Carrego dentro de mim a vontade de ser Bruxa, de me dedicar a Bruxaria, senti algo, além de me identificar com a força da natureza.
É assim que o dom chegou até mim, começou a se manifestar naturalmente, sem que percebesse, e de repente já sou uma Bruxa.
É como se a Deusa dissesse em meu ouvido que é hora de acordar e viver não só no plano material, como no plano espiritual.
Um jovem de 15 anos foi torturado e morto por sua irmã e o
namorado dela depois de ser acusado de praticar bruxaria, segundo as
informações ouvidas no primeiro dia de julgamento em Londres.
Kristy Bamu foi encontrado em uma banheira cheia de sangue
no dia de Natal, em 2010, no apartamento da irmã. Ele havia sofrido 101
ferimentos feitos com objetos que incluíam barras de metal, facas, um martelo,
alicates e ladrilhos.
A irmã dele Magalie Bamu e o namorado, Eric Bikubi, ambos
congoleses e de 28 anos, são acusados de espancá-lo até a morte por acreditar
que ele estava possuído por espíritos malignos, mas se dizem inocentes de
assassinato. Os atos que teriam sido cometidos pelo casal foram descritos pelos
promotores como "depravados", "malvados" e
"cruéis".
Arsenal
Kristy e seus irmãos, que viviam em Paris na época, estavam
visitando o casal durante as festas de fim de ano, mas Bikubi acusou o rapaz,
seu irmão Yves, 22 anos, e sua irmã Kelly, 20 anos, de bruxaria, segundo a
promotoria no caso.
Todos os três foram espancados e as outras crianças foram
forçadas a ajudar no ataque, mas Kristy teria se tornado o centro das atenções
para Bikubi.Segundo relatos, o adolescente estaria sofrendo tanto após dias de
tortura executada com um arsenal de ferramentas e armas, que ele teria
implorado para morrer.
"No fim, Bikubi o levou para o banheiro, o colocou na
banheira e ligou a água", disse o promotor Brian Altman. "Kristy
estava machucado e fraco demais para resistir ou para manter sua cabeça acima
do nível da água. Foi só quando ele (Bikubi) percebeu que Kristy não estava se
movendo que ele parou o que estava fazendo e o tirou da água. Mas era tarde
demais."
Os outros jovens teriam sido forçados a mentir para seus
pais sobre o que havia acontecido. Sobre o pai de Kristy, o promotor disse:
"Ele havia mandado seus filhos para uma viagem de férias, não para uma
câmara de tortura."
Bruxaria
Quando os policiais chegaram ao local, após receber um
telefonema de Magalie, eles encontraram os jovens e as crianças na sala.
"Todos estavam de pé na sala, histéricos, aterrorizados e
encharcados", disse a acusação. "Nenhum deles falava inglês."
Em seu depoimento, Kelly Bamu disse que sua irmã e o
namorado acusaram a ela própria, Kristy, Yves e de bruxaria. Os três foram
espancados e impedidos de beber água, comer e dormir até que, finalmente, para
por fim à tortura, admitiram ser feiticeiros.
O júri no caso ouviu que a bruxaria, chamada de kindoki, é
praticada no Congo. Lá, líderes religiosos cristãos encorajam o jejum e a
purificação com água para exorcizar demônios de crianças. Mas, fora do controle
da igreja, segundo a promotoria, esses rituais "podem tomar um caráter
selvagem e até maldoso, como acreditamos que aconteceu aqui".
A justificativa é de que o Estado não pode estampar símbolos
que remetem a festas religiosas.
O presidente do STJ, Ari Pargendler, determinou a retirada
dos enfeites de Natal das instalações da instituição em cumprimento à
Constituição. Ele ordenou que os enfeites de Natal que estavam nas áreas comuns
do prédio fossem retirados, alegando que o Estado é laico, e que, portanto, não
deve comemorar uma festa tipicamente cristã.
Essa não é a primeira
vez que um órgão público rejeita símbolos cristãos em suas dependências. Em
2009 Luiz Zveiter, presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, pediu
para que os crucifixos do prédio da Corte fossem retirados. Pargendler, que é
de origem judaica, também determinou o fechamento da capela e a transformou em
um espaço ecumênico.
Apesar de serem determinações administrativas, a recente
ordem do STJ pode abrir precedente para que outros órgãos de outras instâncias
judiciais e instituições do Estado retirem os símbolos religiosos de suas
repartições e até mesmo não coloquem mais enfeites de comemorações como o
Natal.
Nos Estados Unidos grupos de ateus tentam tirar de escolas,
nomes de ruas, e prédios públicos todas as referencias ao cristianismo, tentado
mudar até mesmo hinos escolares, discursos públicos e qualquer menção ao nome
de deus, jesus cristo e etc
Mesmo sendo de
caráter administrativo, a decisão poderá no próximo ano servir de exemplo a
outras instâncias judiciais e instituições de Estado em geral.
Em 2009, ao assumir a presidência do TJ do Rio de Janeiro,
Luiz Zveiter, que é de origem judaica, determinou a retirada dos crucifixos do
prédio da Corte e o fechamento da capela, transformando-a em espaço ecumênico.
No RS, a Liga de Lésbicas do Brasil solicitou ao Governo do
Estado, à Assembleia Legislativa, à Câmara de Vereadores e ao Tribunal de
Justiça a retirada de crucifixos de prédios públicos.
Essas organizações defendem que a presença de símbolos
religiosos de uma única religião nos espaços públicos desmerece as mais de 200
religiões legalmente registradas no Brasil.
Um grupo de 15 bruxas tentou entrar nesta segunda-feira (12) no Parlamento romeno para "amaldiçoar" um deputado que protocolou um
projeto de lei que visa a proibição de práticas ocultistas com fins de lucro,
informou a agência de notícias "Mediafax".
Munidas com cartas de tarô e recipientes com água
amaldiçoada (rsrsrsrrsr), as bruxas encontraram resistência da polícia em seu caminho rumo
ao escritório do deputado Nicolae Paun, representante da minoria cigana no
parlamento e iniciador do controvertido projeto.
"Se eu o molhar com esta água, ele ficará sem forças
para o resto da vida", disse umas das feiticeiras ao se referir ao líquido
que levava.
O projeto de lei criado por Paun prevê penas de prisão de 5
a 15 anos para as pessoas que realizarem práticas ocultistas com fins de lucro,
como ler a sorte.
"As vítimas são exploradas psíquica e
financeiramente", declarou Paun, que considera a popularidade da bruxaria
entre a minoria cigana da Romênia um dos motivos de sua marginalização e
atraso.
"Podemos descartar a lei se fizerem encantos para tirar
a Romênia da crise", finalizou o deputado, em tom de ironia, sobre o
protesto.
Dezenas de pessoas
assistiram a decapitação pública de um homem do Sudão em um parque de
estacionamento da Arábia Saudita depois de ter sido considerado culpado em um
julgamento secreto de ser um feiticeiro.
Visão chocante da
execução surgiu, mostrando Abdul Hamid Hussain Bin Binal-Moustafa Fakki
agachado de joelhos e com os olhos vendados, enquanto espera sua morte.
As cenas podem não ser
adequadas a todo o público.
O Ministério do Interior da Arábia Saudita informou
nesta terça-feira que uma mulher foi executada por praticar "bruxaria e
feitiçaria".
Uma declaração publicada pela agência de notícias
estatal da Arábia Saudita informou que Amina bint Abdul Halim bin Salem Nasser
foi decapitada na segunda-feira na província de Jawf, norte do país.
O ministério não deu mais detalhes sobre as
acusações contra a mulher.
Amina foi a segunda pessoa executada pela acusação
de bruxaria na Arábia Saudita em 2011. Um homem sudanês foi executado pela
mesma acusação em setembro.
O jornal árabe al-Hayat, baseado em Londres,
informou, citando um membro da polícia religiosa, que a mulher tinha cerca de
60 anos e convencia as pessoas que podia curar doenças em troca de dinheiro.
Sebastian Usher, analista regional da BBC, informou
que Amina foi presa em abril de 2009.
Anistia Internacional
O grupo de defesa dos direitos humanos Anistia
Internacional, que fez campanha para que outros sauditas sentenciados à morte
por acusações de bruxaria sejam inocentados, informou que nunca tinha ouvido
falar do caso de Amina até o momento, segundo Usher.
Em 2007, um cidadão egípcio foi decapitado depois
de ter sido acusado de usar feitiçaria para provocar a separação de um casal.
Em 2010, um libanês condenado à morte por acusação
de bruxaria, foi libertado depois que a Suprema Corte saudita decretou que as
ações do homem não causaram danos a ninguém. O homem apresentava um programa de
televisão onde ele previa o futuro.
A Anistia Internacional afirma que a Arábia Saudita
não define bruxaria como crime que pode ser punido com a pena de morte. No
entanto, alguns dos clérigos mais conservadores do país pediram que pessoas que
preveem o futuro e curandeiros recebessem as punições mais severas possíveis,
pois elas seriam uma ameaça ao islamismo.
Arqueólogos britânicos encontraram um gato mumificado em uma
casa do século 17 durante um projeto de construção em Lancashire, no norte da
Inglaterra.
A casa foi descoberta perto de um reservatório no vilarejo
de Barley. A construção tem uma sala fechada e, dentro de uma das paredes, foi
encontrado o gato mumificado.
Os historiadores afirmam que a casa pode ter pertencido a
uma mulher acusada de bruxaria que vivia na região no século 17 e acredita-se
que o gato tenha sido emparedado vivo para proteger os moradores da casa de
maus espíritos.
Uma companhia de fornecimento de água, a United Utilities,
levou os arqueólogos para o local, um procedimento de rotina da companhia antes
de fazer obras de escavação em áreas que podem ter importância arqueológica.
"É como descobrir sua pequena Pompéia. Raramente temos
a oportunidade de trabalhar em algo tão bem preservado", disse Frank
Giecco, arqueólogo que descobriu a casa.
"Assim que começamos a cavar, encontramos o topo das
portas e sabíamos que tínhamos em mãos algo especial", acrescentou.
A região de Lancashire teve muitos registros da presença de
mulheres acusadas de bruxaria no século 17, principalmente na área de Pendle
Hill, onde a casa foi encontrada.
Na época, distritos inteiros em algumas partes de Lancashire
relatavam ocorrências de bruxaria, contra homens e animais, gerando uma onda de
acusações contra muitas pessoas.
Em 1612, 20 pessoas, entre elas 16 mulheres de várias
idades, foram levadas a julgamento, a maioria delas acusada de bruxaria, em um
episódio que ficou conhecido na região como o 'julgamento das bruxas de Pendle'.
Tumba de Tutancâmon
Frank Giecco afirmou que a construção encontrada é um
"microcosmo da ascensão e queda desta área, do tempo das 'bruxas de
Pendle' até a era industrial. Há camadas de história bem na sua frente".
"Não é com freqüência que você encontra uma casa de
contos de fada completa, incluindo o gato da bruxa", disse Carl Sanders,
gerente de projeto da companhia.
"A construção está em ótimas condições, você pode andar
por ela e ter um sentimento real de que está espiando o passado."
"Pendle Hill tem uma verdadeira aura, é difícil não ser
afetado pelo lugar", afirmou Sanders.
"Mesmo antes de descobrirmos a construção, havia muitas
piadas entre os funcionários sobre vassouras e gatos pretos. A descoberta
realmente nos surpreendeu", disse.
"Em termos de importância, é como descobrir a tumba do
(faraó egípcio) Tutancâmon", disse Simon Entwistle, especialista nas
bruxas de Pendle.
"Daqui a alguns meses teremos os 400 anos dos
julgamentos das bruxas de Pendle e aqui temos uma descoberta rara e incrível,
bem no coração da região das bruxas."
"Gatos aparecem muito no folclore sobre bruxas. Quem
quer que tenha dado este destino horrível a este gato, certamente estava
buscando proteção de espíritos malignos", acrescentou.
A "Senhora do Arco-íris" se chamava Ixchel, uma
velha Deusa da Lua e da Serpente na mitologia maia. Os maias habitaram o sul do
México e Guatemala. Viveram em torno de 250 d. C. e associavam os eventos
humanos com as fases da Lua. Seu marido é o caritativo deus da Lua, Itzamna.
A Deusa Ixchel foi adorada pelos maias da península do
Yucatã, em Cozumel, sua ilha sagrada. Ela ajuda a assegurar a fertilidade pelo
fato de segurar o vaso do útero de cabeça para baixo, de modo que as águas da
criação possam estar sempre jorrando. Ixchel também é Deusa da tecelagem, da
magia, da saúde, da cura, da sexualidade, da água e do parto. A libélula é seu
animal especial. Quando ela quase foi morta pelo avô por tornar-se amante do
Sol, a libélula cantou sobre ela até que se recuperasse.
O símbolo desta Deusa é o vaso emborcado do infortúnio.
Sobre sua cabeça repousa uma serpente mortífera, suas mãos e pés têm garras
afiadas de animais e seus traje é adornado com as cruzes feitas de ossos,
emblema da morte.
Ixchel se apresenta como o arquétipo que contém os aspectos
mais significativos da vida de uma mulher. É, por excelência, a Grande Mãe, a
Senhora da Terra, que em suas representações das fases da Lua abrange tanto os
aspectos femininos como os masculinos. É uma Deusa em perfeito estado de integração,
atravessando através de suas representações os estágios da mulher jovem, madura
e sábia anciã. Da luz provê o alimento, cuida na hora do parto, assume o
arquétipo do casamento ao ser uma esposa, companheira do Deus sol, exercendo o
poder para conseguir a abundância por intermédio da união sagrada.
Integra ainda, outros dois arquétipos como anciã sábia ao
ser reconhecida como grande e poderosa Dama Velha, sua experiência leva-a a
saber tecer da melhor maneira e reconhecer o momento propício para esvaziar seu
jarro cheio de água sobre a terra. Em seus aspectos de Deusa jovem integra
componentes e atributos que remetem ao início da vida, e em seus aspectos de
Deusa anciã, é a mulher com experiência.
"A essência feminina, quando é comentada, não é mais a
essência feminina"
Para as mulheres, a vida é cíclica. No curso de um ciclo
completo que corresponde à revolução lunar, a energia da mulher cresce, brilha
totalmente e míngua outra vez. Essas mudanças as afetam tanto na sua vida
física quanto sexual e psíquica. Se uma mulher quiser viver em harmonia com o
ritmo de sua própria natureza, ela deverá submeter-se à ela.
Em todas as épocas e por toda parte, os homens têm concebido
uma Grande-mãe que zela pela humanidade lá do céu. Este conceito pode ser
encontrado em praticamente toda a religião e mitologia cujos conteúdos tenham
chegado ao nosso conhecimento.
Os maias elegeram Ixchel como sua poderosa Mãe e Deusa da
Lua. Os mitos da Deusa lua e suas características protegem uma verdade que nada
mais é do que a realidade subjetiva interior da psicologia feminina.
No passado e nos nossos dias, a Lua representa a imagem do
princípio feminino, que é uma função tanto do homem quanto da mulher.
Visualiza-se Ixchel como a Mãe-Lua que mergulha neste tempo
e lugar trazendo das estrelas as energias de nossos antepassados.
Apresenta-se coroada com serpentes, carregando objetos de
rituais tais como, o espelho e plantas sagradas.
A Lua é uma força fertilizadora de muita eficácia. Faz as
sementes germinarem e as plantas crescerem, mas seu poder não termina aqui,
pois sem sua ajuda os animais não poderiam gerar filhotes e as mulheres não
poderiam ter filhos.
Como o bem-estar de uma tribo pequena depende primeiro de
seu contingente humano e, segundo, de seu suprimento de alimentos, imaginem a
importância que se reveste a adoração da Deusa da Lua.
A Senhora da Lua senta-se sobre ela, enquanto percorre suas
fases.
A Lua está diretamente associada aos mistérios da
menstruação e aos ciclos da vida humana. Ixchel carrega seu coelho da
fertilidade e da abundância.
O coelho sempre foi um amuleto muito estimado e é
extremamente poderoso se o coelho tiver sido pego em um cemitério durante a lua
cheia. Mas porque um coelho?
A lua cheia dá a chave do mistério. As marcas que
visualizamos a olho nu na Lua são conhecidas como "a marca da lebre".
O Coelho da Páscoa contém um simbolismo que se aproxima dessas
idéias. A Páscoa era originariamente uma festa da Deusa Lua.
Ixchel é a árvore da vida, provedora da fertilidade que
garante a continuidade da vida, tanto animal quanto vegetal e humana.
Esta Deusa detêm os mistérios da vida e da sexualidade
feminina. Ela é Deusa do amor, mas não do casamento.
É protetora das mulheres e das crianças. O leite nutritivo
flui dos seus seios e o sangue sagrado da vida flui do seu útero. (Códice
Madri).
A Deusa da Lua, assim, tanto como provedora da vida e da
fertilidade era também, controladora dos poderes destrutivos da natureza,
portanto, Deusa da morte.
Para nossa mentalidade ocidental é quase impossível conceber
um deus que seja ao mesmo tempo gentil e cruel, criador e destruidor. Mas para
os adoradores da Deusa da Lua não havia contradição, pois ela vivia em fases,
manifestando em cada uma delas suas qualidades peculiares.
Na fase do mundo superior, correspondente à lua brilhante,
ela é boa e gentil. Na outra fase, correspondente a lua escura, ela é cruel,
destrutiva e má. Assim, a Deusa nos mostra primeiro sua face benéfica e depois
seu aspecto raivoso.
Ixchel é a Grande-Mãe maia da Vida e da Morte. Ela derrama
as águas da vida do seu jarro de ventre sobre todos nós. Ixchel, também é a
dona dos ossos e das almas dos mortos. Sua festa é realizada em 1 de novembro,
Dia dos Mortos. (Códice Dresden)
Ixchel é com certeza, a Grande-Mãe maia. Encera em si as
qualidades de seu marido Kinich Ahau, "Rosto do Sol", que se
confundia com Itzamna, o Céu propriamente dito, pois era a sua manifestação
diurna, por oposição a sua imagem noturna. Ele era representado sob os traços
de um velho sábio.
Todos nós seres humanos possuímos os princípios femininos
(anima) e masculinos (animus) dentro de nossos psiques. E, como Jung claramente
já demonstrou, os deuses são forças que funcionam separadamente da vontade
consciente do homem e cuja ordem ele precisa se curvar.
Ixchel, tecelã da teia da vida vem até nós para dizer que é
hora de nos tornarmos mais criativas, deixarmos fluir a energia da criação e da
ousadia. Crie a obra da sua vida, seja pintando um quadro ou tendo um filho, ou
até plantando sua primeira árvore.
A criatividade é alimento, costura os rasgos da nossa
vitalidade, é cura imediata. É sangue que nutri e nos faz felizes e saudáveis.
Portanto, pare agora e se dê um tempo para ser criativa, tecelã de sua teia da
vida.
Procure aquelas aquarelas esquecidas no armário da garagem e
pinte o 7, ou até talvez um quadro para sua sala de visitas. Se não ficar muito
bom, coloque na sala da TV, mas ponha toda sua energia de artista para fora.
Não sabe pintar? Tudo bem, então dance ou cante, escreva um romance, ou uma
singela poesia. Explore também sua sexualidade e espere seu amado com uma roupa
nova e o cabelo arrumado. Tente ser feliz por um dia. Não deixe que nada a
detenha, nem que a chamem que um pouco alegre demais. Não faça caso, crie da
maneira que achar mais apropriada para você.
Você se sente tolhida na sua criatividade, por que acha que
os outros são melhor que você? Pois saiba que ninguém é igual a você. Para de
achar motivos para descobrir razões para não criar. Ixchel diz que a totalidade
é satisfeita quando você abre seu coração para a criatividade e a vivencia.
É através da nossa conexão com o divino que nós encontramos
maneiras de superarmos nossos medos e nos relacionaremos melhor com o mundo
como um todo. Abrir-se para a beleza e a magia da Grande-Mãe, observando cada
detalhe de sua Criação, nos fará entender as mudanças pelas quais também
passamos. Este é o alimento que nutrirá nossa espiritualidade.