17 novembro, 2006

O silêncio da mente



A meditação, que chamamos de silêncio da mente, é um conjunto de técnicas mentais que permite ao praticante limpar sua mente, tranqüilizando sua produção mental a ponto de detê-la completamente.
Quem pratica a meditação sente muita harmonia, experimenta relaxamento, melhora seus processos mentais, evita o stress, afasta más energias, cria espaços mentais para mais criatividade.


O aprendizado da meditação é um pouco longo, pois passa por várias etapas.
A meditação pode ser aprendida m livros e em cursos. O mais importante, ao escolher o processo de aprendizado, é buscar algo que não crie limites, pois quem deseja trabalhar sua mente no sentido de melhorá-la jamais conseguirá progredir se estiver ligado a seitas ou movimentos limitadores.


Em nenhum assunto deste mundo existe uma verdade absoluta ou uma autoridade suprema; desconfie sempre daqueles que dizem que seu caminho é o único que tem valor.
Antes de meditar, o praticante treina a concentração, que é o trampolim que lhe permite chegar à meditação.


A concentração ensina a mente a ficar direcionada a apenas um foco de atenção. Este treino leva tempo, pois nossa mente, mesmo que não pareça, é muito indisciplinada.
Concentrar-se é fixar a mente num determinado ponto, afastando todos os outros assuntos que a distraiam. Você pode escolher um foco visual ou criar um foco mental para direcionar sua concentração.


Geralmente este foco é uma forma, um objeto. Olhando para o foco e fazendo esforço para desviar qualquer pensamento que surja fora daqueles que são gerados a partir da observação do objeto, consegue-se dar início à primeira forma de domínio dos processos mentais, que é a concentração. Só quem sabe se concentrar plenamente pode meditar.
Experimente pegar um objeto qualquer e colocá-lo na sua frente. Olhe para ele, tentando fixar seu pensamento na observação da sua forma, cor, tamanho, posição. Você vai ver que logo outros pensamentos surgem e, sem querer, quando percebe, sua mente já está longe. Não faz mal, volte a olhar para o objeto, novamente atento a seus detalhes, fazendo força para não pensar em mais nada. Bem rápido sua mente vai fugir de novo e você volta a dirigi-la para seu foco visual. É cansativo, mas vale a pena insistir até dominar a distração.


Pode levar alguns meses até conseguir vencer a dispersão mental.


No entanto, ao se tornar dono dos seus pensamentos, você terá vencido e controlado sua mente e poderá aprender a meditar.
Para os indianos, que conhecem a meditação há séculos, existem duas espécies de meditação. Numa delas ocupa-se a mente com a força das divindades e na outra, com a individualidade. Para nós, seria melhor entender a meditação como um estado mental de limpeza, no qual a mente não se esvazia, mas fica silenciosa, sem realizar nenhuma atividade.


Assim, para cada início, é preciso colocar algo na mente, de tal forma que ela seja ocupada apenas por este elemento.
Há técnicas de meditações visuais, com mandalas, com sons, com um tema, entre outras. Cada pessoa poderá ter mais facilidade com um tipo de meditação, assim, é bom experimentar várias técnicas até chegar àquela que a conduz mais rapidamente, e também mais prazerosamente, à meditação.
A meditação ocorre com mais facilidade quando é precedida por exercícios respiratórios e um pequeno relaxamento.

Meditação


Vamos analisar algumas questões que podem dar amparo qualquer pessoa, mas que são essenciais para uma Bruxa.


Não se deve ver uma Bruxa como alguém totalmente poderosa, completamente defendida, absolutamente inatingível.


Na verdade, ela é vulnerável, pois lida com muitas e variadas energias.


Como trabalha para melhorar a si mesma e a Humanidade, geralmente ela é vítima de muita energia negativa.
Faz parte de sua formação, aprender a enfrentar esse inimigo.


As defesas mais efetivas são uma vida reta, na qual não há espaço para atitudes, pensamentos ou palavras negativas.


Mas elas residem também na fé.
O apoio da oração e da meditação é um fator importante no reforço espiritual.


Por viver muito ligado às forças da natureza, geralmente o equilíbrio energético físico da Bruxa é bom e, mesmo quando fica num nível abaixo do que lhe convém, este pode ser facilmente reposto.


Mas nas horas em que se sente uma diminuição da luz que o envolve, precisa estar apoiado em outras fontes de energia.

09 novembro, 2006

Ritual dos cinco ventos


O Ritual dos Cinco Ventos deve ser realizado após o término da seqüência de meditação dos cinco ventos. Ele foi designado para aprofundar ainda mais a sua conexão com os elementos.

Suprimentos necessários:



*1 vela de cada cor, azul, verde, amarela, vermelha e branca ou prata.
*Glitter nas mesmas cores acima.
*Uma pedra que fará papel de altar.


Procedimento:

Leve a pedra altar para um local onde você não será interrompida e onde não se importe de ver glitter pelo chão. Disponha as velas na pedra de forma que, ao ficar de frente para a vela, você também fique de frente para a direção correspondente (amarela ao Oeste, vermelha ao Norte, azul).
(Ao Leste e verde ao Sul). Coloque a vela branca no centro. Deixe os potinhos de glitter ao alcance da mão. Sente-se de frente para o Leste, acenda a vela amarela e apanhe um pouco do glitter amarelo em sua mão. Medite por alguns instantes sobre as propriedades do Vento Leste, o Vento do Ar. Peça ao elemento Ar que envie a você as qualidades dele que você necessita e que leve de você aquelas das quais você deseja se livrar. Quando terminar sopre o glitter de sua mão e observe as partículas caindo à sua frente. Sinta-as como sendo o Vento Leste vindo para realizar o seu desejo. Permaneça algum instante em comunhão com o Leste e o Ar. Repita o procedimento acima para cada direção e depois se sente de frente para a direção que mais te atrai e repita o procedimento para o espírito, soprando o glitter mais para cima. Quando terminar, agradeça aos Elementos e aos respectivos Ventos por seu auxilio e apague as velas na mesma ordem em que você as acendeu. Guarde as velas para uma necessidade em que você precise se sintonizar com um elemento específico, então acenda a vela daquele Elemento e relembre o ritual. O ritual sempre deverá ser feito para os cinco ventos juntos para manter o equilíbrio em sua energia.

Meditação dos cinco ventos




Prepare-se para a meditação com sua forma costumeira, não esquecendo de criar um círculo de proteção ao seu redor. Relaxe seu corpo e respire profundamente. Quando estiver pronta, visualize-se no alto de uma montanha, um local no qual você se sente bem, em comunhão com a Natureza. Curta a paisagem ao seu redor por alguns instantes. Depois de algum tempo, alguém irá se aproximar de você, esta pessoa é seu guia nesta jornada, é ele quem vai te trazer os cinco ventos e explicar o significado de cada um. Pode ser quem você quiser, ter a forma que você quiser, mas deve ser alguém em quem você possa confiar. Quando seu guia chegar, cumprimente-o, converse com ele. Depois de algum tempo ele dirá que tem um presente para você, você estenderá a mão e ele colocará nela um pequeno vento, como um minúsculo tornado, que se espirala em sua mão. O primeiro vento é o Vento do Leste, que é amarelo. Seu guia irá explicar o que este vento significa, o que ele pode te trazer. Sinta-o em sua mão, concentre-se nele, pense sobre o que o guia te disse e imagine formas de utilizar este vento. Quando se sentir pronta, deixe que o vento parta e seja reabsorvido pelo Universo e agradeça ao seu guia pelo presente. Despeça-se dele e volte da meditação. Ao terminar, anote o que o guia te disse e as formas pelas quais você acha que este vento vai te ajudar. No dia seguinte, vá à meditação para o mesmo lugar e solicite a presença de seu guia, pode ser o mesmo de antes ou um novo. Ele vai te trazer o segundo vento, o Vento vermelho do Sul, repita todo o procedimento realizado acima. O terceiro vento, a ser trabalhado no terceiro dia, é o Vento azul do Oeste. No quarto dia trabalhe com o Vento verde do Norte e no último dia,
Com o Vento prateado do Espírito. Não se esqueça de anotar sempre as explicações de seu guia (ou guias) e as formas pelas quais este vento poderá ser útil a você. Pense sobre as características negativas de sua personalidade que um dos elementos pode ajudar a minimizar e sobre as características positivas que podem ser ampliadas, também com a ajuda de um dos elementos.

Repita todas as meditações sempre que julgar necessário.

E como os Elementos podem nos ajudar?


Devemos aprender a nos conectar com o vento e seu respectivo elemento quando necessitarmos de suas propriedades, tanto físicas, quanto associadas. Por exemplo:



O Vento do Ar é o vento do intelecto, ele pode ser convocado para nos ajudar na hora de estudar para uma prova, ou nos preparar para uma reunião de trabalho, ou na construção das palavras para um ritual. Se você estiver se sentindo cansada, tensa, sem energia, apele para as propriedades físicas do Ar e ele vai te trazer leveza e relaxamento.
Quando estiver ventando, exponha-se ao vento e peça a ele que limpe e purifique suas energias.



O Vento do Fogo pode ser convocado para te trazer paixão no caso de um primeiro encontro, ou criatividade no desenvolvimento de um projeto, ou mesmo coragem no caso de um confronto ou situação complicada. Estando próxima a uma fogueira, queime, mentalmente, as coisas que estão te perturbando. Nos dias frios, este vento pode nos trazer calor.



O Vento da Água pode nos trazer a intuição e nos ajudar no caso de uma leitura de cartas de Tarô, ou bola de cristal, ou até mesmo para decidir se fechamos ou não um negócio. Pode nos trazer a energia curativa para amenizar uma cólica, ou dor de cabeça. Em dias quentes, este vento pode nos trazer frescor e até mesmo abaixar uma febre.

O Vento da Terra pode nos ajudar a manter a paciência com certos colegas de trabalho, ou numa casa cheia de crianças, pode nos trazer estabilidade e ajudar em nossa busca por sabedoria. A nível físico, pode ajudar a combater tonturas e enjôos ao nos conectar com a terra.
O Vento do Centro nos traz a espiritualidade e nos conecta com a divindade. Apele para ele quando se sentir deprimida, solitária ou até mesmo ameaçada.

Mas, lembre-se, a cada elemento são associadas características positivas e negativas, portanto dois avisos devem ser levados em consideração.
1 - Ao apelar para um elemento seja bem específica em relação à característica que você necessita naquele momento. Num primeiro encontro, você pode apelar para a paixão do Fogo, mas não vai querer o impulso de briga. Você pode pedir a leveza do Ar para assistir a uma reunião cansativa, mas não vai querer a distração que ele também pode trazer.

2 - Jamais trabalhe repetidas vezes com as características de um determinado elemento sem convocar também o elemento oposto para contrabalançar, ou você pode acabar com excesso da energia daquele elemento. Batalhar por estabilidade com o auxílio da Terra é muito bom, mas sem equilibrar isso com a leveza do Ar, você pode acabar muito rígida e inflexível. Pedir o auxílio do fogo para te trazer coragem, mas sem a suavidade que a água traz, pode te deixar briguenta e intolerante. Vale também o oposto, se você está pedindo a ajuda da água para suavizar suas emoções, equilibre isso com um pouco de Fogo, ou pode se tornar uma "manteiga derretida".

Para começar a se conectar com as energias de cada Elemento ou Vento existe um bom ritual de meditação chamado a Meditação dos Cinco Ventos. Pratique essa meditação durante cinco dias seguidos, trabalhando um vento por dia, para conhecer as características de cada Elemento. Ao final da meditação, lembre-se de anotar tudo o que sentiu no que diz respeito ao elemento e as formas pelas quais você acha que este Vento pode te auxiliar.

Comunhão com os Elementos


Existe pessoas que acreditam que os Elementos servem apenas para serem convocados na hora do fechamento do círculo para dar proteção aos trabalhos mágicos. Não é verdade, a energia dos Elementos, tanto no nível de propriedades físicas, quanto no nível de propriedades associadas deve ser utilizada para nos auxiliar nos trabalhos mágicos e também na vida prática.
Cada Elemento é associado a uma direção, a uma cor, a um grupo de propriedades e características e recebe a denominação de um Vento. Podemos dizer que existem cinco ventos:

O Vento Leste é associado ao Ar, ao intelecto, à força da mente, ao bom senso, e no aspecto negativo à distração, ao excesso de imaginação. Sua cor é o amarelo e este vento é quente e úmido. Fisicamente ele pode nos trazer a leveza, o relaxamento.

O Vento Sul é associado ao Fogo, à paixão, à criatividade e à coragem, mas também à guerra, à disposição de lutar e ao orgulho e prepotência. Ele é vermelho, quente e seco. A nível físico pode nos trazer o calor.

O Vento Oeste é associado à Água, à intuição, às habilidades psíquicas de modo geral, às emoções, à cura. No aspecto negativo ele é associado ao descontrole emocional, à melancolia, à timidez. Ele é azul, frio e úmido. A nível físico, pode nos trazer a
Frescura da água e a umidade.

O Vento Norte é associado a Terra, à estabilidade, à solidez, à paciência, mas também à rigidez, à inflexibilidade, à incapacidade de mudar. Ele é verde, frio e seco. A nível físico pode nos trazer de volta a terra, ajudar no equilíbrio e na estabilidade.

Finalmente, o Vento do Centro, o Vento do Espírito, que pode nos conectar com a Divindade, ele não tem propriedades físicas, mas é associado à fé, à proteção, à espiritualidade. Pode ser visualizado prateado e brilhante, mas não é nem frio, nem quente, nem seco, nem úmido. Ele apenas é.

O corpo humano e os quatro elementos



Temos em nosso corpo os quatro elementos:


Terra - estrutura do corpo físico e as sensações
Água - bioquímica, emoções e sentimentos.
Fogo - energia e intuição
Ar – mente

De acordo com Andy Baggot, as terapias também podem ser consideradas em termos dos quatro elementos:

Terra - terapias físicas como massagem, reflexologia, ajuste de ossos.
Ar - aconselhamento e outras terapias da mente
Fogo - terapias energéticas como curas por cristais e a acupuntura
Água - terapias que agem diretamente na bioquímica do corpo, como nutrição e ervas.

Entre os povos antigos, as terapias que provavelmente eram usadas eram massagens, nutrição, ervas, cura, aconselhamento e até ajustamento de ossos. Os celtas eram povos guerreiros e técnicas de sobrevivência e exercícios físicos melhoram a qualidade de nossa saúde e fortificam nossos quatro elementos.
Cada elemento está relacionado a um órgão específico do corpo humano:

Terra: rins
Ar: pulmões e intestino grosso
Fogo: fígado e vesícula
Água: coração e intestino delgado
Éter: baço pâncreas e estômago

Éter é o quinto elemento, o equilíbrio. Este ponto deve ser encontrado em todos os níveis para que possamos alcançar a verdadeira paz e felicidade.

Esses níveis são:

Terra: físico
Água: emocional
Fogo: destino
Ar: mental
Éter: espiritual

Apenas atingindo o equilíbrio em cada um dos elementos chegaremos ao equilíbrio total, que é representado pelo Éter. É por isso que encontrar o equilíbrio é uma parte fundamental da Magia.
É impossível praticar Magia se não estamos verdadeiramente equilibrados.
As doenças se manifestam em nosso corpo quando há o desequilíbrio de algum elemento dentro de nós.
Por exemplo: pessoas muito distraídas (excesso de elemento Ar) ou pessoas com problemas mentais (fraqueza do elemento Ar).
Pessoas que não se expressam e usam drogas e bebidas para tentar se esconder de sua própria dor geralmente têm problemas de fígado (fraqueza do elemento Fogo).

Os elementos também estão relacionados aos orifícios do corpo humano:

Ar: nariz
Fogo: olhos
Água: ouvidos
Terra: ouvido interno
Éter: boca

Da mesma forma, também há relações entre os elementos e os tecidos internos do corpo:

Terra: ossos
Ar: pele
Fogo: músculos e tendões
Água: sistema circulatório e vasos sangüíneos
Éter: carne e sangue

08 novembro, 2006

Os Elementos e seus Mistérios

Temos que nos aproximar dos elementos com calma e equilíbrio, isso se queremos de fato entrar na essência dos mesmos e não apenas brincar de fazer "contato”.
Em muitas mitologias os seres nascem da lama (água e terra) tem a vida soprada em si (ar) e o fogo é lhes dado via de regra por seres que revolucionam a ordem estabelecida para isso (Prometeu, A serpente que dá o fruto da árvore do conhecimento). Há um porque na localização dos elementos nas quatro direções. A água a oeste está ligado ao fato que o poente é a morte, a grande imersão no inconsciente e tudo que isto simboliza. A água tem esse papel primordial como símbolo do grande inconsciente.
AR a leste, onde o sol nasce, onde a vida se renova, onde o prana é fortalecido toda manhã.
O FOGO, para nós do hemisfério sul, vem do norte, de onde vem o calor.
A TERRA, símbolo do frio e do recolhimento ao sul, onde temos o frio do gelo e do coagula.
Os animais simbólicos de cada direção variam de povo para povo, de tradição para tradição, de acordo com o símbolo que cada povo dava a cada animal.
Pois é como se diz, Elementais são legais, mas antes devemos saber MUITO, mas muito bem com o que estamos lidando. Elementais são forças plenas dos elementos da natureza, entrar em contato com eles sem entender bem o que está fazendo é se expor a muitos riscos e perigos desnecessários.
Temos que entender uma coisa antes de qualquer coisa.
Nenhum ser elemental ou ente da natureza leva a sério um ser humano, no princípio. Um judeu confiaria em alguém de uniforme nazista?
Pois a "forma humana" está associada aos que entram nas matas para destruir, poluir e matar. Aos que prometem algo de manhã para fazer o contrário à noite. Aos que prometem um ano "novo" a cada dia 31, para caírem na mesmice logo que fevereiro chega. Portanto a espécie humana está em guerra com a natureza e nós temos que aprender a sair da "estupidez" humana predominante e recuperar o elo com a magia. Aí vamos entender outro papel da iniciação.
Uma iniciação numa linhagem tradicional, como a Wicca, por exemplo, te coloca em outra freqüência vibracional. É como tirar o uniforme nazista e colocar algum símbolo da resistência em nós. Assim, para os elementais e outros entes que vêem a energia, fica claro que embora da espécie humana não partilhamos da grande deturpação de nossa época e, ao contrário, estamos em sintonia, com aqueles homens e mulheres que através das eras tem trabalhado em harmonia com a vida em todas suas formas. Mas não adianta só "iniciar-se” formalmente, temos que trabalhar nossa forma de viver. Não importa se você come alface ou um bife, importa o uso que faz dessas duas vidas que cederam para você continuar.
Ambas são sagradas, em ambos os casos uma vida deixou de existir em benefício da sua.
A harmonia com a qual você usa esta energia determina sua freqüência. Cada ato deve ser onisciente e trabalhado.
Se você passa por uma árvore e a sente como ser vivo, se começa a conversar com as plantas a ficar atento aos sinais é claro que sua percepção do mundo vai se modificando.
Como conectar com eles em exercícios do cotidiano mesmo que durem décadas, um dia estará conectado com eles?
Recomendo a todos que queiram mesmo estudar sobre os elementais plantarem algo. Num vaso simples se não tiverem quintal, plantem uns grãos de milho ou feijão. Vejam nascer, a necessidade de regar. No seu tempo no seu ciclo. Andar descalço, andar em matas, mesmo que seja num bosque ou parque no caso de uma capital, isso vai te ajudar a recuperar a harmonia com o elemento. 
Terra: Este é o primeiro passo.

O grande problema de nossa era é o que chamo de "esoterismo fast food". As pessoas são levadas a crer que podem se tornar adeptas da ARTE em algumas semanas, ou mesmo em "um ano e um dia".
Esse símbolo de um ano e um dia é forte, mas no sentido que para alguém dizer que está no caminho Wicca tem que primeiro sentir, observar e meditar sobre todo um ciclo da roda, daí um ano e um dia.
Mas isso é só o começo. Isso não torna ninguém um iniciado. Iniciar-se é mudar de vibração, é mudar a forma de ver o mundo. É sair da egrégora do senso comum humano, dos produtores e consumidores de produtos em sua maioria inúteis que só poluem e degradam o ambiente e se tornar uno com a Vida e seus ciclos.
Quer dizer que por quatro estações você começou a recuperar seu elo com a vida e seus ciclos, e observar a Terra e sentir sua força é o primeiro passo. Assim antes de parar no meio do círculo mágico, voltar-se para o sul e conclamar os poderes da Terra é necessário sentir o que é a Terra. Essa questão de chamar a Terra ao sul é muita, muito séria. Os poderes "cavalgam” o vento. Assim é nos ventos que as forças mágicas vem. E basta assistir qualquer informe meteorológico para saber que quanto sopra o vento sul, vem o frio, nunca o calor, portanto só no hemisfério norte o sul traz o fogo.
Inverter isso não é como o caso de seguir a roda do norte e do sul par festejar datas, onde se pode ligar a egrégora das forças, compensando a não ligação com a estação efetiva que se apresenta.
Os elementos estão ligados os quatro ventos e é importante sentir isso antes de pretender manipulá-los.
Já perceberam como tem gente que lida com magia e a vida é totalmente complicada confusa? A vida emocional é um caos, cheia de problemas e crises? São sérios candidatos a estar daqui a algum tempo num programa destes fundamentalistas dizendo que "Jesus me salvou da bruxaria".
Estes desequilíbrios são acentuados quando fazemos uso fantasioso dos elementos.
Os elementos precisam ser trabalhados com muita atenção e foco.
Vamos usar um exemplo simples.
Você conhece uma garota. Se você não procura primeiro entender o que ela gosta e não gosta, sentir o jeito dela vai dar “trocentos” furos em tudo que fizer para atraí-la e conquistá-la. Pode até mesmo conseguir afastá-la irremediavelmente, irritá-la quando pretendia agradá-la, dar um buquê de rosas de perfume e só depois descobrir que ela, embora te contasse que acha as rosas lindas, é profundamente alérgica às mesmas.
Vale o mesmo para os elementais.
Elementais não falam a língua humana, entendem sentimentos.
Se você nunca sentiu a Terra como pretende chamar os seres que representam o espírito desse elemento? Ou será que ainda tem gente que pensa que os gnomos são algum tipo de Smurfs?
Vamos lembrar que as antigas iniciações não eram feitas por livros ou textos. O aprendiz encontrava com quem ia ensinar, às vezes ia mesmo morar com quem lhe ensinava.
Hoje estamos perdidos em abstrações mentais, as pessoas decoram conhecimento na escola, depois não sabem aplicar na realidade cotidiana e pensam que podem fazer o mesmo na magia.
Decorar fórmulas prontas e acreditar que repetir um rito "padrão" vai por alguém em contato com forças de outras realidades.
Com relação às tendências dos elementos...Bem, eles não são nem bons nem maus, são forças essenciais dos elementos. Possuem um tipo de consciência totalmente diferente da nossa. Eles vivem na esfera deles, ao lado, mas à parte da nossa. Nós é que propomos o contato, nós é que fazemos a ponte. Nós é que o atraímos. Se não sabemos controlá-los é como acender uma fogueira numa casa de madeira. Quando o incêndio destruir tudo quem vamos culpar? O fogo?
Temos que perder essa imagem que elementais são meio Smurfs ou fadinhas do Peter Pan.
Elementais são uma coisa: Gnomos, sílfides, ondinas e salamandras.
Forças conscientes da essência dos elementos. Duendes, sacis, sereias, elfos são outra coisa. Elementais obedecem à força de vontade de quem os evoca e direciona, se não souber fazer isso com clareza vai criar problemas.
E não é "dominar”, "subjugar" é encantar.
Portanto antes de entrar na idéia de trabalhar com os elementais vamos trabalhar com os elementos.


OS ELEMENTAIS
ONDINAS (Elementais da água)
Esta classificação aplica-se a todos os seres associados ao elemento água e à sua força.
Estão presentes nos lugares onde há uma fonte natural de água. A atividade das ondinas se manifesta em todas as águas do planeta, quer provenham de chuvas, rios, mares, oceanos, etc. Da mesma forma que os gnomos, estão sujeitas à mortalidade, mas sua longevidade e resistência são bem maiores.
A água é a fonte da vida e estes seres são essenciais para nos auxiliar a encontrar a nascente interior. Despertam em nós os dons da empatia, da cura e da purificação.
Muitas lendas sobre sereias, damas dos lagos e demais espíritos aquáticos sobreviveram até os nossos dias. Na realidade, trata-se de uma categoria mais evoluída de fadas que operam no interior do elemento, já que a natureza das ondinas é bem mais primária e menos desenvolvida. Os espíritos da água aparecem com maior freqüência sob forma feminina, mas formas masculinas como os tritões também estão presentes entre os espíritos mais evoluídos do elemento. As ondinas colaboram para a manutenção de nossos corpos astrais. Despertam e estimulam a natureza emotiva. Realçam nossas intuições psíquicas e respostas emocionais. As energias da criação e do nascimento, assim como a premonição e imaginação criativa, pertencem a seu domínio.
Também nos ajudam a absorver, digerir e assimilar as experiências da vida para que façamos pleno uso delas. Além disso, é graças a elas que sentimos o profundo êxtase presente nos atos vitais criativos, seja de natureza sexual, artística ou até no cumprimento dos deveres com o toque emocional adequado.
As ondinas freqüentemente fazem sentir sua presença no plano onírico. Sonhos em ambientes aquáticos ou que transbordam sensualidade espelham a sua atividade permitindo um aumento da criatividade em nossas vidas. O trabalho com elas nos ajuda a controlar e direcionar a atividade onírica, bem como a fortalecer o corpo astral, possibilitando vivências mais nítidas e conscientes durante viagens aos planos astrais.
Uma ondina em particular nos acompanha ao longo de toda a vida. A sintonia com ela possibilita o contato com outros seres de seu elemento. Esse nosso elemental pessoal da água desempenha funções importantes no tocante à circulação dos fluidos corporais, tais como o sangue e a linfa. As enfermidades sangüíneas contaminam as ondinas, e atam-nas, contra sua vontade, ao carma e aos efeitos indesejáveis da enfermidade.
Sempre que abusamos de nossos corpos, abusamos também das ondinas, pois, uma vez designadas para acompanhar um ser humano, são obrigadas a sentir esses efeitos negativos, inclusive porque dependem de nós para o seu crescimento e só evoluem à medida que também o fazemos. A conexão insatisfatória com nossa ondina pessoal e demais seres do reino das águas gera distúrbios psicológicos, emocionais e até psíquicos. A compaixão faz-se ausente. Deixamos de confiar em nossa intuição e desenvolvemos um medo desenfreado da dor. Pode não acarretar a total perda da sensibilidade, mas no fará parecer frios aos olhos alheios. A falta de simpatia, de empatia e de amor à vida invariavelmente refletem falta de entrosamento com as ondinas e demais espíritos desse elemento, os quais dirigem nossa atividade emocional. A ruptura com esse equilíbrio harmônico aumenta a presença de toxinas no organismo, pois o elemento água já não flui livremente para desempenhar sua função purificadora.
Por outro lado, uma ligação exagerada com tais elementais pode nos afogar emocionalmente, tornando-nos contraditórios nos sentimentos. A retenção de água no organismo é um bom indício físico de que isto está acontecendo. Quando tal ocorre, passamos a maior parte do tempo concentrados em nossos pensamentos. A imaginação torna-se pronunciadíssima e evidencia-se nas ações uma tendência ao extremismo. O excesso do elemento água nos torna compulsivamente passionais, além de gerar exagerada sensualidade, medo e isolamento. Passamos a dedicar grande parte do tempo a anseios e delírios emocionais, em detrimento de ações concretas. Disso resulta uma acentuada sensação de vulnerabilidade.
Por intermédio de nossa ondina pessoal, entramos em contato com os sentimentos e emoções mais profundas do nosso ser e despertamos para a unicidade da criação. Elas nutrem nossa capacidade de sustento e suprimento, e descortinam diante de nós um vasto oceano emocional onde podemos encontrar compaixão curativa e intuição. Em razão de sua natureza fluídica, a melhor maneira de controlar as ondinas é por meio da firmeza.

SALAMANDRAS (Elementais do FOGO)

As salamandras se encontram por toda parte. Nenhum fogo é aceso sem o seu auxílio. Sua atividade é intensa no subsolo e no interior do organismo e da mente.
São responsáveis pela iluminação, pelo calor, pelas explosões e pelo funcionamento dos vulcões.
Não se devem confundi-las com os homônimos anfíbios, tipo lagartos do plano físico. Foram os movimentos serpenteantes desses elementais no interior das labaredas de fogo, semelhantes aos movimentos sinuosos das caudas dos lagartos e lagartixas, que lhes valeram esse curioso nome. Porém, essa é a única relação entre eles e o animal.
As salamandras despertam poderosas correntes emocionais no homem. Alimentam os fogos do idealismo espiritual e da percepção. Sua energia auxiliar a demolição do que é velho e a edificação do novo. Isto porque o fogo tanto pode ser destrutivo quanto criativo em suas formas de expressão.
Os elementais do fogo trabalham com o homem e com o mundo por intermédio do calor, do fogo e das chamas, quer se trate da chama de uma vela, das chamas etéreas ou da própria luz solar. São incrivelmente eficientes nos trabalhos de cura, pois ajudam a desintoxicar o organismo, sobretudo nas situações críticas. Mas devem ser empregadas com muita cautela, pois suas energias radiantes são dificílimas de controlar. De modo geral, encontram-se sempre presentes quando a cura está para se manifestar.
Os elementais do fogo colaboram imensamente para a preservação de nosso corpo espiritual. A energia irradiada pelas salamandras ao nosso corpo espiritual perpassa todos os planos até atingir o corpo físico. Elas intensificam a espiritualidade elevada, a fé e o entusiasmo. Colorem nossa percepção e ampliam o discernimento espiritual para que ele sobrepuje o psiquismo inferior.
Uma salamandra foi designada para acompanhar cada um de nós ao longo dessa existência. Ela contribui para o bom funcionamento do corpo físico, a manutenção da temperatura corporal adequada, estimula o metabolismo orgânico para a continuidade da boa saúde e auxiliar a circulação. O metabolismo lento é indício de uma atividade relaxada das salamandras. Já o metabolismo acelerado pressupõe uma atividade exacerbada dos seres e espíritos do fogo.
Uma boa conexão e relacionamento com nossa salamandra pessoal estimulam a vitalidade e a franqueza. Elas nos ajudam a desenvolver vontade própria e firmeza, além de impulsionar fortes correntes espirituais positivas e bem-determinadas. Fomentam o sentido de auto-estima, mantêm as aspirações em alta e nos impulsionam a uma atuação marcante no cenário da vida.
A fraca ligação com nosso elemental pessoal e demais espíritos do fogo configura-se como falta de ânimo, esmorecimento em relação à vida, falta de fé e crescente senso de pessimismo. Por outro lado, a proximidade demasiado intensa com estes elementais e outros do reino pode acarretar falta de autocontrole e de sensibilidade. Haverá tendência à inquietude e a um excesso de atividade que pode levar a um desgaste do ser. A falta de paciência também é reflexo da influência excessiva desse elemento.
De todos os elementais, as salamandras são os mais difíceis de compreender e aqueles com os quais a harmonização é mais complexa. A melhor forma de controlá-los é agir serenamente. Podemos controlar nosso fogo interior por meio da calma e de uma postura tranqüila e satisfeita em relação à vida. Em outros termos, significa aceitar a existência como ela é, aqui e agora.
Além de serem agentes primordiais da natureza, as salamandras adoram a música e sentem-se fortemente atraídas por ela, sobretudo quando está sendo composta. Suas energias são vibrantes. Controlá-las e direcioná-las de modo a produzir resultados positivos requer tamanha habilidade. Recomenda-se a todo compositor, poeta ou qualquer um que exerça atividade criativa, que procure cultivar uma melhor sintonia com as salamandras.
Nossas salamandras pessoais nos auxiliam a compreender os mistérios do fogo. Ajudam a despertar os níveis mais elevados de nossa espiritualidade e a elevar o patamar de nossas aspirações. De forma geral, estimulam e fortalecem o campo áurico a tal ponto que facilitam o reconhecimento das forças espirituais atuantes em nossas vidas e o contato com elas.

SILFOS (Elementais do AR)

Os silfos são, dentre os elementais, os que mais se aproximam da concepção que geralmente fazemos dos anjos e fadas, e freqüentemente trabalham lado a lado com esses mesmos anjos. Eles correspondem à força criadora do ar. A mais suave das brisas, assim como o mais violento dos furacões são resultados de seu trabalho.
O ar é a fonte de toda energia vital. Tem recebido nomes variados em diversas partes do globo como prana, chi, ki etc., mas é sempre essencial à vida. Podemos passar sem comida ou água por períodos mais ou menos longos, entretanto é impossível viver sem ar por um período prolongado de tempo, pois respirar é necessidade básica à manutenção da existência.
Nem todos os silfos trabalham e vivem obrigatoriamente na atmosfera. Muitos possuem elevada inteligência e trabalham para criar o ar e correntes atmosféricas adequadas à vida na Terra.
Quando respiramos profundamente e sentimos um doce frescor no ar, estamos nos familiarizando com o fruto do trabalho deles. Vários silfos desempenham funções específicas ligadas à atividade humana. Alguns trabalham para aliviar a dor e o sofrimento. Outros para estimular a inspiração e criatividade. Uma de suas tarefas mais específicas consiste em prestar auxilio as almas de crianças que acabam de fazer a transição. Também atuam temporariamente como anjos da guarda até estarmos mais receptivos e preparados.
Um silfo é designado para acompanhar cada ser humano ao longo de sua existência. Este silfo nos ajuda a conservar e desenvolver o corpo e aperfeiçoar os processos mentais. Assim, nossos pensamentos, bons ou maus, afetam-nos intensamente. Eles encorajam a assimilação de novos conhecimentos e fomentam a inspiração. Trabalham para purificar e elevar nossos pensamentos e inteligência, e também nos auxiliam a equilibrar o uso conjunto das faculdades racionais e intuitivas. No plano físico, nosso silfo pessoal trabalha para que assimilemos melhor o oxigênio presente no ar que respiramos, bem como para manter adequadamente todas as outras funções que o ar desempenha no corpo e no meio ambiente. A exposição à poluição, fumaça, etc. afeta a aparência do silfo e compromete severamente a eficiência de seu trabalho no âmbito de nossas vidas.
Eles freqüentemente se apresentam sob forma humana, mas são assexuados e chegam a inspirar este tipo de comportamento em alguns seres humanos. Tenho observado que as pessoas nas quais predomina a atividade dos silfos geralmente não colocam a sexualidade no topo de sua lista de prioridades, e freqüentemente não conseguem compreender por que isso ocorre com tanta gente. Embora pareça indicar uma certa ruptura com o plano sentimental (elementais da água), devemos ser bastante cautelosos ao fazer tais presunções. O que acontece é que os silfos direcionam este ímpeto sexual e criativo para outros canais de expressão, a saber, o próprio trabalho. Contudo, é preciso muito cuidado para não incorrer em extremos; afinal, nenhum de nós pode prescindir de um equilíbrio entre os quatro elementos.
Uma conexão muito forte com os espíritos e elementais do ar tornam nossa mente tão ativa que ela passa a requerer constante controle e direção. Pode gerar excesso de curiosidade e intrometimento, paralisar a vontade em virtude da exagerada análise mental e hiperestimular o sistema nervoso, fazendo com que necessitemos de freqüentes mudanças. Além disso, pode ocasionar diversas formas de excentricidade, ou ainda induzir a um fanatismo acompanhado de falta de emoção e de sensibilidade. Também costuma gerar um desprendimento em relação ao que é físico e total desinteresse pelas atividades terrenas.
Já a falta de afinidade com os seres deste reino, incluindo o nosso silfo pessoa, pode distorcer nossa capacidade de percepção a ponto de eliminar o bom senso. É possível que fiquemos tão envolvidos com atividades e emoções que não sobre tempo para refletir sobre a própria vida. A tremenda falta de visão perspectiva que resulta disso pode debilitar gravemente o sistema nervoso e, sob essas condições, a curiosidade e imaginação tornam-se escassas ou mesmo inexistentes.
Os silfos provocam inspiração e afetam as faculdades mentais. A conexão com nosso silfo pessoa facilita a assimilação de novos conhecimentos, pois ele trabalha conosco para expandir a sabedoria.
Também são úteis na proteção do lar e propriedades em geral, porque suas abundante energia confunde as mentes de possíveis intrusos, preocupando-os e fazendo com que pensem duas vezes antes de invadir o espaço alheio.
A sintonia com o silfo pessoal confere acesso ao reino dos arquétipos. Ajuda a coordenar e verbalizar nossas percepções. Estimula a liberdade, o equilíbrio mental e uma saudável curiosidade.
A maneira mais eficaz de controlar nosso silfo pessoal é por meio da constância. Uma abordagem consistente e determinada da vida é indubitavelmente a melhor de todas, pois só ela assegura o pleno cumprimento de nossas resoluções.

GNOMOS (Elementais da TERRA)


Esta denominação genérica abrange diversos seres desse plano elemental no reino das fadas. Não deve ser confundida com a concepção geral de gnomo que aparece em alguns livros, a qual representa apenas uma modalidade deles. Suas formas variam, mas em geral apresentam consistência e aparência "terrosas". Não são capazes de voar e o fogo os queima. Crescem e envelhecem da mesma maneira que o homem.
Diversos entes se agrupam nesta categoria e seu nível de consciência varia. São responsáveis pela manutenção da estrutura física da Terra. Ajudam-nos a perceber as cores, a sentir as energias da Terra e ensinam a utilização das forças ocultas.
Os gnomos são essenciais ao desenvolvimento de plantas, flores e árvores. Fornecer o colorido para as plantas, criar minerais e cristais e conservar o planeta Terra propício ao crescimento e evolução constituem algumas de suas tarefas. São dotados de grande destreza.
Os gnomos são os guardiões dos tesouros da Terra e, quando entramos em sintonia com eles, podem nos auxiliar a localizar riquezas subterrâneas e outros tipos de tesouros onde quer que estejam. Estes tesouros podem ser uma fonte energética oculta de um cristal ou mesmo o próprio ouro alquímico interior.
Operam com o homem por meio da natureza. Conferem a cada pedra a sua própria individualidade e energia característica. É por esse motivo que cada tipo de árvore, rocha ou flor possui algo diferente a nos ensinar.
Os gnomos também trabalham para preservar o corpo físico do homem, sua composição, assimilação de minerais, etc. Sem o seu auxílio não seríamos capazes de funcionar adequadamente no plano físico.
Um elemental da terra é designado para nos acompanhar ao longo de nossa vida - desde o nascimento - com o intuito de nos auxiliar a conservar o aparelho físico. É graças a essa conexão íntima que eles evoluem e adquirem alma. Nossos atos os influenciam e afetam grandemente. Ao abusar de nossos corpos, automaticamente abusamos do elemental que é responsável por ele.
Este elemental que nos auxiliar a desenvolver a percepção por meio dos sentidos físicos com consciência e confiabilidade é que nos ensina a cautela e prudência.
Uma conexão enfraquecida com o nosso gnomo pessoal e elementais da terra em geral nos tornam um pouco "lunáticos" e com tendência a desconsiderar os pré-requisitos básicos da sobrevivência.
Provavelmente nos sentiremos deslocados e à deriva num universo fantasioso. Quase sempre se manifesta forte tendência a negligenciar os cuidados com o corpo físico e a andar sem olhar para onde vamos.
Todas essas características indicam que precisamos nos aproximar mais de nosso gnomo pessoal.
Já a ligação excessiva com os elementais e espíritos da terra acarretam uma visão tacanha do mundo. Tornamo-nos excessivamente práticos, cépticos e cínicos. Sua energia pode nos transformar em pessoas demasiado cautelosas e conservadoras, desconfiadas e sem imaginação.
A sintonia equilibrada com o gnomo pessoal e suas energias nos faz desenvolver autodeterminação e estima. Ao permitir sua influência, tornamo-nos espontaneamente prestativos e humildes. A maneira mais fácil de controlar e direcionar os gnomos são por meio de uma generosidade espontânea.