24 abril, 2009

Bruxas: uma história de magia e terror

Bruxas: uma história de magia e terror
Bruxas: uma história de magia e terror


O Halloween é conhecido também como o Dia das Bruxas. Brincadeiras à parte, o mito da mulher má, que fazia pactos com o demônio, nasceu na Idade Média, quando milhares de mulheres foram presas, acusadas de bruxaria e queimadas vivas. Hoje, elas são lembradas como figuras assustadoras, voando em vassouras e fazendo feitiços malévolos na festa do Halloween. Em outras culturas, porém, as mulheres sábias, que conhecem remédios e fazem curas, são respeitadas, procuradas pelas pessoas e, em muitos lugares, representam a fonte da sabedoria, a memória da comunidade e quase sempre, o único médico.
A vida em um mundo mágico
Desde os tempos em que habitavam as cavernas, na época que chamamos de Pré-história, as pessoas dividiam seus interesses entre a batalha pela sobrevivência e seus temores e crenças. Ao mesmo tempo em que criavam instrumentos para facilitar a coleta de alimentos e a caça de animais, criavam também os seres mitológicos que serviam para explicar tudo que acontecia. Os deuses antigos eram, em sua maioria, feminina. Como era a mulher que ficava na caverna ou na tenda, cuidando dos filhos, da cozinha e, depois, das primeiras plantações, ela se encarregou também dos medicamentos, do socorro aos doentes, das rezas e dos partos. Sábias depositárias dos segredos da maternidade e da morte constituíam o eixo da descendência. As sociedades conhecidas dessa época eram, portanto, matriarcais.
Entre todas as manifestações divinas, a maternidade era a que mais maravilhava as pessoas. O poder de gerar novas vidas dava à mulher um caráter sagrado. A criação do mundo era entendida como obra de uma Grande Mãe. Com o surgimento das sociedades agrárias, o culto à Grande Mãe floresce em todo o seu esplendor. Acreditava-se que a fertilidade dotava a mulher de poderes capazes de aumentar a fertilidade da terra e dos animais.
patriarcado
Do matriarcado ao patriarcado
"No princípio era a Mãe. O verbo veio depois". A frase da pensadora feminista norte-americana Marilyn French refere-se à passagem da cultura matriarcal para a patriarcal. O nascimento da agricultura e a definição dos territórios tribais levaram ao acirramento das disputas e das guerras. As concentrações humanas cresceram organizadas em torno da produção de alimentos e das lideranças guerreiras que lhes davam proteção. Essa mudança levou à queda das deusas e à criação dos deuses – fortes, guerreiros, conquistadores. A saga de Conan, levada para o cinema, nos dá uma idéia de como eram esses tempos. Os textos bíblicos também lembram essa época: a mulher obedece e serve. É mãe, cortesã ou prostituta e não tem poder político. Nas sociedades ocidentais, os deuses acabam dando lugar a um só deus, matriz das três principais correntes religiosas do mundo atual: o cristianismo, o judaísmo e o islamismo. A mulher passa para um segundo plano.
A sabedoria milenar das bruxas
Muitas mulheres, porém, continuaram nos caminhos da sabedoria, passando de mãe para filha os segredos do parto, das curas, das rezas, dos caminhos para o desconhecido, que hoje chamamos de mágico. Até a queda do Império Romano, a palavra bruxo designava apenas um praticante de magia. Esses bruxos – em geral, mulheres – eram pessoas ao mesmo tempo respeitadas e temidas nas comunidades.


Segundo o folclore europeu – principalmente dos povos nórdicos e germânicos –, os bruxos sentiam-se mais à vontade durante a noite, quando tinham encontros secretos com divindades do céu e da terra. As lendas se referem a eles como sábios que cavalgavam javalis ou lobos e faziam profecias. Merlin, que na lenda do rei Arthur preparou o menino para o reinado, é uma representação desses sábios. A fada Morgana, heroína celta do livro As Brumas de Avalon, é outra. Apesar da cultura patriarcal predominante, esses povos ainda apresentavam resquícios dos milenares cultos à Deusa-Mãe, representados pela forte ligação com os elementos da natureza.


No Brasil, encontramos essas mulheres sábias nas ruas, vendendo ervas de nossas matas, aconselhando e dando receitas para as doenças do corpo e da alma. Elas conhecem cada planta, seus princípios ativos e, nos últimos tempos, tiveram sua sabedoria reconhecida pela ciência. Muitas universidades pesquisam os efeitos desses remédios populares e há laboratórios que já industrializam essas medicações.
magia celta
A magia do mundo celta
Entre os povos que habitavam a Europa no início da Idade Média, os celtas eram especialmente ligados à magia. Habitando uma terra que seria pródiga em gnomos e contos de fada, os celtas utilizavam feitiços para marcar os momentos mais significativos de suas vidas. Por exemplo: a coroação de um novo rei e o início da época do plantio ou da colheita.
As primeiras punições
Depois de um longo período de paz para as bruxas, os povos europeus da Idade Média mergulharam numa longa fase de perseguições àqueles que tinham crenças diferentes das do cristianismo. Por razões econômicas e religiosas, a igreja católica assumiu a caça às bruxas, construindo a idéia de que elas eram associadas ao diabo. Em quase toda a Europa, o tratamento era o mesmo: as leis permitiam que a família da vítima punisse a bruxa. A saga irlandesa Laxdaela, do século XII, conta à história de um casal de bruxos que foram apedrejados até a morte, acusados de ter causado, com feitiços, a morte de um garoto de 12 anos.
Já em 500 a.c., os franco-sálios – habitantes da região da atual França – afirmavam: "Se uma bruxa destruir um homem e houver provas de tal feito, ela deverá pagar à família da vítima uma multa de 200 shilings de ouro e uma soma menor caso a vítima apenas adoeça". A condenação à morte acontecia apenas nos casos em que a bruxa confessava sua culpa ou não podia pagar a multa. Mas os caçadores de bruxas aperfeiçoariam seus interrogatórios e cada vez mais mulheres acabariam confessando o crime de bruxaria.
Quando satanás entra na história
Depois da queda do Império Romano, a igreja católica foi à única instituição capaz de manter uma certa unidade cultural na Europa. E, com o passar do tempo, sua influência foi ficando mais e mais poderosa. Apesar disso, era comum que pessoas se declarassem cristãs, mas se mantivessem fiéis aos costumes pagãos de seus antepassados. Os povos nórdicos, por exemplo, mesmo depois de convertidos ao cristianismo, continuavam a fazer festas em homenagem a Thor. Acendiam fogueiras, realizavam antigos rituais, bebiam muito vinho e cerveja. Dançavam e cantavam.


Mesmo condenando essas práticas, a igreja não conseguia coibi-las totalmente. Apelou então para um expediente que se mostrou muito eficaz: incorporou as datas festivas pagãs ao calendário cristão. E, para acabar de vez com qualquer tipo de idolatria, passou a identificar os deuses pagãos à figura de satanás para se contrapor à figura de seus. E as punições foram se tornando mais cruéis. Em 787, um edital de Carlos Magno, dirigente do Império Romano (800 a 814), declarava: "Se alguém sacrificar um ser humano ao demônio e oferecer sacrifícios aos demônios obedecendo aos costumes pagãos, poderá ser levado à morte". O cenário para a caça às bruxas estava finalmente montado.
No início da Idade Média, a figura da bruxa má e feiosa assume seu lugar no imaginário popular. De antigas detentoras de conhecimentos milenares, ligadas à Deusa-Mãe, as feiticeiras passaram a ser vistas como "esposas do demônio", mulheres perversas capazes de todas as atrocidades.
A Inquisição espalha o terror
Primeiro, a igreja começou a perseguir os heréticos. Qualquer pessoa que interpretasse de maneira errônea os evangelhos era passível de punição. O primeiro grande tribunal público medieval contra as heresias – incluindo as bruxarias – foi organizado em Orléans, em 1022. Os réus eram reformistas que pregavam que o reino de deus estaria no coração dos homens e, por isso, as igrejas eram dispensáveis. O julgamento foi conduzido em segredo, sem a presença de um júri. Ninguém podia confrontar seus acusadores nem saber a identidade dos delatores. Foram todos condenados à fogueira.


Quando um acusado admitia sua culpa, era multado ou preso e todos os seus bens eram confiscados. Esses bens passavam para o controle da igreja. Daí, inclusive, o interesse de algumas autoridades nas condenações. Finalmente, a igreja católica criou, em 1233, a Inquisição. Em pouco tempo, essa terrível instituição espalhou o terror pela França, Itália e Alemanha, chegando com menos intensidade à Inglaterra, à Espanha, a Portugal e até mesmo ao Brasil.


É difícil precisar o número de pessoas condenadas à morte. Uma coisa, porém, é certa: entre todos os condenados à morte por bruxaria, mais de 85% eram mulheres. Algumas cidades realizaram mais de 600 execuções por ano, uma média de duas por dia, "exceto aos domingos".
Como interrogar uma bruxa
Em 1486, com as bênçãos do papa Inocêncio, Heirich Kramer e James Sprenger escreveram aquele que seria o livro de cabeceira dos inquisidores e torturadores dos séculos seguintes. O Malleus Maleficarum – O Martelo das Feiticeiras (Editora Rosa dos Tempos, 1991) ensinava como reconhecer uma bruxa e, principalmente, técnicas de tortura que deviam ser aplicadas para obter confissões. O livro unia as crenças folclóricas sobre feitiçaria com a doutrina da igreja sobre heresia e culto ao diabo. E consolidava definitivamente o desprezo pela figura da mulher: "O que é a mulher senão a inimiga da amizade?", escreveram os autores. "Uma inevitável punição, um mal necessário, uma tentação natural?". As mulheres seriam falsas, lascivas, mal-intencionadas e sem força de vontade. Totalmente voltadas para a convivência com o demônio "porque eva nasceu de uma costela de adão, portanto nenhuma mulher pode ser reta".


Em pleno Renascimento, época de grandes descobertas científicas e agitação cultural – às vésperas dos grandes descobrimentos –, a publicação do Malleus Maleficarum intensificou a perseguição às bruxas em toda a Europa. Em 1579, o concílio da igreja declara: "Todos os charlatães, adivinhos e outros que pratiquem necromancia, piromancia, quiromancia e hidromancia serão condenados à morte".
O fim das perseguições
Da mesma maneira como a caça às bruxas chegou, ela se foi. Fim da histeria coletiva? Ou indícios de que os interesses econômicos começavam a superar outros interesses? Afinal, se a matança indiscriminada trazia muitas riquezas para a Igreja, também causava prejuízos ao capitalismo que se formava. Eram milhares de trabalhadores em potencial mortos, cidades economicamente estagnadas pelo terror, pelos interrogatórios sem fim, pelas execuções em massa. A atuação da inquisição também era incompatível com a nova mentalidade científica que começava a despontar e que ficaria conhecida como Iluminismo. O mundo mais uma vez estava mudando e, neste novo horizonte que se delineava, não havia espaço para delírios espirituais.
Na Inglaterra, três velhas sofridas foram as últimas acusadas de bruxaria. Morreram enforcadas em 1682. Na França, curiosamente, a última vítima da caça às bruxas foi um homem. O frade Louis Debaraz foi queimado vivo em 1745, acusado de rezar missas para o demônio. Na Alemanha, o terror terminou em 1775, depois da execução de mais uma bruxa confessa: Anna Maria Schwagel.
Nenhuma delas voava em vassouras ou tinha verrugas no nariz, usava chapéu preto ou cozinhava aranhas, mas é assim que, infelizmente, teimamos em lembrar delas no Dia das Bruxas.

07 abril, 2009

CD Cellebranddo


Único do gênero no Brasil, Cellebranddo é um disco de músicas dedicadas à Deusa e seu Consorte. Vale a pena ter porque é imperdível.

O Cellebranddo, lançado em 1999, foi um trabalho pioneiro, por ter sido o primeiro disco de música ritual wiccan gravado no Brasil.

Suas 13 faixas são, em sua maioria, versões em português de músicas tradicionais, feitas por Márcia Bianchi e Myria do Egito.

Os arranjos e a instrumentação, bem como algumas vozes, são de Jan Duarte.


Mãe Antiga (versão M. Bianchi)

Ela espera por nós (Lisa Thiel - versão M. do Egito)

Voando como águia (versão M. Bianchi)

Espiralando (versão M. Bianchi)

O rio (versão M. Bianchi)

Callanish (M. Bianchi)

Grande Espírito (versão M. Bianchi)

Changing Woman (versão M. Bianchi)

Todos nós viemos da Deusa (Z. Budapest - versão M. Bianchi)

Deusa das águas que correm (Lisa Thiel - versão M. Bianchi)

O círculo está aberto (versão M. Bianchi)

Shanoon (versão M. Bianchi)



Obs.: Este CD não é mais comercializado.

03 abril, 2009

Os significados das Estrelas

Como uma luz brilha na escuridão, a estrela freqüentemente é considerada um símbolo de verdade, do espírito e de esperança.

Sua natureza noturna dirige as estrelas a representar a luta contra as forças da escuridão e o desconhecido, como sugerido pelo uso de Carl Jung do Mithraismo, dizendo - "sou uma estrela que vai contigo em brilhos para fora das profundezas". Enquanto a multiplicidade de estrelas pode ter as associações de desintegração, sua natureza fixa traz conotações de ordem e destino. A Estrela é o 17 dos Pontos da Viagem Interior e é um cartão de esperança e esotéricamente, o unir do espírito com a mediação da alma.



A Viagem Interior

Focalize sua consciência para o Céu,
o Céu Infinito,
cheio de estrelas,
a consciência que você é,
infinita,
onde se movimentam as galáxias,
a consciência infinita que você é.
Você é o espectador, não o espetáculo.
Nada pode atingir nem afetar você, nada.
Lembre-se, lembre-se,
você é consciente das suas roupas,
você não é suas roupas,
você é consciente do seu corpo físico,
você não é seu corpo físico, mas a consciência desse corpo físico.
Você não é o que você percebe,
você é a consciência que percebe.
Você é uma consciência sem limites, infinita, livre,
você é como o Céu, como esse vazio que contem as estrelas.
A consciência que você é
contem as galáxias, e os segredos das galáxias.
No céu do seu mundo interior gravitam as galáxias
e os conhecimentos do Universo.
Lembre-se, lembre-se
dum progresso que você deseja.
Com o fogo delicioso do desejo,
com o fogo alquímico do seu desejo
já você esta dando uma alma ao seu projeto.
É um fogo que vem do Infinito,
vem do Infinito que você é,
vem desse fogo de que as estrelas são feitas.
Com a facilidade natural do Infinito
já seu mundo profundo entra em movimento
para materializar o encanto,
materializar as circunstâncias,
materializar como é natural.
Da altura das Estrelas,
você olha sua vida atual,
você olha sua vida de agora,
deixando a inspiração,
deixando uma nova visão inspirar sua vida de agora.


Quase todas as religiões do mundo se utilizam de estrelas. Para representar a Quando uma estrela individual é empregada como um símbolo esotérico, seu significado depende do número e às vezes da orientação de seus pontos. Os significados de uma variedade de símbolos de estrela estão disponíveis abaixo.
O pentagrama é um símbolo poderoso de proteção e equilíbrio, mostrado aqui em sua forma elementar com o quinto elemento do Espírito tomando seu lugar adequado acima dos quatro elementos.
Desde os primórdios da humanidade, o ser humano sempre se sentiu envolto por forças superiores e trocas energéticas que nem sempre soube identificar.
Sujeito a perigos e riscos, teve a necessidade de captar forças benéficas para se proteger de seus inimigos e das vibrações maléficas. Foi em busca de imagens, objetos, e criou símbolos para poder entrar em sintonia com energias superiores e ir ao encontro de alguma forma de proteção.
Dentre estes inúmeros símbolos criados pelo homem, se destaca o pentagrama, que evoca uma simbologia múltipla, sempre fundamentada no número 5, que exprime a união dos desiguais. As cinco pontas do pentagrama põem em acordo, numa união fecunda, o 3, que significa o principio masculino, e o 2, que corresponde ao princípio feminino.

A estrela de Davi é um símbolo real, um selo de realeza representativo do reinado de davi. O nome davi em hebraico é composto de três letras na seguinte ordem: Dálet-Vav. Dálet. No hebraico antigo, a letra Dálet tinha a forma semelhante a um triângulo com vértice para cima.


O hexagrama é um símbolo potente da interação do espiritual com o mortal, de deus com a raça humana. O hexagrama é formado unindo-se o Triângulo da Água com o Triângulo do Fogo, formando a estrela de seis pontas, também conhecida como selo de salomão. Esse símbolo é uma imitação da Estrela de davi, o símbolo nacional de Israel. A diferença é que esse selo ocultista é formado por dois triângulos entrelaçados, enquanto que, na estrela de davi, um triângulo sobrepõe o outro.
Estrela de seis pontas formada por dois triângulos eqüiláteros, dos quais um está com a ponta para cima e o outro invertido, o hexagrama constitui um dos símbolos mais universais em todo o Mundo, tendo pertencido às tradições centro-americanas, hindus e à simbologia hebraica, cristã e muçulmana.
Os cabalistas judeus medievais terão eventualmente introduzido este símbolo por influência oriental embora haja uma tradição hebraica que tem o hexagrama como um dos símbolos inscritos na "Arca da Aliança". O hexagrama, como símbolo alquímico, tem o significado de álcool, a "água de fogo", dado que pelas suas características associava a junção dos dois elementos numa única substância. Os feiticeiros medievais acreditavam que o hexagrama era um símbolo protetor, como todos os desenhos de linhas entrelaçadas e sem intervalos ou intersecções por onde pudessem entrar más influências. Estes símbolos eram desenhados no chão para delimitar uma zona protegida onde os rituais eram executados. Como o hexagrama clássico tem dois triângulos que, embora entrelaçados, não comunicam entre si, os feiticeiros inventaram o hexagrama mágico, formado por uma única linha ininterrupta que liga os seis pontos do hexagrama.

A tradição hindu vê neste símbolo, que nesta cultura tem o nome de Iantra, a representação da união de Kali e Shiva, na junção dos dois triângulos, a fusão do masculino e do feminino e conseqüentemente dos elementos fogo e água. O hexagrama foi assim associado à fecundidade e à criação primordial, a união dos princípios feminino e masculino que deram origem ao Universo. Nas culturas pré-colombianas da América Central, a estrela de seis pontas estava associada ao Sol e aos seus raios benéficos de vida.



Na China, o hexagrama corresponde a símbolos completamente diferentes da "estrela de seis pontas" e estão reunidos no Livro das Mutações, ou I Ching. O hexagrama chinês é composto por variações de seis traços que podem ser contínuos ou descontínuos, representando, respectivamente, o elemento masculino Yang ou o elemento feminino Yin.

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O septagrama ou estrela sete pontas é um símbolo de integração e o místico devido a seus elos com o número sete.

É associado com as sete planetas da astrologia clássica e a outros sistemas de sete, tal como o chacras do Hinduismo.


O número 7 é um número integrador, o qual representa a ordem hierárquica do pensamento místico.


Sete dias da semana, sete cores do Arco-íris e as sete notas musicais distintas em uma escala diatônica.





O octagrama ou estrela oito-pontas é um símbolo de plenitude e regeneração, e é ligado a sistemas de oito pontas tal como trigramas do I Ching, a roda pagã do ano e o "Ogdoad" do Egito antigo.





Os oitos Trigramas, base do sistema de adivinhação do I-Ching, foram criados observando as quebraduras sobre uma carapaça de tartaruga e simbolizando as oito forças primordiais do Universo. Combinadas em 64 hexagramas, representam as conseqüências da interação destas forças uma com a outra.





O nonagrama ou estrela nove-pontas é um símbolo de realização e de estabilidade, embora isto seja uma estabilidade que o assunto é mudar. Também pode ser relacionado a sistemas de nove pontas, tal como o nove kanji taoísta (centros mediúnicos) que são semelhantes ao chacras do Hinduismo.