26 novembro, 2008

Escola obrigada a retirar crucifixo da parede

Escola obrigada a retirar crucifixo da parede
A polêmica sobre a exibição de símbolos religiosos nas escolas públicas chegou a Espanha.



Pela primeira vez um juiz ordenou a retirada de um crucifixo da sala de aula de um estabelecimento público. O magistrado respondeu assim à queixa de uma associação local de defesa da escola laica apoiando-se sobre a Constituição espanhola.


A ministra da Educação exortada a pronunciar-se sobre a decisão do tribunal administrativo de Valladolid disse que “a sentença reflete o que está escrito na Constituição espanhola e o carácter laico do Estado”.


Apesar da Constituição de 1978 garantir o caráter laico do Estado e das suas instituições os símbolos católicos continuam muito presentes em Espanha, 30 anos depois do fim da ditadura que elevou o catolicismo à religião do Estado.


Em defesa da posição da igreja neste caso o arcebispo de Sevilha comenta que “não se deve tentar apagar os símbolos mas ajudar as pessoas a respeitá-los seja a religião que for”.


Em 2006 um caso semelhante fez polêmica em Jean no sul do país mas os responsáveis regionais anteciparam à justiça e ordenaram a retirada do crucifixo da parede.
fonte: euronews

18 novembro, 2008

Menina albina é decapitada em crime ritual no Burundi

Uma menina albina de seis anos foi decapitada no Burundi, onde já chega a três o número de assassinatos desde setembro em crimes rituais envolvendo albinos.

Segundo o chefe do povoado de Kinyinya, Réi Sengiyuma, um grupo de bandidos armados com fuziz atacou no domingo a casa de uma menina albina de seis anos chamada Cizany, em Bugongo (220 km ao leste de Buyumbura), e a decapitaram antes de cortar suas pernas e braços.


Um homem e uma adolescente albinos (anomalia genética que provoca a ausência total da pigmentação na pele e no cabelo) foram assassinados no final de setembro em Ruyigi por motivos relacionados com práticas de bruxaria.


As autoridades colocaram em andamento o reagrupamento de todos os albinos da zona para protegê-los.


O assassinato da menina acontece num contexto de recrudescimento de crimes rituais contra os albinos na Tanzânia. Neste país vizinho do Burundi os membros e os órgãos dos albinos são utilizados em práticas de bruxaria para fabricar amuletos de boa sorte para os garimpeiros de ouro.


Pelo menos 27 albinos, em sua maioria mulheres e crianças, foram mortos em vários países do leste África durante 2008.
Fonte: G1

01 novembro, 2008

Governo britânico é instado a pedir perdão a bruxas executadas


LONDRES - O ministro da Justiça britânico, Jack Straw, foi instado nesta sexta-feira a pedir perdão póstumo aos homens e mulheres que foram executados na Grã-Bretanha sob a acusação de praticar bruxaria.

Um grupo de ativistas pediu a Straw que reconheça os "erros históricos da Justiça britânica" e peça perdão publicamente. Uma cópia do requerimento também foi enviada ao secretário da Justiça escocês, Kenny MacAskill.

Mais de 400 pessoas foram executadas na Inglaterra, e cerca de duas mil na Escócia, antes da promulgação da Lei de Bruxaria de 1735, que acabou com os julgamentos do gênero.

O pedido por um perdão oficial ocorre meses após o governo da Suíça se desculpar oficialmente pela morte de Anna Goeldi, decapitada em 1782 e considerada a última pessoa a ser executada por bruxaria na Europa.

O requerimento surgiu de uma família proprietária de uma loja de fantasias, que pediu ao historiador John Callow para investigar as histórias das vítimas britânicas.

Callow, editor do livro Witchcraft and Magic in Sixteenth and Seventeenth Century Europe ('Bruxaria e Magia na Europa dos séculos XVI e XVII', em tradução livre), afirmou que está na hora de reconhecer que os julgamentos por bruxaria foram as 'mais perigosas e trágicas' fabricações da história.

Fonte: Uol,  diHITT