O filme relata a história de Hipátia (Rachel Weisz),
filósofa e professora em Alexandria, no Egito entre os anos 355 e 415 da nossa
era. Única personagem feminina do filme, Hipátia ensina filosofia, matemática e
astronomia na Escola de Alexandria, junto à Biblioteca. Resultante de uma
cultura iniciada com Alexandre Magno, passando depois pela dominação romana,
Alexandria é agitada por ideais religiosos diversos: o cristianismo, que passou
de religião intolerada para religião intolerante, convive com o judaísmo e a
cultura greco-romana.
No filme a atriz Rachel Weisz interpreta uma mulher que não
compreende a origem de tanta raiva entre os homens e simplesmente tenta
canalizar as suas energias para algo de bem. É impressionante como o filme
capta a mais vil intolerância e opressão e é abismal a forma como ele denuncia
o desprezo do cristianismo pela condição feminina (o que me leva a grande
questão como pode haver mulheres “esclarecidas” que conseguem ser cristãs na
atualidade).
2 comentários:
Assistir o filme e fiquei me perguntando a mesma coisa em relação não apenas as mulheres, mas a todo e qualquer cristão. Filme realmente muito bom!!!!
me pergunto a mesma coisa desde que acordei pra realidade.
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