Carrego dentro de mim a vontade de ser Bruxa, de me dedicar a Bruxaria, senti algo, além de me identificar com a força da natureza.
É assim que o dom chegou até mim, começou a se manifestar naturalmente, sem que percebesse, e de repente já sou uma Bruxa.
É como se a Deusa dissesse em meu ouvido que é hora de acordar e viver não só no plano material, como no plano espiritual.
Um grupo de 15 bruxas tentou entrar nesta segunda-feira (12) no Parlamento romeno para "amaldiçoar" um deputado que protocolou um
projeto de lei que visa a proibição de práticas ocultistas com fins de lucro,
informou a agência de notícias "Mediafax".
Munidas com cartas de tarô e recipientes com água
amaldiçoada (rsrsrsrrsr), as bruxas encontraram resistência da polícia em seu caminho rumo
ao escritório do deputado Nicolae Paun, representante da minoria cigana no
parlamento e iniciador do controvertido projeto.
"Se eu o molhar com esta água, ele ficará sem forças
para o resto da vida", disse umas das feiticeiras ao se referir ao líquido
que levava.
O projeto de lei criado por Paun prevê penas de prisão de 5
a 15 anos para as pessoas que realizarem práticas ocultistas com fins de lucro,
como ler a sorte.
"As vítimas são exploradas psíquica e
financeiramente", declarou Paun, que considera a popularidade da bruxaria
entre a minoria cigana da Romênia um dos motivos de sua marginalização e
atraso.
"Podemos descartar a lei se fizerem encantos para tirar
a Romênia da crise", finalizou o deputado, em tom de ironia, sobre o
protesto.
Dezenas de pessoas
assistiram a decapitação pública de um homem do Sudão em um parque de
estacionamento da Arábia Saudita depois de ter sido considerado culpado em um
julgamento secreto de ser um feiticeiro.
Visão chocante da
execução surgiu, mostrando Abdul Hamid Hussain Bin Binal-Moustafa Fakki
agachado de joelhos e com os olhos vendados, enquanto espera sua morte.
As cenas podem não ser
adequadas a todo o público.
O Ministério do Interior da Arábia Saudita informou
nesta terça-feira que uma mulher foi executada por praticar "bruxaria e
feitiçaria".
Uma declaração publicada pela agência de notícias
estatal da Arábia Saudita informou que Amina bint Abdul Halim bin Salem Nasser
foi decapitada na segunda-feira na província de Jawf, norte do país.
O ministério não deu mais detalhes sobre as
acusações contra a mulher.
Amina foi a segunda pessoa executada pela acusação
de bruxaria na Arábia Saudita em 2011. Um homem sudanês foi executado pela
mesma acusação em setembro.
O jornal árabe al-Hayat, baseado em Londres,
informou, citando um membro da polícia religiosa, que a mulher tinha cerca de
60 anos e convencia as pessoas que podia curar doenças em troca de dinheiro.
Sebastian Usher, analista regional da BBC, informou
que Amina foi presa em abril de 2009.
Anistia Internacional
O grupo de defesa dos direitos humanos Anistia
Internacional, que fez campanha para que outros sauditas sentenciados à morte
por acusações de bruxaria sejam inocentados, informou que nunca tinha ouvido
falar do caso de Amina até o momento, segundo Usher.
Em 2007, um cidadão egípcio foi decapitado depois
de ter sido acusado de usar feitiçaria para provocar a separação de um casal.
Em 2010, um libanês condenado à morte por acusação
de bruxaria, foi libertado depois que a Suprema Corte saudita decretou que as
ações do homem não causaram danos a ninguém. O homem apresentava um programa de
televisão onde ele previa o futuro.
A Anistia Internacional afirma que a Arábia Saudita
não define bruxaria como crime que pode ser punido com a pena de morte. No
entanto, alguns dos clérigos mais conservadores do país pediram que pessoas que
preveem o futuro e curandeiros recebessem as punições mais severas possíveis,
pois elas seriam uma ameaça ao islamismo.
Arqueólogos britânicos encontraram um gato mumificado em uma
casa do século 17 durante um projeto de construção em Lancashire, no norte da
Inglaterra.
A casa foi descoberta perto de um reservatório no vilarejo
de Barley. A construção tem uma sala fechada e, dentro de uma das paredes, foi
encontrado o gato mumificado.
Os historiadores afirmam que a casa pode ter pertencido a
uma mulher acusada de bruxaria que vivia na região no século 17 e acredita-se
que o gato tenha sido emparedado vivo para proteger os moradores da casa de
maus espíritos.
Uma companhia de fornecimento de água, a United Utilities,
levou os arqueólogos para o local, um procedimento de rotina da companhia antes
de fazer obras de escavação em áreas que podem ter importância arqueológica.
"É como descobrir sua pequena Pompéia. Raramente temos
a oportunidade de trabalhar em algo tão bem preservado", disse Frank
Giecco, arqueólogo que descobriu a casa.
"Assim que começamos a cavar, encontramos o topo das
portas e sabíamos que tínhamos em mãos algo especial", acrescentou.
A região de Lancashire teve muitos registros da presença de
mulheres acusadas de bruxaria no século 17, principalmente na área de Pendle
Hill, onde a casa foi encontrada.
Na época, distritos inteiros em algumas partes de Lancashire
relatavam ocorrências de bruxaria, contra homens e animais, gerando uma onda de
acusações contra muitas pessoas.
Em 1612, 20 pessoas, entre elas 16 mulheres de várias
idades, foram levadas a julgamento, a maioria delas acusada de bruxaria, em um
episódio que ficou conhecido na região como o 'julgamento das bruxas de Pendle'.
Tumba de Tutancâmon
Frank Giecco afirmou que a construção encontrada é um
"microcosmo da ascensão e queda desta área, do tempo das 'bruxas de
Pendle' até a era industrial. Há camadas de história bem na sua frente".
"Não é com freqüência que você encontra uma casa de
contos de fada completa, incluindo o gato da bruxa", disse Carl Sanders,
gerente de projeto da companhia.
"A construção está em ótimas condições, você pode andar
por ela e ter um sentimento real de que está espiando o passado."
"Pendle Hill tem uma verdadeira aura, é difícil não ser
afetado pelo lugar", afirmou Sanders.
"Mesmo antes de descobrirmos a construção, havia muitas
piadas entre os funcionários sobre vassouras e gatos pretos. A descoberta
realmente nos surpreendeu", disse.
"Em termos de importância, é como descobrir a tumba do
(faraó egípcio) Tutancâmon", disse Simon Entwistle, especialista nas
bruxas de Pendle.
"Daqui a alguns meses teremos os 400 anos dos
julgamentos das bruxas de Pendle e aqui temos uma descoberta rara e incrível,
bem no coração da região das bruxas."
"Gatos aparecem muito no folclore sobre bruxas. Quem
quer que tenha dado este destino horrível a este gato, certamente estava
buscando proteção de espíritos malignos", acrescentou.
A "Senhora do Arco-íris" se chamava Ixchel, uma
velha Deusa da Lua e da Serpente na mitologia maia. Os maias habitaram o sul do
México e Guatemala. Viveram em torno de 250 d. C. e associavam os eventos
humanos com as fases da Lua. Seu marido é o caritativo deus da Lua, Itzamna.
A Deusa Ixchel foi adorada pelos maias da península do
Yucatã, em Cozumel, sua ilha sagrada. Ela ajuda a assegurar a fertilidade pelo
fato de segurar o vaso do útero de cabeça para baixo, de modo que as águas da
criação possam estar sempre jorrando. Ixchel também é Deusa da tecelagem, da
magia, da saúde, da cura, da sexualidade, da água e do parto. A libélula é seu
animal especial. Quando ela quase foi morta pelo avô por tornar-se amante do
Sol, a libélula cantou sobre ela até que se recuperasse.
O símbolo desta Deusa é o vaso emborcado do infortúnio.
Sobre sua cabeça repousa uma serpente mortífera, suas mãos e pés têm garras
afiadas de animais e seus traje é adornado com as cruzes feitas de ossos,
emblema da morte.
Ixchel se apresenta como o arquétipo que contém os aspectos
mais significativos da vida de uma mulher. É, por excelência, a Grande Mãe, a
Senhora da Terra, que em suas representações das fases da Lua abrange tanto os
aspectos femininos como os masculinos. É uma Deusa em perfeito estado de integração,
atravessando através de suas representações os estágios da mulher jovem, madura
e sábia anciã. Da luz provê o alimento, cuida na hora do parto, assume o
arquétipo do casamento ao ser uma esposa, companheira do Deus sol, exercendo o
poder para conseguir a abundância por intermédio da união sagrada.
Integra ainda, outros dois arquétipos como anciã sábia ao
ser reconhecida como grande e poderosa Dama Velha, sua experiência leva-a a
saber tecer da melhor maneira e reconhecer o momento propício para esvaziar seu
jarro cheio de água sobre a terra. Em seus aspectos de Deusa jovem integra
componentes e atributos que remetem ao início da vida, e em seus aspectos de
Deusa anciã, é a mulher com experiência.
"A essência feminina, quando é comentada, não é mais a
essência feminina"
Para as mulheres, a vida é cíclica. No curso de um ciclo
completo que corresponde à revolução lunar, a energia da mulher cresce, brilha
totalmente e míngua outra vez. Essas mudanças as afetam tanto na sua vida
física quanto sexual e psíquica. Se uma mulher quiser viver em harmonia com o
ritmo de sua própria natureza, ela deverá submeter-se à ela.
Em todas as épocas e por toda parte, os homens têm concebido
uma Grande-mãe que zela pela humanidade lá do céu. Este conceito pode ser
encontrado em praticamente toda a religião e mitologia cujos conteúdos tenham
chegado ao nosso conhecimento.
Os maias elegeram Ixchel como sua poderosa Mãe e Deusa da
Lua. Os mitos da Deusa lua e suas características protegem uma verdade que nada
mais é do que a realidade subjetiva interior da psicologia feminina.
No passado e nos nossos dias, a Lua representa a imagem do
princípio feminino, que é uma função tanto do homem quanto da mulher.
Visualiza-se Ixchel como a Mãe-Lua que mergulha neste tempo
e lugar trazendo das estrelas as energias de nossos antepassados.
Apresenta-se coroada com serpentes, carregando objetos de
rituais tais como, o espelho e plantas sagradas.
A Lua é uma força fertilizadora de muita eficácia. Faz as
sementes germinarem e as plantas crescerem, mas seu poder não termina aqui,
pois sem sua ajuda os animais não poderiam gerar filhotes e as mulheres não
poderiam ter filhos.
Como o bem-estar de uma tribo pequena depende primeiro de
seu contingente humano e, segundo, de seu suprimento de alimentos, imaginem a
importância que se reveste a adoração da Deusa da Lua.
A Senhora da Lua senta-se sobre ela, enquanto percorre suas
fases.
A Lua está diretamente associada aos mistérios da
menstruação e aos ciclos da vida humana. Ixchel carrega seu coelho da
fertilidade e da abundância.
O coelho sempre foi um amuleto muito estimado e é
extremamente poderoso se o coelho tiver sido pego em um cemitério durante a lua
cheia. Mas porque um coelho?
A lua cheia dá a chave do mistério. As marcas que
visualizamos a olho nu na Lua são conhecidas como "a marca da lebre".
O Coelho da Páscoa contém um simbolismo que se aproxima dessas
idéias. A Páscoa era originariamente uma festa da Deusa Lua.
Ixchel é a árvore da vida, provedora da fertilidade que
garante a continuidade da vida, tanto animal quanto vegetal e humana.
Esta Deusa detêm os mistérios da vida e da sexualidade
feminina. Ela é Deusa do amor, mas não do casamento.
É protetora das mulheres e das crianças. O leite nutritivo
flui dos seus seios e o sangue sagrado da vida flui do seu útero. (Códice
Madri).
A Deusa da Lua, assim, tanto como provedora da vida e da
fertilidade era também, controladora dos poderes destrutivos da natureza,
portanto, Deusa da morte.
Para nossa mentalidade ocidental é quase impossível conceber
um deus que seja ao mesmo tempo gentil e cruel, criador e destruidor. Mas para
os adoradores da Deusa da Lua não havia contradição, pois ela vivia em fases,
manifestando em cada uma delas suas qualidades peculiares.
Na fase do mundo superior, correspondente à lua brilhante,
ela é boa e gentil. Na outra fase, correspondente a lua escura, ela é cruel,
destrutiva e má. Assim, a Deusa nos mostra primeiro sua face benéfica e depois
seu aspecto raivoso.
Ixchel é a Grande-Mãe maia da Vida e da Morte. Ela derrama
as águas da vida do seu jarro de ventre sobre todos nós. Ixchel, também é a
dona dos ossos e das almas dos mortos. Sua festa é realizada em 1 de novembro,
Dia dos Mortos. (Códice Dresden)
Ixchel é com certeza, a Grande-Mãe maia. Encera em si as
qualidades de seu marido Kinich Ahau, "Rosto do Sol", que se
confundia com Itzamna, o Céu propriamente dito, pois era a sua manifestação
diurna, por oposição a sua imagem noturna. Ele era representado sob os traços
de um velho sábio.
Todos nós seres humanos possuímos os princípios femininos
(anima) e masculinos (animus) dentro de nossos psiques. E, como Jung claramente
já demonstrou, os deuses são forças que funcionam separadamente da vontade
consciente do homem e cuja ordem ele precisa se curvar.
Ixchel, tecelã da teia da vida vem até nós para dizer que é
hora de nos tornarmos mais criativas, deixarmos fluir a energia da criação e da
ousadia. Crie a obra da sua vida, seja pintando um quadro ou tendo um filho, ou
até plantando sua primeira árvore.
A criatividade é alimento, costura os rasgos da nossa
vitalidade, é cura imediata. É sangue que nutri e nos faz felizes e saudáveis.
Portanto, pare agora e se dê um tempo para ser criativa, tecelã de sua teia da
vida.
Procure aquelas aquarelas esquecidas no armário da garagem e
pinte o 7, ou até talvez um quadro para sua sala de visitas. Se não ficar muito
bom, coloque na sala da TV, mas ponha toda sua energia de artista para fora.
Não sabe pintar? Tudo bem, então dance ou cante, escreva um romance, ou uma
singela poesia. Explore também sua sexualidade e espere seu amado com uma roupa
nova e o cabelo arrumado. Tente ser feliz por um dia. Não deixe que nada a
detenha, nem que a chamem que um pouco alegre demais. Não faça caso, crie da
maneira que achar mais apropriada para você.
Você se sente tolhida na sua criatividade, por que acha que
os outros são melhor que você? Pois saiba que ninguém é igual a você. Para de
achar motivos para descobrir razões para não criar. Ixchel diz que a totalidade
é satisfeita quando você abre seu coração para a criatividade e a vivencia.
É através da nossa conexão com o divino que nós encontramos
maneiras de superarmos nossos medos e nos relacionaremos melhor com o mundo
como um todo. Abrir-se para a beleza e a magia da Grande-Mãe, observando cada
detalhe de sua Criação, nos fará entender as mudanças pelas quais também
passamos. Este é o alimento que nutrirá nossa espiritualidade.
A professora Marisa Barbosa, 49 anos, há dois anos luta para
tentar retomar sua vida e as aulas no município de Santa Adélia.
Marisa Barbosa, professora do primário, teria sido acusada
de praticar bruxaria dentro da sala de aula, além de ter sido demitida pela
Prefeitura de Santa Adélia e supostamente não ter recebido as verbas
indenizatórias.
Marisa relembra que em meados de março de 2009, a direção da
escola municipal em que ela trabalhava a chamou para lhe dar uma advertência.
“Eu fui chamada e acusada de ter dado sal com pimenta para
uma criança de cinco anos dentro da sala de aula. Na época a diretora disse que
a mãe havia me acusado e que por isso eu iria assinar uma advertência. Fiquei
indignada e disse que não ia assinar, foi quando começou o meu tormento”, conta
a professora.
Com 16 anos de profissão, Marisa se viu obrigada a fazer um
boletim de ocorrência contra a diretora da escola e contra a mãe do aluno que a
acusou.
Os registros foram feitos na delegacia, porém desde então
Marisa não foi mais ouvida pela Prefeitura e não teria conseguido mais pegar
aulas.
“Eu fui acusada de ter um caldeirão em minha casa. Acusada
de fazer feitiço para as crianças gostarem de mim, enfim, me acusaram de
barbaridades dentro daquela escola que eu nunca fiz e nunca tive condições de
provar. Nem sequer ouviram as mães dos meus alunos”, lamenta a professora.
AFASTAMENTO
No mesmo ano (2009), no mês de setembro, Marisa foi
afastada, tendo em vista que foi instaurado um processo administrativo na Prefeitura.
Enquanto aguardava a decisão, a professora conseguiu ministrar aulas em outros
municípios. Porém, com a situação financeira apertando cada vez mais, Marisa
passou a fazer faxina para sustentar a casa e o filho de cinco anos.
“Eu fui afastada com uma mão na frente e outra atrás.
Preciso saber exatamente do que eu estou sendo acusada. Quero entender o que
aconteceu. Minha vida e minha profissão foram destruídas e nem sei por que”,
desabafa.
JUDICIAL
A professora esperou a conclusão do processo administrativo
e como não teve o problema resolvido, entrou na justiça em busca de seus
direitos e suas respostas.
O advogado de Marisa, Francelino Spósito, que cuida de sua
defesa, destacou não saber os reais motivos da ação contra Marisa.
“Entramos com o pedido de cautelar contra a Prefeitura e
agora queremos que eles apresentem as provas adquiridas do processo
administrativo. Minha cliente recebeu a cópia desse processo, porém nele falta
uma parte que não foi entregue. A Marisa foi lesada financeiramente e
profissionalmente. São esses danos que nós queremos e vamos reparar”, apontou
Spósito.
O processo que corre na 2ª Vara do Trabalho de Catanduva,
foi contestado pela Prefeitura de Santa Adélia e a defesa da professora pediu a
impugnação, tendo em vista que a Prefeitura não teria apresentado a
discriminação das verbas pagas, dentre outros pedidos da defesa.
PREFEITURA
A Prefeitura foi procurada para comentar sobre o assunto e
em nota afirmou que: “No ano de 2009, foi aberto processo administrativo para
apurar denúncias contra a funcionária. Sendo constituída Comissão processante,
conforme determina a lei. Referido processo teve seu tramite normal, inclusive
sendo assegurado o direito do contraditório e ampla defesa, onde a servidora
foi devidamente representada por advogado, sendo que ambos foram intimados de
todos os atos processuais. No final do processo, diante das provas
apresentadas, a Comissão decidiu pela aplicação da pena de demissão,
expedindo-se portaria. Diante desta pena aplicada, foi feita a rescisão
contratual, recebendo as verbas corretamente”, esclareceu a nota assinada pelo
advogado e procurador de Santa Adélia Sérgio Donato Júnior.
Black Death, trata-se de um filme fantástico passado na
época da Idade Média numa Inglaterra devastada pela peste negra. Um grupo de
guerreiros católicos que em meio à peste negra, que eles acham que é castigo de
deus (exatamente aquele que é amoroso, piedoso e onipresente), os homens em sua
incrível ignorância buscam culpados, e a bola da vez em plena inquisição, são
as pessoas acusadas de bruxaria. Então eles se encaminham a uma aldeia isolada aonde
a doença ainda não chegou para investigar possíveis atos de bruxaria e dizimar
o que eles chamam de necrófilos, por usarem magia para dar vida aos mortos.
(rsrsrsrs)
Nova Delhi, (Prensa Latina) Uma mulher de 55 anos, acusada de práticas de bruxaria, foi
golpeada e torturada por seus vizinhos da aldeia de Gurawari, no noroeste
estado indiano do Rajastão.
A vítima voltava de
um templo a sua casa, quando quatro pessoas, entre elas uma mulher, a
interceptaram e começaram a golpeá-la sob pretexto de que estava possuída por
um espírito maligno, referiu um servidor público policial à agência IANS.
Em uns minutos um grupo de aldeãos se congregaram no lugar e
somaram-se ao ataque, segundo a fonte.
Vários deles a despiram e lhe jogaram pimenta nos olhos e
nas partes pudendas enquanto lhe gritavam "bruxa" e a acusavam de ser
a causante da doença de várias crianças, indicou o agente.
A mulher, que padecia de uma doença mental, foi conduzida a
um hospital em estado crítico, enquanto a polícia busca os atacantes, sem que
se reportem detenções.
No Rajastão são bem frequentes casos como este, daí que as
autoridades promovam uma lei para condenar a quem intencional ou
inadvertidamente realize, instigue, conspire ou ajude a marcar a uma mulher
como bruxa, ou participe em torturas físicas ou mentais a essas pessoas.