20 junho, 2009

Solstício de Inverno


No dia 21 de junho às 03h46m (madrugada) teremos o Solstício de Inverno no Hemisfério Sul. Popularmente falamos que o Inverno começa oficialmente nesta data para nós aqui no Brasil e para todo hemisfério sul.
Época de comer pipoca enrolado em um cobertor e assistir um bom filme, quem sabe um vinho e um bom papo. Ou simplesmente um bom chocolate quente.
Mas, você sabe por que isto ocorre? Por que é diferente em cada hemisfério? Algumas pessoas pensam que o Inverno é quando nosso planeta fica mais distante do Sol, ou mesmo porque o nosso hemisfério fica mais afastado. Isto não é verdade. A causa das estações do ano, Primavera, Verão, Outono e Inverno e o fato de serem diferentes em cada hemisfério, está relacionada ao eixo inclinado da Terra em relação ao plano da eclíptica e sua órbita ao redor do Sol. As estações do ano do Verão e Inverno são os chamados pontos de Solstícios. As estações do ano da Primavera e Outono são os chamados pontos de Equinócios. Um dos 14 movimentos que nosso planeta executa é o de Translação. Este movimento é a trajetória ligeiramente elíptica que a Terra realiza em torno do Sol. Para dar uma volta completa ela demora aproximadamente 365 dias e 6 horas e o faz a uma velocidade de 30 km/s, ou seja, a cada segundo nosso planeta percorre uma distancia de 30 km no espaço.
Rapidinha não é?
E você pensou que estava parado sentado no sofá de sua casa... Repare que a diferença de 6 horas é acumulada e compensada a cada 4 anos com um ano bissexto, incluindo um dia no mês de Fevereiro.
O eixo de rotação da Terra possui uma inclinação constante e sempre na mesma direção de 23,5º em relação ao plano de sua órbita expondo hemisférios diferentes a diferentes incidências de raios solares.
No Peru, em Machu Picchu a pedra denominada Intihuatana marca um ponto de solstício.
Esta palavra significa o ponto de amarrar o Sol para que ele não se afaste mais.
Em Malta, neste templo em Mnajdra construído por volta de 3.000 a.C., a luz que entra exatamente alinhada por uma abertura, no Solstício de Verão, vai iluminar um ponto específico do altar, na parte interna da construção.

Hoje é a noite mais longa do ano, o Solstício de Inverno. Na tradição Pagã, ocorre a festa de Yule.
O Yule é celebrado no Solstício de Inverno, é o dia 21 de Junho no hemisfério Sul. A palavra Yule (pronuncia-se “iúle”) provavelmente vem da palavra escandinava “iul”, que significa “roda”.
Yule é a celebração da vitória do Rei do Carvalho (Rei Sol) sobre o Rei do Azevinho (Senhor das Sombras) porque a partir desta data os dias começam a ficar cada vez mais longos novamente, até o verão. Este Sabbat representa o retorno da luz, quando a Deusa dá nascimento ao Deus Sol e as esperanças renascem, pois ele trará calor e fertilidade à Terra. Nesta data, os antigos Druidas colhiam o visco, considerado mágico e com poderes de cura.
Celebrar o Solstício de Inverno é reafirmar a continuação dos ciclos da vida, pois Yule é o tempo de celebrar o espírito da Terra, pedindo coragem para enfrentar os obstáculos e dificuldades que atravessaremos até a chegada da Primavera. É momento de contar histórias, cantar e dançar com a família, celebrando a vida e a união. E de se acender fogo - fogueira, velas - como elemento mágico capaz de ajudar o Sol a retornar para a nossa vida, corações e mentes.

Para quem está em sintonia com a natureza e as forças divinas que existem dentro de nós, que esta seja uma linda noite de Yule e que o retorno da Luz ilumine as nossas vidas!

05 junho, 2009

Índios do Brasil

Historiadores afirmam que antes da invasão dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território, que hoje é brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente.
Estes índios que hoje são brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).
Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro (que já era deles), principalmente em reservas indígenas demarcadas, "protegidas" e controladas pelo governo.

São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da invasão dos portugueses. O contato com invasor fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural, através da tortura, escravidão, estupros e genocídio.

A sociedade indígena na época da chegada dos invasores, segundo os invasores.

O primeiro contato entre índios e os invasores ocorreu por volta de 1500 (Os invasores chamam de Descobrimento).
As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito da opinião dos invasores sobre os índios, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas, estes foram os principais responsáveis pela perda da identidade cultural e religiosa do povo nativo e escravizado.
O que sabemos realmente da cultura e modo de vida dos índios vem dos próprios índios e historiadores e pesquisadores que se propuseram a contar os fatos que aconteceram naquela época com provas cientificas e documentos dos próprios índios.
Os indígenas viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e mandioca.
Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara.
As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.
Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações. A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou ornamentos para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.

A organização social dos índios

Entre os indígenas não há classes sociais como a do invasor. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra pertence a todos e quando um índio caça, divide com sua tribo. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça e pesca.

Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique.
Pajés, são conhecidos como pessoas de destaque em uma tribo indígenas. Em muitas são considerados curandeiros, tidos por muitos como portadores de poderes ocultos ou orientadores espirituais, podem assumir o papel de médicos, sacerdotes e fazem o uso de plantas para fins medicinais ou invocação de entidades. Normalmente o conhecimento da utilização da planta correta para cada caso ou situação, é passado de geração em geração, trazendo assim uma responsabilidade para o último Pajé da tribo. Os índios acreditam que os Pajés têm ligacões diretas com os Deuses, é um representante escolhido pelos Deuses para passar a profecia ao povo.
O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.

A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada a realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por uma prova e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.

Os contatos entre indígenas e os invasores
Interessados nas terras, na madeira, no ouro e na mão de obra escrava, os invasores usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, mataram os índios, estupraram as índias, mataram seus lideres e escravizaram seus filhos e filhas. Esse holocausto seguiu-se por séculos, resultando no pequeno número de índios que temos hoje.
Os invasores achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.

Religião Indígena
Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados, eles eram politeístas. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida após a morte.

Principais etnias indígenas brasileiras na atualidade e população estimada

Ticuna: Os ticunas são um povo ameríndio que habita atualmente entre Peru e Manaus no Brasil, e no Trapézio Amazônico na Colômbia, que fica entre o rio Putumayo, Içá e o rio Amazonas no baixo Caquetá-Japurá. Atualmente contam mais de 30 mil pessoas. É a maior tribo indígina do Brasil, contando com mais de 100 aldeias no país.

Guarani: O Povo Guarani é um dos maiores povos indígenas do Brasil, situado na América Latina. Atualmente somam cerca de trinta mil pessoas, distribuídos nos Estados do Mato-Grosso-do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, S. Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, comportados nas Regiões Oeste, Leste e Sul do Brasil. Os países vizinhos ao Brasil, como Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia possuem também, essa tão espiritualizada etnia indígena. Nos séculos XVII e XVIII somavam para mais de dois milhões de indígenas, só no Brasil.

Caingangues: Os caingangues (ou ainda kaingang, kanhgág) são um povo indígena do Brasil meridional. Sua língua pertencente à família linguística jê, do tronco macro-jê. Atualmente, os caingangues ocupam cerca de trinta áreas reduzidas, distribuídas sobre seu antigo território, nos estados meridionais brasileiros de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com uma população aproximada de 29 mil pessoas. Os caingangues estão entre os cinco povos indígenas mais populosos no Brasil.

Macuxi: Os índios Macuxi ocupam uma vasta área índigena (1 milhão e 678 mil hectares) no Norte da Amazônia e do Estado de Roraima, bem junto da fronteira com a Guiana. Estão distribuídos por várias comunidades.

Terena: Os Terena são um grupo indígena brasileiro que pertencem ao subgrupo dos guanás. Vivem principalmente no estado de Mato Grosso do Sul (Áreas Indígenas Aldeinha, Buriti, Dourados, Lalima, Limão Verde, Nioaque, Pilade Rebuá, Taunay/Ipegue e Terras Indígenas Água Limpa e Cachoeirinha, a oeste da Reserva Indígena Kadiwéu, na Área Indígena Umutina e a leste do rio Miranda). Podem ser encontrados também no interior do estado brasileiro de São Paulo (Áreas Indígenas Araribá e Icatu). Além disso, situam-se ainda na margem esquerda do alto rio Paraguai, em Mato Grosso. São índios agricultores. Um aspecto interessante a ser destacado sobre eles, é a adaptabilidade que essa etnia tem em relação a outras.

Guajajara: Os Guajajara são um dos povos indígenas mais numerosos do Brasil. Habitam 11 Terras Indígenas na margem oriental da Amazônia, todas situadas no Maranhão. O número exato dos guajajara é desconhecido, pois as estatísticas da Funai são incompletas, ignorando várias aldeias. Segundo os dados da Funai, completados pelos do autor, existiam pelo menos 13.100 em 2000 apenas nas terras indígenas. O número dos Guajajara que vivem em cidades como São Luís, Barra do Corda, Grajaú, Imperatriz ou Amarante, no entanto, é desconhecido e nem há estimativas sobre ele.

Xavante: Os xavantes são um grupo indígena que habita o leste do estado brasileiro do Mato Grosso, mais precisamente nas reservas indígenas de Areões, Marechal Rondon, Parabubure, Pimentel Barbosa, São Marcos, Áreas Indígenas Areões I, Areões II, Maraiwatsede, Sangradouro/Volta Grande, Terras Indígenas Chão Preto, Ubawawe, bem como o Noroeste de Goiás, nas Colônias Indígenas Carretão I e Carretão II.
Atualmente, sua população é composta de 10 mil pessoase está crescendo.

Yanomami: Os Yanomami formam uma sociedade de caçadores-agricultores da floresta tropical do Norte da Amazônia cujo contato com a sociedade nacional é, na maior parte do seu território, relativamente recente. Seu território cobre, aproximadamente, 192.000 km², situados em ambos os lados da fronteira Brasil-Venezuela na região do interflúvio Orinoco - Amazonas (afluentes da margem direita do rio Branco e esquerda do rio Negro). Constituem um conjunto cultural e lingüístico composto de, pelo menos, quatro subgrupos adjacentes que falam línguas da mesma família (Yanomae, Yanõmami, Sanima e Ninam). A população total dos Yanomami, no Brasil e na Venezuela, é hoje estimada em cerca de 26.000 pessoas. No Brasil, a população yanomami é de 12.795 pessoas, repartidas em 228 comunidades.

Pataxó: Os índios da etnia Pataxó habitam o sul da Bahia.

Potiguara: povo indígena do litoral do nordeste brasileiro, desde Alagoas ao Rio Grande do Norte. Concentram-se, hoje em dia, no norte do estado da Paraíba (cidades de Baía da Traição e Rio Tinto).

Características da alimentação indígena(*)

Podemos dizer que a alimentação indígena é natural, pois eles consomem alimentos retirados diretamente da natureza. Desta forma, conseguem obter alimentos isentos de agrotóxicos ou de outros produtos químicos. A alimentação indígena é saudável e rica em vitaminas, sais minerais e outros nutrientes.
Como os índios não consumem produtos industrializados, ficam livres dos efeitos nocivos dos conservantes, corantes artificiais, realçadores de sabor e outros aditivos artificiais usados na indústria alimentícia.
Somada a uma intensa atividade física, a alimentação indígena proporciona aos integrantes da tribo uma vida saudável. Logo, podemos observar nas aldeias isoladas (sem contatos com o homem branco), indivíduos fortes, saudáveis e felizes. Obesidade, estresse, depressão e outros males encontrados facilmente nas grandes cidades passam longe das tribos.
Numa aldeia indígena, o preparo dos alimentos é de responsabilidade das mulheres. Aos homens, cabe a função de caçar e pescar.

Principais alimentos consumidos pelos índios brasileiros:
- Frutas
- Verduras
- Legumes
- Raízes
- Carne de animais caçados na floresta (capivara, porco-do-mato, macaco, etc).
- Peixes
- Cereais
- Castanhas

Pratos típicos da culinária indígena:
- Tapioca (espécie de pão fino feito com fécula de mandioca)
- Pirão (caldo grosso feito de farinha de mandioca e caldo de peixe).
- Pipoca
- Beiju (espécie de bolo de formato enrolado feito com massa de farinha de mandioca fina)

* Este texto refere-se aos índios que não possuem contato com os invasores e que ainda seguem sua cultura. Infelizmente, muitas tribos deixaram de lado a alimentação saudável quando entraram em contato com o invasor.

Os índios possuem uma maneira própria de organizar a vida. Entre eles tudo é dividido com o objetivo de fazer a aldeia funcionar em harmonia. A divisão de trabalho, por exemplo, segue basicamente critérios de idade, sexo e acumulo de conhecimento e cultura. Na grande maioria das aldeias indígenas brasileiras esta divisão funciona como podemos observar abaixo.
Funções e divisão do trabalho entre os índios brasileiros:

- Homem adulto: são responsáveis pela caça de animais selvagens. Devem garantir a proteção da aldeia e, se necessário, atuarem nas guerras. São os homens que também devem fabricar as ferramentas, instrumentos de caça e pesca e a casa.

- Mulheres adultas: cabe às mulheres cuidarem dos filhos, fornecendo-lhes alimentação e os cuidados necessários. As mulheres também atuam na agricultura da aldeia, plantando e colhendo. As mulheres também devem fabricar objetos de cerâmica e preparar os alimentos para o consumo. Devem ainda coletar os frutos, fabricar a farinha e tecer redes.

- Crianças: os curumins da aldeia também possuem determinadas funções. Suas brincadeiras são destinadas ao aprendizado prático das tarefas que deverão assumir quando adultos. Um menino, por exemplo, brinca de fabricar arco e flecha e caçar pequenos animais. Já as meninas brincam de fazer comida e cuidar de crianças, usando bonecas.

- Cacique: é o chefe político e administrativo da aldeia. Experiente, ele deve manter o bom funcionamento e a estrutura da aldeia.

- Pajé: possui grande conhecimento sobre a cultura e religião da tribo. Conhece muito bem o poder das ervas medicinas e atua como uma espécie de “médico” e “curandeiro” da aldeia. Mantém as tradições e repassa aos mais novos através da oralidade. Os rituais religiosos também são organizados pelo pajé.



Diversão

Além de trabalharem, os índios também se divertem. Nas aldeias, eles fazem festas, danças e jogos. Porém, estas formas de divertimento possuem significados religiosos e sociais. Dentre os jogos, por exemplo, destacam-se as lutas. Estas são realizadas como uma forma de treinamento para guerras e também para desenvolver a parte física dos índios.
Embora tenham diminuído significativamente desde a chegada dos invasores, ainda existem vários povos indígenas habitando o território brasileiro. Cada um com sua cultura, língua, arte, religião, hábitos, tradições, mitos e costumes.

04 junho, 2009

Invocação a Lua Orvalhada


Invocação a Lua Orvalhada

Ó preguinante, orvalhada Lua a navegar pelos céus,
Que brilha para todos,
Que fui através de todos,
Luz do mundo.
Donzela, Mãe, Anciã,
Ser criativo, Ser refrescante
Isis, Astartéia, Cibele
kore, Ceridwen, Levanah
Luna, Maria, Ana
Riannon, Selene, Deméter, Mab
Olhe com nossos olhos, ouça com nossos ouvidos,
Toque com nossas mãos, respire com nossas narinas,
Beije com nossos lábios, abra nossos corações,
Penetre em nós!
Toque-nos, Transforme-nos, Faça-nos um todo.

Cuidado com as Armadilhas II


Cuidado com as Armadilhas II


Gente, olha o anúncio circulando na rede:


"E atenção para os estudantes da magia! Esta será a primeira Iniciação de Brasília de novos Bruxos e Magos feita por mim. As Vozes têm insistido muito nessas Iniciações, pois o mundo precisa dessa energia mágica para passar pelas mudanças que se aproximam. A Iniciação em Magia, ou Iniciação na Wicca, é uma espécie de bolsa de estudos para quem deseja se aprofundar nesse caminho. Quem for iniciado terá caminhos abertos em tudo o que desejar estudar. Os livros certos virão, a mente ficará mais aberta e mestres espirituais terão acesso fácil ao estudioso. A pessoa também ganhará uma proteção extra, pois os Irmãos das Sombras não gostam de ver gente “despertando”, preferindo mantê-los na ilusão do consumo, da aparência e da superficialidade. Para que essas pessoas que desejam estudar não sejam atrapalhadas, de dia ou de noite, acordadas ou dormindo, por seres que trabalham contra a evolução, elas ganham uma guarda pessoal que os protege enquanto estiverem no caminho da construção. Vale lembrar que essas pessoas terão acesso às egrégoras que comigo trabalham, mas devem se comportar. Ou seja, escolham o caminho correto, sejam bons e sábios, controlem o ego. Quando a pessoa sai do caminho, seja por desistência, seja por escolha própria em mudar de alinhamento, ela perderá automaticamente tanto o contato com os mestres quanto a proteção, podendo acessar seres na linha contrária (no caso dela escolher trabalhar com magia de forma egoísta e destrutiva), ou prosseguirá na sua vidinha normal (no caso de simplesmente desistir de continuar estudando e praticando). A todos é dado o livre arbítrio. Podemos escolher servir ou não. Estudar ou não. Crescer ou não. Viver na ilusão ou despertar para a realidade da magia. Progredir ou não.
Aos que escolherem seguir os caminhos da Lua e do Sol, eis o que precisam:
1. Assistir ao menos duas aulas de magia durante o Avalon, independente do dia e da professora.
2. Estar presente durante a Iniciação, no domingo às 18 horas.
3. Estar disposto a seguir a linha da construção.
As roupas podem ser simples, mas devem ser confortáveis. O indicado é uma roupa ritual ou uma roupa nova, com saia ou vestido para as mulheres e calça, blusa ou bata para os homens. O manto é opcional. Quem tiver instrumentos mágicos, pode levar que eles serão consagrados no dia.
No sábado, às seis, teremos o lançamento de Alcatéia - Prateada em Brasília. O livro traz uma bela história, mas com muitas magias e encantamentos, nem todos óbvios. Quem puder comparecer e prestigiar nosso trabalho, receberá o carinho e gratidão da Carolina Mylius, a ilustradora, e meu, a escritora. Esperamos vocês lá!
Os lobos da Alcatéia agora correm sob a Lua em direção ao Planalto Central, onde o KODAMA, o melhor evento de anime e cultura nos recebe no AVALON - DF. Música e dança medieval, estandes para vendas, cursos, palestras e aulas de magia prática e de narrativa e roteiro ocupam todo o segundo andar do Bloco I da UNIP. No sábado, teremos o lançamento de Alcatéia - Prateada em Brasília, às seis da tarde. No domingo, teremos a primeira Iniciação de Magos e Bruxas de Brasília. Fique por dentro e não perca! A programação já está noBlog do Avalon!"


Não preciso tecer comentários! Lembre-se Cuidado com as Armadilhas!


Se quiser mais esclarecimentos sobre o anúncio acima leia o Manifesto da Mavesper Cy Ceridwen, Sacerdotisa Wiccaniana há 16 anos e Presidente Nacional da Abrawicca.