é concentrar-se na chama de uma vela e ver as imagens que surgem na sua mente.





elfo
DIA 04 DE SETEMBRO - DIA DE MAB
Nascida em Gales, essa tradição que Mab, a rainha dos elfos que vivem nas raízes das árvores, recebe hoje uma homenagem, sempre retribuindo o presente. Coloque maçãs ou pedras coloridas nas raízes de uma árvore hoje para agradar Mab e aguarde uma boa surpresa.



DIA 08 DE SETEMBRO - FESTIVAL DAS ÁGUAS
Hoje os tibetanos homenageiam os duendes das águas e regatos, acreditando que eles trazem boa sorte quando são lembrados neste dia. Pegue uma bacia com água e encha-a com ramos e folhas verdes. Tome um banho depois com essa água e deposite as folhas ao pé de uma árvore ou em água corrente.


DIA 10 DE SETEMBRO - DIA DE CH'ANG-O
Na China, Ch'ang-O é uma deusa que mora na Lua. Você pode homenageá-la hoje acendendo uma vela branca sobre uma pedra azul (sodalita ou quartzo azul), atraindo assim o equilíbrio entre a intuição e a razão, além de atrair a força mágica da Lua para sua vida.


DIA 11 DE SETEMBRO - DIA DAS RAINHAS
No Egito, celebravam-se neste dia as antigas rainhas egípicias. Quem realizar um ritual às rainhas hoje revive um antigo mito: "Quem horna a realeza honra os deuses e por estes serão abençoados". Preste uma homenagem à mulher que mais representa a figura da rainha para você, dando-lhe hoje flores amarelas.


DIA 12 DE SETEMBRO - DIA DE HYBLA
Na Sicília, a deusa Terra pode tirar suas dúvidas sobre o momento certo de fazer uma determinada coisa. Como precursora da Humanidade, ela traz em si a sabedoria do tempo. Pergunte a Hybla sobre o momento certo de fazer uma coisa e ela lhe responderá. Basta ficar atenta às coincidências que acontecerão com você neste dia.


DIA 13 DE SETEMBRO - DIA DO HOMEM VERDE
O Homem Verde era, na tradição celta, o arauto da natureza, o mensageiro que anunciava que a primavera estava chegando. Receba-o hoje e ganha sua simpatia. Acenda um incenso de maçã e uma vela verde e leve uma planta nova para casa. Plante uma árvore ou faça algo de bom pelo verde.


DIA 14 DE SETEMBRO - FESTA DAS LUZES
No antigo Egito, neste dia celebravam-se todas as divindades, ascendendo-se lanternas ou velas diante de cada imagem. Atraia as bençãos e proteção dessas divindades lembrando-se delas hoje. Basta acender uma vela em cada porta de entrada da sua casa.


DIA 15 DE SETEMBRO - ANIVERSÁRIO DA LUA
Reza a lenda que o Imperador chinês Ming Wong fez uma viagem mística até a Lua neste dia. Para prestar sua homenagem à Lua e atrair bons presságios para sua vida, acenda hoje uma vela branca e um incenso de canela. Diante da vela e do incenso, corte uma batata no formato da Lua e enterre-a no jardim.


DIA 16 DE SETEMBRO - PRIMEIRO DIA DO FESTIVAL DE DANAO Festival de Dana durava três dias e era muito importante na tradição celta. Nele, contata-se a Tríplice Deusa em seus aspectos: Amor, Coragem e Sabedoria - a Donzela, a Mãe e a Anciã. Por três dias, faça este ritual: acenda três velas para a Tríplice Deusa; uma branca para a donzela, uma rosa para a mãe e uma amarela para a anciã, diante de um incenso de rosa mística. Peça à Deusa que a acompanhe em seus três aspectos, dando-lhe a coragem da Lua crescente, o amor da Lua cheia e a sabedoria, virtude e magia da Lua minguante.

DIA 17 DE SETEMBRO - SEGUNDO DIA DO FESTIVAL DE DANA
DIA 18 DE SETEMBRO - TERCEIRO DIA DO FESTIVAL DE DANA
DIA 19 DE SETEMBRO - DIA DE THOT
Thot era o primeiro entre os magos do Egito, deus da Sabedoria e da Magia. Todos os praticantes de Magia homenageiam-se em seu dia, 19 de setembro, para obter iluminação e fé. Homenageie Thot com os quatro elementos: uma vela lilás (Fogo), um incenso de Mirra (Ar), uma ametista (Terra) e uma taça com água. Se possível, use a taça de cristal, mas não se preocupe se usar outra taça.


DIA 21 DE SETEMBRO - ÓSTARA
A Óstara celta é o equinócio da primavera, onde ainda existe equilíbrio entre a luz e a escuridão, mas a luz prepara-se para crescer. Neste dia, pinte um ovo com a cor do seu desejo e deixe-o enfeitando uma planta de sua casa. No dia seguinte, faça uma receita com ele.


DIA 22 DE SETEMBRO - DIA DE GAURI
Na Índia, celebrava-se nete dia Gauri, um dos aspectos da deusa Durga. Acreditava-se que um ritual feito com mel neste dia levaria doçura e amor à alma. Reviva este antigo ritual fazendo receitas que levem mel, como pão da felicidade ou balas de mel e oferte às pessoas que desejar. Todo mel e doçura que você distribuir voltarão multiplicados para você.


DIA 27 DE SETEMBRO - NASCIMENTO DE ATHENA
Athena é a deusa grega da sabedoria e celebra-se hoje seu nascimento. Acenda uma vela amarela sobre um prato de prata e concentre-se na chama refletida. Essa chama acenderá em você a luz do conhecimento e sabedoria.

DIA 30 DE SETEMBRO - FESTIVAL DE TÊMISTêmis é a deusa romana da justiça, destino e profecia e você pode pedir sua ajuda hoje para revelar-lhe algum mistério. Acenda uma vela lilás e um incenso de jasmim e peça a Têmis que lhe mostre a resposta para suas dúvidas e incertezas. Medite por algum tempo e relaxe. Têmis trará a resposta.