14 dezembro, 2011

STJ retira enfeites de Natal alegando que o Estado é laico



A justificativa é de que o Estado não pode estampar símbolos que remetem a festas religiosas.
O presidente do STJ, Ari Pargendler, determinou a retirada dos enfeites de Natal das instalações da instituição em cumprimento à Constituição. Ele ordenou que os enfeites de Natal que estavam nas áreas comuns do prédio fossem retirados, alegando que o Estado é laico, e que, portanto, não deve comemorar uma festa tipicamente cristã.
 Essa não é a primeira vez que um órgão público rejeita símbolos cristãos em suas dependências. Em 2009 Luiz Zveiter, presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, pediu para que os crucifixos do prédio da Corte fossem retirados. Pargendler, que é de origem judaica, também determinou o fechamento da capela e a transformou em um espaço ecumênico.
Apesar de serem determinações administrativas, a recente ordem do STJ pode abrir precedente para que outros órgãos de outras instâncias judiciais e instituições do Estado retirem os símbolos religiosos de suas repartições e até mesmo não coloquem mais enfeites de comemorações como o Natal.
Nos Estados Unidos grupos de ateus tentam tirar de escolas, nomes de ruas, e prédios públicos todas as referencias ao cristianismo, tentado mudar até mesmo hinos escolares, discursos públicos e qualquer menção ao nome de deus, jesus cristo e etc
 Mesmo sendo de caráter administrativo, a decisão poderá no próximo ano servir de exemplo a outras instâncias judiciais e instituições de Estado em geral.
Em 2009, ao assumir a presidência do TJ do Rio de Janeiro, Luiz Zveiter, que é de origem judaica, determinou a retirada dos crucifixos do prédio da Corte e o fechamento da capela, transformando-a em espaço ecumênico.
No RS, a Liga de Lésbicas do Brasil solicitou ao Governo do Estado, à Assembleia Legislativa, à Câmara de Vereadores e ao Tribunal de Justiça a retirada de crucifixos de prédios públicos.
Essas organizações defendem que a presença de símbolos religiosos de uma única religião nos espaços públicos desmerece as mais de 200 religiões legalmente registradas no Brasil.
Fontes: obv, BarreirasNoticías

13 dezembro, 2011

Bruxas protestam na Romênia contra lei que proíbe práticas ocultistas


Um grupo de 15 bruxas tentou entrar nesta segunda-feira (12) no Parlamento romeno para "amaldiçoar" um deputado que protocolou um projeto de lei que visa a proibição de práticas ocultistas com fins de lucro, informou a agência de notícias "Mediafax".
Munidas com cartas de tarô e recipientes com água amaldiçoada (rsrsrsrrsr), as bruxas encontraram resistência da polícia em seu caminho rumo ao escritório do deputado Nicolae Paun, representante da minoria cigana no parlamento e iniciador do controvertido projeto.
"Se eu o molhar com esta água, ele ficará sem forças para o resto da vida", disse umas das feiticeiras ao se referir ao líquido que levava.
O projeto de lei criado por Paun prevê penas de prisão de 5 a 15 anos para as pessoas que realizarem práticas ocultistas com fins de lucro, como ler a sorte.
"As vítimas são exploradas psíquica e financeiramente", declarou Paun, que considera a popularidade da bruxaria entre a minoria cigana da Romênia um dos motivos de sua marginalização e atraso.
"Podemos descartar a lei se fizerem encantos para tirar a Romênia da crise", finalizou o deputado, em tom de ironia, sobre o protesto.

Fonte: Veja,virgula

Homem decapitado por ser considerado feiticeiro



Dezenas de pessoas assistiram a decapitação pública de um homem do Sudão em um parque de estacionamento da Arábia Saudita depois de ter sido considerado culpado em um julgamento secreto de ser um feiticeiro.

Visão chocante da execução surgiu, mostrando Abdul Hamid Hussain Bin Binal-Moustafa Fakki agachado de joelhos e com os olhos vendados, enquanto espera sua morte.

As cenas podem não ser adequadas a todo o público.

Mulher saudita é executada, acusada por praticar bruxaria




O Ministério do Interior da Arábia Saudita informou nesta terça-feira que uma mulher foi executada por praticar "bruxaria e feitiçaria".

Uma declaração publicada pela agência de notícias estatal da Arábia Saudita informou que Amina bint Abdul Halim bin Salem Nasser foi decapitada na segunda-feira na província de Jawf, norte do país.
O ministério não deu mais detalhes sobre as acusações contra a mulher.
Amina foi a segunda pessoa executada pela acusação de bruxaria na Arábia Saudita em 2011. Um homem sudanês foi executado pela mesma acusação em setembro.
O jornal árabe al-Hayat, baseado em Londres, informou, citando um membro da polícia religiosa, que a mulher tinha cerca de 60 anos e convencia as pessoas que podia curar doenças em troca de dinheiro.
Sebastian Usher, analista regional da BBC, informou que Amina foi presa em abril de 2009.

Anistia Internacional

O grupo de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional, que fez campanha para que outros sauditas sentenciados à morte por acusações de bruxaria sejam inocentados, informou que nunca tinha ouvido falar do caso de Amina até o momento, segundo Usher.
Em 2007, um cidadão egípcio foi decapitado depois de ter sido acusado de usar feitiçaria para provocar a separação de um casal.
Em 2010, um libanês condenado à morte por acusação de bruxaria, foi libertado depois que a Suprema Corte saudita decretou que as ações do homem não causaram danos a ninguém. O homem apresentava um programa de televisão onde ele previa o futuro.
A Anistia Internacional afirma que a Arábia Saudita não define bruxaria como crime que pode ser punido com a pena de morte. No entanto, alguns dos clérigos mais conservadores do país pediram que pessoas que preveem o futuro e curandeiros recebessem as punições mais severas possíveis, pois elas seriam uma ameaça ao islamismo.



08 dezembro, 2011

Arqueólogos encontram casa de bruxa do século 17 com gato mumificado


Arqueólogos britânicos encontraram um gato mumificado em uma casa do século 17 durante um projeto de construção em Lancashire, no norte da Inglaterra.
A casa foi descoberta perto de um reservatório no vilarejo de Barley. A construção tem uma sala fechada e, dentro de uma das paredes, foi encontrado o gato mumificado.
Os historiadores afirmam que a casa pode ter pertencido a uma mulher acusada de bruxaria que vivia na região no século 17 e acredita-se que o gato tenha sido emparedado vivo para proteger os moradores da casa de maus espíritos.
Uma companhia de fornecimento de água, a United Utilities, levou os arqueólogos para o local, um procedimento de rotina da companhia antes de fazer obras de escavação em áreas que podem ter importância arqueológica.
"É como descobrir sua pequena Pompéia. Raramente temos a oportunidade de trabalhar em algo tão bem preservado", disse Frank Giecco, arqueólogo que descobriu a casa.
"Assim que começamos a cavar, encontramos o topo das portas e sabíamos que tínhamos em mãos algo especial", acrescentou.
A região de Lancashire teve muitos registros da presença de mulheres acusadas de bruxaria no século 17, principalmente na área de Pendle Hill, onde a casa foi encontrada.
Na época, distritos inteiros em algumas partes de Lancashire relatavam ocorrências de bruxaria, contra homens e animais, gerando uma onda de acusações contra muitas pessoas.
Em 1612, 20 pessoas, entre elas 16 mulheres de várias idades, foram levadas a julgamento, a maioria delas acusada de bruxaria, em um episódio que ficou conhecido na região como o 'julgamento das bruxas de Pendle'.
Tumba de Tutancâmon
Frank Giecco afirmou que a construção encontrada é um "microcosmo da ascensão e queda desta área, do tempo das 'bruxas de Pendle' até a era industrial. Há camadas de história bem na sua frente".
"Não é com freqüência que você encontra uma casa de contos de fada completa, incluindo o gato da bruxa", disse Carl Sanders, gerente de projeto da companhia.
"A construção está em ótimas condições, você pode andar por ela e ter um sentimento real de que está espiando o passado."
"Pendle Hill tem uma verdadeira aura, é difícil não ser afetado pelo lugar", afirmou Sanders.
"Mesmo antes de descobrirmos a construção, havia muitas piadas entre os funcionários sobre vassouras e gatos pretos. A descoberta realmente nos surpreendeu", disse.
"Em termos de importância, é como descobrir a tumba do (faraó egípcio) Tutancâmon", disse Simon Entwistle, especialista nas bruxas de Pendle.
"Daqui a alguns meses teremos os 400 anos dos julgamentos das bruxas de Pendle e aqui temos uma descoberta rara e incrível, bem no coração da região das bruxas."
"Gatos aparecem muito no folclore sobre bruxas. Quem quer que tenha dado este destino horrível a este gato, certamente estava buscando proteção de espíritos malignos", acrescentou.

05 dezembro, 2011

Ixchel


Eu faço fios de energia
na teia da criação
Onde nada existia antes
do vazio
para o mundo
eu fio criando a vida
a partir da minha mente
a partir do meu corpo
a partir da minha consciência
do que precisa existir
Agora existe algo novo
e toda a vida é alimentada.

A "Senhora do Arco-íris" se chamava Ixchel, uma velha Deusa da Lua e da Serpente na mitologia maia. Os maias habitaram o sul do México e Guatemala. Viveram em torno de 250 d. C. e associavam os eventos humanos com as fases da Lua. Seu marido é o caritativo deus da Lua, Itzamna.

A Deusa Ixchel foi adorada pelos maias da península do Yucatã, em Cozumel, sua ilha sagrada. Ela ajuda a assegurar a fertilidade pelo fato de segurar o vaso do útero de cabeça para baixo, de modo que as águas da criação possam estar sempre jorrando. Ixchel também é Deusa da tecelagem, da magia, da saúde, da cura, da sexualidade, da água e do parto. A libélula é seu animal especial. Quando ela quase foi morta pelo avô por tornar-se amante do Sol, a libélula cantou sobre ela até que se recuperasse.
O símbolo desta Deusa é o vaso emborcado do infortúnio. Sobre sua cabeça repousa uma serpente mortífera, suas mãos e pés têm garras afiadas de animais e seus traje é adornado com as cruzes feitas de ossos, emblema da morte.
Ixchel se apresenta como o arquétipo que contém os aspectos mais significativos da vida de uma mulher. É, por excelência, a Grande Mãe, a Senhora da Terra, que em suas representações das fases da Lua abrange tanto os aspectos femininos como os masculinos. É uma Deusa em perfeito estado de integração, atravessando através de suas representações os estágios da mulher jovem, madura e sábia anciã. Da luz provê o alimento, cuida na hora do parto, assume o arquétipo do casamento ao ser uma esposa, companheira do Deus sol, exercendo o poder para conseguir a abundância por intermédio da união sagrada.

Integra ainda, outros dois arquétipos como anciã sábia ao ser reconhecida como grande e poderosa Dama Velha, sua experiência leva-a a saber tecer da melhor maneira e reconhecer o momento propício para esvaziar seu jarro cheio de água sobre a terra. Em seus aspectos de Deusa jovem integra componentes e atributos que remetem ao início da vida, e em seus aspectos de Deusa anciã, é a mulher com experiência.
"A essência feminina, quando é comentada, não é mais a essência feminina"
Para as mulheres, a vida é cíclica. No curso de um ciclo completo que corresponde à revolução lunar, a energia da mulher cresce, brilha totalmente e míngua outra vez. Essas mudanças as afetam tanto na sua vida física quanto sexual e psíquica. Se uma mulher quiser viver em harmonia com o ritmo de sua própria natureza, ela deverá submeter-se à ela.
Em todas as épocas e por toda parte, os homens têm concebido uma Grande-mãe que zela pela humanidade lá do céu. Este conceito pode ser encontrado em praticamente toda a religião e mitologia cujos conteúdos tenham chegado ao nosso conhecimento.
Os maias elegeram Ixchel como sua poderosa Mãe e Deusa da Lua. Os mitos da Deusa lua e suas características protegem uma verdade que nada mais é do que a realidade subjetiva interior da psicologia feminina.
No passado e nos nossos dias, a Lua representa a imagem do princípio feminino, que é uma função tanto do homem quanto da mulher.
Visualiza-se Ixchel como a Mãe-Lua que mergulha neste tempo e lugar trazendo das estrelas as energias de nossos antepassados.
Apresenta-se coroada com serpentes, carregando objetos de rituais tais como, o espelho e plantas sagradas.

A Lua é uma força fertilizadora de muita eficácia. Faz as sementes germinarem e as plantas crescerem, mas seu poder não termina aqui, pois sem sua ajuda os animais não poderiam gerar filhotes e as mulheres não poderiam ter filhos.
Como o bem-estar de uma tribo pequena depende primeiro de seu contingente humano e, segundo, de seu suprimento de alimentos, imaginem a importância que se reveste a adoração da Deusa da Lua.
A Senhora da Lua senta-se sobre ela, enquanto percorre suas fases.
A Lua está diretamente associada aos mistérios da menstruação e aos ciclos da vida humana. Ixchel carrega seu coelho da fertilidade e da abundância.
O coelho sempre foi um amuleto muito estimado e é extremamente poderoso se o coelho tiver sido pego em um cemitério durante a lua cheia. Mas porque um coelho?
A lua cheia dá a chave do mistério. As marcas que visualizamos a olho nu na Lua são conhecidas como "a marca da lebre".
O Coelho da Páscoa contém um simbolismo que se aproxima dessas idéias. A Páscoa era originariamente uma festa da Deusa Lua.
Ixchel é a árvore da vida, provedora da fertilidade que garante a continuidade da vida, tanto animal quanto vegetal e humana.
Esta Deusa detêm os mistérios da vida e da sexualidade feminina. Ela é Deusa do amor, mas não do casamento.
É protetora das mulheres e das crianças. O leite nutritivo flui dos seus seios e o sangue sagrado da vida flui do seu útero. (Códice Madri).

A Deusa da Lua, assim, tanto como provedora da vida e da fertilidade era também, controladora dos poderes destrutivos da natureza, portanto, Deusa da morte.
Para nossa mentalidade ocidental é quase impossível conceber um deus que seja ao mesmo tempo gentil e cruel, criador e destruidor. Mas para os adoradores da Deusa da Lua não havia contradição, pois ela vivia em fases, manifestando em cada uma delas suas qualidades peculiares.
Na fase do mundo superior, correspondente à lua brilhante, ela é boa e gentil. Na outra fase, correspondente a lua escura, ela é cruel, destrutiva e má. Assim, a Deusa nos mostra primeiro sua face benéfica e depois seu aspecto raivoso.
Ixchel é a Grande-Mãe maia da Vida e da Morte. Ela derrama as águas da vida do seu jarro de ventre sobre todos nós. Ixchel, também é a dona dos ossos e das almas dos mortos. Sua festa é realizada em 1 de novembro, Dia dos Mortos. (Códice Dresden)
Ixchel é com certeza, a Grande-Mãe maia. Encera em si as qualidades de seu marido Kinich Ahau, "Rosto do Sol", que se confundia com Itzamna, o Céu propriamente dito, pois era a sua manifestação diurna, por oposição a sua imagem noturna. Ele era representado sob os traços de um velho sábio.
Todos nós seres humanos possuímos os princípios femininos (anima) e masculinos (animus) dentro de nossos psiques. E, como Jung claramente já demonstrou, os deuses são forças que funcionam separadamente da vontade consciente do homem e cuja ordem ele precisa se curvar.

Ixchel, tecelã da teia da vida vem até nós para dizer que é hora de nos tornarmos mais criativas, deixarmos fluir a energia da criação e da ousadia. Crie a obra da sua vida, seja pintando um quadro ou tendo um filho, ou até plantando sua primeira árvore.

A criatividade é alimento, costura os rasgos da nossa vitalidade, é cura imediata. É sangue que nutri e nos faz felizes e saudáveis. Portanto, pare agora e se dê um tempo para ser criativa, tecelã de sua teia da vida.

Procure aquelas aquarelas esquecidas no armário da garagem e pinte o 7, ou até talvez um quadro para sua sala de visitas. Se não ficar muito bom, coloque na sala da TV, mas ponha toda sua energia de artista para fora. Não sabe pintar? Tudo bem, então dance ou cante, escreva um romance, ou uma singela poesia. Explore também sua sexualidade e espere seu amado com uma roupa nova e o cabelo arrumado. Tente ser feliz por um dia. Não deixe que nada a detenha, nem que a chamem que um pouco alegre demais. Não faça caso, crie da maneira que achar mais apropriada para você.

Você se sente tolhida na sua criatividade, por que acha que os outros são melhor que você? Pois saiba que ninguém é igual a você. Para de achar motivos para descobrir razões para não criar. Ixchel diz que a totalidade é satisfeita quando você abre seu coração para a criatividade e a vivencia.

É através da nossa conexão com o divino que nós encontramos maneiras de superarmos nossos medos e nos relacionaremos melhor com o mundo como um todo. Abrir-se para a beleza e a magia da Grande-Mãe, observando cada detalhe de sua Criação, nos fará entender as mudanças pelas quais também passamos. Este é o alimento que nutrirá nossa espiritualidade.
Pronúncia correta do Nome
Rainha do submundo
Jornada Sagrada